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  • Amarrações, Feitiçarias, Magias e afins
    Iniciado por F.Leite
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Citação de: Tokobá del Rey em 08 janeiro, 2016, 23:47
As outras, para quê comentar?
Que Olorum Abençoe a todos.


Comenta-se porque existe muito desconhecimento e má formação sobre determinados assuntos.

Que Olorun e os Orixás o abençoe

Fazem se comentários porque ainda temos esse direito e ninguém nos pode privar dele. E já que falas em respeito, há que respeitar quem comenta. Mas já estamos a fugir ao assunto do tópico, é melhor não nos alongarmos. Mas qualquer comentário por muito absurdo que pareca , pode ser útil para alguém.

Claro que qualquer e todos os comentários serão úteis para alguém...
Más se por exemplo é um assunto que não me interessa ou no qual não me revejo, nem considero relevante, para quê comentar? Para dizer que é um tema irrelevante?
Claro que há coisas com as quais não concordamos e não podemos ficar calados. Por exemplo eu, tenho uma grande dificuldade em abster-me de comentar temas e textos que verbaliam o preconceito ou o desrespeito em relação a minha religião... Mas se alguém vier para aqui falar de Cristo, Santos Católicos ou da Bíblia, eu que não me revejo nem um bocadinho nessa abordagem, por respeito e consideração às pessoas que escrevem, fico caladinho e fico muito bem...
;-)
Olorum Abencoe
"Sabemos o que está certo, sabemos o que está errado, fazemos o que esta certo e evitamos o que está errado"

#18


Citação de: Tokobá del Rey em 08 janeiro, 2016, 23:47
Cada um é responsável pelo que faz. Ninguém tem o direito de julgar ninguém. Mas lembrem-se que tudo o que se faz sobre a terra tem uma consequência. A natureza como um todo esta acima do bem e do mal... Mas para cada acção há sempre uma reação... A magia serve os que vivem. Que assim seja. Mas os que vivem devem respeito aos que já viveram.
Não vale a pena discutir em função das opiniões de cada um. Não há verdades absolutas e ninguém é dono da verdade. Haja respeito pela diferença é humildade para podermos aprender uns com os outros. As coisas que valem a pena serem aprendidas, serão retidas. As outras, para quê comentar?
Que Olorum Abençoe a todos.


palavras sabias amigo....

Já tinha reparado que quando desrespeitam a tua opinião tu passas te um bocado.

Normalmente só respondemos aos tópicos com os quais temos alguma coisa a acrescentar.

Mas comentar ou não, está na ideia de cada um. Não somos ninguém para impedir isso.

#20
F. Leite, gostei do seu tópico e tenho a minha posição/opinião pessoal relativamente ao assunto. Na minha perspetiva o grande problema (que sempre existiu e irá continuar a existir) é a necessidade de dicotomizarmos o bem e o mal. Mas para mim, são duas faces de uma mesma realidade e não podem ser separadas, sob o ponto de vista da essência. O que significa que tudo se prende à consciência, abertura de cada um de nós. Não julgo absolutamente nada sobre o mal, pois quem sou eu para o fazer? Mas aceito essa dicotomia dentro de mim e respeito ambos os sentidos (do bem e do mal). Não polarizo, porque isso significa, para mim, o não respeito por tudo aquilo que existe.

Deixo novamente aqui a sugestão, para aqueles que pretendem refletir sobre tudo isso: a leitura das páginas "o Guardião da Meia Noite", onde acabamos por perceber o quanto podemos estar errados a tecer julgamentos sobre os espíritos designados da "não luz".

Bem-haja!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Do mesmo autor junto outro título bastante interessante.

"Diálogo com um executor"

Citação de: Lancelot em 09 janeiro, 2016, 09:26
Do mesmo autor junto outro título bastante interessante.

"Diálogo com um executor"

Este ainda não li. Já coloquei na lista, obrigada!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Lol esse autor... sai se com cada perola uma pior do que a outra. Esse dialogo com um executor ate que le se. Mas o gajo foi piorando as estorias ate transformar os enredos em cenas no minimo delirantes. Eu nao gosto nem recomendo Rubens Saraceni a ninguem. Ficcao religiosa/umbandistica no seu pior.

Citação de: Shamballa em 09 janeiro, 2016, 11:38
. Ficcao religiosa/umbandistica no seu pior.

