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  • Adopção de crianças por casais gays ou lésbicos
    Iniciado por Malik_
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Meta a mão na consciência e diga de sua justiça. Sim? Não? Nim?

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2 (7.4%)
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Número de membros que votaram: 24

Sondagem fechada: 11 novembro, 2015, 19:06

Sendo hoje a preocupação do adulto, político ou não, direccionada no sentido da igualdade de direitos, da não discriminação e da tolerância perante a diferença, esta votação requer no entanto que tenhamos como primeiro considerando o bem estar, o bem educar e a felicidade das crianças. Se as crianças já servem de joguete no divórcio dos adultos mal formados, deveremos então ser super-cuidadosos nesta matéria que ontem esteve, hoje está e amanhã estará novamente na ordem do dia. Aliás, espero que neste país dito democrático não avance uma lei desta natureza sem prévio referendo à população.

Adopção de crianças por casais gays ou lésbicas.

Meta a mão na consciência e diga de sua justiça. Sim? Não? Nim?

Esse assunto não é nada pacifico, por um lado existem muitas crianças que precisam de uma familia que lhes dê um lar( hetero ou homo, desde que dêm amor a uma criança), mas por outro lado essas crianças serão eventualmente descriminadas pela orientação sexual dos pais, inclusive por outras crianças ( bulling).
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"

Perguntem a uma criança o que prefere: passar a infância numa instituição ou ser escolhida por um casal gay que deseja muito ter um filho? Uma criança quer é sentir-se amada e que não lhe falte nada :) Sim, o preconceito pode ser chato...mas não compensa se nunca faltar comida na mesa e roupa quente? ...
Além do mais, os tempos estão a mudar e cada vez mais as pessoas estão abertas a estes assuntos e as crianças vão crescendo a conviver mais com a existência de amor homossexual.

#3
Concordo.

Sei que, assim como no comentário acima, se fala em bullying contra essas crianças. Mas o que acho é que preconceito gera preconceito, ou seja:

Quanto mais banal e "normal" for o facto de se ter duas mães ou dois pais, menos isso será motivo para bullying.

Sempre existiram miúdos a gozar/meter-se com outros miúdos. Eu própria também fui vítima disso. E há sempre motivos para tal. No meu caso, era porque tinha sempre boas notas e porque usava roupas "velhas", por exemplo (??? vá-se entender isto...).

Além disso, quando um filho é desejado, há sempre muito amor. Sejam homo ou heterossexuais! Tenho vários amigos homossexuais, alguns deles já com vontade de ter filhos, vejo bem o que os magoa não poderem adoptar e mais: vejo bem como se relacionam com a minha filha! Derrete-me o coração o carinho que eles têm por ela e ela por eles! Não tenho nenhuma restrição de comportamento com eles aqui em casa ou em frente à minha menina, ou seja: dão beijinhos, dão as mãos, enfim - são casais!

Talvez se mais crianças crescerem com a noção que a minha tem - de que não há nada a estranhar nisto - daqui a algum tempo não haja este celeuma em torno da adopção.

Já o disse noutro tópico acerca da homossexualidade e repito-o aqui: não é o AMOR a melhor coisa? Não é por e através dele que devemos viver?  :-*


PS: Editei para dizer que não quero chamar preconceituosos a quem acha que as crianças podem vir a sofrer de bullying! Compreendo que é apenas a manifestação de uma preocupação, até o meu marido tem essa questão.. (tive receio de ser mal interpretada neste aspecto...)  :-*


Há mulheres lésbicas que engravidam por inseminação artificial e têm filhos biológicos.
Também há homens gays que procuram uma barriga de aluguer para serem pais.
Portanto a adopção será um passo natural.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Freira Babuska
Sou contra.
A criança para ser um adulto bem formado tem de ter os princípios básicos de um pai e de uma mãe. A mãe que dá colo, e a figura do pai que impõe regras.
Por outro lado o preconceito que irá receber na infância vai reprecurtir-se no futuro até adulto.
E por amor da santa...todas as espécies vivas existem pela conjugação de fêmea e macho, até as ervinhas...
Homem com Homem- Mulher com Mulher, não fazem filhos, logo não lhes reconheço esse direito.
As pessoas que tomaram para si esse tipo de relacionamento, nasceram de quem ???  De um pai e de uma mãe e assim Deus criou o mundo.

