Mediúnidade - Porque nos fizeram com essa capacidade (parte 1)

Parte I

    A mediúnidade é coisa que nos intriga e mais ainda quando ela é ligada a interacções com entidades ditas sobrenaturais (vulgo espíritos). Por isso e por desconhecimento da sua origem é tida como dom divino concedido por mérito ou por castigo. Mas será que é mesmo assim?

    Tudo indica que não. Até mesmo na bíblia existem indícios de que a mediúnidade foi implantada na nossa mente como forma de permitir a deus exercer um controle individual sobre os homens. E isso mesmo também é perceptível na observação dos escritos  mitológicos das primeiras civilizações de humanos que diziam ter convivido com os deuses e que nos deixaram relatos desse convívio.

    Não podemos pôr de parte o conteúdo das diversas mitologias se queremos descobrir a verdade sobre nós mesmos. Isso mesmo sabiam os criadores das religiões que se apressaram a qualificar como mitologia tudo o que era contrário ou que pusesse em causa  a sua pregação. No entanto o livro Génesis da bíblia, não deixa de ser uma versão revista e modificada das mitologias conhecidas, mas por forma a que seja concedido a um só deus o que as mitologias atribuíam a diversos deuses.

    Na bíblia, contudo não deixa de estar bem explicita a verdade das coisas e da criação do homem onde deus por um lado nos fala das verdadeiras causas e motivos da sua criação e por outro lado nos influencia a assumir um caminho que é aquele que ele sempre teve em mente quando nos criou: ter-nos às suas ordens e à sua mercê.

    A verdade é que deus nos criou para sermos seus escravos e não homens de livre pensamento e se nos permitiu pensar foi pela necessidade de conseguirmos estabelecer os prós e os contras nas decisões a tomar a fim de cumprir as suas ordens. Só podemos executar uma tarefa sozinhos se tivermos poder de decisão sobre a forma como a executar no momento em que essa tarefa apresenta dificuldades imprevistas. Não fosse isso e seriamos exactamente iguais a animais domésticos.

    As mitologias dizem que deus criou o homem para que este fizesse os trabalhos pesados que aos deuses não agradava fazer e que tudo correu bem até ao dia em que os homens se começaram a rebelar e a recusar fazer o que os deuses lhes mandavam fazer.

    A religião diz que deus criou o homem para que este cuidasse e guardasse o jardim do Éden e que tudo correu bem até que Eva "comeu da maçã" e passou a ser como deus, adquirindo consciência dos seus atos ao começar a saber o que era o bem e o mal.

    Mitologia e religião dizem exactamente a mesma coisa embora com palavras ligeiramente diferentes, portanto, nenhuma delas mente quando aos motivos da criação. Fomos criados para servir a deus como escravos pois não tínhamos condições mentais para decidir sobre a natureza moral do que ele nos mandava fazer, nem tão-pouco a capacidade de puder recusar a obediência às suas ordens.

    Quando o homem criado por deus deixou de corresponder ao propósito que ditou a sua criação, simplesmente foi abandonado por deus à sua sorte e à suas capacidades. Isto está escrito na religião e nas mitologias, embora somente na religião esteja descrito como sendo um pecado o facto do homem se ter tornado mentalmente independente das vontades de deus, fosse lá o que fosse que tenha acontecido e que felizmente para nós, permitiu essa independência.

    A mediúnidade foi a "arma" que deus implantou na nossa mente para nos forçar à obediência cega. Foi por muitos anos um "controle" divino e não um "dom" divino como dizem os que ainda vivem agrilhoados aos resquícios dessa servidão.

    Quem vive na ousadia de querer ser livre e verdadeiramente feliz deveria meditar bem nestes pormenores dos escritos que nos deixaram os nossos antepassados, A verdade está toda lá, mas deus impôs- nos um medo e uma cegueira que mesmo lendo e compreendendo a nossa mente se recusa a aceitar.

    Mas tenho ainda muito para contar sobre a mediúnidade dos humanos e a sua relação com deus, nos próximos textos que vou publicar. Isto é somente um aperitivo.




