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  • Uma coisa que devem saber sobre obsessão
    Iniciado por F.Leite
    Lido 11.743 vezes
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     É mesmo isso, vou-lhes dizer uma coisa que devem saber sobre obsessão.

    Os espíritos que são obsessores de seres humanos fazem parte de um vasto grupo ao serviço de Lúcifer. Ele é o chefe e ninguém se atreve a fazê-lo sem que ele saiba.

    Que ninguém julgue que afasta um obsessor se Lúcifer pretender que a obsessão continue. Há muitas coisas que parecem obsessões mas não são. Essas é fácil limpar. Há que saber distinguir.

    Se alguém julga que umas orações, uns terços benzidos ou água benta podem algo contra eles, ou uma conversa os demove está muito enganado.

    Interessa a Lúcifer que muitas dessas situações cessem após a pseudo desobsessão, pois assim o médium que a faz fica com uma falsa segurança nas suas capacidades e contenta-se com o que sabe ou julga saber e acaba por não procurar mais soluções para este tipo de situações, soluções essas que teriam resultados mais efectivos.

    Não existe peste mais enganadora que Lúcifer e não existem tipos mais convencidos que os humanos. Por isso mesmo são os mais enganados por ele.

#1
Então... afinal.. o que propõe? Que isto se torna uma luta impossível? Que estamos condenados a ser insignificantes perante essas vontades mais fortes?  Não sinto que seja isso que quer nem o que propõe. Mas é o que as suas palavras transpiram.

No entanto.. parece que por vezes criamos por fora, as entidades que nos atormentam e no que no fundo vivem dentro de nós. Não poderá ser isso também?

E se ao longo da história humana, a vontade de fazer as coisas diferentes, a vontade de romper com as regras do jogo e de terminar o status quo, mudou para sempre o mundo. Não poderá passar-se o mesmo para lá da vida, na derradeira passagem?
Agora vivemos neste mundo terreno. Focar no que está para lá da vida parece-me roubar tempo ao agora e dar poder ao que se encontra do outro lado. Poderemos nós ganhar a luta por simplesmente não lutar?

Ou poderemos nós usar a estratégia do inimigo para o vencer. Mas no fim de contas, força não vence a força. Há outras formas.



"To have faith is to trust yourself to the water. When you swim you don't grab hold of the water, because if you do you will sink and drown. Instead you relax, and float." - Alan Watts

Citação de: Fingarfan em 30 abril, 2017, 01:29

Ou poderemos nós usar a estratégia do inimigo para o vencer. Mas no fim de contas, força não vence a força. Há outras formas.


     Eu opto por isso mesmo, usar a  estratégia do inimigo. Metade das vezes funciona e se os obssedados não lhes dessem tanta força os resultados seriam bem melhores.

     

Jo
Citação de: F.Leite em 30 abril, 2017, 01:40
     Eu opto por isso mesmo, usar a  estratégia do inimigo. Metade das vezes funciona e se os obssedados não lhes dessem tanta força os resultados seriam bem melhores.

     

Para uma "ignorante" como eu, que estratégia seria essa??
Be true to yourself

Citação de: F.Leite em 30 abril, 2017, 01:15
    É mesmo isso, vou-lhes dizer uma coisa que devem saber sobre obsessão.

    Os espíritos que são obsessores de seres humanos fazem parte de um vasto grupo ao serviço de Lúcifer. Ele é o chefe e ninguém se atreve a fazê-lo sem que ele saiba.

    Que ninguém julgue que afasta um obsessor se Lúcifer pretender que a obsessão continue. Há muitas coisas que parecem obsessões mas não são. Essas é fácil limpar. Há que saber distinguir.

    Se alguém julga que umas orações, uns terços benzidos ou água benta podem algo contra eles, ou uma conversa os demove está muito enganado.

    Interessa a Lúcifer que muitas dessas situações cessem após a pseudo desobsessão, pois assim o médium que a faz fica com uma falsa segurança nas suas capacidades e contenta-se com o que sabe ou julga saber e acaba por não procurar mais soluções para este tipo de situações, soluções essas que teriam resultados mais efectivos.

    Não existe peste mais enganadora que Lúcifer e não existem tipos mais convencidos que os humanos. Por isso mesmo são os mais enganados por ele.

E porquê Lúcifer?

E porque não Kali?

#5
     Lancelot, você deve saber que os nomes porque são designadas essas entidades milenares, não são os seus verdadeiros nomes, mas sim alcunhas que lhes foram sendo atribuídas de acordo com os seus actos ou capacidades.

