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  • Desafio: Jogo das Quadras
    Iniciado por Margarida
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Sinto-me pasmo
de tanta poesia
Que lindas palavras
Escritas pela Tia

Se eu tivesse esse dom
Para escrever e poetar
Poderia descrever
belos mundos de encantar




Mas até que tem
esse dom de poetar
e sabe muito bem
escrever quadras d'encantar


Sou como sou, quem gosta, muito bem.
Quem não gosta, paciência!
Viva a liberdade de escolha!

A verdade é que debito
Palavras e palavrinhas
Mas não sei se têm jeito
P´ra lhe chamarem riminhas

Gostava de ser poeta
A sério e de verdade
Mas p`ra isso quem me dera
Ter agora outra idade


Já sou quase  um ancião
Sem idade para aprender
Isso é bom para quem começa
Logo depois de nascer

A inspiração não me falta
Tenho sonhos e visões
Mas depois pô-los na escrita
Fica cheio de senões

A Tia tem muita veia
É poeta de verdade
Escreve para todo o mundo
Mas tem também outra idade


Eu tenho mais que fazer
E venho por aqui espreitar
Não são horas de lazer
Mas sim de descansar


São uns breves minutos
que dedico a este afã
Servem para descarregar
E ficar com a mente sâ

É verdade e mesmo para acreditar
Quando por aqui passo
Sinto muita amizade
E dá para aliviar

Se todos aqui escrevessem
Aliviariam as mágoas
Esqueceriam as férias
Não mudariam de águas

Quem quer descarregar
Os ódios e a paciência
Utilize este fórum
Que a todos traz sapiência

E agora me vou
Embora queira ficar
O trabalho está à espera
Não o posso abandonar

Sentado ao computador
Continuarei a escrever
Mas isso são outras lides
Mais sérias, quero dizer!




Esta natureza que me seduz
De tantas formas e mil odores
É paraíso de cores e eterna luz
Alimento da terra, chuva e flores

Perco-me nesse belo azul infinito
Para me encontrar no sol amarelo
Este é o meu mundo, pacífico e bonito
Calmo como o verde mar tão belo

Quero voar, nadar caminhar
No meio dos seus elementos
E se a inteligência me acompanhar
Fazer a diferença com sentimento!
Sou como sou, quem gosta, muito bem.
Quem não gosta, paciência!
Viva a liberdade de escolha!

As belas rimas da Tia
Não param de me encantar
Todos deveriam cá vir
Para nelas participar

Andam todos afastados
Não Vêem o que é bonito
A poesia é o sonho
E muito mais do que um grito


Sai da alma e pensamento
às vezes do coração
Para muitos um alimento
Para outros uma canção

Deveriam participar
E contar os pensamentos
às vezes desabafar
Faz soltar alguns lamentos

A Tia sabe fazê-lo
E chega-nos ao coração
Mostra-nos os bons momentos
E dá-nos uma lição



#410
A tia está arredada
tem muito no pensamento
está muito cansada
e aqui não tem reconhecimento

tudo o que se fez
não teve o respectivo valor
o sonho assim se desfez
quando foi feito com tanto amor

mas vamos aprendendo
no meio da desilusão
apenas não entendo
nem encontro a razão

deve ser inveja na venta
de gente mesquinha
depois a tia é que é ciumenta
e tem macacos na pinha

já pouco me importa
a paixão está a morrer
vamos a ver no que vai dar
e depois: Seja o que Deus quiser
Sou como sou, quem gosta, muito bem.
Quem não gosta, paciência!
Viva a liberdade de escolha!

Não se atormente amiga
Eu estou consigo
Embora não me queira igualar
Eu prossigo!

A poesia também é transcendental
E até também quem o diga
Que  bem olhada e revisada
Tem algo de paranormal


Ela exprime os sentimentos
Do espírito que vive em nós
Muitas vezes um desconhecido
Fala e escreve por nós


Lá  no fundo, muito fundo
Ela é o grito da alma
Das vidas que já vivemos
Do muito que desconhecemos

AI! Se eu soubesse rimar
Poderia aqui escrever
As vidas que já vivi
Mas não as sei descrever

Tia! minha amiga e senhora
Não se iluda"
O belo é sempre menosprezado
O mau  valorizado

Cante e rime
Haverá um trovador
Que as rimas pegará
E não mais as esquecerá!






Então amiga dizei
Algo para eu ouvir
Suas palavras nos soam
Como água a fluir


Será que nos deixou?
Quer também abandonar
O seu projecto eleito
Só p´ra nos martirizar?