   

  cá espero o prato principal 

Sem dúvida que este texto já provocou bastante incertezas em muita gente F.Leite , mas é bastante interessante e verídico..

cá espero o prato principal 

Sem dúvida que este texto já provocou bastante incertezas em muita gente F.Leite , mas é bastante interessante e verídico..

     Não é bem assim. O que muita gente faz é ficar a pensar que aqui o velhote não bate bem da bola e anda aqui com devaneios.

     Preferem é encontrar alguém que lhes receite uma mezinha que os liberte da responsabilidade dos seus atos, pois em tudo o que nos acontece de bom e de mau na vida, tem a nossa quota parte de culpa. É mais fácil pôr a responsabilidade nos outros do que aprender sobre o que são e porque são assim e dessa forma aprenderem a ter responsabilidade também no tratamento e na sua cura.

     É mais fácil dizer que é o médium que não presta do que ter que admitir que são a parte mais responsável e mais importante no tratamento, pois o médium mais não faz do que activar os processos de auto-cura e de auto-resolução dos problemas que incomodam e muitas vezes destroem a vida de cada um.

     Preferem não saber do que terem que assumir a responsabilidade e verem-se forçados a agir. Tão simples quanto isso.

Parte I

    A mediúnidade é coisa que nos intriga e mais ainda quando ela é ligada a interacções com entidades ditas sobrenaturais (vulgo espíritos). Por isso e por desconhecimento da sua origem é tida como dom divino concedido por mérito ou por castigo. Mas será que é mesmo assim?

    Tudo indica que não. Até mesmo na bíblia existem indícios de que a mediúnidade foi implantada na nossa mente como forma de permitir a deus exercer um controle individual sobre os homens. E isso mesmo também é perceptível na observação dos escritos  mitológicos das primeiras civilizações de humanos que diziam ter convivido com os deuses e que nos deixaram relatos desse convívio.

    Não podemos pôr de parte o conteúdo das diversas mitologias se queremos descobrir a verdade sobre nós mesmos. Isso mesmo sabiam os criadores das religiões que se apressaram a qualificar como mitologia tudo o que era contrário ou que pusesse em causa  a sua pregação. No entanto o livro Génesis da bíblia, não deixa de ser uma versão revista e modificada das mitologias conhecidas, mas por forma a que seja concedido a um só deus o que as mitologias atribuíam a diversos deuses.

    Na bíblia, contudo não deixa de estar bem explicita a verdade das coisas e da criação do homem onde deus por um lado nos fala das verdadeiras causas e motivos da sua criação e por outro lado nos influencia a assumir um caminho que é aquele que ele sempre teve em mente quando nos criou: ter-nos às suas ordens e à sua mercê.

    A verdade é que deus nos criou para sermos seus escravos e não homens de livre pensamento e se nos permitiu pensar foi pela necessidade de conseguirmos estabelecer os prós e os contras nas decisões a tomar a fim de cumprir as suas ordens. Só podemos executar uma tarefa sozinhos se tivermos poder de decisão sobre a forma como a executar no momento em que essa tarefa apresenta dificuldades imprevistas. Não fosse isso e seriamos exactamente iguais a animais domésticos.

    As mitologias dizem que deus criou o homem para que este fizesse os trabalhos pesados que aos deuses não agradava fazer e que tudo correu bem até ao dia em que os homens se começaram a rebelar e a recusar fazer o que os deuses lhes mandavam fazer.

    A religião diz que deus criou o homem para que este cuidasse e guardasse o jardim do Éden e que tudo correu bem até que Eva "comeu da maçã" e passou a ser como deus, adquirindo consciência dos seus atos ao começar a saber o que era o bem e o mal.

    Mitologia e religião dizem exactamente a mesma coisa embora com palavras ligeiramente diferentes, portanto, nenhuma delas mente quando aos motivos da criação. Fomos criados para servir a deus como escravos pois não tínhamos condições mentais para decidir sobre a natureza moral do que ele nos mandava fazer, nem tão-pouco a capacidade de puder recusar a obediência às suas ordens.

