Quando uma pessoa que estava doente morre,continua doente?

Concluí-se que nem existimos e nem estamos aqui a trocar opiniões. Pelo menos com certeza.

"Quem ensinasse o homem a morrer, o ensinaria a viver" (Michel de Montaigne, 1533–1592).
A frase citada evidencia a estreita relação entre a vida intrafísica e a morte do corpo físico.

Entendo que o descarte do corpo físico (morte) é o fim de uma etapa e o início de outra. Tal como o recém-nascido está abandonando temporariamente o plano extrafísico e ingressando na vida intrafísica, o moribundo está abandonando temporariamente o plano intrafísico e ingressando no plano extrafísico.

Na Conscienciologia, este é o ciclo dessoma-ressoma (soma = corpo físico; dessoma = morte do corpo físico; ressoma = retornar a um corpo físico). Entre a dessoma e a ressoma, existe o período intermissivo.

A condição na qual cada um de nós ingressa na vida intrafísica não é igual a nenhuma outra. Seguindo a mesma lógica é fácil admitir que a condição na qual cada um de nós ingressa no plano extrafísico não é igual a nenhuma outra.

No que se refere à doença, existem relatos muito variados do estado da pessoa após o descarte do corpo físico, tais como:
- continuidade da doença
- alívio imediato do sofrimento
- condições intermédias

Muitos destes relatos estão descritos em livros psicografados mas também existem aqueles que são obtidos a partir da observação directa de "cenas" no plano extrafísico por parapsíquicos e projetores.

Com base no que já se sabe ou se julga saber, podemos especular que no plano extrafísico existe sofrimento, recuperação e bem-estar.

O sofrimento pós-dessomático tem diversas etiologias, não necessáriamente nem principalmente a doença. No casos dos dessomantes com doença, julgo saber que, se não se libertarem imediatamente dela serão encaminhados para locais de recuperação similares aos hospitais terrenos.