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  • Veneração a Santos Católicos
    Iniciado por Kyrie
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Gostava de ter a vossa opinião sobre este assunto.

Aqui há uns dias atrás e a convite de umas pessoas amigas, visitei uma capela onde se encontra depositado um corpo (cadáver) de uma santa da Igreja Católica.
Foi a primeira vez que visitei assim um local, neste caso de veneração a um cadáver....e foi decerto a última.
Em primeiro lugar e porque se trata de uma Santa Católica, não sei qual o intuito ou razão da exposição do corpo para veneração do publico, ou neste caso dos fieis.
E já que a Igreja Católica se orienta pela Biblia, não é na Biblia que está escrito que Deus proibe venerações a toda e qualquer entidade que não seja ele? ..é que sinceramente não consigo encontrar uma explicação lógica para essa contradição.
Outra contradição para a qual não consigo encontrar resposta é porque razão nessa mesma capela existe uma loja de "souvenirs" com todo o tipo de artigos relacionados com a Santa e a veneração à mesma, assim como imagens de cera e até colares contra o mau olhado estão em exposição para venda, o que achei engraçadissimo, visto ser algo que nunca pensei ser permitido pela Igreja católica, visto ser uma figura pagã.
Não foi Jesus Cristo que proibiu o comércio na casa do Pai?..pois, de facto é outra contradição para a qual não encontro resposta.
Outra supresa que tive foi o ter tido a perfeita noção de que naquele local de veneração se fazem todo o tipo de bruxarias...então também querem meter a Santa nisso? tudo serve para fazermos valer os nossos interesses pessoais? É para isso que serve a veneração a Santos?
E uma ultima coisa que também me fez alguma confusão...o corpo da Santa é visto diáriamente por milhares de pessoas, que por lá passam provavelmente por simples curiosidade mórbida de verem um cadáver, sujeitando crianças muitas das vezes áquele espetáculo dantesco, saindo de lá as crianças a chorar...eu por exemplo seria incapaz de fazer um filho meu passar por um triste espectáculo daqueles.
Mas cada um sabe de si, como costumo dizer.
Mas fiquei a pensar numa coisa...será que alguém ora por aquela Santa? Será que alguem se preocupa em saber o estado do espirito dela? será que alguem envia luz para ela? será que básicamente alguem se preocupa com o espirito dela?? será que alguém pára para pensar se o espirito dela estará sequer em condições de ajudar alguém, ou se precisará o próprio espirito das nossas preces?
Mas ela por ser considerada Santa pela Igreja tem obrigação de levar com a "nossas" demandas, pedidos e exigencias pessoais?...será que alguém se lembra do espirito dela de uma forma desinteressada e em vez de pedir favores para si mesmo, pede a Deus que se lembre dela?

Acho que o ser humano é um bocadito estranho...contradiz-se muito...lembra-se muito do seu umbigo e olha muito pouco para o umbigo da pessoa que está ao lado...

Provavelmente existirá uma razão para estas coisas das venerações aos Santos, mas sinceramente não consigo encontrar nenhuma a não ser...puro egoismo.
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente

Jo
Eu encontro outra razão para isso tudo. Dinheiro.
Be true to yourself

#2
     Talvez o motivo seja mais útil que o dinheiro.

    A igreja católica, por obrigação de seguir os ensinamentos moderados de Jesus (tendo em conta a rigidez da fé noutras religiões), tinha de arranjar uma forma de manter os fieis activos. Depois de Jesus morrer, foi deus que também foi de ferias pois nunca mais ninguém o viu. Jesus disse que só voltaria no fim dos tempos para resgatar os fieis sobreviventes, dando a ideia que o fim dos tempos estava ali ao virar da esquina.

    Seria normal que o povo se fosse fartando dessa história com o passar dos séculos pois até a paciência de esperar pelo fim dos tempos tem limites. A melhor forma de manter o povo entretido é permitir-lhe a ilusão de que deus se mantém por cá a velar pelos que lhe obedecem e que faz deles santos.

    A coisa resultou e resulta, pois as pessoas na ânsia da satisfação das suas necessidades, passaram a ter também os santos a quem se dirigir na pedincha e na troca de favores. O lucro veio por acréscimo, pois foram os crentes que se lembraram de subornar os santos, pagando-lhes para que metam cunhas a deus.

    Desculpem lá a ironia, mas é assim que eu vejo as coisas.

    E já agora, eu mesmo não sendo crente acredito-me no Apocalipse. Aquele a quem conhecemos por deus é suficientemente vingativo para fazer com que os homens o ponham em prática e infelizmente muito em breve.

Uma coisa que o ser humano faz de forma extraordinária é arranjar justificações para tudo de forma a que as coisas mais descabidas se liguem de forma a fazer sentido na sua mente. Mas também há muito o peso da tradição.