    Quando o homem criado por deus deixou de corresponder ao propósito que ditou a sua criação, simplesmente foi abandonado por deus à sua sorte e à suas capacidades. Isto está escrito na religião e nas mitologias, embora somente na religião esteja descrito como sendo um pecado o facto do homem se ter tornado mentalmente independente das vontades de deus, fosse lá o que fosse que tenha acontecido e que felizmente para nós, permitiu essa independência.

    A mediúnidade foi a "arma" que deus implantou na nossa mente para nos forçar à obediência cega. Foi por muitos anos um "controle" divino e não um "dom" divino como dizem os que ainda vivem agrilhoados aos resquícios dessa servidão.

    Quem vive na ousadia de querer ser livre e verdadeiramente feliz deveria meditar bem nestes pormenores dos escritos que nos deixaram os nossos antepassados, A verdade está toda lá, mas deus impôs- nos um medo e uma cegueira que mesmo lendo e compreendendo a nossa mente se recusa a aceitar.

    Mas tenho ainda muito para contar sobre a mediúnidade dos humanos e a sua relação com deus, nos próximos textos que vou publicar. Isto é somente um aperitivo.




   

Finalmente! Espero que nos traga o menu brevemente

Parte 2

    Continuando a expor o que me chegou ao conhecimento.

    Deus não fez o homem por ter almas a precisarem de corpos para reencarnarem. Nada existe que nos diga isso, nem mesmo as escrituras em que se baseiam as religiões. Dizem sim que precisava de um ser capaz de tratar (portanto cultivar) e de guardar o seu jardim (seja lá esse jardim o que for). Daí se pode concluir que deus fez o homem porque precisava dele e para dele obter benefícios. Não fosse isso e ainda estaríamos na caminhada evolutiva para nos virmos daqui a milhões de anos a transformar nos humanos que somos agora, tal como aconteceu com as outras espécies até se transformarem no que são hoje.

    Só a nossa vaidade de nos considerarmos seres superiores e a sofreguidão pela imortalidade nos impedem de ver as coisas assim. Tal como ele disse, todos temos um "ponto fraco".

    Deus sabia muito bem as consequências que podiam advir por criar um ser inteligente. Ele sabia das suas próprias manhas, manias e desejos que a condição de ser inteligente lhe proporcionavam e sabia que seres assim jamais o serviriam fielmente. De nada lhe serviria um ser que o questionasse ou se recusasse a cumprir as suas ordens mas por outro lado sabia que se esse ser não fosse inteligente nunca saberia como executar as ordens que ele lhe mandasse cumprir pois é preciso ser inteligente para plantar batatas ou mesmo para colher as flores lá do jardim e sem essa inteligência nada feito. Além de que é preciso uma inteligência superior à de cão ou gato para entender uma ordem e saber como executá-la na perfeição.

    Para contornar esse problema ele magicou uma forma de exercer um controle total sobre a mente dos futuros homens. Criaria sinapses no seu cérebro que quando estimuladas permitiriam aos homens o uso da inteligência mas mantendo sempre bloqueado o acesso à consciência.

    Vemos essa forma de agir num humano quando sobre o efeito da hipnose. Hipnotizado somente executa ordens, sem liberdade de escolha, sem perguntas e sem fraquezas. Somos o único ser neste planeta capaz de uma transformação mental imediata que o faz agir desta forma. E porque é que isso acontece? Porque deus nos fez assim por ser essa a forma de agirmos que lhe interessava.

    Os mais céticos que não concordam, que pensem um pouco em qual seria o interesse em termos essa condição mental se não fosse ser do interesse de deus que a possuíssemos. Criou-nos com essa condição pois para ele era fundamental que a possuíssemos.

    Vá lá, cheguem a conclusões sobre a necessidade de termos um mecanismo que nos torna obedientes como robôs e que não fosse criado com a intenção mesma de nos obrigar a ser obedientes.

