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  • Historia de uma Colega Minha
    Iniciado por anjodaguarda
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Boa tarde a todos, é o seguinte , uma colega minha contou-me uma história que se passou supostamente com ela ,mas algo me diz que é verdade mas outra parte de mim não acredita muito nisso. Ela diz que uma vez as 10 e tal da noite passou junto ao cemitério da terra dela e diz que olhou para trás porque parecia que sentia alguém a segui-la e viu a Irmandade. Ela diz que é o que vai a frente nos funerais, e que sentiu uma chapada e começou a correr para casa... Poderá isso ser verdade? conhecem alguém que passou pelo mesmo ? :-

Ninguém? :(



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#1
Olá anjodaguarda, já ouvi falar de pessoas que levaram um estalo depois de olhar pra trás ao passar o cemitério.. a irmandade nao sei o que é..



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#2
Pois nem eu , mas ela diz que a irmandade é quem vai nos funerais ... Não entendo....



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#3
Será algo que vai junto ao carro funerário? Algo que o padre leva na mão? Tenta perceber melhor a que se refere..



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ela diz que é um grupo de pessoas que levam algo na mão , mas não sabe bem o que é.:/ e ela diz que desde que viu isso sente-se observada em casa ... será algo de mal?

RR
#5
Já ouvia exactamente a mesma história, mas estava relacionada com a "procissão dos mortos ou dos defuntos". Será a mesma coisa que essa "irmandade"?

"Procissão dos defuntos
Em Ponte de Lima, há «procissão de defuntos». Nestas procissões vai sempre «um vivo», que é a pessoa que primeiro tem de ser sentenciada à morte. O espectador da procissão tem de voltar-lhe as costas, quando ela passar diante dele.
Uma rapariga que tinha de ir regar um campo muito cedo, passou por diante da Igreja e vendo que se estava à missa, deu parabéns à sua fortuna e entrou, indo ajoelhar entre as outras mulheres. Estas começaram a olhar umas para as outras e a rosnar «aqui cheira a fôlego vivo»! Uma das mulheres levantou-se, aproximou-se da rapariga e disse-lhe: «O que te valeu foi vires ajoelhar na campa de tua madrinha, que sou eu. Vai-te e não olhes para trás!» A rapariga saiu, mas não resistiu à curiosidade e olhou para trás. Viu muitas fogueiras a arder. Eram as almas das pessoas, porque se não tinham dito missas (Guimarães)
Uma mulher indo de noite para certo sítio encontrou uma procissão de defuntos que vinha na sua direcção. Escondeu-se logo na croca (oco) de um carvalho. A procissão passou por diante dela e a mulher viu no préstito um filho seu que morrera anjinho, e que ia «com a tocha apagada». E o filho passando por diante da mãe, disse: «Arreda-te, carvalho croquento, que por causa das tuas lágrimas é que eu vou com a luz apagada.» (Louredo).
As almas dos mortos andam pela rua à meia-noite em procissão com luzes acesas. Se alguém por desgraça vai ter com aquela procissão e lhe pede lume, morre infalivelmente. (Lavadores - São Cristóvão de Mafamude).
O abade de Mondanedo de Lugo estava uma vez sentado à beira de uma igreja e viu vir uma procissão de defuntos, todos vestidos de branco, com um esquife diante de si e alumiando com os ossos acesos (sic). (Lugo - Galiza).
Uma pessoa antes de morrer já se vê sete anos antes na «procissão dos defuntos». A procissão dos defuntos faz-se todos os dias às trindades; ninguém a vê senão as pessoas que têm uma palavra de menos no baptismo (sic). E estas são as que sabem as pessoas que hão-de morrer, porque as vêem na procissão. Por isso se diz, quando uma pessoa anda doente: «ah! Fulana (a tal que tem de menos a palavra no baptismo [?]) já há muito tempo que a vi na procissão dos defuntos. (Valença).
O Sr. Leite de Vasconcelos no seu recente e interessante livro nada nos diz sobre tal assunto (vide Tradições Populares de Portugal, pág. 301-3) e o Sr. Adolfo Coelho apenas muito vagamente se refere às procissões de defuntos, não mencionando lenda alguma a tal respeito (vide Revista de Etnologia e de Glotologia, fasc. IV, pág. 163). Para estas procissões, veja-se Afaniev: ob. cit., III, 244 e seg.; e sobretudo Grimm: Deutsche Mythologie, II, 765 e seg."
VIR PRUDENS NON CONTRA VENTUM MINGIT !

Mas acha verdade o que ela viu?

Citação de: RR em 21 março, 2017, 19:44
Já ouvia exactamente a mesma história, mas estava relacionada com a "procissão dos mortos ou dos defuntos". Será a mesma coisa que essa "irmandade"?

"Procissão dos defuntos
Em Ponte de Lima, há «procissão de defuntos». Nestas procissões vai sempre «um vivo», que é a pessoa que primeiro tem de ser sentenciada à morte. O espectador da procissão tem de voltar-lhe as costas, quando ela passar diante dele.
Uma rapariga que tinha de ir regar um campo muito cedo, passou por diante da Igreja e vendo que se estava à missa, deu parabéns à sua fortuna e entrou, indo ajoelhar entre as outras mulheres. Estas começaram a olhar umas para as outras e a rosnar «aqui cheira a fôlego vivo»! Uma das mulheres levantou-se, aproximou-se da rapariga e disse-lhe: «O que te valeu foi vires ajoelhar na campa de tua madrinha, que sou eu. Vai-te e não olhes para trás!» A rapariga saiu, mas não resistiu à curiosidade e olhou para trás. Viu muitas fogueiras a arder. Eram as almas das pessoas, porque se não tinham dito missas (Guimarães)
Uma mulher indo de noite para certo sítio encontrou uma procissão de defuntos que vinha na sua direcção. Escondeu-se logo na croca (oco) de um carvalho. A procissão passou por diante dela e a mulher viu no préstito um filho seu que morrera anjinho, e que ia «com a tocha apagada». E o filho passando por diante da mãe, disse: «Arreda-te, carvalho croquento, que por causa das tuas lágrimas é que eu vou com a luz apagada.» (Louredo).
As almas dos mortos andam pela rua à meia-noite em procissão com luzes acesas. Se alguém por desgraça vai ter com aquela procissão e lhe pede lume, morre infalivelmente. (Lavadores - São Cristóvão de Mafamude).
O abade de Mondanedo de Lugo estava uma vez sentado à beira de uma igreja e viu vir uma procissão de defuntos, todos vestidos de branco, com um esquife diante de si e alumiando com os ossos acesos (sic). (Lugo - Galiza).
Uma pessoa antes de morrer já se vê sete anos antes na «procissão dos defuntos». A procissão dos defuntos faz-se todos os dias às trindades; ninguém a vê senão as pessoas que têm uma palavra de menos no baptismo (sic). E estas são as que sabem as pessoas que hão-de morrer, porque as vêem na procissão. Por isso se diz, quando uma pessoa anda doente: «ah! Fulana (a tal que tem de menos a palavra no baptismo [?]) já há muito tempo que a vi na procissão dos defuntos. (Valença).
O Sr. Leite de Vasconcelos no seu recente e interessante livro nada nos diz sobre tal assunto (vide Tradições Populares de Portugal, pág. 301-3) e o Sr. Adolfo Coelho apenas muito vagamente se refere às procissões de defuntos, não mencionando lenda alguma a tal respeito (vide Revista de Etnologia e de Glotologia, fasc. IV, pág. 163). Para estas procissões, veja-se Afaniev: ob. cit., III, 244 e seg.; e sobretudo Grimm: Deutsche Mythologie, II, 765 e seg."


Interessante.
Ja ouvi esta historia antes.
Deus, concede-me Serenidade para aceitar as coisas que não posso modificar, Coragem para modificar aquelas que posso, e Sabedoria para distinguir umas das outras.

Citação de: anjodaguarda em 20 março, 2017, 13:52
Boa tarde a todos, é o seguinte , uma colega minha contou-me uma história que se passou supostamente com ela ,mas algo me diz que é verdade mas outra parte de mim não acredita muito nisso. Ela diz que uma vez as 10 e tal da noite passou junto ao cemitério da terra dela e diz que olhou para trás porque parecia que sentia alguém a segui-la e viu a Irmandade. Ela diz que é o que vai a frente nos funerais, e que sentiu uma chapada e começou a correr para casa... Poderá isso ser verdade? conhecem alguém que passou pelo mesmo ? :-

Ninguém? :(



Mensagem alterada devido à reincidência de erros ortográficos. Consultar Regras Gerais do Fórum, alínea 24. Obrigado.




Já ouvi falar de muitos casos relativamente a estalos, inclusive de pessoas que estão quietas sem fazer nada, por isso o estalo penso que não tenha nada a ver com funerais. Alguma entidade que não gostou dela ou que ia revoltada. :/

Fora o tópico, peço-vos só que tenham em atenção a ortografia ;)

Obrigado
ILYM