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  • Assassínio de uma professora há 26 anos atrás
    Iniciado por MissTiny
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Ontem uma colega de trabalho falou-me no assassinato de uma professora há 26 anos atrás.
Procurei informação e encontrei isto:

"Há 26 anos atrás, numa localidade da margem sul, um estudante com 17 anos, penetrou no interior da casa de uma professora da escola que ele próprio frequentava. Ele nem sequer era aluno daquela docente. Contudo, esfaqueou-a brutalmente. A dada altura, a senhora caiu, já inconsciente. De seguida, ele matou-a, sufocando-a com o cinto do robe que a própria vítima envergava.
Não tardou muito a que o delinquente fosse apanhado. Ele deixara para trás as chaves de casa. Encontravam-se agrupadas num porta-chaves publicitário, que fazia reclame a uma firma do Porto.
O homicida morava perto da casa da professora assassinada. Era dos poucos ali residentes que proviera da Invicta. Também na própria escola, não havia muitos alunos que tivessem habitado no Porto.
O criminoso morava com a Mãe, que procedera à mudança da fechadura, quando o filho lhe comunicou que havia perdido as chaves.
Numa questão de 30 dias, o aluno assassino encontrava-se atrás das grades.
Na altura, a pena máxima era de 20 anos. O juiz condenou-o a 19 anos e 6 meses de prisão.

POUCO TEMPO NA CADEIA
Na cadeia, o José afirmou-se como líder, com ascendência sobre a maioria dos seus colegas.
É algo que sucede desde longa data, em todas as latitudes. Os prisioneiros integram-se em grupos, chefiados por um elemento preponderante.
No estabelecimento prisional do Limoeiro, até final do século XIX, as celas agrupavam um elevado número de reclusos. Em cada uma delas, havia um chefe, que se impunha naturalmente, pelo seu carácter dominador. Este líder denominava-se escrivão. Os alimentos, os cigarros, as roupas, os livros e demais objectos que os familiares deixavam para os presos não eram entregues directamente aos destinatários. O escrivão apoderava-se de todos os géneros. Depois, distribuía-os, segundo o seu critério, contemplando os que melhor o serviam a ele.
Voltemos ao José, o bárbaro aluno homicida, que quase apanhou com a pena máxima.
Pouco tempo passou ele na cadeia.
Havia por lá um preso de confiança, a quem faltavam poucos meses para ser libertado. Trabalhava na recolha dos lençóis sujos, que eram levados por uma carrinha de uma lavandaria da região. Também recebia as peças já lavadas, descarregando-as.
O assassino aproximou-se deste seu colega, que merecia um tratamento especialmente tolerante.
O José era de tal modo persuasivo que convenceu aquele preso a empreenderem uma fuga conjunta. O outro estava prestes a ser libertado, por mandado do Juiz. Mesmo assim, foi tão sugestionado que aceitou evadir-se com o criminoso a quem restavam muitos anos de cumprimento de pena.
De acordo com o planeado, o recluso de confiança aguardou a chegada do veículo da lavandaria. Retirou todos os lençóis engomados. Depois, começou a carregar a roupa suja. Nesse momento, surgiu o José. Discretamente, meteu-se dentro da viatura, por entre os lençóis. Depois, foi a vez do outro fazer o mesmo. Fecharam as portas da carrinha por dentro. O motorista arrancou, sem saber que transportava aqueles dois.
O final foi curioso.
Escassos dias depois, foi recapturado o preso a quem faltavam poucos meses para a liberdade.
Quanto ao homicida, nunca mais foi visto. Os anos foram passando e ele continua a monte, até hoje.
Um destes dias, se ele não for encontrado, a pena a que foi condenado há-de prescrever. Poderá, então, passear-se pelo nosso país, completamente à vontade."


Agora ela disse-me que a casa da senhora foi completamente remodelada e vendida mas que a marca do corpo da professora teimava em aparecer no chão,por muito que arrancassem e mudassem o chão,e pensa-se que a casa esteja assombrada.Alguém sabe mais alguma coisa desta história?


Adorei a história :) Não sei é mais informações, é a primeira vez que estou a ouvir esta história...
"Detesto, de saída, quem é capaz de marchar em formação com prazer ao som de uma banda. Nasceu com cérebro por engano; bastava-lhe a medula espinal" A.Einstein

Raedon

Não é uma história. Isso passou-se no concelho do Barreiro e foi um caso muito comentado na época. Penso que era um aluno que na altura frequentava o Liceu.

acho que ela quer que se faça justiça, daí ela fazer lembrar sempre o que lhe aconteceu, através da mancha no chão.
"Não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos seres espirituais vivendo uma experiência humana." Teilhard de Chardin

Citação de: Susy em 22 março, 2010, 17:35
acho que ela quer que se faça justiça, daí ela fazer lembrar sempre o que lhe aconteceu, através da mancha no chão.
o que eu queria descobrir era qual é a casa ;)

Basta perguntar num café na Quinta da Lomba, em frente ao Liceu, que penso que aí lhe dizem. Segundo penso e se não estiver enganado, é por perto

Mas que coisa horrenda!  :o

E não houve motivo de o ter feito à pobre mulher?

Tentei procurar a história na net (sou de longe do barreiro  ::) ) E só encontrei exactamente este texto... :-\