O problema dos crentes é que juntaram-se ao clube sem ler o livrinho das regras, que é grande pra xuxu o que leva as pessoas a pensar no para que é que vão ler aquilo tudo se já os pais deles pertenciam ao clube, os avós, os bisavós, todos sem ler. É assim e sempre foi, não há problema se não lerem o livrinho, os bisavós ou os tetravós provavelmente até eram analfabetos e não ler o livro não lhes fez falta, pensam as pessoas.

É igual para as misturas dos preceitos católicos com práticas pagãs - os romanos trataram de fazer disso prática comum quando quiseram unificar o império pela religião: mantêm-se os costumes locais com outro nome, ou misturam-se as coisas para todos ficarem contentes.
Por isso as gentes não acham estranho, por exemplo, ir baptizar uma criança num dia e levá-la a tirar o quebranto no outro. Tudo normal.

É claro que na perspectiva de quem "vende", como disse a Jo a veneração de santos, seja na versão cadáver ou tronco talhado e pintado, tem como único objectivo o lucro e não propriamente a consolidação da fé.

Quanto às necessidades da santa, ninguém pensa nisso. É atribuído o carácter divino e a santa deixa de ser alguém que viveu e morreu, a santa ascende ao estatuto de divindade. E como os senhores padres nos ensinam, as divindades não têm necessidades e estão sempre prontas a ouvir e a ajudar. E sim, de preferência a troco de qualquer coisa.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Isso lembra-me, teria eu uns doze anos e fui numa excursão a S Torcato (Guimarães) ver o corpo do tal santo (parecia um presunto :P)
Senti-me enojada com aquilo, não entendia o porquê daquela situação mórbida (e ainda hoje não entendo) ok, as figuras de santos são uma coisa, mas o corpo morto de alguem exposto publicamente?! Ultrapassa-me, é quase doentio.
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"

Vejamos, SANTO é só Deus.

Nenhum ser humano pode santificar outro, só o próprio Deus pode santificar um humano, o dito Espírito Santo é o único ser humano que tem uma parte do próprio Deus ancorado em si, e daí considerar-se como Santo.

Por aqui já se pode ver o quanto erra a Igreja Católica em andar a dizer que este e aquele humano, que muitas vezes são seres humanos miseráveis, são santos.

É verdade também que existem realmente seres a quem se pode recorrer para obter ajuda, aliás, é uma VERGONHA os seres humanos não recorrerem mais a estes, uma vez que também estes beneficiariam em ajudar os seres humanos, como o faziam no passado, até os seres humanos terem começado a achar-se os maiores (ignorantes).
Alguns usam estatuetas e coisas similares para os ajudarem a concentrar nos ditos seres, desde que não estejam a venerar o próprio objecto material em principio não é problemático, isto é, se tiverem noção de que estão a tentar chegar energéticamente o ser correcto para os ajudar com a situação... e que a solução não vem do objecto material em si.

Em todos os casos a Veneração deve ser exclusiva a Deus. Nada deve ser colocado ao lado ou acima de Deus. Primeiro vem Deus e a Sua Verdadeira Vontade e só depois tudo o resto abaixo. Descobrir a Verdadeira Vontade de Deus, deve ser o trabalho de cada um... pode começar por escutar a intuição, por tanto aquilo que lhe fala antes sequer que o raciocínio tenha tempo de começar a debitar palermices.

Uma boa tese:


A verdade sobre Idolatria, Imagens e os Santos

por Hellen
   

Devido a grande demanda a cerca da questão dos Santos e suas imagens, o blog pretende abordar, embora de modo conciso, uma outra face da acusação de idolatria feita à Igreja Católica, ainda não abordada em outros textos do site.  Grande parte desta controvérsia parece resultar de um problema básico:  a não distinção entro o catolicismo real e  a caricatura do catolicismo difundida nos círculos não católicos.

Assim, introduzo o tema com as seguintes informações:

1- A Igreja NÃO proíbe a veneração dos Santos, nem tampouco condena o uso de estátuas, imagens sacras, mosaicos, vitrais, etc. É importante que se esclareça, entretanto, que no Catolicismo os ícones litúrgicos são apenas memoriais ao original que eles representam, bem como, elementos ou instrumentos de evangelização, uma vez que inspiram a piedade e podem incitar a imitação do bom exemplo dos servos de Deus.

2- A Igreja Católica ensina a Doutrina da Comunhão dos Santos. A comunhão dos Santos é a doutrina que define que o Corpo de Cristo é UM único e indivisível Corpo. Este Corpo Místico está ligado à Cabeça, que é Cristo, Quem, por sua vez, Vive e Reina no Céu.  Cristo é a Vida, a Ressurreição, sendo assim não tem  ligados à Si nenhum membro morto, e sim membros  viventes, mesmo que vivos em Espírito.

180- Quais são os principais pecados contra a religião?