    A história de vida que um povo atribuiu a um com um nome, é idêntica à que outro povo atribuiu a outro com um nome bem diferente. No entanto não deixam de ser a mesma pessoa e a mesma história.

    Basta ler as várias histórias sobre a criação para deduzir que todos estão a contar a mesma coisa, embora atribuam aos actores nomes bem diferentes e a criação é só um exemplo.

    Ora, se eu estou a comunicar com portugueses, na maioria conhecedores da religião segundo os conceitos bíblicos, para quê confundir-lhes o entendimento citando nomes que desconhecem?

    Até mesmo Lúcifer não é o verdadeiro nome, mas sim uma alcunha.

    Se calhar até seria bom que existisse mais que um a dizer-se "senhor do submundo", pois enquanto se guerreassem pela exclusividade do titulo, deixavam o povo em paz.

   
Citação de: Jo em 30 abril, 2017, 02:09
Para uma "ignorante" como eu, que estratégia seria essa??

    A estratégia de Lúcifer é aparentar que está a pôr os homens contra deus. A estratégia que eu tento usar é pôr os anjos de Lúcifer contra ele. Nesta frase, "anjos" significa membros da quadrilha.

   

Citação de: F.Leite em 30 abril, 2017, 11:19
    Lancelot, você deve saber que os nomes porque são designadas essas entidades milenares, não são os seus verdadeiros nomes, mas sim alcunhas que lhes foram sendo atribuídas de acordo com os seus actos ou capacidades.

    A história de vida que um povo atribuiu a um com um nome, é idêntica à que outro povo atribuiu a outro com um nome bem diferente. No entanto não deixam de ser a mesma pessoa e a mesma história.

    Basta ler as várias histórias sobre a criação para deduzir que todos estão a contar a mesma coisa, embora atribuam aos actores nomes bem diferentes e a criação é só um exemplo.

    Ora, se eu estou a comunicar com portugueses, na maioria conhecedores da religião segundo os conceitos bíblicos, para quê confundir-lhes o entendimento citando nomes que desconhecem?

    Até mesmo Lúcifer não é o verdadeiro nome, mas sim uma alcunha.

    Se calhar até seria bom que existisse mais que um a dizer-se "senhor do submundo", pois enquanto se guerreassem pela exclusividade do titulo, deixavam o povo em paz.

   
    A estratégia de Lúcifer é aparentar que está a pôr os homens contra deus. A estratégia que eu tento usar é pôr os anjos de Lúcifer contra ele. Nesta frase, "anjos" significa membros da quadrilha.

   

Saudações.

Em boa verdade, estamos num país de maioria católica. Mas bem sabemos que este cristianismo tem muito de paganismo mascarado. Para não falar de outras influências religiosas. Com o avançar dos anos nota-se que a cortina da fé cega vai-se abrindo, levando o ser humano a outros entendimentos sobre Deus e sobre religião. Assim sendo, não é minha intenção induzir à confusão, mas sim alargar o leque de opções e da discussão. Não trouxe Kali aqui por acaso. Primeiro porque pertence a uma religião viva e com muitos fiéis. E em segundo porque é uma "entidade" feminina. O que alarga mais ainda o debate.

Sobre os verdadeiros nomes eu concordo. Os seus nomes mantricos não chegaram até nós na sua totalidade. Uns chegaram incompletos e outros foram totalmente mudados pelos povos ao longo dos tempos. Mas não foram só os nomes que foram mudados pelos tempos, os seus atributos e funções também o foram. Basta pensar nos deuses falicos. Que milênios atras eram vistos como portadores de vigor e da Vida, hoje não passam de meros deuses pecaminosos. Não foram os deuses que mudaram mas sim a forma humana de os compreender.
Mas isso não é difícil de entender. Pois reparemos que aquela religião que foi criada com base na Fé e no Amor, pois imposta ao mundo através da Dor , do Medo e da Morte. Qual a melhor forma de controlar as massas? Aqui está a resposta. Em resumo, não foi isto que foi pregado há 2000 anos atras. Simplesmente, foi manipulado por determinadas mentes humanas a seu belo prazer de forma a ter a população no seu controlo. Aconteceu no cristianismo e em muitas outras religiões.
Vamos agora atribuir a culpa dos erros humanos a Lúcifer ou a outros Tronos de polaridade negativa? Desculpem mas para mim não faz sentido. Isso é fácil de mais. Meus guias podem me aconselhar, mas a decisão é sempre minha. No círculo umbandista, mais que uma vez, se escuta que determinado médium "incorporado" por um guia qualquer apalpou a mulher que estava a atender ou pediu dinheiro . Pura mentira, não é o guia que faz ou pede mas sim o médium que se está a aproveitar da debelidade dos outros. Mais uma vez torna se fácil culpar o mundo espiritual pelos erros humanos.

