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  • O que é um Médium?
    Iniciado por misticopt28
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1. Como você definiria o médium?

Médium é o intermediário entre os encarnados e desencarnados, ou seja, é o interprete das comunicações que ocorrem entre o mundo espiritual e material.

Segundo Allan Kardec, médium é todo aquele que sente a presença ostensiva dos Espíritos, seria aquele que serviria de ponte entre o mundo visível e o invisível. A prática da mediunidade é o intercâmbio entre o mundo físico e o mundo espiritual. A faculdade mediúnica liga-se a uma disposição orgânica, porém o uso que se faz.


"Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos e, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constituí, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuem alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em que a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. É de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns tem uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações ..."

(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).


2. A mediunidade propriamente dita, ou seja, a que Kardec assim denominou, constitui um prêmio para o indivíduo? Justifique sua resposta.


Diz Allan Kardec na REVISTA ESPÍRITA, de fevereiro 1859. "A mediunidade é uma faculdade multiforme; apresenta uma infinidade de nuanças em seus meios e em seus efeitos. Quem quer que seja apto a receber ou transmitir as comunicações dos Espíritos é, por isso mesmo, um médium, seja qual for o meio empregado ou o grau de desenvolvimento da faculdade – desde a simples influência oculta até a produção dos mais insólitos fenômenos.

Embora não seja a faculdade um privilégio exclusivo, é certo que encontra refratários, pelo menos no sentido que se lhe dá.  

...encontramos mediunidade potente em criaturas cuja moral deixa muito a desejar, enquanto outras, estimáveis sob todos os aspectos, não a possuem.

...aquele que a desfruta não poderia dela prevalecer-se, pois a mediunidade não é nenhum sinal de mérito pessoal. O mérito, portanto, não está na posse da faculdade mediatriz, que a todos pode ser dada, mas no uso que dela fazemos. "

3. Características das seguintes categorias de médiuns:

a) Médiuns de efeitos físicos:

são particularmente aptos a produzir fenómenos materiais, como os movimentos dos corpos inertes, ou ruídos, etc. Podem dividir-se em:

       médiuns facultativos

       médiuns involuntários.

   * * *  

   
Materialização (ectoplasmia) - médium ectoplasta.

   * * *

Quando o Espírito está encarnado, a substância do perispírito se acha mais ou menos ligada, mais ou menos aderente, se assim nos podemos exprimir. Em algumas pessoas se verifica, por efeito de suas organizações, uma espécie de emanação desse fluido e é isso, propriamente falando, o que constitui o médium de influências físicas. A emissão do fluido animalizado pode ser mais ou menos abundante, como mais ou menos fácil a sua combinação, donde os médiuns mais ou menos poderosos. Essa emissão, porém, não é permanente, o que explica a intermitência do poder mediúnico.

   
* * *

São os médiuns dotados de faculdade capaz de produzir efeitos materiais ostensivos. Seus trabalhos têm a finalidade de chamar a atenção da incredulidade humana para a existência dos Espíritos e do mundo invisível.

Produzem fenómenos materiais, tais como:

       movimento de corpos inertes,

       ruídos,

       voz directa,

       curas fenoménicas,

       transportes etc.

Os médius de efeitos físicos podem ser divididos em dois grupos:

os facultativos, que têm consciência dos fenómenos que produzem;

e os involuntários, ou naturais, que não possuem consciência de suas faculdades e são usados pelos Espíritos para promoverem manifestações sem que o saibam.

                     
Certas comunicações dadas por Espíritos desencarnados através de aparelhos electrónicos (TCI), onde alguns autores disseram não haver necessidade da presença da mediunidade, foram produzidas por acção de médiuns de efeitos físicos involuntários.

Esse tipo de médium era muito comum no advento do Espiritismo e foi muito útil na divulgação das ideias espíritas, chamando a atenção das pessoas para a realidade do fenómeno.

b) médiuns sensitivos, ou impressionáveis:

são os que percebem os espíritos através de sensações físicas.

Sensitivos:pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos, por uma impressão geral ou local, vaga ou material.  

A maioria dessas pessoas distingue os Espíritos bons dos maus, pela natureza da impressão.

"Os médiuns delicados e muito sensitivos devem abster-se das comunicações com os Espíritos violentos, ou cuja impressão é penosa, por causa da fadiga que daí resulta."