Nem parece coisa sua
Eu nem quero acreditar
Que a Nossa querida Tia
Já nos está a abandonar


Com amor e com paixão
Esta escrita iniciou
Será que nos quer deixar
Aborrecida ficou?

Vá lá não faça uma birra
venha para aqui postar
Tudo isto me intriga
e não quero acreditar

Saúdo-vos a ideias e as ideias,
Também a vossa ideia merece ser cantada.
Não por um pobre trovador preso em teias,
Mas quem queira apenas tal ideia emprestada.

Quem me dera que todos falassem assim
Sempre descontraídos, num mundo distante
Onde as ideias fossem cantas, por fim,
Ás almas de cada um, por todos, num só instante.
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Bem-vindo jovem Trovador
Que aqui viesteis parar
Não fujas ao encantamento
Para contigo contar

A Tia é uma sereia
Que a todos nos encanta
Está escondida em outros mares
Mas o seu cantar nos espanta

Ataca os navegadores
Que aqui vêm parar
Ao ouvir seu belo canto
Não a podemos deixar

Hoje, o seu canto é de tristeza
Choram as ondas do mar
Até os céus se rasgaram
Para a poder ajudar

Por esse mar infinito
Percorre com o seu sonho
os marinheiros perdidos
Que andam ao abandono.

Ajudai vós trovador
Com palavras de alento
Para que ela regresse
Numa rajada de vento!




Tristeza, dor e esquecimento
Não são mais do que ilusão,
Sentidos dispersos no vento,
ou então não!

Porque se afastou a dita Tia
Deste grupo maravilhado
Sem dar notícia de onde ia
Deixando, em lágrimas, um trovador, inundado?

Quizeis vós, oculto trovador,
Revelar-me, a natureza de tal título ("Tia")?
Porque, nisto, sou apenas um amador.
E... Ó pá, isto era para acabar o capítulo!
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

A Tia é a Margarida
Nossa colega no Fórum
Iniciou as quadras, incentivou
E agora, num momento, abandonou!

Utilizava um chinelo
Para todos castigar
Quando não vinham aqui
Para quadras botar

è uma grande poetisa
A sério, é mesmo escritora
Todos lhe devemos muito
Pois é uma grande senhora

Resta-me uma leve esperança
Que o bichinho a ataque
E que venha para aqui
Ou isto facará a saque

ONTEM

Ontem

fui me deitar

naquele mar

imenso...

Abracei a sua cor

e o sal

afundei as máguas

as tristezas e o desespero.

Lavei a alma

de toda a inveja

provocação e desprezo

do ódio a mim lançado

e pura e simplesmente

esqueci

tudo o que vi

e a dor que vivi.




 

   HOJE

Hoje

vou voar

direito ao céu

sem limites,

de peito aberto

atravessar as núvens

frente a frente

e de igual para igual

olhar o Sol.

De vôo picado

sigo esse destino

em busca do meu amado

como peregrino

no seu bom caminho

sigo eu,

para sentir teu carinho.





 

 

   AMANHÃ

Amanhã

seremos a terra e o ar

lado a lado

nessa força

da mãe natureza

abraçando

dias quentes e sombrios

enfrentando

da vida, as intempéries

acolhendo

dos frutos, o mel

a textura e a alegria

de viver e reviver

os momento doces

que vivemos, vivemos e viveremos

ainda... Dia após dia...





Sou como sou, quem gosta, muito bem.
Quem não gosta, paciência!
Viva a liberdade de escolha!

Temos a poetisa em acção
O bichinho mordeu
Fez comichão
Ela cedeu


Nós, poetas de cordel
Não sabemos rimar
Tentamos poetar
Quase a falar

A Tia traz emoção
Sensação
de palavras cantadas
e aqui deixadas

Quem dera podermos
Com ela cantar
Sabermos rimar
e ao coração chegar

Bem-vinda do seu pedestal
Tia Margarida,
que embora dorida
Não nos quer mal!

Perdida no denso arvoredo
de uma vida tão obscura
sozinha e cheia de medo
faço-me de estátua de pedra dura

olhando essa lua sombria
agazalho-me de pura escuridão
e visto-me de uma brisa fria
tentando afastar a gélida solidão.

vou morrendo lenta, mas anseio
voltar simplesmente a viver
ter-te de volta em meu seio
e sermos um e outro, um só ser!
Sou como sou, quem gosta, muito bem.
Quem não gosta, paciência!
Viva a liberdade de escolha!