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  • As tentativas de comunicação podem ser prejudiciais para o espírito do falecido?
    Iniciado por Filipa84
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Boa tarde

Gostaria de saber se a tentativa de comunicação, através de serviços de médiuns, com o espírito de alguém falecido pode prejudicar de alguma forma a sua evolução ou o seu descanso.

Caso não seja prejudicial, qual é o período mais indicado para o fazer? 1 mês após a morte é boa altura ou é muito cedo?

Obrigada desde já a quem puder ajudar.
"A ciência não só é compatível com a espiritualidade; é uma profunda fonte de espiritualidade" - Carl Sagan

Um dos maiores médiuns da actualidade dizia, a propósito da comunicação com os mortos que "o telefone toca de lá para cá".

Ele tinha razão. A tentativa de comunicação com os espíritos pode eventualmente perturbá-los muito. 

Boa noite

Das experiências que tive com pessoas que faleceram, não precisei de recorrer a ninguém para comunicar com as mesmas... Simplesmente, aparecem em sonhos e falam comigo.
Já vi várias silhuetas translúcidas a deslocarem-se em locais onde pessoas falecidas moraram.
Haverá afinidade aos locais que frequentaram em vida?  Talvez queiram estar perto dos que amam...
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein


Se é suposto que após a morte o espírito prossiga o seu caminho, qualquer coisa que o prenda aqui e à vida que deixou estará a atrasar o percurso que ele deveria fazer.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

     Ser ou não ser, em tudo é sempre esta a questão principal e a comunicação com a alma dos falecidos não foge à regra.

     Um dos lamentos que ouvi muitas vezes nas reuniões espíritas, foram almas a queixarem-se de que os parentes, mal eles haviam morrido, os haviam esquecido como se nunca tivessem existido. Isto dá a entender que as almas não ouvem o que por cá se diz e que não basta falar deles para que eles nos ouçam. Digamos que o mundo da alma dos falecidos é um mundo à parte onde não é assim tão fácil de penetrar como se julga.

     A menos que não sejam almas de falecidos que se comuniquem, mas sim espíritos que se fazem passar por eles para manter essa crença de que a comunicação com eles é possível.

    Eu já me acreditei mais nessa comunicação do que me acredito agora e caso seja verídica, não vejo onde essa comunicação os possa prejudicar, pelo contrário. Pior será viver do outro lado no silêncio e no abandono.

     

Boa noite a todos/as

Das duas experiências quase morte que tive, o que vi, era muito diferente daquilo que nos contam.
Senti como se parte de mim se estivesse a "descolar"... Senti uma parte de mim querer abandonar a outra parte... Como se estivesse a dividir-me em duas partes.
Após isso, vi uma enorme luz branca brilhante que aos poucos se apróximava de mim e tentou "absorver-me".
É dificil explicar, mas senti que a luz queria ser parte de mim e eu dela... talvez uma fusão?
Essa luz trouxe-me tanta tranquilidade e aos poucos só me apetecia dormir nessa luz enorme. Fez-me esquecer tudo o que estava a acontecer... a minha mente/consciência encontrou uma paz indescritivel... Deixei-me levar um pouco nessa luz... é como sentir um amor e carinho como se tivessemos nascido novamente.

Não sei se todas as pessoas passarão pelo mesmo, mas caso seja da mesma forma, acredito que não há nada a temer.
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

CitaçãoEssa luz trouxe-me tanta tranquilidade e aos poucos só me apetecia dormir nessa luz enorme. Fez-me esquecer tudo o que estava a acontecer... a minha mente/consciência encontrou uma paz indescritivel... Deixei-me levar um pouco nessa luz... é como sentir um amor e carinho como se tivessemos nascido novamente.

Sei do que está a falar porque senti exactamente o mesmo, apenas, a luz era azul anil. A sensação era de que estava embrulhado em algodão macio e quente, Senti uma sensação de que queria ficar para sempre com aquela sensação de protecção. Ouvi chamarem-me várias vezes e penso que fiquei muito irritado porque queria ficar para sempre naquela espécie de ninho acolhedor aonde até os sons soavam amortecidos.

Citação de: F.Leite em 24 dezembro, 2017, 17:07
    Ser ou não ser, em tudo é sempre esta a questão principal e a comunicação com a alma dos falecidos não foge à regra.

    Um dos lamentos que ouvi muitas vezes nas reuniões espíritas, foram almas a queixarem-se de que os parentes, mal eles haviam morrido, os haviam esquecido como se nunca tivessem existido. Isto dá a entender que as almas não ouvem o que por cá se diz e que não basta falar deles para que eles nos ouçam. Digamos que o mundo da alma dos falecidos é um mundo à parte onde não é assim tão fácil de penetrar como se julga.