* * *

Sensitivos ou Imprevisíveis: são os que são capazes de sentir a presença dos espíritos por uma leve impressão, que não podem compreender. É faculdade rudimentar, indispensável ao desenvolvimento das demais.

* * *

Médiuns sensitivos, ou impressionáveis: Chamam-se assim às pessoas susceptíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar. Esta variedade não apresenta carácter bem definido. Todos os médiuns são necessariamente impressionáveis, sendo assim a impressionabilidade mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras.

Dada impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.

Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal subtileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê, a aproximação de tal ou tal pessoa. Torna-se, com relação aos Espíritos, verdadeiro sensitivo. Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável. Há como que um cheiro de impureza.  

 
 * * *

c) médiuns audientes:

Os que ouvem sistematicamente os sons produzidos pelos espíritos e os traduzem através da sua palavra.

   Médiuns audientes: os que ouvem os Espíritos. Muito comuns.

   "Muitos há que imaginam ouvir o que apenas lhes está na imaginação."

* * *

Médiuns audientes: Estes ouvem a voz dos Espíritos.  É, como dissemos ao falar da pneumatofonia, algumas vezes uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, travar conversação com os Espíritos.  Quando têm o hábito  de se comunicar com determinados Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pela natureza da voz.  Quem não seja dotado desta faculdade pode, igualmente, comunicar com um Espírito, se tiver, a auxiliá-lo, um médium audiente, que desempenhe a função de intérprete.

Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos bons, ou unicamente aqueles por quem chama.  Assim, entretanto, já não é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes. Cumpre-lhe, então, procurar livrar-se desses Espíritos, pelos meios indicados em:Obsessão.

   * * *

Clariaudiência
- Faculdade mediúnica de se ouvir espíritos.
   
* * *

d) médiuns videntes:

os que, em estado de vigília (acordado), vêem os Espíritos. A visão acidental e fortuita de um Espírito, numa circunstância especial, é muito freqüente; mas, a visão habitual, ou facultativa dos Espíritos, sem distinção, é excepcional.

Também chamada clarividência, é a visão hiperfísica.

   * * *  

"É uma aptidão a que se opõe o estado atual dos órgãos visuais. Por isso é que cumpre nem sempre acreditar na palavra dos que dizem ver os Espíritos."

* * *

Vidência: Pode apresentar-se:
           

> de forma ativa, em que o sujeito projeta-se e percebe o mundo espiritual,


A vidência ativa pode ser:

exterior (objetiva), em que o sensitivo capta a ocorrência espiritual como normalmente percebe qualquer objeto do mundo físico que o rodeia,

   
ou interior (subjetiva), em que as imagens se sucedem na intimidade da mente, sem a sensação que uma percepção em nível tridimensional pode realmente produzir.

> ou passiva

em que recebe a imagem em sua mente, como um processo telepático comum.

   
* * *

Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos.  Alguns gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados, e conservam lembrança precisa do que viram.  Outros só a possuem em estado sonambúlico, ou próximo do sonambulismo.

Raro é que esta faculdade se mostre permanente; quase sempre é efeito de uma crise passageira.

Na categoria dos médiuns videntes se podem incluir todas as pessoas dotadas de dupla vista.  A possibilidade de ver em sonho os Espíritos resulta, sem contestação, de uma espécie de mediunidade, mas não constitui, propriamente falando, o que se chama médium vidente.

O médium vidente julga ver com os olhos, como os que são dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos; donde se conclui que um cego pode ver os Espíritos, do mesmo modo que qualquer outro que têm perfeita a vista.

Sobre este último ponto caberia fazer-se interessante estudo, o de saber se a faculdade de que tratamos é mais frequente nos cegos.  

Espíritos que na Terra foram cegos nos disseram que, quando vivos, tinham, pela alma, a percepção de certos objectos e que não se encontravam imersos em negra escuridão.

* * *

A chave da distinção entre a clarividência e a vidência mediúnicas, encontrada na obra kardequiana, reside na extensão (profundidade) do transe mediúnico.