Citação de: Freira Babuska em 03 novembro, 2015, 20:00
Sou contra.
A criança para ser um adulto bem formado tem de ter os princípios básicos de um pai e de uma mãe. A mãe que dá colo, e a figura do pai que impõe regras.
Por outro lado o preconceito que irá receber na infância vai reprecurtir-se no futuro até adulto.
E por amor da santa...todas as espécies vivas existem pela conjugação de fêmea e macho, até as ervinhas...
Homem com Homem- Mulher com Mulher, não fazem filhos, logo não lhes reconheço esse direito.
As pessoas que tomaram para si esse tipo de relacionamento, nasceram de quem ???  De um pai e de uma mãe e assim Deus criou o mundo.


Por acaso está enganada, até há seres vivos que são hermafroditas e nem precisam de outro ser para terem filhos, portanto bem ve que na Natureza ha de tudo e não é tudo estereotipado como pensa que é. E sim, os machos animais também tem sexo com outros machos, isso está mais que estudado.

Quanto a questão do bullyng, é de facto a minha única reserva, mas como sabem qualquer coisa pode ser motivo de bullyng, qualquer coisa! Se não for por algo implicam com outra coisa qualquer...

I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Luna M.
Tendo em cima da mesa um tema tão controverso, mas tão delicado, é de esperar que gere diferentes opiniões. E embora não participe muito no Fórum (embora o acompanhe), deste assunto não consigo ficar alheia.

Não tenho na família nenhum casal homossexual, e pensando agora, também não conheço nenhum pessoalmente. Não sou nem a favor nem contra as opções individuais que cada pessoa toma, porque simplesmente não acho que tenha sequer que ter uma posição/opinião sobre isso. Posso considerar-me, digamos "simpatizante", na medida em que defendo a felicidade, a igualdade e a liberdade. Mas acima de tudo o AMOR, não é isso que conta, no final de contas?

Acho que a questão mais delicada é mesmo o facto de incluir crianças. Mas como aqui já foi dito, e muito bem (concordo com a SaraRS, e assino por baixo do comentário da Hestia, não podia estar mais de acordo), mesmo contando com todos os contras que possam advir da aprovação da adoção, principalmente o preconceito e bullying a que estas crianças poderão ficar sujeitas, acho que mesmo pondo todas as consequências negativas na balança, para mim é o caminho mais acertado.

Não sou insensível, e receio pelo sofrimento que essas crianças poderão vir a sentir, mas sinceramente, penso que não deverá ser maior do que aquela criança que fica numa instituição até aos 18 anos, e que, mesmo recebendo bons tratos, mesmo sendo rodeada de pessoas preparadas para as acolherem e tudo mais, não teve o apoio, nem a presença nem o amor de pais (entenda-se adulto(s) capazes de o amarem incondicionalmente, de lhe assegurarem um lar com as condições necessárias, a estabilidade que uma criança precisa para crescer saudavelmente).

Então, se há pessoas com essas condições, com essa estabilidade, dispostas a assumir uma responsabilidade tão grande e nobre como essa, e sobretudo, com AMOR para as receber, porque razão há-de a sociedade de lhes pôr um entrave?

Porque não têm uma figura "materna" e uma figura "paterna"? Porque não é "normal", porque é "contra-natura"?

Para mim, o que não é normal é mesmo haver crianças órfãs, a necessitar de amor (e de tudo o resto!), e existirem pessoas com tudo isso para lhes dar e... não lhes ser permitido.

Como disse, não ignoro o sofrimento que essas crianças poderão vir a ser alvo, mas convenhamos: existirá alguma criança órfã que nunca sofreu na escola, entre outros sítios? E melhor: existirá alguma criança que nunca foi gozada? Acho que toda a gente já sofreu do que agora se conhece como bullying, fosse por que é magra demais, porque é gorda demais, porque é inteligente demais, porque é "burra" demais, porque tem alguma cicatriz, porque sofre de alguma doença, porque usa óculos, porque não gosta de brincar com bonecas/carros como os outros, porque é rico, porque é pobre, porque não tem pai, porque não tem mãe, porque não tem nenhum dos dois?

Até podem dizer que uma criança adotada por pais do mesmo género sofrerá mais que as outras. Não contesto a legitimidade deste argumento... Como o Malik_ ressalta, também crianças filhas de pais divorciados são vítimas. Se calhar tão vítimas quanto as crianças filhas de pais do mesmo género poderão ser. Mas pergunto: quando se separaram os primeiros casais, o "choque" das pessoas, os abusos que essas crianças sofreram há-de ter sido maior do que hoje em dia. Lamentavelmente. Mas isto pode ser exemplo, pois o facto é que, passados estes anos, o divórcio já é mais "normal", já é melhor aceite pela sociedade.

