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  • Eu, uma "irmã mais velha", e um homem no tribunal
    Iniciado por moonchild
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Ja ha um tempo que não recordo os sonhos que tenho (talvez pelo cansaço, mas esta noite lembrei), estava eu com a minha familia de ferias numa ilha (Timor ou Indonesia) era a noite de fim de ano,no sonho teria uns 16-17 anos, e decidi sozinha percorrer a ilha, aqui e ali havia varias barraquinhas a vender coisas(bijuterias, roupas...) aqui e ali ia roubando uma peça de roupa,depois a minha irmã do sonho (eu so tenho um irmão) vem ter comigo e tambem faz o mesmo que eu, a dada altura entramos numa lojinha local, o dono é um homem ocidental e não nativo da ilha, nós as duas iamos vendo as coisas, e o homem de forma subtil ia-se fazendo a mim, mas eu recusei, saimos da loja sem levar nada, entretanto algures no caminho sabemos que houve um ataque  naquela ilha e houve varias vitimas, a minha "irmã" diz que tivemos sorte pelo facto de as duas andarmos por ai sozinhas e não ter nos acontecido nada, que o melhor é regressarmos para o pé dos nossos pais, quando chego perto de casa tenho medo que apareçam cobras pelo  caminho (a casa ficava numa especie de deserto com pequenos arbustos secos), mas chego a casa aliviada pois não vi cobra nenhuma, nisto o cenario muda e estou num tribunal acusada pelo tipo anterior(o da loja) de roubo, mas eu sei que ele é que rouba o que tem na loja, que o material não lhe pertence, aí chamo uma testemunha, uma aranha, a quem ele copiou um lenço de seda que ela fez, e ela executa o lenço á frente de toda a gente, provando assim o que eu disse. Lembro que no sonho me surpreendia um pouco devido ao facto de nenhum dos vendedores das barraquinhas reparar nos meus pequenos furtos.
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"

Tive de ficar a pensar neste...  ;)

Os meus pensamentos:
Um sítio isolado (a ilha), a idade dos sonhos (a adolescência), enfim, um tempo feliz, leve, sem preocupações (férias).
Isto parece a descrição de uma altura da vida em que apesar do que nos possam dizer, tudo nos parece possível, não há contrariedades, parece que o que o mundo tem para oferecer está ali à mão, à espera de ser agarrado (por isso ninguém se rala com os roubos).

Só há um problema, que é esse sujeito que não pertence a esse sítio e que não tem os melhores fundos. Com esse fulano não queres nada, nem com ele nem com as coisas que ele tem. Demonstras-lhe isso e tudo parece passar.

O fim desse ciclo (a noite de fim de ano) vem com o ataque que destrói essa atmosfera paradisíaca e há uma tentativa de regressar a casa, ao que é seguro, à "base" (os pais).
Apesar de chegares aí em segurança, o paraíso já caiu e lá pelos vistos o tal tipo aproveita essa ocasião para te atacar também.
Dás contigo no tribunal, a ser acusada por esse individuo. Não quiseste nada dele, mas talvez fosse esse mesmo o problema dele.

A tecelã do destino (a aranha), no entanto, trata de repor a verdade mostrando ao mundo o que ele é, apesar daquilo que ele tinha preparado para ti, ou se quiseres, do destino que ele queria para ti (o lenço que ele copiou da aranha).


Espero que faça sentido.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Adorei a tua interpretação ;), gostei particularmente de teres associado a aranha como tecelã do destino, é algo que eu não teria concluido do sonho, quanto ao resto vai de encontro aquilo que tambem tinha em mente sobre o sonho, a parte das cobras associei a medos/receios que se revelaram infundados. No sonho eu tinha esse lado de consciencia que sabia que aquilo era errado, aliás parecia que fazia de proposito para ser apanhada, mas depois pensava, pois eles nâo fazem queixa porque como são pobres e não tem forma de saber que realmente roubei, daí não fazerem nada.
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"