    A menos que não sejam almas de falecidos que se comuniquem, mas sim espíritos que se fazem passar por eles para manter essa crença de que a comunicação com eles é possível.

   Eu já me acreditei mais nessa comunicação do que me acredito agora e caso seja verídica, não vejo onde essa comunicação os possa prejudicar, pelo contrário. Pior será viver do outro lado no silêncio e no abandono.

   

Existe ou não forma saber se são almas de falecidos quer através de interpelação com perguntas no sentido de obtenção de respostas precisas que só o falecido conhecia, ou caracteristicas especificas a cada alma.

A vontade de comunicar com um espírito resulta de um relacionamento com o mesmo. Esse relacionamento pode correr bem ou mal, mas isso acontece com os encarnados e desencarnados, até porque somos todos imortais, nós desencarnamos e reencarnamos mas somos imortais.
O relacionamento com os desencarnados é diferente óbvio mas se é prejudicial por vir de nossa vontade, não creio. Até porque esses relacionamentos fazem parte do aprendizado espiritual benéfico a todo o imortal.
Praticando a necromância, é um meio sugestivo para comunicar com espiritos mas não é necessário dizer que é preciso preparação além de ser óbvio muita gente por aqui desencoraja a paranormalidade por causa da preparação.
Aprendam,façam,e silenciem-se.
E se houver problemas paranormais por causa das vossas experiências isso faz parte do aprendizado. Aprendam praticando.
Sugiro a necromância.
"Faz o que tu quiseres
Amor é a Lei,amor sob Vontade"

Deuses ditando a Aleister Crowley

As experiências do Indigo e do Oculto relatam aquilo que é suposto sentir-se quando se está pronto para se seguir viagem. Quem não está pronto é como se estivesse cego ou surdo para este chamamento, para esta luz.

E ficam aqui. Ficam tristes por não falarem com eles? Sentem-se sós e abandonados? Têm bom remédio, façam o que têm a fazer e partam para outra. Não há nada para falar com quem desencarnou, pois assim como os seus corpos já se estão a decompôr, também a vida que deixaram e a personalidade que tinham se irá decompôr. Aquilo que permanece, o que é realmente verdadeiro, deve ser libertado para continuar o seu caminho.

É por isso que em alguns países/culturas, como no Tibete,  se recitam textos de orientação junto aos falecidos durante não sei quantos dias, para lhes relembrar que se ainda não viram a luz, está na altura de se deixarem de apegos e irem, que é isso que deve fazer aquele que já não está fisicamente neste mundo.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Citação de: Cassandra em 03 janeiro, 2018, 16:41
Não há nada para falar com quem desencarnou, pois assim como os seus corpos já se estão a decompôr, também a vida que deixaram e a personalidade que tinham se irá decompôr. Aquilo que permanece, o que é realmente verdadeiro, deve ser libertado para continuar o seu caminho.

Cassandra isso faz bastante sentido, mas deita por terra a veracidade de alguns relatos de mediuns que supostamente terão comunicado com almas desencarnadas com sucesso, tendo estas entidades revelado pormenores do conhecimento exclusivo de familiares.

Não sei bem em que acreditar.
A minha mãe faleceu recentemente e infelizmente sei que havia coisas para dizer uma à outra. EU disse o que lhe tinha a dizer enquanto ela estava no estado de coma intermédio, e tenho razões para acreditar que me ouviu, mas fica sempre a dúvida, especialmente se conseguiu assimilar a informação.

Não é por egoísmo que lhe quero falar, era mesmo no sentido de lhe proporcionar algum conforto na questão em que ela poderia ter dúvidas e angustiar-se com isso.

Sei que, se "ainda cá anda" não vai sentir a revolta que o FLeite referiu, porque eu escrevo-lhe cartas, e ea certamente saberá que não foi "abandonada" nem esquecida.

Obrigada a todos pelas respostas.
"A ciência não só é compatível com a espiritualidade; é uma profunda fonte de espiritualidade" - Carl Sagan

É uma sugestão apenas, se é para confirmares a veracidade das respostas que esse suposto espirito possa dar deves ter em conta:
1º A Pessoa que envocar essas perguntas ao médium não deve ter conhecimento das respostas nem qualquer ligação com o falecido.
2º Deves fazer perguntas o mais elaboradas que visem respostas o mais concretas possível.
3º A sequência das perguntas também é importante.