Os principais pecados contra a religião são a adoração de falsos deuses ou ídolos e a doação a qualquer criatura que seja a honra que pertence a Deus somente.

187  – Rezamos às relíquias ou imagens?

Nós não oramos à relíquias e imagens. Estas não podem ver, ouvir, nem nos ajudar. (Catecismo da Doutrina Cristã, Papa  São Pio X)

Antes de prosseguir, proponho uma breve explicação aceita por muitos teólogos, alguns inclusive, protestantes, sobre o termo morte. A expressão "morte" e suas derivadas, principalmente no Novo Testamento, é frequentemente usada no sentido não literal, ou seja,   conota o significado de morte espiritual e tem cunho escatológico (Leia Mais Aqui). Assim, quando Jesus falava da morte somática ( ou morte física), referia-Se a ela de modo analógico como sono, adormecer, descanso, etc... Aqui é relevante lembrar que Jesus sempre pregava seus ensinamentos sob a perspectiva escatológica, de modo que seu foco estava nos eventos do mundo vindouro, do Reino de Deus, das coisas do Céu e nunca das preocupações mundanas ou da carne. Contudo, isso não implica que Ele não fizesse uso da linguagem comum entre aqueles à quem falava, para transmitir seus ensinamentos e doutrinas. Não pretendo me estender muito no tema da linguagem escatológica da Bíblia, mas uma ilustração clássica deste aspecto é o diálogo entre Jesus e seus apóstolos sobre a morte somática ou a morte física de Lázaro. Lázaro, enquanto um judeu que confessava fé em Jesus Cristo era, efetivamente, um cristão. Jesus, em sua divina sabedoria, sabia claramente que Lázaro fora salvo pela graça de sua própria fé. Por isso não Se referiu à morte somática de Lázaro pelo termo morte – que como dito, na linguagem escatológica significa a condenação perpétua, ou a morte espiritual –  ao invés disso, Jesus disse apenas que Lázaro 'dormia'.  Alguns podem se perguntar, por que Jesus disse que Lázaro dormia quando, de fato, estava morto? Parece razoável concluir que Jesus referiu-se à morte de Lázaro como sono porque pretendia  fazer uma clara distinção entre a "morte do corpo" e a "morte da alma" (  por "morte da alma" entenda-se aqui a condenação eterna ou não salvação, pois a Bíblia ensina que a alma é eterna). No mesmo capítulo Jesus esclarece isso à Marta, irmã de Lázaro.

*A Escatologia é a parte da teologia que se dedica ao estudo dos quatro derradeiros eventos:  morte, julgamento, Céu e Inferno.

O que ensina o Catolicismo de Fato

Se nada pode nos separar do amor de Deus (Romanos 8, 38-39), os servos de Deus, aqueles creem em Jesus como Salvador, enquanto membros do Corpo de Cristo, estão e unidos à Cabeça e continuam unidos à ela também após sua morte somática (do corpo). É nesse sentido que devemos interpretar Romanos 8, 38-39. Ou seja, nem a morte somática nos separa de Jesus, pois se em vida vivemos Nele,   quando partimos do mundo da carne, continuamos vivos nEle também em Espírito. Nisto acreditavam os  Cristãos primitivos e, por conseguinte, nisto acredita a Igreja Católica.

A – Comunhão dos Santos

Etimologicamente a palavra comunhão, que vem do Latim, define-se como: Com + União –  Portanto, a Doutrina da Comunhão dos Santos nada mais é que afirmação de que o Corpo de Cristo, a Igreja, está unido entre si à Cristo. Sendo assim, o fiel membro do Corpo não deixa de ser parte dele depois da morte. Isso equivale dizer que tudo que se aplica aos seguidores de Cristo na terra também é valido aos que vivem no Céu. Assim, se em vida oramos uns pelos outros,  amamos uns aos outros, etc,  do mesmo modo fazem os Santos no céu. Contudo não oram por si mesmos, porque já alcançaram a vida eterna. Oram, portanto, pela Igreja na Terra que peregrina  à Jerusalém celestial, como  os israelitas no deserto peregrinaram rumo à terra prometida.

Explicada a Comunhão dos Santos, compreendemos  porque os Cristão primitivos reverenciaram a memória daqueles que os antecederam na fé e deram testemunho exemplar na Imitação de Cristo.