* * *


Aparições acidentais e espontâneas

São frequentes, sobretudo no momento da morte das pessoas que aquele que vê amou ou conheceu e que o vêm prevenir de que já não são deste mundo.  Há inúmeros exemplos de fatos deste género, sem falar das visões durante o sono.  Doutras vezes, são, do mesmo modo, parentes, ou amigos que, conquanto mortos há mais ou menos tempo, aparecem, ou para avisar de um perigo, ou para dar um conselho, ou, ainda, para pedir um serviço.

O serviço que o Espírito pode solicitar é, em geral, a execução de uma coisa que lhe não foi possível fazer em vida, ou o auxílio das preces.  Estas aparições constituem fatos isolados, que apresentam sempre um carácter individual e pessoal, e não efeito de uma faculdade propriamente dita.  A faculdade consiste na possibilidade, senão permanente, pelo menos muito frequente de ver qualquer Espírito que se apresente, ainda que seja absolutamente estranho ao vidente.  A posse desta faculdade é o que constitui, propriamente falando, o médium vidente.

   

Faculdade propriamente dita de ver os Espíritos

Entre esses médiuns, alguns há que só vêem os Espíritos evocados e cuja descrição podem fazer com exatidão minuciosa.  Descrevem-lhes, com as menores particularidades, os gestos, a expressão da fisionomia, os traços do semblante, as vestes e, até, os sentimentos de que parecem animados.  Outros há em quem a faculdade da vidência é ainda mais ampla: vêem toda a população espírita ambiente, a se mover em todos os sentidos, cuidando, poder-se-ia dizer, de seus afazeres.

* * *

A faculdade de ver os Espíritos pode, sem dúvida, desenvolver-se, mas é uma das de que convém esperar o desenvolvimento natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria imaginação.  Quando o gérmen de uma faculdade existe, ela se manifesta de si mesma.  Em princípio, devemos contentar-nos com as que Deus nos outorgou, sem procurarmos o impossível, por isso que, pretendendo ter muito, corremos o risco de perder o que possuímos.

Quando dissemos serem frequentes os casos de aparições espontâneas, não quisemos dizer que são muito comuns.  Quanto aos médiuns videntes, propriamente ditos, ainda são mais raros e há muito que desconfiar dos que se inculcam possuidores dessa faculdade. E prudente não se lhes dar crédito, senão diante de provas positivas.

Não aludimos sequer aos que se dão à ilusão ridícula de ver os Espíritos glóbulos; falamos apenas dos que dizem ver os Espíritos de modo racional.  E fora de dúvida que algumas pessoas podem enganar-se de boa-fé, porém, outras podem também simular esta faculdade por amor-próprio, ou por interesse.  Neste caso, é preciso, muito especialmente, levarem conta o carácter, a moralidade e a sinceridade habituais; todavia, nas particularidades, sobretudo, é que se encontram meios de mais segura verificação, porquanto algumas há que não podem deixar suspeita, como, por exemplo, a exactidão no retratar Espíritos que o médium jamais conheceu quando encarnados.


* * *

Clarividência é a faculdade mediúnica de ver com detalhes não apenas os espíritos mas cenas do plano espiritual.  A percepção, via clarividência, é mais aprofundada. A pessoa entra em transe, permanecendo, mesmo que por breve tempo, em estado sonambúlico.

* * *

Clarividência

[do latim claru + -i- + videntia] - 1. Para a Doutrina Espírita, é propriedade inerente à alma e que dá a certas pessoas a faculdade de ver sem o auxílio dos órgãos da visão. 2. Visão mais perfeita, mais clara. Faculdade de ver sem o auxílio dos órgãos da visão. É uma faculdade inerente à própria natureza da alma ou do Espírito, e que reside em todo o seu ser; eis porque em todos os casos em que há emancipação da alma, o homem tem percepções independentes dos sentidos. No estado corporal normal, a faculdade de ver é limitada pelos órgãos materiais: desprendida desse obstáculo, ela não é mais circunscrita, estende-se por toda a parte onde a alma exerce sua ação: tal é a causa da visão à distância de que gozam certos sonâmbulos. Eles se vêem no próprio local que observam e descrevem ainda que este se situe mil léguas à distância, visto que, se o corpo não se acha acolá, a alma, em realidade, ali se encontra. Pode-se, pois, dizer que o sonâmbulo vê pelos olhos da alma.

