Desafio: Jogo das Quadras

Isto voltou a aquecer
O cantinho das quadras
É lenha para arder
Ó meu amor tanto tardas

Vem depressa dar-me um abraço
Que outro não haja igual
Disfruta bem  do regaço
Do canto PARANORMAL

Não digas que não avisei
Isto aqui é imperdível
Tanto quanto eu já sei
É um cantinho inesquecível.

Templa

Em pequenas cascas de noz
Demos mundo ao mundo
Guiados pelas estrelas
Rezamos para não ir ao fundo
         
Passamos o Bojador
Dobramos o tormentoso
E chegamos à Índia
com todo o seu esplendor

Espalhados por todo o mundo
Está o bom povo Português
Trabalhando com afinco
Voltam em Agosto por um mês

Nas aldeias em Agosto
Matam-se saudades dos amigos
Há festa rija comida e bebida
E calam-se os sonhos perdidos

Portugal é de todos nós
Um país sem igual
Nem sempre é só em agosto
Ás vezes tambem é no Natal!

Somos um povo acolhedor
No sul da bela Europa
Que verões lindos de calor
E em cada rua uma bela cachopa!

Temos historias para contar
Na escola para aprender
Que se faça historia novamente
Para as gerações que estão a crescer!

Estamos a cair a pique
Alguem que mostre o caminho
Como podem ver aqui ha artistas
E há do algarve até ao minho!

FJLDias, olha que ainda ficas mal!
Esqueceste-te das ilhas...
Podem estar a algumas milhas
Mas ainda são Portugal!

Agosto foi se embora
Levou o bom tempo e os emigrantes
Foi a correr sem demora
Que abalou desta terra de navegantes.

Mas com esta crise que cá vai
Já nada é de ninguém
Queria ir ao Havai
Mas só posso ir a Santarém


Não tenho jeito para rimas 

Haha 

Adorava ir ás ilhas
Dizem que tem beleza sem igual
Sofiaa olha que ir ao Havai
Também não me ficava nada mal

Ainda só viajei pela Europa
Desde a Bélgica até á Espanha
Deixa que quando tiver mais dinheiro
Aí é que ninguém me apanha!

Aqui ja chove outra vez
Em cidade com tanto mar
Agua é coisa que não nos falta
Mas assim não vamos nadar

Portugal é um jardim
À beira mar plantado
Tem belas paisagens
E um bom vinho frutado 

Os Portugueses são ladinos
Trabalham em qualquer lado
É vê-los atarefados e finos
É esse o seu triste fado   

Em qualquer parte do mundo
Se fala Português
Mas quando nos vêem visitar
Falam para nós em Francês 

Bonjour Romi ça va?
Oui, tudo bem!
Já viste se fosse turista?
Ia já aos pasteis de Belém

As fabricas de enlatados
Em Setúbal todas fecharam
Sobrou o museu do trabalho
Onde apenas memorias ficaram.

Cidade de pescadores
À beira do mar sentada
Aqui comemos caldeirada
E estamos no guiness com a sardinhada!

Aqui falasse a carregar no R
Como Sarrrdinha e Carrrapau
Aqui há tanto brasileiro e chinês
Meu deus mas que mau!

E se fossem só da China
Agora até há árabes e ucranianos
Fazem trafico de cocaína
O que será de Portugal daqui a uns anos

Se fosses ao Martim Moniz
Nem ias acreditar
A quantidade de monhés
Que por ali andam a passear!

A Serra da Estrela é que é fixe
Pintada de branquinho
Vendem os chinelos com pêlo
E o belo presuntinho..

Se fosses ao Martim Moniz
Nem ias acreditar
A quantidade de monhés
Que por ali andam a passear!

A Serra da Estrela é que é fixe
Pintada de branquinho
Vendem os chinelos com pêlo
E o belo presuntinho..

Cá na Serra sou feliz
Com neve ou rochas ao léu
Porque vejo o meu país
Muito mais perto do céu.

Também a Torre fica mais fria
Ao sabor da fina aragem
Mas não perde a sua magia
Nos braços desta paisagem.

Fui andar ai de trenó
Mandei montes de pessoas ao chão
Sou um granda perigo
Arranjo com cada situação...

Aqui também tenho serra
Mas nada como a praiinha
Por mim não deixava vir aqui ninguém
Era toda mas toda minhaaa!!!

Se visses os nossos golfinhos
Mas já sei que não viste ainda
Anda dai não percas tempo
Isto é a coisa mai linda!! 

No Portugal paranormal
Anda tudo maluco
Dás uma opinião
Respondem-te logo mal

Vou antes fazer quadras
Aqui ninguém me chateia
Pouca gente vem aqui
Não há quem as leia 

Já fui de Setúbal a Tróia
Mas os golfinhos andavam fugidos
Atravessei no ferry -boat
Agarrada a uma bóia 

Estava com medo de naufragar
Não vá o diabo tece-las
Queria ver os golfinhos
Mas tinha medo de me afogar 

Os barcos agora são novos
Não há nada a temer!
À noite decoram os barquinhos
E fazem lá festas a valer!

Com sofás e alcatifas
Nem parece o mesmo ferry
Todo iluminado e com musica
Ontem até deu a Katty Perry

Temos de acompanhar tróia
Que é do Belmiro de Azevedo
Aquilo tem tantos hoteis e casinos
Que até mete medo!

Os golfinhos aparecem menos
Não devem gostar de casino
Mas esta minha bela cidade
É o meu orgulho desde menino!

Estando à espera do jantar
E enquanto ele não pronto
Resolvi vir pra' aqui  teclar
Um teclar ledo e bem tonto

Venho dar uma ajudinha
Aos meninos da poesia
Eu sou uma boa vizinha
Mas às vezes dor ares de Tiaaa!

Isso não importa nada
Vale o que há no coração
Às vezes a tia chanfrada
É quem melhor deita a mão.

Abraço

Templa