Em minha opinião, Lúcifer ye e Kali ye, são dois Tronos Cósmicos distintos, que regem o polo negativo de suas religiões.

Lúcifer o Trono das Ilusões.
Kali o Trono do Fogo Purificador.

Visão pessoal.

Citação de: Fingarfan em 30 abril, 2017, 01:29
Agora vivemos neste mundo terreno. Focar no que está para lá da vida parece-me roubar tempo ao agora e dar poder ao que se encontra do outro lado. Poderemos nós ganhar a luta por simplesmente não lutar?

Ou poderemos nós usar a estratégia do inimigo para o vencer. Mas no fim de contas, força não vence a força. Há outras formas.

Concordo, no sentido em que "não lutar" não é ter uma atitude passiva de não fazer nada, é simplesmente não entrar numa guerra cujo objectivo último não é haver um vencedor, é manter a geração e a circulação perpétuas das energias negativas que alimentam aqueles que promovem a guerra.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

      Se houver interessados, retomemos o tema do tópico que começou por falar sobre o líder dos obsessores e mudou logo para uma discussão sobre o nome dele, passando por sua vez para a discussão sobre se vale ou não a pena lutar contra ele (estas variações de temas são interessantes mas são também uma forma de nunca ninguém chegar a conclusões credíveis sobre coisa alguma).

     Obsessões dignas desse nome são poucas as que acontecem, pois o segredo da forma como se consegue o controle mental da vitima, ele Lúcifer, só concedeu a alguns dos trezentos do seu grupo. Evita dessa forma que haja dentro do seu grupo quem adquira conhecimentos com os quais o possa enfrentar.

     Essas obsessões são caracterizadas por fenómenos que se apercebem no corpo da vitima, uma total alteração da personalidade em que se percebe claramente que não é o dono do corpo que ali está e ainda casos de levitação e interação com objectos. Nestes casos o obsessor até pode abandonar a vitima, mas só o faz quando já provocou danos físicos e psicológicos suficientes ou o esquema que levou à obsessão foi conseguido. Se obsessões deste tipo deixassem de existir, as pessoas perderiam o medo ao "diabo" e ele não gosta de faltas de respeito.

     Os outros casos de obsessão que são observados, são provocados por espíritos que foram recrutados para o grupo, acabando por ser entidades descartáveis e para essas sim, a desobsessão pode surtir efeito. O necessário é conseguir encontrar o ponto fraco do obsessor. Porque todos temos um ponto fraco que quando é tocado faz dissipar toda a fúria e nos desperta a consciência. Se o médium durante a desobsessão souber dissertar entre o amor e as saudades e souber também verificar a reacção da entidade, saberá quando tocou no ponto fraco. A partir daí é só explorá-lo induzindo as imagens apropriadas na mente do obsessor.

     

Avancemos então.

Só por curiosidade, estamos a falar somente de espíritos como obsessores ou também dos outros seres como obsessores?

Jo
Citação de: Lancelot em 30 abril, 2017, 22:10
Avancemos então.

Só por curiosidade, estamos a falar somente de espíritos como obsessores ou também dos outros seres como obsessores?

Por acaso tenho essa questão. Já me disseram que tinha obsessores, tanto vivos como mortos. É possível? É que só tenho visto falar de espíritos, portanto, mortos...
Be true to yourself

Citação de: Lancelot em 30 abril, 2017, 22:10

Só por curiosidade, estamos a falar somente de espíritos como obsessores ou também dos outros seres como obsessores?
Citação de: Jo em 30 abril, 2017, 22:35
Por acaso tenho essa questão. Já me disseram que tinha obsessores, tanto vivos como mortos. É possível? É que só tenho visto falar de espíritos, portanto, mortos...

     Sobre obsessores ditos espirituais acho que já disse tudo, mas eu só sei o que sei.

     Sobre as outras obsessões (e eu acho que são a maior parte delas) podemos e devemos falar agora. Assim como da auto-obsessão, que é das piores.

     Vou escrever o que julgo que sei e depois publico aqui.

