O poder do olhar.

Sentimos esse tipo de atracção fatal, quando cruzamos o olhar com alguém  que conhecemos numa outra vida e que  nos foi muito próximo.

Flavio2,

Não considerava o que senti como "atracção", apenas não tenho palavras para descrever, foi interessante, chamou à atenção e de certa forma foi um olhar que despertou qualquer coisa em mim mas não propriamente uma "atracção", apesar de haver alguma, mas sim uma "conexão" com a pessoa ao ponto de eu por vezes conseguir "detectar" a presença dela. Nos meus meros 19 anos de vida de todos os olhares que troquei raros foram os que me chamaram à atenção, e desta forma somente este. Como é algo que não consigo descrever torna-se difícil até para determinar do que se trata. Talvez sim, haja qualquer coisa de "outra vida" que me tenha desperto alguma "sensação" quando olhei para a pessoa. Deveras interessante, todos os dias descubro/sinto/apercebo-me de coisas que nem fazia ideia que fossem capazes de existir. 

Confesso que não li os posts todos, mas dei uma passagem por todas as páginas e já agora partilho.

Sobre o "tal olhar", conheci uma rapariga que namorou um rapaz e teve um filho com ele, porque foi motivada por um olhar. Dizia ela que quando se olharam nos olhos pela primeira vez, e nem sequer se conheciam ou tinham falado sequer, sentiu "algo" e ficou com esse rapaz na cabeça. Facto é que passado uns tempos se conheceram, namoraram e tiveram um filho. No entanto, ele acabou por a trair e ela ficou mãe solteira poucos meses depois da criança nascer. Certo é que essa paixão nasceu de uma interpretação emocional de um olhar.

Agora em relação ao tomar iniciativas, eu infelizmente também sou muito lento e demoro a dar o primeiro passo, quero que tudo seja perfeito e idealizo o momento ideal, mas há poucas semanas atrás tive uma percepção diferente, deram um passo que senão o tivessem feito eu provavelmente não faria e nada teria acontecido.

Acho então que na volta é melhor dar mesmo o primeiro passo e até mesmo ser directo naquilo que se quer depois de avaliarmos a situação tanto pelo lado lógico como pelo lado emocional.

Eu por acaso tenho o hábito de olhar as pessoas nos olhos, acto que foi corrigido há uns anos, porque antes costumava olhar para a boca ou para o lado Não sei se passam pelo mesmo

Carlin, obrigada por teres-te dado ao trabalho de deixar a tua opinião.

De facto, por vezes há situações que nos deixam "pé atrás".
Normalmente não me deixo levar somente pelas emoções, mas adiciono a intuição e racionalidade à mistura, dai raramente sair do mesmo sitio
De facto algo nessa pessoa causou-me um certo "sentimento" que até agora me é desconhecido, e deixou um pouco a minha intuição "baralhada", ou seja, um dia diz-me que devo ir falar com a pessoa, noutro dia causa-me um "desconforto" como que um "ressentimento" em relação à pessoa (de frisar que não a conheço por isso não há motivos de ressentimentos) que me diz para deixar estar as coisas como estão.
A minha intuição raramente esta baralhada, (dai achar tudo o que envolve esta pessoa um pouco peculiar) por exemplo posso amar uma pessoa mas se a minha intuição me estiver a dizer que não posso confiar nela ou que não me devo relacionar com ela costuma estar correta e aprendi a ouvi-la com a "experiência".

Um "pensamento" surgiu-me hoje de que aquela pessoa tem de ultrapassar algo para depois puder "entrar" na minha vida, como se a pessoa tivesse um obstáculo ou lição para aprender antes de nos conhecer-mos (ou até mesmo eu é que tenho de ultrapassar algo), dai o meu "ressentimento" em relação a ela, pois a meu ver, e apesar de não conhecer a pessoa, no fundo "sei" que se nos conhecêssemos agora iria haver um choque de personalidades muito grande, sinto que temos de ultrapassar certas coisas sozinhos, e que depois, caso haja um depois e seja de facto "destinado", é que nos deveríamos conhecer.
Foi pelo menos as "respostas" que obtive de uma longa meditação e através da minha intuição, vamos la ver se esta correta desta vez, ainda sou nova nisto.
So que torna-se estranho estar sempre a cruzar caminhos com a pessoa e pressentir a presença dela, bem como por vezes parece que ouço uma espécie de "voz interior" a alertar da presença da pessoa e que ela se esta a "sentir" assim. Sem falar das horas iguais ou invertidas que me "perseguem" há meses (mas desse ultimo até nem me importo, e nem sei se esta relacionado  ).
Enfim, só me resta esperar por mais respostas e continuar a confiar em Deus e no rumo que me for apresentado e destinado.

Quanto ao olhar nos olhos, como referi, tenho algumas dificuldades com determinadas pessoas, tem outras que consigo olhar nos olhos porem as restantes ou olho para o lado ou para outro "ponto" qualquer da face da pessoa.

Tudo de bom.

Olá Chrisisdead6 (porquê esse nome?):

Dei uma leitura por alto nos textos todos e parece que foste apanhada numa espécie de paixoneta. Refiro paixoneta por um sentido de atração sem qualquer tipo de intenção amorosa.
Não sei se crês na Bíblia, mas, ela ensina que o coração humano é enganoso. Por isso, independentemente de ser amor, paixão, ou simplesmente uma amizade, acho que deves primeiro entender o que motivou essa "atração" e depois decidires o que fazer.
É verdade que te podes arrepender de perderes a oportunidade de estabelecer contato com o rapaz, mas, também te podes livrar de uma desilusão. Não se sabe o dia de amanhã porque este pertence a Deus. Por isso, confia os teus caminhos a Ele e deixa que te oriente.