Como dito acima, a Bíblia instrui-nos a amarmos uns aos outros ( Cf. João 13,34), a orarmos uns pelos outros ( Cf. Tiago 5,16), e ainda pede-nos que façamos o bem a todos, especialmente aos da família da fé ( Cf. Gálatas 6,10). É neste espírito que a Igreja entende que a oração dos Santos – na terra e no céu – podem e devem ser dirigidas aos Céus em benefícios de outros. Entretanto, para os Católicos, os santos falecidos (mas vivos em Espírito), em nada diferem dos fiéis na terra, exceto pelo fato que aqueles no céu já não mais pecam e vivem na Glória de Deus. Se vivem na Glória suas orações são privilegiadas, pois estão justificados aos olhos de Deus. Ademais, a bíblia nos ensina que as orações dos justos (santos) tem grande eficácia (Tiago 5, 16 ), deste modo é natural que a Comunhão dos Santos pressuponha a intercessão dos membros do Corpo de Cristo também no Céu. Se sem a Santidade ninguém verá a Deus (Cf Hebreus 12, 14), as orações dos santos são, deveras, privilegiadas. Por este motivo os fiéis na terram voltam-se aos Santos no Céu por sua intercessão.

Obviamente, é importante esclarecer que a Comunhão do Santos tampouco o que ensina a Igreja, contradiz a bíblia no que diz respeito à Mediação de Cristo. A mediação da nossa salvação cabe apenas ao único Mediador, que é Cristo, as preces dos Santos, contudo, são como taças cheias de incenso apresentadas diante do trono de Deus (Apocalipse 5,8), e enquanto membros do Corpo – que é indivisível – eles são intercessores junto à Cristo e mediando através dEle.

184 – É proibido dar honra divina ou adoração aos anjos e santos?

Sim, é proibido dar honra divina ou adoração aos anjos e santos, pois isso pertence à Deus somente. (Catecismo da Doutrina Cristã – São Pio X)

B- As Imagens dos Santos

Os Santos da Igreja, como vimos, são aqueles que viveram em consonância com o Evangelho de Cristo e as Leis de Deus, confessando fé em Jesus como Salvador. A Igreja os reverencia por seu testemunho de fé e cultiva a perpetuação de suas memórias de vários modos, pela biografia dos Santos, folhetos de orações, e claro, pelas imagens ou ícones.

Quando um Católico reza – por vezes até mesmo ajoelhado – diante de uma imagem ou ícone sacro, sabe que diante de si encontra-se não um objeto com poderes divinos, forças supernaturais, etc., mas a mera representação de um servo (a) de Deus que, apesar de falecido, vive em Espírito junto do Senhor. Os santos são criaturas e jamais poderiam ser reverenciados da mesma forma que o Criador. Somente à Deus oferecemos orações de adoração. Assim, a oração que dirigimos ao santo é tem duas características

importantes: (i) é  puramente petitória e  suplica pela intercessão do santo a quem se reza e (ii) nunca é feita ao objeto que o representa.

C- Exageros e Abusos

Mais adiante, não é incomum que a piedade católica permita demonstrações mais fervorosas de devoção aos santos, havendo aqueles que, devido à sua fé e devoção  –  a exemplo do que já faziam os primeiros cristãos ( Cf Atos 5,15, – Atos 18, 21 e 19, 12) – desejam tocar nas imagens e objetos dos santos, beijá-los, senti-los, como se tivessem diante de si o verdadeiro santo, e não apenas sua imagem.

A dúvida frequente do não-católico, ou do ex-católico desinformado, é que a expressão externa da devoção ao Santo, pode, dependendo da forma como é feita,  caracterizar o pecado da Idolatria, ou no mínimo representar um abuso ou exagero. A isso deve-se explicar que, no catolicismo o ato de rezar aos santos, com ou sem a demonstração de uma postura corporal idêntica àquela que se adota no culto de adoração à Deus, não implica dizer que o fiel esteja direta ou indiretamente prestando adoração ao santo ou à sua imagem, uma vez que ele sabe e aceita e conhece dois fatos:

1- Que o santo não é um deus, e que seu poder é unicamente intercessório – um poder aliás conferido a todo cristão piedoso – e reconhece ainda que a graça vem de Deus e não do Santo.

2- A imagem do santo é uma representação do santo. Trata-se de um objeto sem poder como outro qualquer.

Entretanto, não é comum que se agradeça tanto ao santo quanto à Deus, por uma graça alcançada. A Deus, agradece pela graça em si, ao santo, pela eficácia de sua intercessão.

O que diz a Igreja sobre as Imagens

AS SANTAS IMAGENS

1159. A imagem sagrada, o «ícone» litúrgico, representa principalmente Cristo. Não pode representar o Deus invisível e incompreensível: foi a Encarnação do Filho de Deus que inaugurou uma nova «economia» das imagens:

«Outrora Deus, que não tem nem corpo nem figura, não podia de modo algum, ser representado por uma imagem. Mas agora, que Ele se fez ver na carne e viveu no meio dos homens, eu posso fazer uma imagem daquilo que vi de Deus [...] Contemplamos a glória do Senhor com o rosto descoberto» (Cf CIC – São João Damasceno, De sacris imaginibus oratio 1, 16: PTS 17, 89 e 92 (PG 94, 1245 e 1248).).

