porque temos medo da morte?

considero a morte como uma viagem e não a encaro com medo

creio que o medo vulgar da morte, vem de histórias dos nossos antepassados que sempre a mostraram como uma passagem temerosa em que quase toda a gente iria parar ao inferno ou ao purgatório e só os santinhos tinham lugar no paraíso.

Como dizem os poetas e a ciencia:

Nos morremos um pouco todos os dias e o homem que eu sou daqui a um ano já morreu e foi renovado, a propria natureza se renova todos os anos.

A morte não provoca receio, tenho mais medos dos sofrimentos que vou passar até chegar a ela do que dela propriamente dita. Alias, nesta viagem que é a vida, a morte é uma boa companheira nos descansos.

Já agora, bom post AndreiaLi, é um resumo da perpectiva gnostica bem feito.

Na minha opinião é , o nosso corpo não tem capacidades próprias dele para atingir sentimentos , desenvolver conteúdos , acções etc....
O corpo que temos tem um maquinista , sem esse maquinista ele não faz nada .
Maquinista = Espírito /Alma

Penso varias vezes sobre esse assunto (o que haverá depois) , procuro respostas lógicas na minha consciência para obter algum sentido e preparo alguns cenários possíveis mentais para o fim da minha vida terrestre .
até à separação do espírito do corpo o que penso que acontece é exactamente o que sem vem contando ao longo dos anos :
Túneis , luzes no fim do túnel , entes à nossa espera (pk na nossa consciência sempre ouvi-mos falar que ia ser assim e mentalizamos-nos durante a vida que iria ser assim , portanto isso será certo .
Tudo isto no meu ver e pela lógica , são alucinações do nosso cérebro à falta de oxigénio .
Depois do coração parar , os nossos sentidos ainda funcionam durante um certo período de tempo .
Tampos aproximados :
Visão : 3m
Audição : entre 10 e 30m
sensibilidade : 5m

Cada vez que alguém morre nao se deve falar  do tipo "já morreu" junto dela ,começar a chorar e aos gritos , pois a pessoa entra em medo de encontrar o que vem a seguir .
Se ninguém falar sobre isso , a pessoa simplesmente pensa que desmaiou , ou que irá ser reanimada , e não entra em declínio espiritual .

Após a separação do corpo nos simplesmente somos energia , viemos a este planeta adquirir a nossa forma .
Limitações como peso , fome , frio , calor desaparecem , pois elas ficaram no corpo físico .
A partir da-e minguem sabe porque minguem là chegou e voltou .
A única hipótese de um dia saber-mos o que existe alem dessa parte é morrer-mos ou esperarmos que a ciência avance bastante para quem foi posto em criogenia seja reanimado (para quem nao sabe procure no Google sobre o assunto) .
Agora , mesmo supondo que a ciência avance e essa/s pessoa/s retornem , eu duvido bastante que tragam alguma informação do outro lado , pois a nossa limitação de compreensão é limitada e o mais provável é virem em branco "Reset" .
Agora reflictam bem sobre este assunto :
So de saber que não sabe-mos o que vamos encontrar a seguir a esta vida , digam là que não valeu a pena ter nascido para passar-mos por esse desafio .
Por norma as pessoas mais novas (gerações) tem uma ideia mais à frente de como entender (levar) este assunto .
Ninguem tem medo de morrer , o que nos temos é medo de sofrer antes de morrer .
Ouvi em qq lado que quem jà faleceu nao gosta do sentido em que a palavra morte é aplicada , para eles não é morte , é passagem .

Provavelmente isto que pasa-mos é um sonho !!! quem sabe

Esta é a minha opiniao , cada um tem a sua .


Abraço
Pedro

a morte não existe,por isso não á temo,o espírito é eterno

Como o IceBurn e a Lunática, eu tenho medo é da forma como vou morrer, não tenho medo do que acontecerá depois.

E também concordo com o marcox.

A minha resposta dificilmente seria tão explicita :

 " No meio das trevas, sorrio à vida,
 como se conhecesse a fórmula mágica que transforma o mal
 e a tristeza em claridade e em felicidade.
 Então, procuro uma razão para esta alegria,
 não a acho e não posso deixar de rir de mim mesma.
 Creio que a própria vida é o único segredo. "

Rosa Luxemburgo
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Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos, corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho, quem não se permite pelo menos uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.

Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente, quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.

Morre lentamente, quem abandona um projecto antes de inicia-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo exige um feito muito maior que o simples fato de respirar. Somente a ardente paciência fará com que conquistemos uma esplêndida felicidade.

Pablo Neruda

Concordo com o que muita gente diz, e essa tambem e o meu medo.

Eu nao tenho medo de morrer mas sim de sofrer com alguma doença ou algo assim.

eu não tenho medo da morte... tenho sim medo da forma de morrer.

A vida é para ser levada como o lema dos AA: "Um dia de cada vez"
A morte é para ser encarada como uma curiosidade: uma nova fase após a vida

Sobreviver não é viver, é morrer um pouco todos os dias (seja física ou espiritualmente). Há quem viva e nem sinta que está vivo e há quem esteja às portas da morte e sinta que já viveu tudo. É assim que me quero sentir quando chegar a minha vez, mas admito que estou a tentar ultrapassar a frase anterior, dedicando-me a fazer o que exponho na 1ª frase do meu post. Confuso? Nunca para qem está atento