Desafio: Jogo das Quadras

Falta-nos imaginação
Temos mais em que pensar
No governo ladrão
Que nos está sempre a roubar 

Vai nos estragar o natal e as férias
Quer nos pôr a trabalhar sem receber
Encontra-se com os patrões às escondidas
Com o intuíto de nos f..der 

 (As carícias do merecimento) dedicado a AJLA- 3910 MI - 25-6-2007

Ando com a minha carteira triste
Pois um vigarista deitou-lhe a mão
Agora só quero por quanto existe
Ver esse homem dentro da prisão

Atentos a ver se alguém o encontra
É alérgico a alho e a cebola
É mais gordo de que uma gorda lontra
Ó mulher, cuida-te, não te faças de tola

Olha bem o bicho, morde-lhe os queixos
Não te esqueças de ver as cicatrizes
Depois, chama depressa a polícia

Mas, antes, amassa-lhe bem os beiços
De um, vê se o pôes com dois narizes
Pede.  então, p'ra lhe darem mais "carícias"

Com a desculpa da crise
È que eles nos vão comendo
Aumentam as horas de trabalho
E os patrões vão enchendo   

Cortam nos nossos subsídios
Aumentam os preços a todo vapor
Vamos todos acabar nos hospícios
Viver assim parece um filme de terror   

E porquê rimar com a desgraça?
Ela vos dá sua graça? Vos inspira?
Tempos de miséria que se disfarça,
Em que nós estamos na sua mira.

Cortam o que de pouco tem o povo,
E o que demais há, se mantém.
Quando se precisa de um começo novo,
Molda-se o velho e o dispensável se retém.

Desgraça em Portugal
Boas Noticias no Paranormal
Venham mas é para casa
Para ter se afinal a Crise se atrasa.

Passo a passo, procurei,
E uma Casa descobri,
A esquadro e compasso,
Mil coisas eu vi ...

Descobrindo, aprendi,
Que não estava sozinho,
Aqui não há a "solidão",
Essa ficou pelo caminho ...

Passo a passo, procurei,
E uma Casa descobri,
A esquadro e compasso,
Mil coisas eu vi ...

Descobrindo, aprendi,
Que não estava sozinho,
Aqui não há a "solidão",
Essa ficou pelo caminho ...

E cá está o prometido
Seth é um rapaz sensato
É um tipo comedido
Não deixa pedra em sapato

Batendo bem levemente
Nunca fica só à entrada
Diz o que diz  está presente
Com a cara levantada.

Abraço

Templa

Vim hoje aqui por acaso
Pois tenho andado arredio
E vejo que continuam
Cá com este desafio

Um lugar mui concorrido
Noutros tempos e marés
Vejo poucos de outrora
A porem aqui os pés

A vida está difícil
Com este governo nefasto
A troika manda em Portugal
E o presidente não ganha pro gasto 

O Passos manda-nos imigrar
Já nem sei o que fazer
O governo sempre a roubar
E o povo sem dinheiro para comer 

Ou pago a luz
Ou compro comida
Qualquer opção que faça
Estou sempre perdida 

Mas no final do dia
Para quê desanimar
Se não nos irá resolver os problemas com um toque de magia,
Nem muito menos as nossas mágoas curar?

O momento é este,
Não é ontem, nem depois.
Pondera agora bem no que leste,
E diz-me se vale a pena dar importância aos... bois. (saída rasca p'ra safar, pardon LOL)

Vamos deixar os bichinhos no pasto
e á vida brindar,
pois estar vivo não é pra todos,
então vamos festejar!

Há pertinho de dois anos
Que aqui ninguém vem espreitar
Já teve honras e poetas
Muitas histórias p´ra contar...

Será que alguém se recorda
Quando foi inaugurado?
Pela Tia Margarida
Aqui foi iniciado.

Não o deixem perder
Pois deve ser continuado
Com muita ou com pouca "veia"
Deve manter-se alinhado.

Não tenho jeito para poemas
O meu terreno é a prosa
Na hora de rimar fico nervosa
A mente cheia de dilemas

No entanto faço um esforço, por um minuto
A nossa língua é nobre, temos de a honrar
Aqui fica então o meu singelo tributo
Afinal, em terra de Camões, quem não sabe rimar?

a prosa é poema também
Filipa estás sempre a rimar
sempre que escreves
fazes a malta sonhar!

Soltas as letras em histórias
com palavras simples
contas sonhos e glórias
de personagens ímpares!!

Histórias e estórias
são boas de contar,
ficam nas memórias
bem melhor se a rimar!

Para a ciência conta a métrica.
No paranormal, a inspiração,
que será talvez a tradução,
de mensagem mística.