Interessante! Sempre achei também que o olhar tem  poder muito grande . A mim acontece-me quando estou com alguém com muita carga negativa e/ou me deseja mal de alguma forma olhar-lhe para os olhos e sentir a dor de cabeça que geralmente sinto nessa situação intensificar. É-me também maia fácil perceber quem é a pessoa intrinsecamente se ela me olhar nos olhos (perceber quem é a pessoa intrinsecamente é outra das coisas que me acontece relativamente á sensitividade)

Eu não sei porque , não gosto muito de olhar as pessoas nos olhos e mais sou uma pessoa que encara bem as situações, mas nunca gostei.

Para mim, olhar alguém nos olhos é como permitir um elo de ligação entre as nossas almas.
Sinto que há uma enorme força nesse gesto e não o consigo fazer com qualquer pessoa, nem disfarçar quando estou desconfortavel.

Sou como a Naturechild, fico com mau estar na cabeça perto de pessoas com carga negativa e quando me olham nos olhos, é como se visse a 'maldade' nelas, nem sei explicar...e só me sinto pior.
É possível perceber a essência das pessoas pelo olhar , sem dúvida

Nunca converso com ninguém olhando nos olhos.
Não gosto.
Só olho nos olhos do meu marido e filhos.
Não sei o motivo.
Só não gosto.

Não sei falar de outra maneira que não seja olhando a pessoa nos olhos...

O meu truque é olhar para o nariz, assim da a sensação de que estou a olhar nos olhos de pessoas de que não me sinto á vontade.😉

O meu truque é olhar para o nariz, assim da a sensação de que estou a olhar nos olhos de pessoas de que não me sinto á vontade.😉

Kkkkk
Eu também
Só que olho pra boca
😂😂😂

Lembro-me de ter visto num programa de televisão há muitos anos, os resultados de estudos feitos a para onde é que as pessoas olham e qual é a sua postura quando estão a falar com outra pessoa.

Lembro-me que de um modo geral, havia duas situações em que as pessoas olhavam para os olhos sem constrangimentos: pessoas apaixonadas e os progenitores e os seus bebés.
Quando há amor as pessoas olham-se nos olhos sem problemas (indo mais longe, não tem de ser amor de paixão ou amor maternal/ paternal, bons amigos também se olham nos olhos, certo?).
E há também o espaço que se dá. Quando gostamos de alguém, o espaço que mantemos entre nós e a outra pessoa tende a ser pequeno. Com pessoas que não conhecemos tão bem, ou de quem não gostamos, tendemos a não querer muitas proximidades.

É uma questão de espaço privado. Olhar nos olhos é abrir as portas ao outro, é darmo-nos ao outro, é um "para ti, não tenho nada a esconder".

A não ser que as portas do "castelo" estejam devidamente trancadas, e nesse caso, os outros podem olhar quanto quiserem que não vão ver nada que nós não queiramos mostrar!
Eu tenho as portas encerradas, por isso não costumo ficar incomodada com olhares directos mas, como sei que isso incomoda as pessoas, faço a gentileza de também não olhar nos olhos.  

Só a pessoa das coincidências super coincidentes é que me incomodou, mas isso é um caso muito diferente...

Lembro-me de ter visto num programa de televisão, há muitos anos quando era mais nova e tinha sonhos, os resultados de estudos feitos a para onde é que as pessoas olham e qual é a sua postura quando estão a falar com outra pessoa.

Lembro-me que de um modo geral, havia duas situações em que as pessoas olhavam para os olhos sem constrangimentos: pessoas apaixonadas e os progenitores e os seus bebés.
Quando há amor as pessoas olham-se nos olhos sem problemas (indo mais longe, não tem de ser amor de paixão ou amor maternal/ paternal, bons amigos também se olham nos olhos, certo?).
E há também o espaço que se dá. Quando gostamos de alguém, o espaço que mantemos entre nós e a outra pessoa tende a ser pequeno. Com pessoas que não conhecemos tão bem, ou de quem não gostamos, tendemos a não querer muitas proximidades.

É uma questão de espaço privado. Olhar nos olhos é abrir as portas ao outro, é darmo-nos ao outro, é um "para ti, não tenho nada a esconder".

A não ser que as portas do "castelo" estejam devidamente trancadas, e nesse caso, os outros podem olhar quanto quiserem que não vão ver nada que nós não queiramos mostrar!
Eu tenho as portas encerradas, por isso não costumo ficar incomodada com olhares directos mas, como sei que isso incomoda as pessoas, faço a gentileza de também não olhar nos olhos. 

Só a pessoa das coincidências super coincidentes é que me incomodou, mas isso é um caso muito diferente...

Interessante, pois é exatamente isso: não olho para que a pessoa não me olhe nos olhos. Sinto-me invadida, revelado todos os segredos e pensamentos.

Já não sei onde foi que li, mas dizem que devemos olhar para o chakra frontal, na testa. Pessoalmente não o faço mas também não olho para os olhos em conversas mais demoradas, faz-me sentir desprotegida e frágil. A não ser que seja alguém de família ou de confiança não olho!