1160. A iconografia cristã transpõe para a imagem a mensagem evangélica que a Sagrada Escritura transmite pela palavra. Imagem e palavra esclarecem-se mutuamente:

«Para dizer brevemente a nossa profissão de fé, nós conservamos todas as tradições da Igreja, escritas ou não, que nos foram transmitidas intactas. Uma delas é a representação pictórica das imagens, que está de acordo com a pregação da história evangélica, acreditando que, de verdade e não só de modo aparente, o Deus Verbo Se fez homem, o que é tão útil como proveitoso, pois as coisas que mutuamente se esclarecem têm indubitavelmente uma significação recíproca» (Cf. CIC  II Concílio de Niceia (em 787) Terminus: COD p. 135.).

1161. Todos os sinais da celebração litúrgica fazem referência a Cristo: também as imagens sagradas da Mãe de Deus e dos santos. De facto, elas significam Cristo que nelas é glorificado; manifestam «a nuvem de testemunhas» (Heb 12, 1) que continuam a participar na salvação do mundo e às quais estamos unidos, sobretudo na celebração sacramental. Através dos seus ícones, é o homem «à imagem de Deus», finalmente transfigurado «à sua semelhança» (Cf. Rm 8, 29; 1 Jo 3, 2.), que se revela à nossa fé – como ainda os anjos, também eles recapitulados em Cristo:

«Seguindo a doutrina divinamente inspirada dos nossos santos Padres e a tradição da Igreja Católica, que nós sabemos ser a tradição do Espírito Santo que nela habita, definimos com toda a certeza e cuidado que as veneráveis e santas imagens, bem como as representações da Cruz preciosa e vivificante, pintadas, representadas em mosaico ou de qualquer outra matéria apropriada, devem ser colocadas nas santas igrejas de Deus, sobre as alfaias e vestes sagradas, nos muros e em quadros, nas casas e nos caminhos: e tanto a imagem de nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo, como a de nossa Senhora, a puríssima e santa Mãe de Deus, a dos santos anjos e de todos os santos e justos» (II Concílio de Niceia, Definitio de sacris imaginibus: DS 600.).

1162. «A beleza e a cor das imagens estimulam a minha oração. É uma festa para os meus olhos, e, tal como o espectáculo do campo, impele o meu coração a dar glória a Deus» (São João Damasceno, De sacris imaginibus oratio 1, 47: PTS 17. 151 (PG 94, 1268). A contemplação dos sagrados ícones, unida à meditação da Palavra de Deus e ao canto dos hinos litúrgicos, entra na harmonia dos sinais da celebração, para que o mistério celebrado se imprima na memória do coração e se exprima depois na vida nova dos fiéis.

O Mal entendido

O problema da acusação de idolatria dos protestantes aos católicos está no fato que não possuem um verdadeiro entendimento da Comunhão dos Santos. Com isso, presumem que o culto aos santos seja o mesmo do culto a Deus. Infelizmente, conclui-se a partir da aparência sem o entendimento da essência.

Entretanto, explicado isso, há ainda muitos protestantes que direcionam sua crítica não à verdadeira doutrina católica da Comunhão dos Santos ou do uso da Iconografia litúrgica, mas
à caricatura do catolicismo propagada nos meios não-católicos,  àquilo que aparentemente parece contradizer os fundamentos do cristianismo. A isso deve-se responder que toda crítica ao catolicismo, alías ao que quer que seja, deve ser voltada ao catolicismo de fato ou à coisa de fato, e não ao que cada um entende ser catolicismo. Em outras palavras, se quero avaliar verdadeiramente o que pensa e ensina Platão, devo ler o que Platão escreveu e não o que Freu escreveu sobre Platão. Infelizmente, não é isso o que acontece quando se trata da crítica neo-protestante ao catolicismo.

Fatos Importantes

A Igreja Católica ensina categoricamente que há apenas um único Deus, e  que o culto de adoração presta-se somente à Ele.

«Não haverá jamais outro Deus, ó Trifão, e nunca houve outro, desde os séculos [...], senão Aquele que fez e ordenou o Universo. Não pensamos que o nosso Deus seja diferente do vosso. É o mesmo que fez sair os vossos pais do Egipto, pela sua mão poderosa e braço levantado. Nós não pomos as nossas esperanças em qualquer outro, que não há, mas no mesmo que vós, o Deus de Abraão, Isaac e Jacob» (Cf. CIC – Diálgo de Justino Mártir com o Judeu Trifão).

A Igreja Católica não proíbe a iconografia Sacra pois faz uma distinção importante entre o culto a Deus – Latria – e o culto aos  Santos – dulia e hiperdulia.  Assim, aquele que julga a piedade católica meramente com base naquilo que seus olhos vêem, provavelmente fará um julgamento errôneo da adoração católica.

Para finalizar, apresento abaixo parte dos escritos da Igreja à cerca do tema da Adoração, Idolatria, das Imagens e outros pontos relevantes ao entendimento do tema.

