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  • LSD - A porta para o místico
    Iniciado por tacv
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TinaSol
#60
Cada qual tem a sua opinião, mas pelo meu conhecimento de pessoas que consomem (nunca experimentei mas tive e tenho familiares, amigos e conhecidos que consomem ou deixaram de consumir, uns por desintoxicação, outros morreram do consumo e comportamentos derivados, e vivo num meio desses), não vejo vantagem absolutamente nenhuma no consumo, ainda que sejam mais leves e de consumo esporádico.
Estou a lembrar-me de repente de 3 casos em que consomem drogas leves haxixe (e por vezes lsd e ecstasy), semanalmente, quinzenalmente e mensalmente, mas consomem. Aquilo que verifico é que a personalidade deles se vai alterando, cada vez mais psicóticos e depressivos ou ansiosos,  facilmente se desligam da realidade, desconexados e alheios, com o passar do tempo torna-se cada vez mais difícil de manter uma conversa com eles porque eles próprios se perdem, confusão mental e dificuldade de concentração, ainda que seja ao longo dos anos, mas o facto é que aos poucos a descaracterização acontece.
Consomem, um para se desinibir em certas ocasiões, outro simplesmente para "viajar" para outro estado mental mais relaxado, o outro acho que ao longo da vida foi tendo desgostos, é inseguro, e assim vê as coisas de outra forma. Ou seja, a personalidade altera-se quando se consome, não são elas mesmas, mas pelo que observei, de espiritual não vi nada.
Mesmo que tenhamos que tomar drogas em forma de medicamentos, é um mal necessário cujo consumo contínuo e excessivo das primeiras é prejudicial tb (mesmo aspirinas e benurons), e que na minha opinião, não serve para justificar o consumo das outras drogas.
Despenalização já é outra coisa, mais valia dar dinheiro ao estado e poupar os contribuintes, mas principalmente creio que poderia haver maior controle e assistência no consumo.

Vejam como a porta deste pobre abre, ele tentou abrir a porta do místico tantas vezes que até está todo pisado de tanto se morder, para não falar do resto . . . sinceramente tenho pena, porque cada vez mais vejo isto á minha volta, o que não me faz ter orgulho da minha geração!
http://www.youtube.com/watch?v=O442xuGXmSE#

Citação de: tacv em 02 dezembro, 2009, 18:38

Eu só gostava de perceber o porque de dizerem que "este lado da porta é melhor" ... Gostava de perceber as visões das pessoas sobre o assunto.

Gostava de tentar perceber se no fundo se trata de um estereótipo sobre o assunto ou existe outra razão para além disso.

digo o mesmo...


É assim eu acho que há certas drogas que podem influenciar o nosso lado espiritual, não sou contra as drogas leves e não censuro quem usa das pesadas, mas o mal que as drogas fazem é evidente e maior parte das pessoas não as consomem com a finalidade de abrir a sua mente espiritualmente.
" (...)Porque as pessoas loucas o bastante para acreditar que podem mudar o mundo, são as que o mudam."
-Jack Kerouac

Se esse miudo fosse meu filho, eu dava-lhe as drogas dava. Áté saltava. Condeno sim estas pessoas fracas. Eu que queria ter saude, nao tenho, e sou obrigada a tomar um monte de medicamentos para viver. Quem me dera ser saudavel. E ver estes dementes a se auto-destruirem me dá uma raiva. Além de se destruirem, tambem destroem as suas familias. Pois dão desgostos ás suas familias, e para piorar muitos roubam as familias, para obterem a maldita droga. Apenas sou a favor da cannabis, em questões de doenças oncologicas, ou outro tipo de doenças que provoquem dores horriveis, mas claro tem de ser com moderação. E claro se não houver contra.indicação. Mas somente nesses casos, para dar uma qualidade de vida melhor ao doente. Quanto ao resto sou mesmo contra. È a minha opiniao.

chacalnegro
Quem fala assim não é gago!!! Não sou tão radical em relação a algumas drogas, mas não me parece que a espiritualidade se alcance por um desequilíbrio químico cerebral. A espiritualidade parte da evolução interior de cada um, não de uma alteração química. Estamos aqui a confundir o prazer físico proporcionado por determinadas substâncias, com o bem-estar espiritual. Como é natural, a diferença vê-se pela duração de cada um...

TinaSol
Citação de: chacalnegro em 18 abril, 2012, 09:43
A espiritualidade parte da evolução interior de cada um, não de uma alteração química.

A meu ver a frase resume tudo: quando as pessoas, sejam até músicos ou artistas, precisam da droga para se inspirar, esta dá-lhes mais arrojo para passar a criatividade cá para fora, o que faz é desinibi-los, mas o mais provável é as ideias estarem lá todas. Daí que bom será  desenvolvermo-nos pessoalmente e aceitarmo-nos sem receios de juízos dos outros, de forma a sermos nós próprios sem recorrer a artifícios, ou seja, passar cá para fora o que nos vai na ideia ou na alma naturalmente.

chacalnegro
Citação de: TinaSol em 18 abril, 2012, 10:35
A meu ver a frase resume tudo: quando as pessoas, sejam até músicos ou artistas, precisam da droga para se inspirar, esta dá-lhes mais arrojo para passar a criatividade cá para fora, o que faz é desinibi-los, mas o mais provável é as ideias estarem lá todas. Daí que bom será  desenvolvermo-nos pessoalmente e aceitarmo-nos sem receios de juízos dos outros, de forma a sermos nós próprios sem recorrer a artifícios, ou seja, passar cá para fora o que nos vai na ideia ou na alma naturalmente.
Nem mais!!!

