O vizinho de cima parte 2

30 de Março de 2017 05:02

Passaram-se 6 anos desde que partilhei o meu relato\encontro paranormal neste fórum.
Dentro deste período de tempo aconteceu muita coisa, o primeiro andar deixou de ser um andar desocupado.
Em 2012 um casal de idosos foi para lá morar. Os estrondos pararam.
Um senhor nos seus 80 assim como a sua esposa, simpáticos.
Em menos de um ano faleceu o senhor subitamente, poucos meses depois segui-o a sua esposa.
Passou se quase um ano até o andar voltar a ser habitado.
Desta vez por um rapaz nos seus 23,24 anos.
Estudante, nunca o ouvi a organizar nenhum tipo de festas, ou algo do genero.
Costumava cumprimenta-lo, mas gradualmente foi ficando estranho.
Não olhava ninguem nos olhos, nao respondia, passava por mim pálido e com olheiras muito acentuadas.
Um dia vi-o a sair do prédio, e nunca mais o voltei a ver.
Durante dois anos nada, nem novos moradores, nem barulhos.
No verão de 2015 eu e um amigo meu subimos para o primeiro andar e eu encostei o ouvido a porta na tentativa de ouvir algo.
Um profundo silêncio. Nada de nada durante os 15 minutos que ali estive plantado.
No final do verão mudou-se um senhor nos seus 40 anos que segundo a porteira era médium e fazia leituras tarot.
Agora começa a ficar interessante.
O senhor recebia clientes em casa, recebia tantos clientes ao ponto de isso se tornar num topico nas reunioes do condomínio.
Nos primeiros tempos não houveram quaisquer incidências, até que no final do ano houve um incendio.
O senhor não estava em casa, apenas a sala onde fazia as consultas ardeu.
Os bombeiros consolavam o senhor a dizer que teve muita sorte pela casa nao ter ardido toda, mas a sua cara contava outra historia.
Um olhar de quem sabia a causa para alem da sorte.
O ano de 2016 foi um inferno.
Desde gritos guturais as 4 da manha vindos do primeiro andar, a diferentes vozes que pareciam gritar onomatopeias, a estrondos de copos a partir e moveis a serem arrastados.
Os clientes deixaram de aparecer, e o senhor começou estranhamente a envelhecer.
Num ano ficou completamente grisalho, estava perdido na droga e no alcool.
A policia veio busca lo a casa depois de varios vizinhos terem ligado ao 112 pq o senhor nao parava de gritar enquanto soltava gargalhadas lunaticas.
Desde o natal de 2016 que o primeiro andar está desocupado.
Um profundo silêncio.
Hoje acordei com um estrondo.
O primeiro andar nunca esteve desocupado.
Enquanto escrevo isto oiço passos, rápidos, depois lentos.
O vizinho de cima nunca se foi embora.


30\03\\2017  05:06

Bem, não conhecia o teu primeiro relato... Sem duvida um relato de deixar a pensar! Um bocado arrepiante... Não tens curiosidade em descobrir mais?

Grande relato, sentes medo ou nem por isso?

Eu já conhecia o primeiro relato. Ao ler este segundo e principalmente os últimos parágrafos acredito piamente que é um relato ficcional.

Mas não digo isto como uma critica. Até acho que está bem escrito. É um relato interessante e que deixa toda a gente arrepiada. Como devem ser este tipo de relatos.

Ja conhecia o 1o relato.. a ultima parte deste 2o relato parece a ultima parte de um livro de suspense ou terror, a 1a vista nao parece um relato veridico.. parabens pela escrita de qualquer das formas

Mas essas entidades nunca te incomodaram certo? Se não, então mantém-te quieto, não te metas na vida desse senhor. Não te ponhas com curiosidades, uma vez interagido com uma entidade ela nunca mais te vai largar com tanta facilidade... 

Concordo em parecer um livro de suspense ou ter sido retirado de algum lado, mas também acho super interessante. =)

Concordo em parecer um livro de suspense ou ter sido retirado de algum lado, mas também acho super interessante. =)

Se tu soubesses o que é um encosto aí sim, verias o que é um livro de verdade... 

Se tu soubesses o que é um encosto aí sim, verias o que é um livro de verdade... 

Porque é que te viraste para mim?
Com tantos comentários... enfim!
Não sei o que é um encosto, mas já li livros e vi filmes que são parecidos!

Porque é que te viraste para mim?
Com tantos comentários... enfim!
Não sei o que é um encosto, mas já li livros e vi filmes que são parecidos!

Desculpa tens razão, eu na Segunda só andava implicante e disparei contigo sem teres culpa de nada, esquece o que eu disse, simplesmente interpretei mal a tua frase, mas sim descarreguei em ti desnecessáriamente... 

Desculpa tens razão, eu na Segunda só andava implicante e disparei contigo sem teres culpa de nada, esquece o que eu disse, simplesmente interpretei mal a tua frase, mas sim descarreguei em ti desnecessáriamente... 

Antes de mais gostaria de lhe dar os parabéns pela sua atitude. Errar é humano, mas reconhecer o erro e saber pedir desculpa não é para todos, é so para as pessoas a serio. Continue assim. ;-)

Em relação ao tópico, acho uma excelente historia fictícia. Acho que tem muito jeito para escrever. Continue assim ;-)

Beijokinhas a todos :*

Se o relato é verdadeiro, é algo mesmo muito assustador e de arrepiar. Caso seja fictício, só tenho a dar-lhe os meus parabéns pela capacidade incrível de escrita e por ter captado a minha total atenção até ao final!