    Entretanto e enquanto pensam no assunto (duvido que o façam pois é um assunto demasiado importante e com as coisas verdadeiramente importantes não costumamos perder muito tempo), eu vou escrever sobre os mecanismos da mediúnidade e a sua relação com a hipnose e de como ambas conjugadas fizeram do homem a criação mais bem conseguida de deus, não que fosse essa a sua vontade, mas porque pelo meio houve defeitos de fabrico e acidentes de percurso com os quais ele não contava.

    Pois é, os deuses também não pensam em tudo e nem tudo prevêm.

Tenho medo de dizer ajeneira, e penso até que a minha ultima mensagem foi um pouco mal interpretada :/

Não será do género a nossa "vida", o nosso "normal" a parte "off" da hipnose, ou neste caso da tal sinapse? na qual o que vemos sentimos e ouvimos ser a parte "sem ordens?" A ilusão de que...

Se for, ainda não percebi a parte "on" ou das ordens..

     

Tenho medo de dizer ajeneira, e penso até que a minha ultima mensagem foi um pouco mal interpretada :/

Não será do género a nossa "vida", o nosso "normal" a parte "off" da hipnose, ou neste caso da tal sinapse? na qual o que vemos sentimos e ouvimos ser a parte "sem ordens?" A ilusão de que...

Se for, ainda não percebi a parte "on" ou das ordens..

     Eu estou a descrever com o máximo de pormenores para que tudo seja compreensível a quem lê, mas só será tudo compreendido quando tudo for explicado, o que ainda está longe de o ser.

     O que eu estou a explicar descreve o que foi feito mas não pode ser visto como o que funciona agora na totalidade, pois deus perdeu o comando da mente da grande maioria dos homens. Ele mesmo o admitiu quando falou no pecado que libertou "Adão e Eva" e as suas gerações. Portanto muitos de nós mantemos ainda os mecanismos cerebrais que nos foram implantados, só que deus perdeu o acesso à grande maioria dessas mentes que o possuem.

     Agora gostaria de lhe pedir um favor. A forma como formula as suas questões e expõe as suas ideias, dificilmente é compreensível pela maioria de quem as lê. Daí que a interpretação seja diversa da intenção da pergunta que faz.

     Se puder ser mais explicito e mais completo na ideia que quer transmitir seria óptimo e você sabe que o consegue fazer com um mínimo de esforço e somente um pouco mais de templo na explanação.

     Assim falaríamos todos a mesma língua sem confusões.

Agradeço a sua franquia, explicar porque falo assim não serviria de nada, pois desculpas não mudam os erros.. serei mais vigilante doravante

     
     Eu estou a descrever com o máximo de pormenores para que tudo seja compreensível a quem lê, mas só será tudo compreendido quando tudo for explicado, o que ainda está longe de o ser.

     O que eu estou a explicar descreve o que foi feito mas não pode ser visto como o que funciona agora na totalidade, pois deus perdeu o comando da mente da grande maioria dos homens. Ele mesmo o admitiu quando falou no pecado que libertou "Adão e Eva" e as suas gerações. Portanto muitos de nós mantemos ainda os mecanismos cerebrais que nos foram implantados, só que deus perdeu o acesso à grande maioria dessas mentes que o possuem.

     Agora gostaria de lhe pedir um favor. A forma como formula as suas questões e expõe as suas ideias, dificilmente é compreensível pela maioria de quem as lê. Daí que a interpretação seja diversa da intenção da pergunta que faz.

     Se puder ser mais explicito e mais completo na ideia que quer transmitir seria óptimo e você sabe que o consegue fazer com um mínimo de esforço e somente um pouco mais de templo na explanação.

     Assim falaríamos todos a mesma língua sem confusões.

E o que se segue na ementa? É que a coisa está interessante.

Está mesmo... 🙂

Parte 3

    Se já compreenderam o que escrevi anteriormente passemos à frente.