* * *

CLARIVIDÊNCIA E CLARIAUDIÊNCIA

A conjugação de ondas mentais surge, presente, em todos os fatos mediúnicos. Idêntico mecanismo preside os fenómenos da clarividência e da clariaudiência, porquanto, pela associação avançada dos raios mentais entre a entidade e o médium dotado de mais amplas percepções visuais e auditivas, a visão e a audição se fazem directas, do recinto exterior para o campo íntimo, graduando-se, contudo, em expressões variadas.

Escasseando os recursos ultra-sensoriais, surgem nos médiuns dessa categoria a vidência e a audição internas, mais entranhadamente radicadas na conjugação de ondas.

Actuando sobre os raios mentais do medianeiro, o desencarnado transmite-lhe quadros e imagens, valendo-se dos centros autónomos da visão profunda, localizados no diencéfalo, ou lhe comunica vozes e sons, utilizando-se da cóclea, tanto mais perfeitamente quanto mais intensamente se verifique a complementação vibratória nos quadros de frequência das ondas, ocorrências essas nas quais se afigura ao médium possuir um espelho na intimidade dos olhos ou uma caixa acústica na profundeza dos ouvidos.

 
 * * *

Os olhos e os ouvidos materiais estão para a vidência e para a audição como os óculos estão para os olhos e o ampliador de sons para os ouvidos — simples aparelhos de complementação.

Toda percepção é mental. Surdos e cegos na experiência física, convenientemente educados, podem ouvir e ver, através de recursos diferentes daqueles que são vulgarmente utilizados. A onda hertziana e os raios X vão ensinando aos homens que há som e luz muito além das acanhadas fronteiras vibratórias em que eles se agitam, e o médium é sempre alguém dotado de possibilidades neuropsíquicas especiais que lhe estendem o horizonte dos sentidos.

Há médiuns que dizem ver e ouvir, tão-somente pelo processo curial de percepção na Terra.

Isso acontece, por uma questão de costume cristalizado. O médium pensa ouvir o espírito, através dos condutos auditivos, e supõe vê-lo, como se o aparelho fotográfico dos olhos estivesse funcionando em conexão com o centro da memória, no entanto, isso resulta do hábito.  Ainda mesmo no campo de impressões comuns, embora a criatura empregue os ouvidos e os olhos, ela vê e ouve com o cérebro, e, apesar de o cérebro usar as células do córtex para seleccionar os sons e imprimir as imagens, quem vê e ouve, na realidade, é a mente.  

Possuímos uma prova disso, quando o homem se encontra naturalmente desdobrado, cada noite, durante o sono, vendo e ouvindo, a despeito da inactividade dos órgãos carnais, na experiência a que chamam  «vida de sonho».

Somos receptores de reduzida capacidade, à frente das inumeráveis formas de energia que nos são desfechadas por todos os domínios do Universo, captando apenas humilde fração delas.    

Todos os sentidos na esfera fisiológica pertencem à alma, que os fixa no corpo carnal, de conformidade com os princípios estabelecidos para a evolução dos Espíritos reencarnados na Terra.  

Em suma, nossa mente é um ponto espiritual limitado, a desenvolver-se em conhecimento e amor, na espiritualidade infinita e gloriosa de Deus.

   
* * *

É necessário concentração para que o médium perceba a presença de um mentor espiritual, que queira apresentar-se, exercendo apenas branda influência sobre o médium, abdicando de qualquer pressão mais forte, susceptível de provocar viciosa imanação, em desfavor do médium.

Se a mente do médium alimentar propósitos diferentes. Se for incapaz de concentrar a atenção, de modo irrepreensível, na região superior do trabalho, não terá êxito.

   * * *

Zoovidente

[do latim zoo + vidente] - Animal (principalmente cães e cavalos) que tem a faculdade anímica de vidência de Espíritos desencarnados.

   * * *

e) médiuns sonambúlicos:

os que, em estado de sonambulismo, são assistidos por Espíritos.

* * *

Pode considerar-se o sonambulismo uma variedade da faculdade mediúnica, ou, melhor, são duas ordens de fenómenos que frequentemente se acham reunidos:    

O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. O que ele externa tira-o de si mesmo; suas ideias são, em geral, mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos mais dilatados, porque tem livre a alma.