Sobre a Adoração

III. «Não terás outros deuses perante Mim»

2110. O primeiro mandamento proíbe honrar outros deuses, além do único Senhor que Se revelou ao seu povo: e proíbe a superstição e a irreligião. A superstição representa, de certo modo, um excesso perverso de religião; a irreligião é um vício oposto por defeito à virtude da religião.

A SUPERSTIÇÃO

2111. A superstição é um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe. Também pode afectar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus: por exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágica a certas práticas, aliás legítimas ou necessárias. Atribuir só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem, é cair na superstição (39).

A IDOLATRIA

2112. O primeiro mandamento condena o politeísmo. Exige do homem que não acredite em outros deuses além de Deus, que não venere outras divindades além da única. A Sagrada Escritura está constantemente a lembrar esta rejeição dos «ídolos, ouro e prata, obra das mãos do homem, que «têm boca e não falam, têm olhos e não vêem...». Estes ídolos vãos tornam vão o homem: «sejam como eles os que os fazem e quantos põem neles a sua confiança» (Sl 115, 4-5.8) (40). Deus, pelo contrário, é o «Deus vivo» (Js 3, 10) (41), que faz viver e intervém na história.

2113. A idolatria não diz respeito apenas aos falsos cultos do paganismo. Continua a ser uma tentação constante para a fé. Ela consiste em divinizar o que não é Deus. Há idolatria desde o momento em que o homem honra e reverencia uma criatura em lugar de Deus, quer se trate de deuses ou de demónios (por exemplo, o satanismo), do poder, do prazer, da raça, dos antepassados, do Estado, do dinheiro, etc., «Vós não podereis servir a Deus e ao dinheiro», diz Jesus (Mt 6, 24). Muitos mártires foram mortos por não adorarem «a Besta» (42), recusando-se mesmo a simularem-lhe o culto. A idolatria recusa o senhorio único de Deus; é, pois, incompatível com a comunhão divina (43).

2114. A vida humana unifica-se na adoração do Único. O mandamento de adorar o único Senhor simplifica o homem e salva-o duma dispersão ilimitada. A idolatria é uma perversão do sentido religioso inato no homem. Idólatra é aquele que «refere a sua indestrutível noção de Deus seja ao que for, que não a Deus» (44).



Fonte:igrejamilitante

Oculto, de facto a tese é muito boa, só é pena é que o catolicismo "real" não seja aquele que é efectivamente praticado.

O deus de Abraão, de Isaac e de Jacob, aquele que fez o seu povo sair do Egipto, era o deus do deserto, um deus único cujos obreiros, os anjos, sempre disseram aos humanos a quem apareceram e que se ajoelharam perante eles (anjos) para não fazerem isso, não se ajoelharem nem os reverenciarem de alguma forma. Toda a adoração devia ser dirigida a deus, eles eram apenas os seus ajudantes.
Isto é o Velho Testamento e em lado nenhum do Novo Testamento a personagem que realmente interessa - Jesus - disse que se devia fazer de outra maneira.

A igreja pode dizer o que quiser, cite os Concílios que quiser, cite os Papas e homens "santos" que quiser, mas a verdade é que o que está escrito na Bíblia é clarinho como a água.

Aqueles que estão na origem da religião católica não tinham dúvidas em relação a estas questões de imagens e adoração de ídolos. Homens considerados santos, mártires e profetas sempre houve, mas naqueles tempos ninguém andou a fabricar e a vender imagens de Abraão, por exemplo. Um homem que tivesse "andado com deus" era um exemplo, mas não passava pela cabeça de ninguém fazer um boneco e rezar para o boneco. Aqueles que eram considerados como exemplos a seguir eram recordados por isso mesmo, pelo exemplo.

O deus invisível não quer imagens. Nem dele e muito menos de outros que são apenas uma criação sua. Acho que deus não podia ser mais claro em relação a isto.
O resto é conversa para o crente dormir e largar as suas notas aos pés do santo e a sua energia ao que quer que esteja agarrado à imagem do santo.


Citação de: moonchild em 22 agosto, 2017, 00:32
Isso lembra-me, teria eu uns doze anos e fui numa excursão a S Torcato (Guimarães) ver o corpo do tal santo (parecia um presunto :P)
Senti-me enojada com aquilo, não entendia o porquê daquela situação mórbida (e ainda hoje não entendo) ok, as figuras de santos são uma coisa, mas o corpo morto de alguem exposto publicamente?! Ultrapassa-me, é quase doentio.
É o culto da morte e do sofrimento em todo o seu esplendor.
Como diria um outro user, enquanto se vive para os mortos não se vive a Vida. Enquanto as pessoas procuram a comunhão com os mortos andam longe de se conectarem à Vida.


