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  • Sonho com máscaras de palhaço
    Iniciado por _Indigo_
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Boa noite a todos,

Venho partilhar convosco, um sonho estranho que tive na passada madrugada de 25 para 26 de Outubro.

Sonhei que estava a voar aqui pela minha cidade e pensei, "Vou visitar a minha avó que já não vejo há algum tempo", e lá fui eu a voar até à casa dela.
Quando cheguei à casa dela, bati à porta e recebeu-me com muita alegria. Entrei, estivemos a falar um bom bocado.
Quando me estava a despedir dela para voltar para minha casa, a caminho da porta da rua da casa da minha avó ela disse-me: "Espera, tenho aqui algo para te mostrar" e foi buscar uma bonita pulseira de ouro que eu nunca tinha visto antes.
Ela disse que já era antiga. Entretanto eu disse-lhe: "Avó, guarde bem essa pulseira porque é perigoso mostrar isso aqui perto da porta da rua."
Entretanto, ela virou-se para dentro de casa para ir arrumar a tal pulseira de ouro antiga e eis que aparece à frente dela uma pessoa exatamente igual a ela, porém o rosto dessa pessoa igual à minha avó não tinha qualquer expressão emocional. Era um rosto sem expressão.
Eu senti a minha avó em perigo, porque não era normal aquela pessoa igual a ela estar na casa dela.
Decidi pegar no braço dessa pessoa e trouxe-a para a rua. Ficou a olhar para mim profundamente sem qualquer expressão.
Na varanda, após ter tirado essa pessoa para fora de casa, algo estranho aconteceu. A cara que anteriormente era igual à minha avó, começou a transformar-se numa cara de palhaço sorridente. Parecia que a cara era feita de plasticina ou algo do género à medida que se transformava.
A minha avó ficou com muito medo daquilo.
Eu perguntei: "O que queres daqui?", mas aquela pessoa já com cara de palhaço não falava. No entanto mantinha o mesmo olhar profundo, mas desta vez, com um grande sorriso.
Fiquei alarmado com essa situação, mas ao mesmo tempo curioso para saber quem estava por trás dessa máscara de palhaço.
Coloquei a minha mão na cara dessa pessoa e tirei a máscara, contudo, quando a estava a tirar, por baixo, já havia outra máscara diferente também ela de palhaço sorridente.
Decidi novamente tirar a máscara, mas acontecia sempre a mesma coisa. Outra máscara de palhaço surgia, impedindo de ver o rosto real da pessoa.
Até que num acto de ira, empurrei essa pessoa, ela caiu de costas sem dizer qualquer palavra e arranquei várias máscaras de palhaço da cara dela, até que passado algum tempo as máscaras acabaram e a pessoa não tinha rosto.
Era uma pessoa sem rosto. Uma cara lisa, sem olhos nem boca nem nariz, mas possuia cabelos castanhos escuros ondulados pelos ombros e duas orelhas.
Levantei essa pessoa sem rosto do chão e trouxe-a até fora do prédio, entretanto já fora do prédio onde mora a minha avó, havia vários pombos a comer pão na rua e surgiu lá um pelicano também.
Quando surgiu o pelicano, a pessoa sem rosto desvaneceu e desapareceu da minha vista. Parecia um fantasma esquisito.
Entretanto, o pelicano andava lá à minha volta e eu fiz-lhe umas festas na cabeça, enquanto os pombos andavam lá a comer pão na rua. O pelicano afastou-se de mim e foi ter com os pombos e começou a engoli-los, acabando depois disso, por voar e desaparecendo no céu.

Acordei confuso com toda essa palhaçada.

Continuação de uma boa noite.
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

Realmente eu também ficaria super-confusa. Abraço.
Templa - Membro nº 708