A minha possessão

O meu avô sempre desejou ter uma filha, mas infelizmente teve dois meninos. Eu fui a primeira a nascer, então logo me tornei na preferida dele.
Mas o meu avô, estava muito debilitado pela doença e faleceu um ano (+/-) após o meu nascimento.

Na noite do velório, eram cerca da uma da manhã, a minha mãe ouve o portão abrir e passos aproximarem-se (a casa era num rés do chão). Pouco depois, eu com apenas um ano, acordo aos gritos.
Até aqui? A minha mãe pensou que podia ter sido imaginação dela, que foi coincidência eu acordar no preciso momento que os passos cessam. Mas depois de eu começar a acordar sempre á mesma hora, chorar e espernear como se tivesse em constante dor. Ela aí deixou de achar que fosse imaginação.

Depois de dias e noites nisto, em que não se sabia o que eu tinha, o pediatra não encontrava nada de errado. Foi o momento em que a minha mãe começou a desesperar e desabafou com a madrasta dela.
Ao que esta diz-lhe que o melhor, era levar-me a uma senhora que ela conhecia.

Então a minha mãe e o meu pai que achava que a minha mãe estava a ficar louca, levaram-me à tal senhora.
A minha mãe não me soube dizer que rezas a senhora fez ou descrever o "ritual" com detalhes. Mas disse-me que à medida que ia rezando, ia arrotando...
No fim de tudo, essa senhora, sem mesmo saber a história, disse aos meus pais que quem estava comigo, era alguém que gostava muito de mim, partiu muito cedo e que só queria ficar por perto.

Desde esse encontro, voltei ao "normal", como nada tivesse acontecido.
E isto serviu para o meu pai não achar que é tudo preto no branco, deixou de olhar de lado, ao ouvir a senhora falar.

O seu avô por gostar muito de si quis ficar ao seu lado para olhar por si. Não se conseguio desapegar e então sem querer estava a prejudicar-lhe devido ao estado em que ele se encontrava. Não é por mal, mas na consciencia dele pensava que estava a fazer bem. É bem comum isso acontecer. Passou se o mesmo com o meu filho, ele acordava de noite a chorar e estremunhava muito enquanto dormia.

O seu avô por gostar muito de si quis ficar ao seu lado para olhar por si. Não se conseguio desapegar e então sem querer estava a prejudicar-lhe devido ao estado em que ele se encontrava. Não é por mal, mas na consciencia dele pensava que estava a fazer bem. É bem comum isso acontecer. Passou se o mesmo com o meu filho, ele acordava de noite a chorar e estremunhava muito enquanto dormia.

Foi precisamente isso que a senhora disse na altura. Como o meu avô já estava numa fase terminal quando eu nasci, não teve tempo e quis ficar por perto.
Mas a minha questão sempre foi uma e nunca foi respondida. Depois das rezas e do que essa senhora fez, o que aconteceu ao espírito do meu avô?
E se não for inconveniente a pergunta, como é que essa situação com o seu filho passou?

Foi precisamente isso que a senhora disse na altura. Como o meu avô já estava numa fase terminal quando eu nasci, não teve tempo e quis ficar por perto.
Mas a minha questão sempre foi uma e nunca foi respondida. Depois das rezas e do que essa senhora fez, o que aconteceu ao espírito do meu avô?
E se não for inconveniente a pergunta, como é que essa situação com o seu filho passou?

Parece a minha historia, até me arrepio. O meu avô tambem faleceu em fase terminal, era bisavô do meu filho e gostava muito dele. Inclusive dias depois da sua partida o meu filho na altura 1ano e pouco perguntava por ele quando iamos la a casa e chegou a dizer "olha o avô". As rezas que a senhora fez, foi por intercessão do seu avô, de certeza que foi amparado e esclarecido por benfeitores Espirituais. Ele de certeza deve continuar a visitar-lhe mas agora mais esclarecido e em melhor estado e ja não a prejudica. Fomos a um médium e ele tambem fez umas rezas e o meu filho melhorou logo no primeiro dia.

A senhora à qual os meus pais recorreram, era conhecida por ter ajudado um homem, quando tinha apenas três anos de idade.
O que ela fazia era muito falado e admirado lá na aldeia dela e tudo o que ela recebia em troca, consistia em azeite, óleos, sal ou qualquer coisa que a pessoa quisesse levar.

Vou ver se descubro mais sobre a história dessa senhora e talvez valha a pena partilhar.

Eu não tenho qualquer lembrança desses tempos, mas a minha mãe dizia que eu parecia estar em constante agonia a todo o momento.

A senhora à qual os meus pais recorreram, era conhecida por ter ajudado um homem, quando tinha apenas três anos de idade.
O que ela fazia era muito falado e admirado lá na aldeia dela e tudo o que ela recebia em troca, consistia em azeite, óleos, sal ou qualquer coisa que a pessoa quisesse levar.

Vou ver se descubro mais sobre a história dessa senhora e talvez valha a pena partilhar.

Eu não tenho qualquer lembrança desses tempos, mas a minha mãe dizia que eu parecia estar em constante agonia a todo o momento.

Aguardo por essa história ...deve ser muito interessante para partilhar connosco Dev Roschester...

O seu avô por gostar muito de si quis ficar ao seu lado para olhar por si. (...) Não é por mal, mas na consciencia dele pensava que estava a fazer bem. É bem comum isso acontecer.

É mesmo muito comum.

O amor, esse sentimento tão simplesmente complicado, tem dessas coisas.

Amar, pode ser deixar partir.

Amar, pode ser partir sem olhar para trás...

Quanto á senhora, até onde sei o nome dela é Nazaré e é natural de Castanheira de Pêra.
Ainda não consegui reunir informação suficiente e numa rápida pesquisa pelo Google, não me parece que seja conhecida.
Resta então eu ter uma oportunidade de conversar com os meus familiares e saberes detalhes.