Antes de mais gostaria de lhe dar os parabéns pela sua atitude. Errar é humano, mas reconhecer o erro e saber pedir desculpa não é para todos, é so para as pessoas a serio. Continue assim. ;-)

Em relação ao tópico, acho uma excelente historia fictícia. Acho que tem muito jeito para escrever. Continue assim ;-)

Beijokinhas a todos :*

Pronto agora com mais calma, mas foi isto que me chateou da última vez, isto não é ficção. As entidades da 3ª Ordem podem-nos fazer muito mal mesmo: absorvem-nos energias, podem-nos levar à depressão, etc. E se forem muito possessivos podem fazer uma pessoa querer o suicídio. Não, não estou a falar ficção: já tivemos aqui um caso de desespero e garanto-vos que não será o primeiro nem o último. Ser-se médium em alguns casos é uma cruz, vivem quase 24h sempre com encostos e entidades de 3ª ordem sempre à volta deles. Esse senhor que era vidente deveria ter muita sensibilidade, oh pessoal a sério, não gozem com o mal alheio, esse pobre senhor já deve ter encaminhado muitas entidades para a luz... 

Pronto agora com mais calma, mas foi isto que me chateou da última vez, isto não é ficção. As entidades da 3ª Ordem podem-nos fazer muito mal mesmo: absorvem-nos energias, podem-nos levar à depressão, etc. E se forem muito possessivos podem fazer uma pessoa querer o suicídio. Não, não estou a falar ficção: já tivemos aqui um caso de desespero e garanto-vos que não será o primeiro nem o último. Ser-se médium em alguns casos é uma cruz, vivem quase 24h sempre com encostos e entidades de 3ª ordem sempre à volta deles. Esse senhor que era vidente deveria ter muita sensibilidade, oh pessoal a sério, não gozem com o mal alheio, esse pobre senhor já deve ter encaminhado muitas entidades para a luz... 

Meu doce:

Antes de mais, que fique mais do que claro que ninguém goza com ninguém, muito menos com o mal alheio.
Todos vivemos em livre arbítrio e com plena consciência que a minha liberdade termina, quando começa a dos outros. Ninguém é obrigado a acreditar no paranormal, nem ninguém é obrigado a ser cético.Eu pessoalmente estou no meio dos dois. Acredito que haja mais qualquer coisa para alem de nós, o ser humano, mas por outro lado o mais paranormal que me acontece é quando o meu filho me chama no escuro quando eu não estou a contar e dou um berro. Nunca vi as coisas a saírem do lugar de forma direta, nem nunca vi nenhum espirito de forma direta, é apenas a impressão de que esta la alguma coisa mas quando olho novamente, já não esta la nada.
Mas uma coisa me faz confusão. Este relato não sendo da tua autoria, como tu podes afirmar que não é ficção? Como podes tu afirmar que estas coisas se passaram mesmo?

Beijinho grande e muita força querido!

Acredito na veracidade dos relatos de Santorini.

Meu doce:

Antes de mais, que fique mais do que claro que ninguém goza com ninguém, muito menos com o mal alheio.
Todos vivemos em livre arbítrio e com plena consciência que a minha liberdade termina, quando começa a dos outros. Ninguém é obrigado a acreditar no paranormal, nem ninguém é obrigado a ser cético.Eu pessoalmente estou no meio dos dois. Acredito que haja mais qualquer coisa para alem de nós, o ser humano, mas por outro lado o mais paranormal que me acontece é quando o meu filho me chama no escuro quando eu não estou a contar e dou um berro. Nunca vi as coisas a saírem do lugar de forma direta, nem nunca vi nenhum espirito de forma direta, é apenas a impressão de que esta la alguma coisa mas quando olho novamente, já não esta la nada.
Mas uma coisa me faz confusão. Este relato não sendo da tua autoria, como tu podes afirmar que não é ficção? Como podes tu afirmar que estas coisas se passaram mesmo?

Beijinho grande e muita força querido!

A questão não é se é verídico ou não, é que pelo simples facto de as entidades se terem manifestado violentamente ficaram logo na dúvida, claro que devemos sempre testar as coisas, até aí não digo o contrário. O facto é que, lá porque as manifestações espiritas se manifestaram violentamente, não faz disso um primeiro critério duvidoso. Para mim ele precisa de mais contestações para sabermos se ele está a exagerar, para aquilo que ele disse acho os dados insuficientes para tal diagnóstico. Da minha parte até Santorini voltar a falar, dou da minha parte como inconclusivo a vericidade deste relado.
Da minha parte é tudo.

Antes de mais gostaria de lhe dar os parabéns pela sua atitude. Errar é humano, mas reconhecer o erro e saber pedir desculpa não é para todos, é so para as pessoas a serio. Continue assim. ;-)

Em relação ao tópico, acho uma excelente historia fictícia. Acho que tem muito jeito para escrever. Continue assim ;-)

Beijokinhas a todos :*

Concordo =D

As coisas acontecem, sim, mas para acreditar é preciso algo que não pareça ficção, e se este relato realmente relata acontecimentos verdadeiros, podia ter sido escrito de uma maneira que fosse menos "à filme", entendes o que quero dizer?

Os espiritos existem, mas para acreditar que realmente existem é preciso haver provas concretas. Eu pelo menos... =D

O cepticismo termina, quando o desespero começa.

Acredito na veracidade dos relatos de Santorini.

Eu também acredito, Santorini. Tal como o ARPH