Citação de: F.Leite em 30 abril, 2017, 20:29
      Se houver interessados, retomemos o tema do tópico que começou por falar sobre o líder dos obsessores e mudou logo para uma discussão sobre o nome dele, passando por sua vez para a discussão sobre se vale ou não a pena lutar contra ele (estas variações de temas são interessantes mas são também uma forma de nunca ninguém chegar a conclusões credíveis sobre coisa alguma).

     Obsessões dignas desse nome são poucas as que acontecem, pois o segredo da forma como se consegue o controle mental da vitima, ele Lúcifer, só concedeu a alguns dos trezentos do seu grupo. Evita dessa forma que haja dentro do seu grupo quem adquira conhecimentos com os quais o possa enfrentar.

     Essas obsessões são caracterizadas por fenómenos que se apercebem no corpo da vitima, uma total alteração da personalidade em que se percebe claramente que não é o dono do corpo que ali está e ainda casos de levitação e interação com objectos. Nestes casos o obsessor até pode abandonar a vitima, mas só o faz quando já provocou danos físicos e psicológicos suficientes ou o esquema que levou à obsessão foi conseguido. Se obsessões deste tipo deixassem de existir, as pessoas perderiam o medo ao "diabo" e ele não gosta de faltas de respeito.

     Os outros casos de obsessão que são observados, são provocados por espíritos que foram recrutados para o grupo, acabando por ser entidades descartáveis e para essas sim, a desobsessão pode surtir efeito. O necessário é conseguir encontrar o ponto fraco do obsessor. Porque todos temos um ponto fraco que quando é tocado faz dissipar toda a fúria e nos desperta a consciência. Se o médium durante a desobsessão souber dissertar entre o amor e as saudades e souber também verificar a reacção da entidade, saberá quando tocou no ponto fraco. A partir daí é só explorá-lo induzindo as imagens apropriadas na mente do obsessor.

     

Só vou acrescentar uma coisa, que para a maioria não faça sentido, mas para mim e dentro do universo umbandista faz todo o sentido.
Estas obsessões acontecem porque de santos nada temos. E estamos perante acções da Lei Maior, que tem outro regente que não é Lúcifer.

#13
Citação de: Jo em 30 abril, 2017, 22:35
Por acaso tenho essa questão. Já me disseram que tinha obsessores, tanto vivos como mortos. É possível? É que só tenho visto falar de espíritos, portanto, mortos...


    Para desvendar os mistérios da obsessão, seria necessária uma apreciação do fenómeno em si mesmo e nunca baseada em ideias religiosas pré-concebidas que acabam por levar o estudo num único sentido, o religioso.

    Acabamos sempre por apreciar a obsessão por comparação com aquilo que nos ensinaram e desprezamos pormenores que nos poderiam alterar o entendimento do que realmente acontece.

    Já li neste e noutros fóruns, relatos de membros que falam de sentir presenças, de intuir vozes e até de sentir aconchegos que os próprios atribuem à presença de familiares falecidos. Não os critico por assim pensarem, pois é resultado da ânsia de sobrevivência e do desejo que a morte não seja o fim do ser humano como individuo.

    Não estou a dizer que essas situações de visitas de familiares falecidos não acontecem. Podem acontecer, mas são raras.

    Uma visão que quase todos os que passam por uma EQM têem, é a de uma luz forte que os atrai, e só não entram nela porque são ressuscitados pelos médicos. Tirando a visão dessa luz, o relato do que vêem está sempre de acordo com aquilo que esperavam ver de acordo com as ideias que já tinham do acontecimento. Quem pelas suas ideias religiosas tinha em mente que teria um anjo à espera, é um anjo que relata ter visto e quem desejava um encontro com algum familiar já falecido é esse familiar que diz ter encontrado. Quem nunca pensou no assunto nada mais vê que os médicos que procuram ressuscitar o corpo e essa luz misteriosa que os "atrai".

    Após a morte do corpo, os espíritos que por cá ficam têem que ter força suficiente para resistir à atracção dessa luz, ou então ter alguém que o ajude a resistir e a ficar por cá.

    Tendo em conta que a presença de algum espírito na vida de um individuo, acaba sempre por causar problemas físicos e emocionais além de grande desconforto, quem os ajuda a ficar por cá, fá-lo com segundas intenções. São estas presenças que se podem considerar espíritos de mortos e que também se podem tornar obsessores.

    Se alguns dos visitantes deste fórum relatassem as suas experiências, teríamos mais material para estudo e portanto para conclusões com menor margem de erro.