    Não bastava a deus que o homem pudesse ser tele-comandado, havia necessidade de ele, o homem, possuir também um meio de comunicar com deus, para que lhe pudesse prestar contas do que fazia ou havia feito. Por isso deus implantou-lhe um mecanismo cerebral que funciona como um emissor e que está ligado ao segmento cerebral que gere os pensamentos. Como os pensamentos estão na nossa mente ligados a sons, palavras e imagens memorizadas, deus conseguia sempre saber o que o homem pensava e o que o homem dizia. É esse mecanismo que actualmente nos permite ter a chamada intuição, que nada mais é que a capacidade de nos apercebermos do que vai no subconsciente do cérebro dos que nos rodeiam. Basta que se estabeleça a sintonia entre a frequência de ambas as mentes e a ligação acontece.

    Todos os mamíferos dormem e sonham enquanto dormem, pois sonhar é um mecanismo imprescindível à evolução. Nos sonhos vemos, ouvimos, sentimos cheiros e vivemos emoções exatamente como se estivéssemos acordados. Os sonhos preparam-nos para os desafios do dia a dia. Esse mecanismo natural foi também adaptado por deus para com ele conseguir mais submissão por parte dos homens. A "tela" em que os sonhos se projetam na nossa mente foi adaptada para ser a tela em que deus projeta as mensagens que emite para a nossa mente. Quando ele o faz, o médium vê, ouve, sente como se as coisas estivessem ali a acontecer naquele momento. Tal e qual como a televisão nos mostra a imagem que nos é emitida a quilómetros de distancia e nós a vemos como se estivesse ali a ser gerada naquele momento na tela da televisão.

    Sobreposta a imagem que os olhos vêm com a imagem que a "tela" dos sonhos também vê, ele apresentava-se aos homens que o viam e ouviam como se estivesse ali mesmo junto a eles. Como nos efeitos especiais dos filmes em que vemos o artista filmado em locais onde nunca pôs os pés. Mas quem vê o filme garante que o viu naquele lugar pois é isso que as imagens mostram.

    Outro problema com que deus se debateu foi com a forma como conseguir apresentar-se não a cada um, mas a vários humanos ao mesmo tempo. Como fazer com que todos o ouvissem, respeitassem e temessem. Na resolução desse problema ele teve nota máxima, pois conseguiu fazê-lo e ninguém duvida do que vê quando acontece. Para o conseguir ele juntou a hipnose às outras capacidades que implantou no homem. Todas juntas conseguiram o efeito desejado. É o que acontece quando vemos agora um médium a incorporar os chamados "espíritos". O dito espírito usasse da mente do médium para se apoderar do seu corpo e fala para toda a assembleia que o escuta, assim como deus falava através dos homens de antigamente.

    Como é que é possível que tal aconteça? Exactamente como agora se faz na hipnose. É dada uma ordem ao hipnotizado dizendo para que sempre que este ouvir determinada palavra ou vir determinado objeto entrar em transe e obedecer totalmente ao hipnotizador ou fazer determinada tarefa. Diz-se à pessoa que não se vai recordar de ouvir aquelas palavras e acorda-se o paciente. Contudo e sempre que ele ouvir as palavras que lhe foram mencionadas ou vir o objeto citado, vai executar exatamente e sem vacilar aquilo que o mandaram fazer. A ordem que foi implantada por deus na mente dos humanos foi a de que seria a voz que lhes soaria na mente que assumiria o controle total do corpo. Quando essa voz soa bem fundo na mente dos médiuns de incorporação eles simplesmente entram em transe hipnótico e é quem emite a voz para a sua mente que assume tudo o que o corpo diz e faz durante o transe.

    Antes de continuar, convém referir que antes do homem adquirir a consciência dos seus atos eram deus e os seus anjos quem tinha o exclusivo de se conseguirem comunicar com os homens. A eles pertencia a ciência necessária para se comunicarem dessa forma. Espíritos não se comunicavam, só o passaram a fazer mais tarde e após os humanos terem adquirido essa mesma consciência.

    Deus conseguiu, pelas várias mutações que produziu na mente dos homens, tornar-se omnipresente pois conseguia comunicar com eles fosse qual fosse o lugar do planeta onde estivesse e omnisciente pois sabia a toda a hora o que cada um fazia e pensava. Usava as capacidades que hoje definimos como mediúnicas para dessa forma controlar tudo o que os humanos faziam, incluindo a incorporação para se fazer presente e se mostrar às multidões dos seus homens escravos.

