A Ordem Negra das SS

O SS-Standartenführer Gregor Schwartz-Bostunitsch

Integrado nos serviços de segurança das SS, Gregor Schwartz-Bostunitsch assimiu-se como clarividente e teórico da conspiração judeo-comunista. Foi iniciado nas ciências ocultas pelo místico arménio Georges Gurdjieff.

Uma das obras de  Gregor Schwartz-Bostunitsch: O Judeu e a Mulher - Teoria e Prática do Vampirismo Judaico, Exploração e Contaminação das Nações Hospedeiras (1939).

O SS-Scharführer Marc Augier (Saint-Loup)

A obra literária deste antigo voluntário francês das Waffen-SS foi marcada pelo fascínio da aventura e do auto-aperfeiçoamento, além da hostilidade à filosofia cristã. Foi também apologista das "pátrias carnais", publicando vários romances dedicados aos movimentos regionalistas e à sobrevivência do Homem na Natureza.

Marc Augier, de pseudónimo literário "Saint-Loup", foi um dos principais cultores do neopaganismo racial inspirado na memória das SS na década de 1960.

Novos Cátaros para Montségur (1969)

O SS-Rottenführer Robert Dun (Maurice Martin)

Antigo voluntário francês das Waffen-SS, Robert Dun (de pseudónimo literário (Maurice Martin") defendeu nos seus livros o enraizamento dos indivíduos e da sociedade, inspirando-se no neopaganismo, na ecologia, nos mitos e nas tradições.

De Onde? Porquê? Para Quê? Respostas para a Sphynx de Hoje (1986)

O SS-Obersturmführer Jacques Girault (Jacques de Mahieu)

Antigo voluntário francês das Waffen-SS, Jacques de Mahieu (cujo nome verdadeiro era Jacques Girault) escreveu sobre a América pré-colombiana e o nazismo esotérico. Viajou até ao Paraguai para estudos antropológicos e afirmou que as tribos Guayaki eram descendentes dos Vikings.

Também se deslocou ao Brasil em 1974, onde visitou o parque das Sete Cidades no Piauí, considerando-o um povoado de origem viking. Os seus livros sobre os Cavaleiros Templários defendem a tese de que viajaram até ao México antes dos Espanhóis.

Os Templários na América (1999)

O SS-Obersturmführer Pio Filippani Ronconi

Os interesses espirituais deste antigo voluntário italiano das Waffen-SS levaram-no a conhecer Julius Evola, Arturo Reghini e outros membros do grupo esotérico de Ur. Pio Filippani Ronconi estudou a fundo o Tantrismo e o Gnosticismo, em diferentes contextos culturais, assim como a fé e os rituais da Itália antiga.

Após o fim da guerra, continuou os seus estudos conhecendo pessoalmente o esoterista e antroposofista Massimo Scaligero e, através dele, as obras de Rudolf Steiner. Elaborou a sua própria concepção de Antroposofia, despojada de aspectos cristãos e focada no antigo paganismo indo-europeu.

Uma das obras de Pio Filippani Ronconi: Zaratustra e o Masdeísmo (2007)

O SS-Hauptsturmführer Leale Martelli

Este antigo voluntário italiano foi o criador do símbolo que aparecia na aba direita da gola dos uniformes usados pela unidade italiana das Waffen-SS. O símbolo continha três flechas circundadas por um anel, que representavam, segundo o pensamento esotérico e antroposófico de Rudolf Steiner, as três características do Espírito e a sua União.

Em alguns documentos preservados no museu do Castelo de Wewelsburg, centro espiritual do novo império ariano, o nome de Martelli aparece juntamente com o do escritor e filósofo esotérico Julius Evola, como convidado oficial da Ahnenerbe.

O símbolo antroposófico das Waffen-SS italianas.

O SS-Sturmbannführer Jean de Mayol de Lupé

Himmler, fascinado pelas sagas islandesas sobre os lobisomens, ordenou à Ahnenerbe que investigasse essa misteriosa criatura. Em 1943, o conde e monsenhor Jean Mayol de Lupé, voluntário francês das Waffen-SS e capelão da divisão Carlos Magno, disponibilizou os arquivos do seu castelo no Loire para pesquisas sobre as  origens da sua família (Lupé=Loup=Lobo).

Representação de um lobisomem por Lucas Cranach, "O Velho" (1512).

O SS-Untersturmführer Paul Burkert

Paul Burkert realizou em 1937 uma expedição meteorológica e geológica à Gronelândia. No relatório dessa viagem descreveu a capacidade dos Esquimós, através dos sonhos, em prever com precisão as condições meteorológicas do Ártico, e regressou com artefactos retirados de antiquíssimas ruínas soterradas no gelo, supostamente vestígios da mítica Thule.

A mítica Thule (mapa de 1539).

O SS-Brigadeführer Conrad Buch (em segundo plano, entre Himmler e Hitler).

Conrad Buch ingressou na sociedade secreta ocultista da Germanenorden (Ordem Germânica) como jovem recruta em 1915 e, enquanto oficial das SS, fez parte da Ahnenerbe desde 1936.

Em novembro de 1940, liderou uma equipa da Ahnenerbe para explorar no interior de Madagáscar - na época sob administração do regime colaboracionista de Vichy - vestígios do continente perdido de Lemúria.

Reconstituição da mítica civilização de Lemúria.

O SS-Obersturmbannführer Reiner Galt

De acordo com lendas medievais, nas profundezas do deserto a oeste do rio Nilo, entre o Egito e a Líbia, situa-se num oásis deslumbrante a mítica Zerzura, descrita por escritores árabes como uma "cidade branca como uma pomba", repleta de tesouros fabulosos e guardada por djinns que impedem qualquer pessoa de entrar ou de sair.