    As obsessões causadas por vivos são também uma realidade. São provocadas por sentimentos de ódio, raiva e inveja que são enviados pelo "obsessor" e que são "absorvidos" pelo subconsciente da vitima. Nestes casos é fundamental o grau de consideração que a pessoa tem de si mesma para que a obsessão funcione. Explicarei com mais detalhe como funciona e como se proteger, se alguém o perguntar.

    A pior de todas é a auto-obsessão. Acontece quando a pessoa "embute" no seu cérebro a ideia que algo a está a prejudicar, só porque meros percalços a impedem ou impediram de conseguir os objectivos que idealizou para a sua vida. Acontece também quando a pessoa não se auto-valoriza ou quando no seu intimo tem de si mesma a ideia de que não consegue, não vale a pena, não merece, é o karma ou é o destino. Pensar assim neutraliza a acção positiva e faz o próprio subconsciente alimentar mais pensamentos que induzem à inacção, ao desanimo e ao negativismo. No momento de agir para conseguir o que pretende parece que a energia do corpo se esvai e acaba por nada fazer.

    É típico nestas pessoas, terem sempre energias e ideias para ajudar os outros e não as terem para conseguirem os seus próprios interesses.

    Tem cura ou tratamento? Sim. Não se consegue com um simples estalar de dedos mas existe sempre solução para tudo. Haja vontade de mudar.

Jo
Citação de: F.Leite em 01 maio, 2017, 11:11

   
Após a morte do corpo, os espíritos que por cá ficam têem que ter força suficiente para resistir à atracção dessa luz, ou então ter alguém que o ajude a resistir e a ficar por cá.


Será que nós próprios, por vezes, podemos provocar que esses espíritos fiquem por cá de alguma forma? Por chamarmos, pensarmos neles ou não aceitarmos a sua partida?


Citação de: F.Leite em 01 maio, 2017, 11:11

     
     Tendo em conta que a presença de algum espírito na vida de um individuo, acaba sempre por causar problemas físicos e emocionais além de grande desconforto, quem os ajuda a ficar por cá, fá-lo com segundas intenções. São estas presenças que se podem considerar espíritos de mortos e que também se podem tornar obsessores.

     Se alguns dos visitantes deste fórum relatassem as suas experiências, teríamos mais material para estudo e portanto para conclusões com menor margem de erro.

     As obsessões causadas por vivos são também uma realidade. São provocadas por sentimentos de ódio, raiva e inveja que são enviados pelo "obsessor" e que são "absorvidos" pelo subconsciente da vitima. Nestes casos é fundamental o grau de consideração que a pessoa tem de si mesma para que a obsessão funcione. Explicarei com mais detalhe como funciona e como se proteger, se alguém o perguntar.

     A pior de todas é a auto-obsessão. Acontece quando a pessoa "embute" no seu cérebro a ideia que algo a está a prejudicar, só porque meros percalços a impedem ou impediram de conseguir os objectivos que idealizou para a sua vida. Acontece também quando a pessoa não se auto-valoriza ou quando no seu intimo tem de si mesma a ideia de que não consegue, não vale a pena, não merece, é o karma ou é o destino. Pensar assim neutraliza a acção positiva e faz o próprio subconsciente alimentar mais pensamentos que induzem à inacção, ao desanimo e ao negativismo. No momento de agir para conseguir o que pretende parece que a energia do corpo se esvai e acaba por nada fazer.

     É típico nestas pessoas, terem sempre energias e ideias para ajudar os outros e não as terem para conseguirem os seus próprios interesses.

     Tem cura ou tratamento? Sim. Não se consegue com um simples estalar de dedos mas existe sempre solução para tudo. Haja vontade de mudar.


Bem, neste ponto tocou no essencial para mim. Da minha parte, o relato que posso dizer, das duas vezes, em situações diferentes, que me falaram desses espíritos obsessores a única coisa que sinto é falta de energia, mais abatida, mais depressiva digamos assim. E parece que estou sempre a ver algo nas paredes e no chão, como se fossem bichos, mas quando olho, não está lá nada.

Quanto aos vivos, acredito piamente do que disse, até porque como já foi referido aqui dezenas de vezes, as nossas palavras e pensamentos têm muita força. E infelizmente cruzei-me com pessoas de carácter duvidoso ao longo da vida e sinto que tenho sempre algo a prender-me. Nesta parte, já me identifico mais com o que fala de auto-obsessão. Nunca tinha pensado nisso mas faz realmente todo o sentido. O que disse encaixa-se perfeitamente no que sinto.

Gostava de saber realmente o que fazer para proteger.

Obrigada pela sua explicação aprofundada =)
Be true to yourself