   Aqui mais um aparte para quem não acha deus capaz de fazer dos homens escravos. É deus, quem ordena a Moisés as normas a serem utilizados sobre a propriedade e a posse de escravos, legitimando essa posse por parte do seu povo escolhido. Leiam a bíblia que está tudo lá, preto no branco que eu não ando aqui a inventar.

    E tal como nos contos de fadas tudo correu bem até um dia, não fossem os ditos deuses tão parecidos connosco, ou antes, não fossemos nós tão parecidos com eles no que respeita a defeitos, necessidades e sentimentos. De algum lado nos veio o ADN que de homem do Neanderthal nos transformou em homem Sapiente.

    Já Miguel Ângelo havia desvendado este mistério da criação e deixou-o transparecer quando na tão famosa pintura da criação apresenta deus e os seus anjos "a bordo" de um cérebro humano. Mais não podia fazer pois existia a inquisição nessa altura.

    Dois acontecimentos distintos contribuíram para o fim da nossa escravatura. Fica para mais logo, na quarta parte.

   

Mais, mais..

Estamos à espera !

Parte 4

      Eis que deus "criou" os homens e colocou-os não somente no jardim do Éden, mas também por todo o planeta onde existiam matérias das quais deus necessitava e que o homem passou a extrair. Por alguma razão e mesmo após terem adquirido a consciência, os homens sempre reverenciaram os deuses através de ofertas de ouro e pedras raras, como se intimamente soubessem que era algo que a deus agradava possuir. Coincidências.

     Deus comandava essas hostes de trabalhadores enviando-lhes ordens à mente, as quais eram cumpridas sem hesitações e sem dúvidas Mas um dia esse controle deixou de funcionar.  As escrituras remetem a causa da perda desse controle para a serpente Lúcifer e a tão famosa maçã. Os mitos e as escrituras falam dos anjos caídos que procriaram com as filhas dos homens. Como o livro Génesis da bíblia foi escrito para confundir os povos, temos que procurar no enredo da história o que a maça esconde, pois algo de verdade está ali a ser insinuado.

     O que diz a historia é que alguém se intrometeu entre deus e os humanos e que na árvore da sabedoria destes (no seu ADN), lhes deixou o fruto capaz de lhes proporcionar o adquirir da consciência. Lúcifer não fez a maçã que um humano comeu (no sentido lato da historia), mostrou-lhe sim que havia um fruto (algo) que ingerido lhe aclararia a consciência.

     Deus é alguém profundo conhecedor da genética humana, e sabendo nós que esses trabalhos da ciência genética são impossíveis de levar a cabo por uma pessoa só, só nos resta depreender que a criação do homem foi um trabalho de deus e da sua equipe. E aparentemente alguém na sua equipe boicotou a longo prazo o trabalho idealizado por deus, deixando no ADN dos homens que estavam a ser criados, a semente que haveria de dar origem à alteração (evolução) dos genes que fariam que com o bloqueio imposto à sua consciência se desfizesse.

     O que acabei de escrever parece um contrassenso, pois coloca Lúcifer como figura amiga dos homens que procura que estes sejam livres, enquanto que a imagem que dele temos seja a de um demónio maquiavélico. Acontece que tal como dizem as escrituras, Lúcifer foi um "anjo" bom até ao momento em que se revelou contra deus. Até aí era um "anjo" mas nunca foi como os outros. Acontecimentos houve que fizeram com que se tornasse a figura possuidora dos atributos maléficos que lhe atribuímos.

     Lúcifer assim como as entidades denominadas de diabo, conseguem imiscuir-se na mente dos homens, seduzindo-os. Isto está escrito no livro do Apocalipse e noutros do N.T. e mostra que também Lúcifer e Satanás conhecem esses mecanismos mentais e que com eles continuam a comunicar-se com os homens com a mesma facilidade com que deus o fazia. Só que desde à muito que deus desapareceu de cena...

     Depois temos os anjos caídos, Um bocado de cada vez.

Cá estou à espera do segundo prato!