Deixo de ter a percepção espaço tempo durante alguns segundos

pronto,tu é que sabes, mas pode ser um sintoma de alguma coisa...cansaço ou assim...

Também acho que poderá ser um sintoma de doença, nem que seja só cansaço ou stress acumulado. Antes de partirmos para algo sobrenatural há que eliminar outras probabilidades mais racionais.

Penso que não se trata de nada patológico, sendo algo bastante comum, que nos acontece a todos, embora muitos não tenhamos percepção disso.

Isso acontece quando "saímos" para fora do corpo. Acontece muitas vezes, por exemplo, quando estamos a conduzir num percurso que nos é muito familiar.

É importante controlar isso, para termos domínio total do nosso corpo. Para tal o melhor é fazer meditação e usar técnicas de enraizamento. Assim, a sair do corpo, fazemo-lo de forma consciente e em segurança.

Pessoalmente acho que isso deve ter uma explicação cientifica, mesmo sem nenhuma formação na area da saude, acho que posso tentar explicar o que te acontece.

O que te acontece é isto, percepção do espaço: Ficas sem a noção onde estão as coisas, hás-de experimentar tocar em alguma coisa quando isso te acontece, vê ou não se essa coisa está mais perto ou mais longe do que tu julgas.

Do tempo: não percebo bem, o que queres dizer com isso, não te apercebes do periodo de tempo em que te acontece isto? é isso? ..

Desculpa dizer-te isso caso não seja paranormal , há possibilidade de ser um problema neurológico, logo deves ir ao médico só para tirar as duvidas .. Mas de preferencia a um que tenha a especialidade de neurologia (cerebro)

É apenas uma opinião e um conselho pah 

Olha talvez seja cansaço. Às vezes quando estou cansada sinto que algo quer sair dentro de mim e o meu corpo deixa de estar no seu estado normal. Sinto uma sensação estranha, como se estiverse deitada ou sentada numa simples barra de ferro e tudo o resto está muito longe. Senyi isso ontem quando estava deitada na cama e às vezes até quando estou sentada à mesa, por exemplo.

Isso parece quando ficamos em piloto automático.

Eu chamo-lhe entrar em "Off", antes acontecia-me imenso com alterações bruscas de vibração energética. Por exemplo: Estava a fazer meditação, tocam-me á porta, abro, do outro lado está alguém a vibrar numa frequência muito stressada, agitada. Eu ficava ali uns segundos em "off", sem ouvir nada do que a pessoa diz, como se me estivesse a adaptar a uma nova realidade.

Depois com o tempo fui controlando isso, agora entro em "off" quando me apetece (ou me convém).

Parece-me um sintoma de "Despersonalização".

Isto também acontece-me várias vezes  Seja como for, ainda bem que encontrei este tópico, pois eu própria não saberia como explicar num tópico meu! Aliás, nem sei bem explicar o que me acontece nesse compasso de segundos... mas é mais ou menos tal como já descreveram aqui nos posts...

Eu própria tenho consciência quando passo a ficar assim sem essa perceção e depois noto quando já está tudo dentro do normal... antes na escola eu apercebia-me a meio das aulas que me estava a acontecer isto, e como devem calcular, não é assim tão agradável uma projeção astral (se assim for) a meio de uma aula... isto porque iam-me apanhar provavelmente "desprevenida" se falassem comigo naquela altura A altura do dia em que acontece é mais logo pela manhã, isto por volta das 8-10h, mas também outras horas...

Será de facto uma projeção astral? E porque é que acontece "assim do nada", se nem sequer estamos a meditar? Isto acontece a toda a gente ou nem por isso?

Bom tópico!

Duvido que seja uma projeção astral. Leiam acerca da "Despersonalização" e provavelmente vão encontrar mais sintomas em comum.

Também gostava de saber do que se trata...acontece-me imensas vezes. Parece que entro em processo de meditação involuntária. Mas não afecta o meu dia a dia. Acontece. Se tento forçar para voltar a acontecer, simplesmente não funciona. Se calhar é por isso que tenho alguma dificuldade em meditar de forma voluntária. O cérebro desliga-se e pronto...a realidade desaparece por breves segundos. Mas é bom....

Overkill,

Não nos classifiques doentes, já investiguei o assunto. Não há mais sintomas, apenas estes momentos de "off" que até acho bastante agradáveis. Que coisa, na nossa sociedade tudo o que sai do "vulgar" tem uma doença com nome.

Então sempre que praticamos meditação, estamos patologicamente despersonalizados.

Perturbação de despersonalização


A perturbação de despersonalização caracteriza-se por sentimentos persistentes ou recorrentes de estar separado do próprio corpo e dos seus processos mentais.

Uma pessoa com uma perturbação de despersonalização sente-se como se fosse um observador da sua própria vida. Pode sentir-se ela mesma e sentir o mundo como irreais e num sonho.

A despersonalização pode ser um sintoma de outras perturbações psiquiátricas. De facto, a despersonalização é o terceiro sintoma psiquiátrico mais frequente (depois da ansiedade e da depressão) e, muitas vezes, ocorre depois de o indivíduo experimentar uma situação com perigo de morte, como um acidente, um assalto ou uma tensão ou doença grave. Entendida como uma perturbação isolada, a perturbação de despersonalização não foi amplamente estudada e as suas causas e incidência são desconhecidas.

Sintomas e diagnóstico

A pessoa com despersonalização tem uma percepção distorcida da sua identidade, do seu corpo e da vida, o que a incomoda. Muitas vezes, os sintomas são temporários e aparecem ao mesmo tempo que os sintomas de ansiedade, de pânico ou de medo (fobia). No entanto, os sintomas podem durar ou reaparecer durante muitos anos. As pessoas com esta perturbação têm, com frequência, uma grande dificuldade para descrever os seus sintomas e podem temer ou crer que estão a transtornar-se mentalmente.

A despersonalização pode ser um incómodo menor ou passageiro com poucos efeitos evidentes no comportamento. Algumas pessoas podem ajustar-se à perturbação de despersonalização ou inclusive bloquear o seu impacte. Outras estão continuamente imersas numa ansiedade acerca do seu estado mental, temerosas de se tornarem loucas ou ruminando as percepções distorcidas do seu corpo e do seu sentido de alheamento de si mesmas e do mundo. A angústia mental impede-as de se concentrar no trabalho ou nas rotinas da vida diária e podem tornar-se inválidas.

O diagnóstico de despersonalização baseia-se nos seus sintomas. O médico examina a pessoa para afastar uma doença orgânica (como uma perturbação epiléptica), abuso de drogas e a possibilidade de outra perturbação psiquiátrica. Os procedimentos de entrevista especializada podem ajudar o médico a reconhecer o problema.

Tratamento e prognóstico

A sensação de despersonalização desaparece, frequentemente, com o tratamento. Este só se justifica se a situação persistir, reaparecer ou causar sofrimento. Demonstraram-se eficazes a psicoterapia psicodinâmica, a terapia comportamental e a hipnose (Ver secção 7, capítulo 80), mas não existe um tipo único de tratamento que seja eficaz para todas as pessoas com uma perturbação de despersonalização. Os tranquilizantes e os antidepressivos podem ajudar algumas pessoas. A despersonalização associa-se, frequentemente, a outras perturbações mentais que necessitarão de ser tratadas ou é desencadeada por elas. Deve ter-se em conta qualquer tipo de stress relacionado com o início (instalação) da perturbação de despersonalização.

De um modo geral, consegue-se algum grau de alívio. A recuperação completa é possível para muitas pessoas, especialmente para aquelas cujos sintomas ocorrem em ligação com qualquer stress identificado durante o tratamento. Um grande número de pessoas com uma perturbação de despersonalização não responde bem ao tratamento, embora possa melhorar gradual e espontaneamente.

Isso já me aconteceu uma vez, e horas depois tive um ataque epiléptico. Aconselho a ir ao neurologista.

Depende muito de cada caso. Acho que não se pode generalizar. Há determinados bloqueios emocionais que levam à dissociação da mente, não necessariamente à despersonalização que me parece um quadro de patologia mais grave. Quando nos desligamos, e isso fazemos em qualquer momento da nossa vida, basta pensarmos quando conduzimos, não é necessariamente patológico, pois a dissociação é um fenómeno natural em cada um de nós. Mas, cada caso é um caso.

Tenho neste momento um paciente que está com um quadro assim. Ele começou a sentir esta "estranheza" após a ingestão de uma suposta "droga" que lhe foi colocada no copo. O diagnóstico psiquiátrico aponta para a Síndrome de Ganser, todavia, apesar do episódio de descompensação já ter acontecido há muito tempo (o que sugere que a droga já não está presente no organismo) ele tem momentos em que há um "gatilho" qualquer, que lhe provoca o "desligar". Por isso aponto para um bloqueio emocional (pois o episódio que teve pode ter sido muito traumático, já que envolveu alucinações). O rastreio de exames neurológicos é sempre fundamental para orientação clínica, no caso dele não acusou nada. Neste momento está em hipnoterapia e as sessões realizadas já lhe permitem uma maior associação durante estes episódios, ou seja, uma maior consciência.

olá, não creio que estas situações tenham necessariamente a ver com alguma doença ou coisa parecida é mais vasto e profundo....quem passa por isso saberá com certeza, como é obviamente, mas quem está de fora e não conseguindo visualizar associa a situações gravíssimas e afins....
cada opinião válida à sua maneira e forma.

bem haja a todos.

Eu acho que na maioria dos casos (não quer dizer que não se possa incluir este sintoma noutras patologias), é uma questão energética relacionada com o Chackra Raiz. Este é o vórtice energético que nos mantém com os "pés assentes na terra". Quando iniciamos regularmente práticas espirituais, activamos mais os Chackras da parte superior do corpo e andamos mais aéreos podendo enfraquecer a Raíz, daí os episódios de "Off" não patológicos.

Estes não interferem em nada com a vida diária, são pequenos e esporádicos períodos de tempo. Para mim é uma sensação agradável, como um estado de meditação espontâneo (como já foi dito). Depois com o treino e o passar do tempo já conseguimos controlar melhor essa situação.