Segundo alguns relatos, em 30 de abril de 1942, um destacamento de forças especiais das Waffen-SS (a Kompanie Donar), sob o comando de Reiner Galt, tentou entrar em Zerzura. Um terço dos soldados foi morto ou enlouqueceu e Galt e os restantes oficiais desapareceram sem deixar rasto. Em 1961, agentes dos serviços secretos israelitas (Mossad) encontraram placas de identificação desses militares à venda em Leopoldville, no Congo.

Zerzura, um reino mágico no deserto.

O SS-Sturmbannführer Jochen Seifen-Triebacher

Em 27 de maio de 1942, o SS-Sturmbannführer Jochen Seifen-Triebacher morreu, de forma súbita e misteriosa, quando consultava um livro sobre Necromancia, durante uma rusga à biblioteca de um membro da obscura ordem esotérica checoslovaca da Hvězdnatý Moudrostřád (Ordem da Sabedoria Estelar), na cidade de Praga. Os dois militares das SS que o acompanhavam na operação policial, sofreram distúrbios neurológicos incuráveis.

Os famosos necromantes John Dee e Edward Kelley  num ritual de invocação de um espírito.

O SS-Sturmbannführer Karl Krönen

No âmbito da Ahnenerbe, a Ueberprüfung der Geheimwissenschaften (Pesquisa das Ciências Ocultas ou UdG), de que fazia parte Karl Krönen, estudou outros domínios do Ocultismo além das Runas, especialmente a Alquimia e a Taumaturgia. Himmler também encorajou a UdG a dominar os mistérios tenebrosos da Goetia, acreditando que a palavra "Goetia" derivava do nome dos antigos Godos, sendo por isso magia ariana.

O Círculo Mágico e o Triângulo, objetos/símbolos mágicos usados na evocação dos setenta e dois espíritos da Ars Goetia.

O SS-Sturmbannführer Herbert Jankuhn

Como já foi referido anteriormente, Himmler era fascinado pelas sagas islandesas sobre antigos lobisomens e apoiou as pesquisas científicas da Ahnenerbe para decifrar o código genético licantrópico e recriar essa mítica criatura.

Nesse contexto, destacou-se o trabalho desenvolvido pelo arqueólogo Herbert Jankuhn, durante a ocupação nazi da Ucrânia, de identificação de linhagens descendentes da antiga tribo dos Neurianos, cujos membros, segundo o antigo historiador e geógrafo grego Heródoto, possuíam a capacidade de se transformarem em lobos.

Himmler era fascinado pela mitologia dos lobisomens.

O SS-Obergruppenführer Hans-Adolf Prützmann

No outono de 1944, com a ameaça de invasão da Alemanha cada vez mais iminente, Himmler decidiu implementar de forma preventiva a Unternehmen Werwolf (Operação Lobisomem), ordenando a Hans-Adolf Prützmann que organizasse uma unidade de guerrilha apelidada de "Lobisomens" (Werwolf) treinada para combater, dentro do território alemão, as tropas invasoras.

Em abril de 1945, quando os exércitos inimigos já se encontravam no interior de uma Alemanha à beira do colapso, o desesperado e agonizante regime nazi iniciou as emissões de propaganda da "Radio Werwolf". Na primeira emissão ouviu-se o som de um lobo a uivar e uma voz feminina a cantar uma sinistra melodia: "Sou tão selvagem/ estou cheia de raiva/ Lily a Lobisomem é o meu nome/ eu mordo/ eu devoro/ não sou mansa/ os meus dentes de lobisomem mordem o inimigo/ e então acabou e se foi embora/ hoo, hoo hoo."

De acordo com alguns relatos, os guerrilheiros "Lobisomens" dividir-se-iam em dois grupos de combate: um formado por membros fanáticos da Juventude Hitleriana e das SS e outro constituído por licantropos da Division Lüneburg, sob o comando do SS-Obersturmbannführer Otto Skorzeny.

O símbolo dos Werwolf apresentava a cabeça de um lobo e uma Wolfsangel em posição horizontal. De acordo com antigas crenças pagãs, a  Wolfsangel possuía poderes mágicos e estava associada ao misticismo lupino.

Boa noite Maria Orsic,

Quero lhe pedir que junte todos as tuas mensagens numa só.
Fica algo confuso assim e não é permitido desta maneira 

Consegue fazer isso? 

Obrigado e bons tópicos

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Se bem entendi, quer que eu coloque todas as mensagens deste tópico numa única mensagem.

Mas isso não tornará o texto demasiado longo?

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Boa tarde, é isso mesmo
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Muito obrigado

E como é que posso fazer a junção dessas mensagens?

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Se tiver dúvidas na mesma, eu posso ajudar.

Agradeço a informação, mas presumo que, neste caso específico, não seja possível.

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Já tratei disso 

Obrigado e Bons tópicos

Tema musical dedicado à Ahnenerbe.

http://www.youtube.com/watch?v=AoGQKPccZbY

ODE À ORDEM NEGRA

Eis os Monges-Guerreiros da Ordem Negra,
Guardiões da graaliana Jóia de Lúcifer.
Indo em solene procissão para o castelo de sombras e de mistério.

Guiam-se pelo Sol Negro, radiante no seu esplendor cósmico,
Em devota oração, rezando litanias a Odin e a Thor,
Levam o estandarte de Thule, pátria boreal do mito nórdico,
E nas suas almas de aço e fé habita a chama eterna de Agharta e Shambhala.

Lá longe, oculta nas brumas heróicas da Vestefália, espera-os a Camelot da sua Germânia Ungida...