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  • Estudo aponta novas pistas sobre a origem da vida
    Iniciado por misticopt28
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Um estudo publicado esta segunda-feira na revista "Nature Chemistry" afirma que os seres vivos poderão ter surgido de uma sopa química que deu origem à vida, na qual as moléculas se replicaram e organizaram de forma autónoma.

Cientistas holandeses estudaram um tipo de moléculas que pode duplicar o seu material genético (replicação) e comprovaram que este processo cria novos "ramos" de moléculas, num desenvolvimento com semelhanças com a evolução biológica.

Sijbren Otto, investigador da universidade de Groningen, e o grupo de cientistas identificaram há alguns anos um péptido - um tipo de molécula formada pela união de aminoácidos - organizado em anéis, que se empilham para formar estruturas mais complexas.

Estas pilhas de anéis quebram-se e dão origem a duas estruturas semelhantes que se continuam a replicar.

O estudo analisa como este processo controlado, em laboratório, deu origem a uma nova classe de anéis com características distintas das iniciais.

"Este segundo grupo (de anéis) é descendente do primeiro", afirmaram os investigadores, em comunicado divulgado pela universidade. "Este processo é muito semelhante à formação de novas espécies a partir de outras existentes na evolução biológica", sublinhou o grupo de cientistas.

"A vida começou em algum ponto, mas como ocorreu esse salta continua a ser um mistério", acrescentou.

Para os cientistas, a criação de seres vivos, a partir de matéria inerte, resultou de processos de "autocatálise", nos quais as moléculas criam cópias de si mesmas, e de "auto-organização", com a criação de estruturas mais complexas espontaneamente.

O grupo de Otto considerou que a sua experiência demonstra que "novas espécies podem surgir a partir da evolução química".

De acordo com os investigadores, o trabalho com moléculas simples evidencia "os mesmos padrões" observados em "organismos que se reproduzem sexualmente".

Fonte: JN

*************


Entretanto em 1868 no Livro A Gênese no Capitulo X- A Vida Orgânica, Item Formação primaria dos Seres Vivos página 243 Allan Kardec já nos tinha dito isto:


Item 3-5 / 7-10 ( Ler capitulo completo para melhor compreensão )

3.  A formação dos primeiros seres vivos se pode deduzir, por analogia, da mesma lei em virtude da qual se formaram e formam todos os dias os corpos inorgânicos. À medida que se aprofunda o estudo das leis da Natureza, as engrenagens que, de início, pareciam tão complicadas se vão simplificando e confundindo na grande lei de unidade que preside a toda a obra da criação. Isso se compreenderá melhor, quando estiver compreendida a formação dos corpos inorgânicos, que é o degrau primário daquela outra.

4. A Química considera elementares umas tantas substâncias, como o oxigénio,o hidrogénio, o azoto, o carbono, o cloro, o iodo, o flúor, o enxofre, o fósforo e todos os metais.
Combinando-se, elas formam os corpos compostos: os óxidos, os ácidos, os álcalis, os saís e as inúmeras variedades que resultam da combinação destes.
A combinação de dois corpos para formar um terceiro exige especial concurso de circunstâncias: seja um determinado grau de calor, de sequidão, ou de humidade; seja o movimento ou o repouso; seja uma corrente eléctrica, etc.
Se essas circunstâncias não se verificarem, a combinação não se operará.

5.Quando há combinação, os corpos componentes perdem suas propriedades características, enquanto o composto que deles resulta adquire outras, diferentes das daqueles. É assim, por exemplo, que o oxigénio e o hidrogénio, que são gases invisíveis, quimicamente combinados formam a água, que é líquida, sólida, ou vaporosa, conforme a temperatura. Na água, a bem dizer, já não há oxigénio nem hidrogénio, mas um corpo novo. Decomposta essa água, os dois gases, tornados livres, recobram suas propriedades: já não há água. A mesma quantidade desse líquido pode ser assim, alternativamente, decomposta e recomposta, ao infinito.

7. Os corpos compostos se formam sempre em proporções definidas, isto é, pela combinação de uma certa quantidade dos princípios constituintes. Assim, para formar a água, são necessárias uma parte de oxigénio e duas de hidrogénio. Se duas partes de oxigénio forem combinadas com duas de hidrogénio, em vez de água ter -se-á o deutóxido de hidrogénio, líquido corrosivo, formado, no entanto, dos mesmos elementos que entram na composição da água, porém noutra proporção.

8.Tal, em poucas palavras, a lei que preside à formação de todos os corpos da Natureza. A inumerável variedade deles resulta de um número pequeno de princípios elementares combinados em proporções diferentes.
Por exemplo: o oxigénio, combinado em certas proporções, com o carbono, o enxofre, o fósforo, forma os ácidos carbónico, sulfúrico, fosfórico; o oxigénio e o ferro formam o óxido de ferro ou ferrugem; o oxigénio e o chumbo, ambos inofensivos, dão origem aos óxidos de chumbo, tais como o litargírio, o alvaiade, o mínio, que são venenosos. O oxigénio, com os metais chamados cálcio, sódio, potássio, forma a cal, a soda, a potassa. A cal, unida ao ácido carbónico, forma os carbonatos de cal ou pedras calcáreas, tais como o mármore, a cré, as estalactites das grutas; unida ao ácido sulfúrico, forma o sulfato de cálcio ou gesso e o alabastro;
ao ácido fosfórico, o fosfato de cal, base sólida, dos ossos; o cloro e o hidrogénio formam o ácido clorídrico ou hidroclórico; o cloro e o sódio formam o cloreto de sódio ou sal marinho.

