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  • Sentir que conhecemos alguém
    Iniciado por bspl2858
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#30
devo ter sido ou sou uma sortuda... Conheci duas pessoas pela internet e até hoje, nos damos muito bem. A minha experiência foi positiva mas reconheço que é arriscado. Fi-lo ha 12 ou 13 anos atras, e não repeti a dose desde aí :)

Os dois testes mais duros no caminho espiritual são a paciência para esperar o momento certo e a coragem de não nos decepcionar com o que encontramos.
Paulo Coelho

Boas

Peço atenção ao off topic...

Obrigada
"Those We Love Never Die, Just Leave Before Us"

#32
Olá, sou nova por aqui... De vez em quando venho a este fórum ler (apenas ler) sem nunca antes me ter registado. Fi-lo hoje porque achei que valesse a pena.

Venho apenas aqui divagar...

Há cerca de dois anos (Outubro de 2015) conheci um homem muito mais velho do que eu. Tínhamos cerca de 12 anos de diferença. Conhecemo-nos através de amigos em comum. Desde o dia em que o conheci que a sua voz me chamou à atenção. Passados alguns meses depois de nos termos conhecido (Janeiro de 2016) começámos a privar e logo descobrimos que éramos muito parecidos. Demasiado parecidos. Os nossos interesses eram os mesmos. Tínhamos as mesmas paixões. Tínhamos famílias e backgrounds muito parecidos. Personalidades quase idênticas...

Parecia impossível!

Sabem quando pensamos que eventualmente poderá existir alguém igual a nós? Mesmo quando essa ou essas pessoas não nos são destinadas? Quando digo "alguém" não significa necessariamente que se trate apenas de uma pessoa no singular. Eu tinha este pensamento muito esporadicamente e achava que tal não seria possível. É-me muito complicado aceitar e acreditar no destino. Ainda hoje acredito nos confins da minha consciência que poderá existir alguém ou alguma consciência igual à minha algures no universo.

Sou uma pessoa muito ligada à natureza e gosto de desporto. Gosto de praticá-lo em comunhão com a natureza.
Certa vez andava eu a ver fotografias no Facebook deste homem, quando me deparo com uma fotografia de um evento de desporto onde tinha estado em Junho de 2012. Achei uma enorme coincidência! Qual não é o meu espanto quando me deparo numas fotografias mais à frente e vejo que aparecia este homem em primeiro plano e eu mais atrás com um familiar a olharmos para qualquer coisa numa outra direcção em segundo ou terceiro plano. Foi a primeira e a última vez que tinha estado naquele evento. Afinal eu já tinha estado perto (muito perto) daquela pessoa!

Achei que o destino me queria pregar uma partida!

Embora tivesse sempre esse pensamento de que ele parecia ser a pessoa mais parecida comigo que eu alguma vez teria encontrado (e que efectivamente foi) também tinha sensação de que tinha esperado toda a minha vida por essa pessoa. Quando tomei consciência disto senti-me como se não fosse novidade nenhuma para mim. Como se aquela situação já tivesse sido vivida por mim talvez numa outra vida.

O tempo passou e acabámos por nos envolver amorosamente. Mesmo sem eu sentir algum tipo de sentimento amoroso em relação a este homem.

Éramos demasiado parecidos para algum dia nos podermos relacionar dessa maneira, pensava eu. Sempre ouvi dizer que são os opostos que se atraem e o contrário jamais fará sentido.

Após alguns meses de convivência com esta pessoa senti que já não podia mais. Era constante em mim o sentimento de saturação. É complicado explicar. Então decidi acabar com esta relação, quer fosse de amor ou amizade. Achei que esta pessoa não iria acrescentar nada de novo à minha vida.

Fui assim, imparcial. Como se as pessoas fossem algo descartável para mim (o que não o são).