Mas bom, ao menos serviu para nunca mais comeres presunto...  :P
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

#8
Este tema fez me lembrar o culto que existia no sec XVI-XVII em Portugal (e não só). Construi-se em todo o canto neste país capelas com os ossos dos defuntos... pois acreditava-se que assim se chegava mais depressa ao paraíso (Ha mais teorias). Do meu conhecimento, so chegaram aos dias de hoje, as capelas dos ossos em Évora, Faro, Alcantarilha,Lagos, Campo Maior e Monforte. (Não sei se há mais)
Os dois testes mais duros no caminho espiritual são a paciência para esperar o momento certo e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos.
Paulo Coelho

#9
Oculto

Em primeiro lugar parabéns pelo texto, que é muito informativo sobre a hipocrizia existente na Igreja Católica, assim como as contradições criadas pela mesma.
Isso é notório quando no texto é referido que a Igreja Católica permite ou reconhece a memória dos seus Santos e não a idolatria aos mesmos.
Então e as festas populares onde são permitidos os andores? o que são essas coisas horrororas se não altares criados pela Igreja aos seus Santos? Não será uma forma de encaminhar o rebanho a idolatrar a imagem dos santos que estão nesses andores?
Quando na cerimónia o padre diz para x santo orar por nós, não estará o padre desta forma a incutir aos fieis a divindade do santo? sim, porque se ele tem o poder de orar pelos fieis, é porque se encontra num lugar (altar) em que é superior a todos nós.
O reconhecimento por parte da Igreja Católica de milagres atribuidos a Santos, não será uma forma de divinizar os mesmos? então não será uma forma da Igreja mesmo que indiretamente contribuir e ser favorável a que os fieis venerem os seus Santos?..então se afinal eles até milagres fazem.
Na minha opinião a Igreja diz uma coisa e faz outra completamente diferente, sempre o foi desde que foi criada.
Sempre se refugiou na sua santidade para ocultamente e através do seu poder junto de reis e governos, manipular os governantes para seu beneficio.
Ou já se esqueceram de que houve tempos em que os padres perdoavam os pecados se o pecador pagasse os seus pecados ao padre através de bens materiais?
E as Cruzadas? recordam-se da sua verdadeira razão de ser? quantos e quantos padres tudo largaram para se juntar às Cruzadas, somente porque sabiam que poderiam amealhar grandes fortunas nos saques que eram feitos por onde passavam? Ah, saques esses que eram permitidos pelo Vaticano na altura, porque seria tudo com autorização de Deus.
Na minha opinião a Igreja Santa Católica Apostólica de tudo fez ao longo da história para construir e consolidar o seu poder, através da corrupção e manipulação, tudo em nome de Deus.
E é tão facil usar o nome de um Deus que ninguém (ou quase ninguem) viu, para amedrontar o ser humano que sempre através da Biblia aprendeu que Deus é mau e vingativo...mas afinal quem é que escolheu os textos que compoêm a Biblia e quem foi que a traduziu? pois...não será coincidencia a mais?
Como agora os tempos são outros e as pessoas são cada vez menos tapadinhas, a Igreja já nao é tão direta nos seus discursos punitivos e castradores..tem para a sua sobrevivencia que se ir adaptando aos novos tempos, tentando fazer passar a imagem de uma pseudo "modernice", mas  continua a tentar preservar o seu poder e influencia através dos pobres incautos que ainda se acreditam nas crendices populares...crendices essas que oficialmente não são reconhecidas pela Igreja, mas que também não são proibidas pela mesma, isto porque lhes dá um imenso jeito.
Além de lhe encher os cofres, mantém os fieis numa ignorancia que tanto lhe dá jeito.
E já agora, porque é que é bem visto aos olhos da maioria das pessoas a existência de Santos na Igreja Católica e são mal vistas e demonizadas todas as entidades, guias, etc. de todas as restantes religiões?
Não terá sido a história de monopolização da Igreja Católica no mundo através do medo que sempre incutiu no ser humano através de um Deus mau e vingativo que foi criado mesmo ao jeitinho da Igreja , através da Biblia que ainda vive no coração de muitas pessoas que não se libertaram ainda de mentiras que duraram séculos?
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente

#10
Cassandra, o que nao falta, por exemplo, é 'corpos' de mártires, dizem eles, nas igrejas da baixa de Lx. :)

Essa do 'presunto' está genial. Nunca me lembraria de uma comparação dessas.   ahahahahahhahahahah
Os dois testes mais duros no caminho espiritual são a paciência para esperar o momento certo e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos.
Paulo Coelho

#11
     Kyrie, o problema nestas conversas é que para se desenvolverem às vezes têem que sair do tópico inicial. Vou-me desviar, mas só um pouquinho.

    Temos uma religião católica que permite a adoração a santos e temos um Antigo Testamento que o proíbe. A religião católica é descendente desse A.T. nos seus ensinamentos basilares que, em meu entendimento, embora escritos por homens, transcrevem exactamente o que deus quis que fosse escrito. O problema a meu ver e que nos veda o entendimento, são as coisas que ele não quis que fossem reveladas.

    Pese embora a descendência da dita palavra de deus, a religião católica não seguiu a descendência espiritual de deus. Quero eu dizer que embora se diga temente a esse deus, o tal dito criador, espiritualmente é dirigida por outra entidade que não se coibiu de aparecer logo no inicio do cristianismo, impondo-se com a sua presença como a representante de deus, dizendo-se inclusive sua esposa. Refiro-me a Maria, que embora se auto-intitule a mãe de Jesus, nunca deu provas de que o fosse. É sim a palavra dela, que embora contrarie a mensagem de Jesus (ninguém vai ao pai senão por mim), se veio apresentar como a intermediária entre deus e os homens.

    Jesus pirou-se, deus pirou-se também e ninguém mais soube deles. Ela foi a única que se manteve presente nos últimos milénios. Não admira que tal aconteça, pois a religião católica existe porque os Romanos a aprovaram. Os Romanos que adoravam a deusa Vénus que não estaria muito disposta a ser deposta sem mais nem pró quê.

    Demasiadas coincidências.

    Esta Maria sempre exigiu que lhe fossem erigidos locais de adoração onde aos sábados fosse adorada e invocada, da mesma forma que a deusa Vénus tinha os seus templos erigidos para o mesmo fim (há hábitos que não se perdem). Basta ler os relatos das várias aparições. Dessa forma envolveu-se numa aura incontestavelmente divina que os homens aceitaram e ampliaram até aos dias de hoje.

    Ela é, na religião católica, o exemplo primeiro de adoração a outro que não ao deus criador. Adorar os ditos "santos", veio por arrasto e por necessidade de sobrevivência de uma doutrina que, em nada cumpre as regras ditas divinas, nem tão-pouco as palavras de Jesus de quem diz seguir o exemplo. Não é à toa que, para na sua actuação se conseguirem justificar perante a bíblia, os religiosos católicos necessitem de teólogos, única forma de nos conseguirem fazer querer que deus disse o que na verdade não disse nem quis dizer.

    E é assim, porque nem mesmo eles se acreditam que deus por cá ande, ou temeriam-no e não cometeriam os horrores que cometem em seu nome. Deus não é bom, mas os padres e representantes religiosos em geral, sobre a proteção da deturpação das suas palavras, foram e são ainda piores que ele.

    Os Romanos divertiam-se a sacrificar os cristãos por causa das coisas em que estes se acreditavam. Agora, são os cristãos que se deixam conduzir no auto-sacrifício (pagamento de promessas) por causa das coisas em que se acreditam. Estes deuses muito gostam de ver os humanos a dar cabo do canastro.

    O que o povo quer é festa e viver a vida, por isso adorem-se os santos e festejam-se os dias que a igreja lhes concede para reverência. Nada como os foguetes, o baile e o almoço na romaria. Nestas festas santas, muita Maria conheceu o Manel que lhe fez da vida um inferno. Mistérios divinos por desvendar.

Boas,

O que se espera de uma organização fundada na ficção ?
O que se pode esperar de uma invenção humana, para subjugar outros humanos, com os intuitos, de grandeza e poder ?

Explica-se com tortura, morte, mentira, obrigação, excomunhão e controlo.
Isto são as igrejas no seu sentido mais puro.


É favor não confundir as minhas palavras com ateísmo.

Cumprimentos
Causa Debet Praecedere Effectum -  ( Não há efeito sem causa )

De Nihilo Nihil - ( Nada vem do nada )

Citação de: Seth em 25 agosto, 2017, 10:46
Boas,

O que se espera de uma organização fundada na ficção ?
O que se pode esperar de uma invenção humana, para subjugar outros humanos, com os intuitos, de grandeza e poder ?

Explica-se com tortura, morte, mentira, obrigação, excomunhão e controlo.
Isto são as igrejas no seu sentido mais puro.


É favor não confundir as minhas palavras com ateísmo.

Cumprimentos

Concordo plenamente
Não é demonstração de saúde ser bem ajustado a uma sociedade profundamente doente

Citação de: Seth em 25 agosto, 2017, 10:46
Boas,

O que se espera de uma organização fundada na ficção ?
O que se pode esperar de uma invenção humana, para subjugar outros humanos, com os intuitos, de grandeza e poder ?

Explica-se com tortura, morte, mentira, obrigação, excomunhão e controlo.
Isto são as igrejas no seu sentido mais puro.


É favor não confundir as minhas palavras com ateísmo.

Cumprimentos

Se tiver tempo e curiosidade, leia 'A Biblia não é um livro sagrado' de Mauro Biglino. Algo me diz que vai adorar :)
Os dois testes mais duros no caminho espiritual são a paciência para esperar o momento certo e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos.
Paulo Coelho