9. Todas essas combinações e milhares de outras se obtêm artificialmente, em pequenas quantidades, nos laboratórios de química; elas se operam em larga escala no grande laboratório da Natureza. Em sua origem, a Terra não continha essas matérias em combinação, mas, apenas, volatilizados, seus princípios constitutivos. Quando as terras calcáreas e outras, tornadas pedrosas com o tempo, se lhe depositaram na superfície, aquelas matérias não existiam inteiramente formadas; porém, no ar se encontravam, em estado gasoso, todas as substâncias primitivas. Precipitadas por efeito do resfriamento, essas substâncias, sob o império de circunstâncias favoráveis, se combinaram, segundo o grau de suas afinidades moleculares.
Foi então que se formaram as diversas variedades de carbonatos, de sulfatos, etc., a princípio em dissolução nas águas, depositadas, depois, na superfície do solo.
Suponhamos que, por uma causa qualquer, a Terra voltasse ao estado primitivo de incandescência: tudo se decomporia; os elementos se separariam; todas as substâncias fusíveis se fundiriam; todas as que são volatilizáveis se volatilizariam. Depois, outro resfriamento determinaria nova precipitação e de novo se formariam as antigas combinações.

10. Estas considerações provam quanto a Química era necessária para a inteligência da Gênese. Antes de se conhecerem as leis da afinidade molecular, não era possível compreender-se a formação da Terra. Esta ciência lançou grande luz sobre a questão, como o fizeram a Astronomia e a Geologia, doutros pontos de vista.


Coincidência? Tirem as vossas próprias conclusões. Fico triste que critiquem e difamem uma Doutrina tão abençoada sem a conhecerem.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Citação de: misticopt28 em 05 janeiro, 2016, 12:24
Um estudo publicado esta segunda-feira na revista "Nature Chemistry" afirma que os seres vivos poderão ter surgido de uma sopa química que deu origem à vida

"A vida começou em algum ponto, mas como ocorreu esse salta continua a ser um mistério", acrescentou.

Só falta identificar o cozinheiro e o supermercado onde adquiriu os ingredientes básicos... ;)

Ora aqui está uma explicação que sempre acreditei... o nosso corpo físico tem a sua génese numa sopa química... e o nosso corpo espiritual? Já há experiências sobre isso ou ainda permanecemos no marasmo e na ignorância de não o aceitar?

Boa partilha misticopt28!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

#3
Poucos são os cientistas se dispõem em estudar a origem e o corpo espiritual, pois a nossa sociedade ainda é muito materialista e de certa forma iriam ser tachados de loucos e provavelmente perderiam os seus empregos.


No Capitulo X do livro a Gênese pagina 263 Allan Kardec escreve isto:

Itens 1 a 4 e 10 a 14


1. A existência do princípio espiritual é um fato que, por assim dizer, não precisa de demonstração, do mesmo modo que o da existência do princípio material. É, de certa forma, uma verdade axiomática. Ele se afirma pelos seus efeitos, como a matéria pelos que lhe são próprios.

De acordo com este princípio: "Todo efeito tendo uma causa, todo efeito inteligente há de ter uma causa inteligente", ninguém há que não faça distinção entre o movimento mecânico de um sino que o vento agite e o movimento desse mesmo sino para dar um sinal, um aviso, atestando, só por isso, que obedece a um pensamento, a uma intenção. Ora, não podendo acudir a ninguém a ideia de atribuir pensamento à matéria do sino, tem-se de concluir que o
move uma inteligência à qual ele serve de instrumento para que ela se manifeste.
Pela mesma razão, ninguém terá a ideia de atribuir pensamento ao corpo de um homem morto. Se, pois, vivo, o homem pensa, é que há nele alguma coisa que não há quando está morto. A diferença que existe entre ele e o sino é que a inteligência, que faz com que este se mova, está fora dele, ao passo que está no homem a que faz que este obre.

2. O princípio espiritual é corolário da existência de Deus; sem esse princípio, Deus não teria razão de ser, visto que não se poderia conceber a soberana inteligência a reinar, pela eternidade em fora, unicamente sobre a matéria bruta, como não se poderia conceber que um monarca terreno, durante toda a sua vida, reinasse exclusivamente sobre pedras. Não se podendo admitir Deus sem os atributos essenciais da Divindade: a justiça e a bondade, inúteis seriam essas qualidades, se ele as houvesse de exercitar somente sobre a matéria.