Pena é que tenhas quase nenhuma referencia bibliográfica religiosa/umbandista para se poder comparar, seja de ficção seja técnico. No entanto, e apesar de já não estar neste plano, o colégio continua a prosperar muito por fruto do sucesso na resolução de " assuntos/problemas" principalmente de médiuns desequilibrados. E não esqueçamos que mesmo ele sendo louco nas suas mais de 50 publicações, forneceu autonomia de trabalho a muita gente. Trabalho esse que até à sua chegada estava restrita a uma classe exclusiva. Classe essa que cobrou e cobra muito dinheiro à custa de conhecimentos que se acham no direito de os manter só para si e para seus fins.

Que Exu ensine o valor do respeito a quem não conhecendo e não se esforçando por conhecer, faz da religião dos outros por si só uma expressão prejurativa.
Não sou umbandista, mas as pessoas da umbanda cultuam os mesmos deuses que eu.
Olorum abençoe.
"Sabemos o que está certo, sabemos o que está errado, fazemos o que esta certo e evitamos o que está errado"

 Tal como foi dito nos comentários, são entidades inteligentes que a troco do medo que induzem nas vitimas e a troco de promessas as seduzem para que executem as suas ordens. Para chegar a esta conclusão eu invoquei entidades atuantes em amarrações (tem que se falar com elas para saber dos seus motivos e dessa forma as tentar desmotivar), e de algumas vezes consegui saber que estavam ali "obrigadas" e noutros casos remeteram-se ao silêncio.

    Existe do outro lado um grupo (ou talvez mais que um) que se dedica a recrutar espíritos passiveis de lhes serem úteis. Não lhes interessam aqueles que por questões morais possam desistir da missão que lhes possam impôr. Pelo contrário a esses tentam que "sigam" para que não lhes causem problemas.

     A forma deles atuarem é tão simples que qualquer um cai. De uma forma geral, quando alguém morre e por qualquer motivo está muito apegado à terra ou a pessoas que cá ficaram não segue o caminho que lhe aparece. Fica por cá e por isso muitas vezes são vistos, escutados e sentidos por médiuns. O espírito divaga ansiando de alguma forma estabelecer comunicação com quem cá ficou e entra em desespero quando não o consegue. Sentindo-se perdido e abandonado o medo instala-se e é então que é abordado por quem o achou útil. Este faz-se amigo e oferece ajuda. Diz-lhe que pelos atos que praticou ele está condenado ao inferno, mas logo oferecem proteção a troco de se juntar ao grupo.

     Outras vezes obtêm a colaboração com a promessa de ajudar familiares que cá ficaram e outras vezes ainda exigem o pagamento de serviços que lhes foram prestados quando ainda eram vivos. Há também os que procurando vingar-se de encarnados procuram nesses grupos a proteção de que necessitam para o conseguirem fazer.

     Quando um médium assume "trabalhar" e aceita fazer trabalhos de amarração ou feitiçarias com a mesma índole maléfica acaba por ter como guia um dos chefes desses grupos espirituais.  Arranja ele dessa forma um médium que o invoque e que assim o mantenha por cá graças ao trabalho daqueles que foram recrutados. Estes com o tempo acabam por "espiritualmente se deteriorar" chegando ao ponto de não se lembrarem de quem eram, como se chamavam ou do que faziam enquanto vivos.

     Os métodos usados para lhes indicar o serviço a fazer tem formas variadas indo desde a magnetização de uma peça de vestuário da vitima, rituais onde é usada fotografia da vitima (normalmente retirada depois do ritual), velas com o nome da vitima escrito num papel, etc.

     O espirito encarregado do serviço fará o que lhe pedem a quem vestir a peça de roupa, á pessoa da fotografia, ao nomeado no papel, etc.

     Outra forma ainda consiste em fabricar poções que serão ingeridas pelas vitimas sem que estas se apercebam do que consomem. Além da entidade que acompanha a poção tem ainda as consequências físicas que tal veneno provoca.

     Meditem bem em tudo isto enquanto escrevo o que ainda falta. O mundo do outro lado pouco diferente é do deste lado.

     F.Leite

Eu lido directamente com sucubos e incubos e magia sexual é uma das minhas especialidades. Bem, apos mais de 30 anos de experiencia com eles (e elas) tenho a dizer o seguinte:

O que fazem é real. Existe. Produz efeitos e nao é preciso esperar muito pelos resultados.