#68
Também temos este exemplo: ayahuasca

Mensagem alterada por estar em desacordo com as regras Fórum.Consultar Regras Gerais do Fórum, alínea 2. Obrigado.

TinaSol
#69
Citação de: Miguel091 em 26 abril, 2012, 02:34
Também temos este exemplo: ayahuasca

O que não faltam é substâncias e misturas do género... cada povo recorre à forma que lhe é possível... mas a substância também tem efeitos medicinais.
Felizmente a mim basta-me um copinho de vinhito mais "apurado" ou 2 boas jolas, já ficou alegre e contente... ::)

Olá

A felicidade é algo subjectivo e varia muito, ao longo do tempo, na nossa vida. E aquilo que faz feliz uma pessoa, pode não fazer outra, pessoa, como é óbvio.

As experiências com produtos quimicos, ou de outro tipo, que alteram o nosso humor artificialmente têm curta duração. Para além disso, o nosso cerebro está preparado para dar prioridade à adaptação a experiências novas, sendo o pico das sensações o das primeiras utilizações. Se repetimos sistemáticamente a mesma experiência, como ela é já é conhecida, e o corpo já aprendeu como devia lidar com ela, automatiza-a, ficando a mesma a fazer parte de processos menos conscientes (mais automáticos e rápidos).  Para obtermos a mesma sensação que tinhamos inicialmente, temos de aumentar a intensidade da experiência.

Se a frequência da experiência for muito pequena, esse efeito de amortização do efeito da experiência com a repetição, tem menos influência. Mas a tendência fisica e psicológica das pessoas, é ansiar por repetir as experiências que lhe dão prazer, tornando a frequência da experiência cada vez maior. A intensidade da experiência começa a reduzir. Intensificamos a experiência (se for o consumo de produtos quimicos, por exemplo, aumentamos a dose), para obter maior ou igual prazer.

E entramos num ciclo vicioso, deixando a experiência de se tornar cada vez menos num prazer e cada vez mais numa escravidão. E isto acontece nas coisas que viciam, como as drogas, mas também acontece nas coisas que não associamos a vicios. Até no sexo, quando o mesmo não tem por base alguma afeição espiritual.

Deste modo, as experiências materiais têm uma capacidade limitada e curta de nos fazer felizes. Proporcionam-nos pequenos momentos de felicidade. São experiências úteis, desde que não prejudiquem a nossa saude fisica, mas é uma ilusão pensar que são uma grande componente da nossa felicidade.

Os prazeres da alma, como o amor espiritual, entre duas ou mais almas, a fé em Deus e na sua infinita Bondade, a fé na imortalidade e individualidade da alma, a generosidade (filha do amor ao próximo), são uma componente muito maior, na nossa felicidade.

O prazer de realizar algo com que nos identificamos, a nivel profissional, ou artistico, em que possamos expandir a nossa creatividade e sentido de utilidade (não é preciso ser-se artista para ser criativo - tarefas simples ou complicadas, poderão ser realizadas de diferentes formas. Quem gosta de as realizar arranja sempre nelas justificações positivas de utilidade e formas creativas, pessoais, de dar brilho e alegria ao seu trabalho.  A felicidade no trabalho é uma componente enorme na nossa felicidade.

Há pessoas que sabem isso, e que trocam de emprego ou de profissão, para trabalhos em ganham menos mas em que se sentem mais felizes. Todavia, em Portugal, o momento é arriscado para trocas de emprego. Por agora, não o aconselho a ninguém.

Conclusão:

- A matéria é para nos servirmos dela, em nosso proveito, mas todo o abuso que possa prejudicar a nossa saude, é um erro, porque a componente da felicidade que representa a matéria, não compensa o sofrimento que a saude arruinada, no futuro, nos possa trazer.
- A esperança de vida dos dias de hoje, baseada em estatisticas existentes, por enquanto, é elevada, em Portugal. Os sofrimentos que causamos ao nosso corpo na juventude, são tormentos que carregamos muitos anos, em idade mais avançada.     
- Há actividades positivas que são uma grande componente na nossa felicidade. O investimento do nosso tempo nessas actividades é a forma mais inteligente de encontrar o máximo de felicidade.
- Tudo tem o seu lugar e o seu tempo. Normalmente o maior mal está no abuso. Até o abuso de algumas das coisas consideradas boas nos pode trazer infelicidade.     
                   
"Por favor sejam felizes" (Raul Solnado).

Já experimentei Auyasca.

Não me lembro qual é o princípio ativo dela, mas tem também na Salvia Divinorum.
Não sei se existe em alguma droga industrializada, se alguém souber me diga.

Já experimentei também Salvia Divinorum, mas o efeito trancendental mesmo tive com Ayuasca.
Oque experimentei em si não é lá da grande valia, só pessoal mesmo derrepente.

Mas queria falar que a Ayuasca pode despertar o lado mistico das pessoas.
e isto pode fazer com que pessoas parem de usar outras drogas.
Mudar a sua vida.

Além disso não vicia, não existe casos de pessoas que querem usar todo dia e acabem vendendo seus pertences todos pra usar dia após dia incessantemente.

Os indios usavam Ayuasca em serimonias para "conversarem" com mortos.
Eu tive uma experiência de telepatia e viajem astral com ela.
O universo é tão grande, que tudo que possa imaginar, deve existi

Citação de: Xevious em 01 maio, 2012, 19:34
Já experimentei Auyasca.

Não me lembro qual é o princípio ativo dela, mas tem também na Salvia Divinorum.
Não sei se existe em alguma droga industrializada, se alguém souber me diga.

Já experimentei também Salvia Divinorum, mas o efeito trancendental mesmo tive com Ayuasca.
Oque experimentei em si não é lá da grande valia, só pessoal mesmo derrepente.

Mas queria falar que a Ayuasca pode despertar o lado mistico das pessoas.
e isto pode fazer com que pessoas parem de usar outras drogas.
Mudar a sua vida.

Além disso não vicia, não existe casos de pessoas que querem usar todo dia e acabem vendendo seus pertences todos pra usar dia após dia incessantemente.

Os indios usavam Ayuasca em serimonias para "conversarem" com mortos.
Eu tive uma experiência de telepatia e viajem astral com ela.
:o Anda confundido amigo, Ayahuasca tem DMT, Salvia Divinorum tem SALVINORINA... os efeitos não são comparáveis, quer dizer, vêem-se coisas nos dois casos mas uma droga não tem relação com a outra.

Mas concordo, "viagens" dessas não viciam! :D
NÃO!
(só porque diz que tem sempre de haver alguém que diz isso...)

Eu sou aquilo que as pessoas chamam, vulgarmente, de "careta": não bebo bebidas alcoólicas, não fumo e nem sequer café bebo  ::) A minha maior (e única) experiência com drogas foi ter fumado haxixe quando tinha 18 anos e ver tudo em 3 D  ;D Não apreciei nada a sensação porque não gosto de sentir que não me consigo controlar, daí ter sido a única experiência. Contudo, desde que vi o filme "The Doors" onde (todos nós sabemos) Jim Morrison consumia esta droga para "abrir as portas da perceção", que fiquei intrigada e curiosa sobre os seus efeitos. Não me importaria de a experimentar num ambiente controlado e com alguém que não a tomasse (para me impedir de agir de forma descontrolada), mas a verdade é que nunca se proporcionou e não sei até que ponto é que apreciaria (novamente) a falta da sensação de controlo  ::)

Não sou contra nem a favor das drogas em si. Sou contra quem se aproveita do vício, da curiosidade e, por vezes, do desespero dos outros em benefício próprio. Quem quer consome, quem não quer não é obrigado. Eu passei a minha adolescência com amigos que consumiam drogas praticamente todos os dias e nunca nenhum me tentou convencer a fazê-lo e muito menos fui posta de lado por não o fazer. Vai da consciência de cada um  ;)
"Fiquei magoado, não por me teres mentido, mas por não poder voltar a acreditar-te." - Friedrich Nietzsche
"There's one thing i couldnt do: sacrifice myself to you"

Citação de: wollpidia em 08 agosto, 2012, 20:13desde que vi o filme "The Doors" onde (todos nós sabemos) Jim Morrison consumia esta droga para "abrir as portas da perceção", que fiquei intrigada e curiosa sobre os seus efeitos. Não me importaria de a experimentar num ambiente controlado e com alguém que não a tomasse (para me impedir de agir de forma descontrolada)
Não recomendo o uso de LSD para esta finalidade, pelo menos não para a primeira experiência.

O caso é que se usa os psicoativos básicamente para duas finalidades, para o uso para o lazer ou espiritual.

Mas LSD se usa muito mais para o lazer doq o uso espiritual, então o risco de querer usar de uma maneira e usar de outra é grande.

O uso na forma de lazer, diria que é o uso de forma inconsequente.

Para o uso espiritual, recomendo que se passe a experimentar algo mas ligado a grupos religiosos ou espiritualistas, um exemplo é o uso da Ayuasca, que sempre é por motivos religiosos. Mas isto é aqui no Brasil.
No méxico por exemplo, poderia encontrar outros grupos espiritualistas ou religiosos que usam outras plantas, as chamadas plantas de poder.

Depois de ter uma boa experiência com essa forma de uso destas substâncias que poderia considerar menos arriscado o uso do próprio LSD para esta finalidade.

Meu alerta não é no sentido da possibilidade de uma overdose ou mesmo do risco do vício, mas sim de intensionar de usar de uma maneira e acaba usando de outra.
O universo é tão grande, que tudo que possa imaginar, deve existi