3. Por outro lado, não se poderia conceber um Deus soberanamente justo e bom, a criar seres inteligentes e sensíveis, para lançá-los ao nada, após alguns dias de sofrimento sem compensações, a recrear-se na contemplação dessa sucessão indefinita de seres que nascem, sem que o hajam pedido, pensam por um instante, apenas para conhecerem a dor, e se extinguem para sempre, ao cabo de efémera existência.

Sem a sobrevivência do ser pensante, os sofrimentos da vida seriam, da parte de Deus, uma crueldade sem objectivo. Eis por que o materialismo e o ateísmo são corolários um do outro; negando o efeito, não podem eles admitir a causa. O materialismo é, pois, consequente consigo mesmo, embora não o seja com a razão.

4. É inata no homem a idéia da perpetuidade do ser espiritual; essa idéia se acha nele em estado de intuição e de aspiração. O homem compreende que somente aí está a compensação às misérias da vida. Essa a razão por que sempre houve e haverá cada vez mais espiritualistas do que materialistas e mais devotos do que ateus.
À idéia intuitiva e à força do raciocínio o Espiritismo junta a sanção dos fatos, a prova material da existência do ser espiritual, da sua sobrevivência, da sua imortalidade e da sua individualidade. Torna precisa e define o que aquela ideia tinha de vago e de abstracto. Mostra o ser inteligente a atuar fora da matéria, quer depois, quer durante a vida do corpo.


UNIÃO DO PRINCÍPIO ESPIRITUAL À MATÉRIA

10.Tendo a matéria que ser objeto do trabalho do Espírito para desenvolvimento de suas faculdades, era necessário que ele pudesse atuar sobre ela, pelo que veio habitá-la, conto o lenhador habita a floresta. Tendo a matéria que ser, no mesmo tempo, objeto e instrumento do trabalho, Deus, em vez de unir o Espírito à pedra rígida, criou, para seu uso, corpos organizados, flexíveis, capazes de receber todas as impulsões da sua vontade e de se prestarem a todos os seus movimentos.

O corpo é, pois, simultaneamente, o envoltório e o instrumento do Espírito e, à medida que este adquire novas aptidões, reveste outro invólucro apropriado ao novo género de trabalho que lhe cabe executar, tal qual se faz com o operário, a quem é dado instrumento menos grosseiro, à proporção que ele se vai mostrando apto a executar obra mais bem cuidada.

11. Para ser mais exato, é preciso dizer que é o próprio Espírito que modela o seu envoltório e o apropria às suas novas necessidades; aperfeiçoa-o e lhe desenvolve e completa o organismo, à medida que experimenta a necessidade de manifestar novas faculdades; numa palavra, talha-o de acordo com a sua inteligência. Deus lhe fornece os materiais; cabe-lhe a ele empregá-los. É assim que as raças adiantadas têm um organismo ou, se quiserem, um aparelhamento cerebral mais aperfeiçoado do que as raças primitivas. Desse modo igualmente se explica o cunho especial que o caráter do Espírito imprime aos traços da fisionomia e às linhas do corpo. (Cap. VIII, nº 7: Alma da Terra.)

12. Desde que um Espírito nasce para a vida espiritual, tem, por adiantar-se, que fazer uso de suas faculdades, rudimentares a princípio. Por isso é que reveste um envoltório adequado ao seu  estado de infância intelectual, envoltório que ele abandona para tomar outro, à proporção que se lhe aumentam as forças. Ora como em todos os tempos houve mundos e esses mundos deram nascimento a corpos organizados próprios a receber Espíritos, em todos os tempos os Espíritos, qualquer que fosse o grau de adiantamento que houvessem alcançado, encontraram os elementos necessários à sua vida carnal.

13. Por ser exclusivamente material, o corpo sofre as vicissitudes da matéria. Depois de funcionar por algum tempo, ele se desorganiza e decompõe. O princípio vital, não mais encontrando elemento para sua actividade, se extingue e o corpo morre. O Espírito, para quem, este, carente de vida, se torna inútil, deixa-o, como se deixa uma casa em ruínas, ou uma roupa imprestável.

14. O corpo, conseguintemente, não passa de um envoltório destinado a receber o Espírito. Desde então, pouco importam a sua origem e os materiais que entraram na sua construção. Seja ou não o corpo do homem uma criação especial, o que não padece dúvida é que tem a formá-lo os mesmos elementos que o dos animais, a animá-lo o mesmo princípio vital, ou, por outra, a aquecê-lo o mesmo fogo, como tem a iluminá-lo a mesma luz e se acha sujeito às mesmas vicissitudes e às mesmas necessidades. É um ponto este que não sofre contestação.

A não se considerar, pois, senão a matéria, abstraindo do Espírito, o homem nada tem que o distinga do animal. Tudo, porém, muda de aspecto, logo que se estabelece distinção entre a  habitação e o habitante.

Ou numa choupana, ou envergando as vestes de um campónio, um nobre senhor não deixa  de o ser. O mesmo se dá com o homem: não é a sua vestidura de carne que o coloca acima do bruto e faz dele um ser à parte; é o seu ser espiritual, seu Espírito.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.