Sao exigentes. Operam como um gang. Sao organizados e liderados como se se tratassem de empregados numa fabrica.

Possuem hierarquias onde ha chefe e subalternos. Todos obedecem a um mesmo lider, ou melhor, a tres. Afinal de contas o inferno é um triunvirato.

Quem solicita algum servico deles assume todos os riscos, direitos, deveres e obrigacoes tal e qual como neste plano onde servicos e bens sao transacionados. Quem os contrata fica a saber disto e que deve seguir à risca tudo o que é pedido ao contratante. Uma empresa faz o mesmo. Com eles nao é diferente.

Muitas sao as vezes em que pedem coisas a quem os contratou que sao verdadeiros absurdos do ponto de vista humano/encarnado. Apesar dos absurdos aparentes eles sabem que o que lhes foi pedido tem a sua utilidade. Com isto denota se muita inteligencia, capacidade de organizacao e poder de decisao.

Muitos viveram. A maioria viveu neste plano. Derivado aos seus vicios acabam por serem recrutados por esta ou aquela capacidade que possuem. Sao literalmente obrigados como se de um regime militar se tratasse.

A accao deles é rapida, brutal e eficaz. Recebem ordens e cumprem nas ao pormenor. Sao detalhistas. Veem coisas sobre as quais actuam que nos nao sonhamos que possam existir. Assim actuam em grupo ate que o pedido seja satisfeito na totalidade.

Apos a conclusao dos servicos, apenas um recebe o pagamento. É este que distribui as recompensas para aqueles que mais se esforcaram. O restante é castigado. Ficam como exemplos para a posteriori. Exemplos brutais.

Se quem os contratou falhar em qualquer etapa, vingam se. Cobram tudo e mais alguma coisa. Mais valia terem tido a decencia de nunca os terem chamado. A cobranca existe e quando é feita eu digo vos: saiam da frente.

Funcionam como a mafia. Ate é possivel ser amigo deles apos a conclusao do pedido. Exigem caracter e palavra de que lhes pediu seja o que for. Sao anjos para uns e demonios para outros, visto que o bem e o mal sao relativos. Entre eles nao existe moral e bons costumes. É dever e deveres sao para serem cumpridos.

Eu nao os sirvo. Nao os incorporo. Nunca o fiz por que nao é este o meu dom. Eu apenas os represento em algumas situacoes. Sou uma especie de intermediaria nisto tudo. Só e apenas isto. A minha capacidade esta em manipular energias. Ate hoje tem sido uma parceria de sucesso diga se de passagem.

Sim eu ja fiz amarracoes que jamais se desfizeram. Pelo contrario, reinou o amor onde dantes reinava o odio e o desdem ou ambos. Casos dificeis e complicados que com a ajuda deles, resolveram se de forma definitiva. Se isto é condenavel? Depende do ponto de vista. Para quem precisa nao. Para quem nunca precisou de recorrer a isto, sim. O preconceito e a critica existem e tive de aprender a lidar com isto sozinha. Quem criticar criticou. Eu nao valorizo criticas. Tudo na vida resume se a necessidades. Quem as tiver satisfeitas e viver na plenitude que atire a primeira pedra.

E sim sao sucubos e incubos. Demonios por assim dizer. É desta forma que devem ser chamados. Tudo o resto sao mascaras para aliviar a mente.

Espero com este contributo ter ajudado a elucidar o que ha por detras deste tema e para compartilhar convosco a minha experiencia e bagagem de conhecimentos nesta casa que tao bem me recebeu. Que sirva de algo tudo isto.

Cada um escolhe para si aquilo que julga melhor. Aqui deixei apenas uma das muitas opcoes de escolha entre as milhares que existem.

Obrigada!



InterpretadorDaVida
Boas,

Tenho a dizer grande tópico, muito esclarecedor para desconhecidos desta área.

Obrigado pela partilha de conhecimento.


Olá :)

Aqui fica a minha opinião:
Os espíritos que se aproximam e aceitam fazer estes trabalhos de amarração, são todos  eles inferiores ou fracos. Um espirito de luz não aceitaria uma condição dessas.
Se lhes é pedido um trabalho, mais tarde a pessoa que encomendou, vai ter de "recompensar" a entidade de alguma forma, pois há quase sempre trocas e acordos.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem