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  • Vi e a minha filha ouviu
    Iniciado por Mariaacredita
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Fui criada com uma avo espirita.
Quando ela faleceu, longe de mim, apareceu para se despedir. Não falou, apenas pairou a sua presença.
Vai 3 anos que meu marido faleceu, tambem longe de mim. Passado 5 dias apareceu a sua imagem no nosso quarto, com ar muito tranquilo, apenas a olhar para mim. Passados 2 anos acordei com ele deitado ao meu lado, rezei e ele foi desaparecendo aos poucos.
Como tenho estado um pouco doente ontem uma das minhas filhas veio ca dormir.
Esta manhã a chorar contou-me que durante a noite, com ela acordada começou a ouvir respiração tipo rossonar baixinho, ali junto a ela. Susteve a respiração para ver se não era a dela e continuou. Sem saber o que fazer começou a rezar mas so ao fim de meia hora acabou, ela teve a sensação que era o pai.
Gostaria de saber a vossa opinião para o sucedido

linasousa8
Acredito que o espirito dele ainda esteja preso a terra ou a voces.

Acredito que sim..eu mesmo já tive " visitas " familiares
A psicologia é um grão de areia. A espiritualidade a praia inteira.

Olá Maria, tudo bem? Espero que esteja melhor.
Tenho umas perguntas a lhe fazer... T
em algum ponto da casa em que sinta a energia do seu marido?
Se sente observada?
Cheiros estranhos?
Como ela teve essa "sensação" em ser o pai?

Com os melhores cumprimentos,

lly0d.
Os teus segredos mantêm-me pacifico, as tuas mentiras mantêm-me seguro, estás satisfeito com a minha ignorância?

Faça uma esmola branca (compre um pacote de leite, um pacote de açúcar, um pacote de arroz, um pacote de farinha, meia dúzia de ovos) e dê a alguém que tenha necessidade, após dar diga que é pela alma de ....
Peça também uma missa pela alma dele.

Possivelmente "ele" pede alguma dessas coisas.

Se continuar essas situações, solução é ajuda-lo a encontrar a Luz, encaminhando-o.

Citação de: Miguel Fernandes em 21 maio, 2020, 14:29
Acredito que sim..eu mesmo já tive " visitas " familiares

Eu que quero provas sobre o paranormal ninguem me visita da minha familia...

#6
Citação de: Vrael em 30 maio, 2020, 16:05
Eu que quero provas sobre o paranormal ninguem me visita da minha familia...

Olá Vrael,
daqui fala a pessoa que já foi a pessoa mais céptica que tu possas imaginar,
este era eu até aos meus 20 e tais anos de idade,
não por falta de " provas ", mas porque eu era demasiado descrente em tudo, e até um pouco fanático pela ciência,
tudo o que não fosse provado pela ciência, para mim era mentira! e o assunto acabava e morria ai mesmo.
Apesar de eu ser assim teimoso, a verdade é que desde criança eu já via espíritos, e depois outras coisas mais ao longo da idade,
comecei a procurar livros de Ciências, Física antiga e mais modernas, psicologia, e até de medicina, bastante novo, deixava as pessoas da biblioteca de boca aberta, porque não era nada normal alguém tão jovem andar atrás daquele tipo de assuntos,
mas eu era super curioso e eu tinha que saber o que eu tinha? sim porque para mim nada daquilo podia existir, então ou tinham explicações simples como ilusão ou miragens por alguma coisa ainda desconhecida por mim, mas perfeitamente natural, ou então no pior dos casos era eu que deveria ter alguma doença psiquiatrica, que me fazia imaginar as coisas que via, mas que nada do que via era real, era impossível....mesmo assim eu rezava, pois por mais que procurasse a ciência nunca me dava as respostas, e a rezar as coisas até melhoravam um pouco, pelo menos durante algum tempo. Mas, continuava a desacreditar de tudo, as rezas eram mais como desespero, do que propriamente por fé.
Nada do que visse me iria fazer acreditar,
mas aos 18 anos, comecei ainda que lentamente a pensar que talvez existisse algo mais para além da Ciência, e aos poucos e pouco eu fui mudando, hoje acredito em muitas coisas, não em tudo, claro pois cada caso é um caso, e nem sempre é fácil distinguir o que é real, do que é outra coisa qualquer, por assim dizer.

De seguida vou-te passar o que me aconteceu,
mas da forma o mais resumida possível,
pois tenho o defeito horrível de começar a escrever e não parar..
então aqui vai :  

- Parte em que eu estava a dormir:
subia as escadas de casa, e no meio estava lá uma mulher ainda jovem, bem parecida a uma tia minha , apenas com os cabelos ainda mais pretos fortes e compridos, e estava obesa, vestia um logo vestido branco, parecido aqueles de dormir, ela olhava para o chão para o degrau que ela estaria a pisar, eu olhei também para baixo e de repente fui como que sugado por um vento que me levou para a cama muito rápido, e ai acordei, achei muito estranho, porque parecia ter sido tão real, mas depois pensei que era só um sonho bem esquisito, mas nada mais.

- Parte em que eu já estava acordado:
No dia a seguir, à hora do jantar, eu costumava trabalhar num bar à noite aos fins de semana, minha mãe falou que não queria que eu fosse trabalhar aquela noite, eu perguntei porquê, nada respondia, até que disse que tinha tudo um sonho ruim na noite anterior, ai eu respondi " olha que engraçado, eu também tive um sonho esquisito" e relatei o sucedido, no fim a minha deixou cair ao chão a loiça que estava a lavar, ela tinha ficado pálida e apavorada, eu quis saber o porquê ? então só passado algum tempo, ela confessou, que tinha também sonhado com essa mulher, a mesma que eu tinha sonhado, era uma prima minha falecida que eu não sabia, ela era exactamente como eu a tinha  visto, com os tais cabelos e parecida a uma tinha minha, o vestido branco, ela tinha morrido com esse vestido, e a parte de ser obesa, era da doença que a tinha matado, uma forma de cancro no estômago ou algo assim..
eu nessa noite tinha mesmo mesmo que ir trabalhar, mas prometi que ia regressar bem mais cedo do que o habitual, para ela não ficar com medo sozinha em casa, pois meu pai também trabalhava aquela noite, ...aliás eu nem estava focado aquela noite no trabalho, só pensava em regressar a casa, aquilo tinha me deixado empolgado, seria que eu estava prestes a descobrir que havia mesmo vida depois da morte ? ou então alguma forma desconhecida de telepatia entre mãe e filho, que justificasse o que nos acontecera? mesmo assim, eu era tão céptico, que a minha cabeça começou a pensar que talvez tudo tivesse uma explicação bem simples e cientifica, para desfazer todas as duvidas , eu fui para casa ainda mais cedo do que o planeado, e ia determinado e falar com essa tal minha prima, nem que estivesse toda a noite a chamar por ela, com a esperança que ela me puderia aparecer, e assim provar que talvez existisse mesmo vida depois da morte, talvez, porque da maneira que eu era céptico, não era nada nada fácil eu acreditar, mesmo que o espírito viesse e falasse comigo.
Ao chegar lá minha mãe falou que tinha chamado la uma senhora a casa, tipo curandeira ou algo assim, e que tinha posto sal grosso no quarto e feito umas rezas, que a minha prima nunca mais nos iria aparecer, aquilo em vez de me deixar contente, deixou-me foi frustrado, depois de tantos anos tinha ali uma oportunidade de outro para acreditar fosse no que fosse, e tudo poderia ter ido por água abaixo por causa da tal curandeira, foi um autentico balde de água fria para mim...mesmo assim teimoso como eu era, decido ir para o quarto, na total escuridão, e decidi chamar por ela nem que fosse toda a noite, logo da primeira vez que eu falei o nome dela para que me aparecesse, surgiu assim do nada e tão rápido, mas tão rápido! uma garra carbonizada de 3 dedos, com parte ainda do antebraço, completamente negro, como se tivesse sido queimado, aquela garra aterrou bem perto dos meus olhos, fiquei até com medo que aquilo me pudesse ter cegado, meio que apavorado, comecei a rezar, a garra ali suspensa no ar bem perto de mim, começou aos poucos e poucos lentamente a se desvanecer, até que sumiu instântaneamente...não voltei nunca mais a chamar por ela.
Ainda assim uns dias depois, minha cabeça já estava outra vez com a mania da ciência, que talvez a garra nunca tivesse existido, que eu a tinha imaginado e nada mais do que isso, continuava na duvida, e pensava que acontecesse o que acontecesse eu nunca iria ter certezas de nada.

Passado cerca de um mês, eu achava estranho o meu avô não ir á feira, pois eu ajudava ali durante o dia no restaurante dos meus pais, e meu avo gostava muito de ir a feira, e sempre me ia la visitar, mas achava estranho ela nunca mais ter ido e perguntei a uma tia da familia, ela ficou admirada por eu não saber que ele estava doente já fazia um mês, que estava até de cama! então contou-me a história toda, mas que não me risse! então contou-me que o meu avó há um mês atrás tinha acordado com uma garra de 3 dedos em cima da cabeça dele, e " arrebunhá-lo " ou seja, meu avó tinha acordado com a garra a fazer-lhe mal na cabeça, tanto que segundo a minha tia contou que até tinha feito um pequenino buraco no alto da cabeça dele, claro que minha tia não acreditou na história do meu avo sobre a garra, que ele apenas devia ter batido com a cabeça na parede e ter ficado com aquele buraquinho e dor durante já um mês....
mas eu analisei tudo rapidamente: a garra realmente era real, tanto que quando ela desapareceu diante dos meus olhos ainda foi " saltar " para cima da cabeça do meu avô e fazer-lhe mal, senti-me até culpado do mal que lhe aconteceu,
eu sei é que fui para um sitio isolado, onde ninguém em via, me ajoelhei, pedi perdão  Deus, que prontos eu me rendia, que acreditava, e que não mais duvidava, mas por favor que curasse meu avó, já que a culpa tinha sido minha.
Fosse por isso não, começou a melhorar até que ficou bom novamente.

Muito mais tarde vim a saber por pessoas diferentes que esse meu avó tinha virado uma espécie de meu protetor no outro lado, passado algum tempo de ele ter morrido.

Caro Vrael, só tu podes decidir se acreditar ou não nisto,
sem provas é difícil eu sei, mas mesmo com provas é difícil, com ou sem provas nada se prova,
porque a gente nasce num sistema ideológico do " não acreditar em nada " e crescemos e ficamos adultos já com esse pensamento na nossa cabeça, até que algo verdadeiramente forte surge nas nossas vidas, talvez tu ainda venhas também ter mais certezas do que duvidas, assim seja, assim espero.
Abraço
A psicologia é um grão de areia. A espiritualidade a praia inteira.