Terá isto que acontecer também com as crianças filhas de casais homossexuais? Não devia. Mas estes primeiros serão como que os "heróis", porque a partir deles, as pessoas que ainda estejam inconformadas de alguma forma, habituar-se-ão, e as novas gerações, filhas das crianças de hoje, já virão com uma nova mentalidade... tão necessária!

Existe um casal português, que aqui deixo como mera referência, que por estarem expostos mediaticamente devido ao seu trabalho, são capazes de mostrar ao mundo provas diárias do seu exemplo. Enfrentam provavelmente uma onda maior de preconceito do que os casais "anónimos". São o Luís Borges e o Eduardo Beauté, que até ao momento conseguiram adotar 3 crianças de origens e características diferentes (uma delas com necessidades especiais), crianças estas que certamente são muito felizes.

E a nós, penso que cabe pensarmos. Pensarmos muito, pensarmos bem, com consciência. Louvo-te Malik_, e a todas as pessoas que, como tu, antecedem a altura de decisão que há-de vir, permitindo essa reflexão "antecipada", para que, no momento em que nos for dada a oportunidade de contribuirmos para a mudança, já termos definido uma posição. Posição essa, que, como dizes tão bem,
Citação de: Malik_ em 03 novembro, 2015, 19:06
(...) tenhamos como primeiro considerando o bem estar, o bem educar e a felicidade das crianças (...)


Citação de: Freira Babuska em 03 novembro, 2015, 20:00
Sou contra.
A criança para ser um adulto bem formado tem de ter os princípios básicos de um pai e de uma mãe. A mãe que dá colo, e a figura do pai que impõe regras.
Por outro lado o preconceito que irá receber na infância vai reprecurtir-se no futuro até adulto.
E por amor da santa...todas as espécies vivas existem pela conjugação de fêmea e macho, até as ervinhas...
Homem com Homem- Mulher com Mulher, não fazem filhos, logo não lhes reconheço esse direito.
As pessoas que tomaram para si esse tipo de relacionamento, nasceram de quem ???  De um pai e de uma mãe e assim Deus criou o mundo.


Freira Babuska, respeito a sua opinião. Para mim, a criança, para ser um adulto bem formado necessita de amor. Necessita dos princípios básicos de pais, sejam homens ou mulheres. Necessita de alguma figura que o ajude a crescer, que lhe dê as lições necessárias ao seu desenvolvimento, que a oriente no melhor caminho, de modo a fazer um amanhã melhor. Um amanhã com maior entendimento, com concórdia, justiça, igualdade, liberdade (...), e onde reine o amor.

Permita-me discordar de si, conheço muitos casais em que é o pai que dá colo e a mãe que impõe as regras. E tem razão, homem com homem e mulher com mulher não fazem filhos. Naturalmente. Mas homem com mulher fazem e é a partir de relações homem com mulher que nascem filhos que, por muitos motivos, são entregues a instituições. E são essas crianças que estes casais desejam adotar.

Relaxe, acho muito improvável que a Humanidade acabe por todas as pessoas se virem a assumir homossexuais. Haverá certamente "espaço" para todos, independentemente da cor, raça, género, orientação sexual, e por aí fora. Não acho que Deus se preocupe muito com isto. Afinal, hoje somos mulher/homem, amanhã podemos vir a experimentar um corpo do sexo oposto. Os espíritos não têm sexo definido. Deus deve-se preocupar sim com a nossa evolução moral, com a nossa forma de viver a felicidade e de dar amor. Seja de que forma for.

Um bem haja a todos, e por favor, reflitam com consciência, de forma a tornarmos este mundo um sítio melhor.  :)

Minha querida Luna tens todo o meu respeito.
O teu comentário foi simplesmente brilhante :)
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Eu tambem acho preferivel que as crianças sejam adoptadas, nao interessa se por casais homo ou hetero, e sinceramente não acho que isso vá afectar a criança como pessoa e como adulto, isso é preconceito arcaico. Mas infelizmente é este tipo de mentalidade que reina no nosso país ( aliás como disse anteriormente). Para mim se a criança for amada e feliz, não importa se os pais são homossexuais ou não.
"Um dia eu lhe disse para esconder o seu coração... Você deveria ter escutado"

Citação de: Luna M. em 03 novembro, 2015, 21:46
Para mim, o que não é normal é mesmo haver crianças órfãs, a necessitar de amor (e de tudo o resto!), e existirem pessoas com tudo isso para lhes dar e... não lhes ser permitido.

Apreciando a tua opinião no geral, não deixo de realçar este parágrafo tão pequeno mas de tão grande conteúdo.

Bem hajas e que Deus te abençoe!

#12
Já muito debati neste fórum vários assuntos relacionados com a homossexualidade e adopção, cada um tem direito às suas opiniões e ideias. A homossexualidade existe e a adopção por homossexuais também, seja em que moldes for.

Mas quem somos nós para decidir a vida dos outros?

Porque é que há tanta polémica com o casamento homossexual? Será que pensavam que seria obrigatório para todos?!

Os heterossexuais são o exemplo de família saudável, educação tradicional e tudo isso, mas, curiosamente, tambem abandonam crianças, também casam por conveniência, também erram, também falham. Mas depois acham que podem decidir se um casal homossexual pode adoptar? Porquê? Com que legitimidade?

Porque as crianças sofrem de bullying. Pois sofrem, porque provavelmente as crianças que praticam bullying ouvem coisas em casa que não deviam acerca desses assuntos e aí está a base do 'problema' que é a adopção por casais do mesmo sexo - o preconceito. Que muitas vezes se mascara em 'temos que pensar no bem estar da criança' - pois bem, por essa linha de pensamentos então o bem estar da criança é num orfanato.

Enfim, é triste e espero sinceramente que num futuro próximo todos nós consigamos olhar para trás e ver quão bacocos, preconceituosos e hipócritas fomos.

(É bom ver que por aqui, regra geral, existem pessoas que fogem a este padrão que descrevo :) )

Citação de: Freira Babuska em 03 novembro, 2015, 20:00
Sou contra.
A criança para ser um adulto bem formado tem de ter os princípios básicos de um pai e de uma mãe. A mãe que dá colo, e a figura do pai que impõe regras.
Por outro lado o preconceito que irá receber na infância vai reprecurtir-se no futuro até adulto.
E por amor da santa...todas as espécies vivas existem pela conjugação de fêmea e macho, até as ervinhas...
Homem com Homem- Mulher com Mulher, não fazem filhos, logo não lhes reconheço esse direito.
As pessoas que tomaram para si esse tipo de relacionamento, nasceram de quem ???  De um pai e de uma mãe e assim Deus criou o mundo.

Pois saiba que existem pesquisas cientificamente comprovadas que mostram que o cerebro dos DOIS pais ou mãe funciona como o pai ditador e a mãe carinhosa... os dois tem essas duas faces... ::) sem contar que na minha casa é o contrario... a mãe dita as regras e o pai dá o carinho... ::)

#14
Há sempre tanta confusão sobre este tema que me dá confusão ::)

Isto é uma coisa muito simples. Somos todos seres humanos, amamos pessoas. Portanto, para quê a confusão? Se querem casar, casem. Se querem adotar adotem. Isto nada tem a ver com respeitar direitos humanos ou algo do género. Já somos todos uma consciência relativamente crescida. Se calhar ficava bem pararmos de ser protagonistas ou armados em conservadores e simplesmente aceitarmos as coisas como elas são e deixar-mos acontecer.

Ninguém, tem qualquer coisa que seja a ver com a orientação duma pessoa. Logo, essa pessoa pode casar com quem quiser, pode amar quem quiser e pode adotar. (Ou pelo menos devia ser assim).

Mas o que vemos é pessoas armadas em conservadores e agarrados a ideias retrógradas. Enfim, não têm que gostar, é mais aceitar. Pura e simplesmente aceitar. E agora vou falar no meu caso pessoal.

Eu fico desconfortável ao pé de casais homossexuais. E não tenho que ter medo de admitir isso, faz parte de mim e é uma característica minha psicológica do meio onde fui educado e da informação que me atiraram desde cedo à cara (E até da minha orientação sexual...). Agora não vou andar feito idiota a criticar, a julgar ou outras coisas. As pessoas estão no seu total direito de viverem uma vida feliz e isso em nada me afeta ou altera a minha liberdade. Portanto porque é que hei-de eu de estar a intervir na liberdade do outro? Simples quanto isso.

Não interessa se não gostamos, se nos sentimos desconfortáveis, ou outra razão qualquer. Somos criaturas suficientemente inteligentes para saber respeitar a liberdade do outro quando esta não interfere na nossa.

E nunca em planeta algum a homossexualidade interfere na nossa liberdade ou atrofia sociedades ou outro problema extravagante qualquer proclamado aos céus por uns quantos que faziam melhor em estarem calados.

Cristo ensinou a amar e a respeitar. É muito fácil fazer isso. O primeiro passo é aceitar a liberdade do outro em ser feliz. Não custa nada, a sério.
"To have faith is to trust yourself to the water. When you swim you don't grab hold of the water, because if you do you will sink and drown. Instead you relax, and float." - Alan Watts