O médium, ao contrário, é instrumento de uma inteligência estranha; é passivo e o que diz não vem de si.  

Em resumo, o sonâmbulo exprime o seu próprio pensamento, enquanto que o médium exprime o de outrem.  Mas, o Espírito que se comunica com um médium comum também o pode fazer com um sonâmbulo; dá-se mesmo que, muitas vezes, o estado de emancipação da alma facilita essa comunicação.

Muitos sonâmbulos vêem perfeitamente os Espíritos e os descrevem com tanta precisão, como os médiuns videntes.  Podem confabular com eles e transmitir-nos seus pensamentos.  O que dizem, fora do âmbito de seus conhecimentos pessoais, lhes é com freqüência sugerido por outros Espíritos.  

 
 * * *

Um rapaz sonâmbulo, de 14 a 15 anos, de inteligência muito vulgar e instrução extremamente escassa. Entretanto, no estado de sonambulismo, deu provas de lucidez extraordinária e de grande perspicácia.  Excedia, sobretudo, no tratamento das enfermidades e operou grande número de curas consideradas impossíveis. Certo dia, dando consulta a um doente, descreveu a enfermidade com absoluta exactidão. Não basta, disseram-lhe, agora é preciso que indiques o remédio. Não posso, respondeu, meu anjo doutor não está aqui. Quem é esse anjo doutor de quem falas? - O que dita os remédios. - Não és tu, então, que vês os remédios? - Oh! não; estou a dizer que é o meu anjo doutor quem mos dita.

Assim, nesse sonâmbulo, a acção de ver o mal era do seu próprio Espírito que, para isso, não precisava de assistência alguma; a indicação, porém, dos remédios lhe era dada por outro. Não estando presente esse outro, ele nada podia dizer. Quando só, era apenas sonâmbulo; assistido por aquele a quem chamava seu anjo doutor, era sonâmbulo-médium.

* * *

A lucidez sonambúlica é uma faculdade que se radica no organismo e que depende, em absoluto, da elevação, do adiantamento e mesmo do estado moral do indivíduo.  Pode, pois, um sonâmbulo ser muito lúcido e ao mesmo tempo incapaz de resolver certas questões, desde que seu Espírito seja pouco adiantado.  O que fala por si próprio pode, portanto, dizer coisas boas ou más, exactas ou falsas, demonstrar mais ou menos delicadeza e escrúpulo nos processos de que use, conforme o grau de elevação, ou de inferioridade do seu próprio Espírito. A assistência então de outro Espírito pode suprir-lhe as deficiências. Mas, um sonâmbulo, tanto como os médiuns, pode ser assistido por um Espírito mentiroso, leviano, ou mesmo mau. Aí, sobretudo, é que as qualidades morais exercem grande influência, para atraírem os bons Espíritos.

f) médiuns curadores:

os que têm o poder de curar ou de aliviar o doente, pela só imposição das mãos, ou pela prece.

Qual o conceito e as características de médiuns curadores?

Os médiuns curadores são aqueles que têm o dom de curar com a imposição das mãos (em alguns casos com o olhar ou com fenómenos provocados à distância), secundados pelos Espíritos que trabalham na área de cura das enfermidades físicas. Allan Kardec diz que são pessoas que possuem um fluido humano especial, que potencializado pelos fluidos do mundo dos Espíritos, podem modificar a estrutura da matéria, promovendo as curas.

g) médiuns pneumatógrafos:

os que obtêm a escrita directa. Fenómeno muito raro e, sobretudo, muito fácil de ser imitado pelos trapaceiros. (Do grego - pneuma - ar, sopro, vento, espírito, e graphô, escrevo.) - Escrita direta dos Espíritos, sem o auxílio da mão de um médium.

Que são médiuns pneumatógrafos?

Os médiuns pneumatógrafos são aqueles que têm aptidão para obter a escrita direta dos Espíritos em papel guardado em gavetas ou recipientes fechados. Ou seja, o médium doa de seu fluido especial para que os Espíritos escrevam diretamente sobre o papel. É muito rara e limita-se aos casos de comprovação da existência das potências ocultas e sua influência no mundo material.

h) médiuns escreventes ou psicógrafos:

os que "emprestam" seu corpo físico para que outro espírito escreva através dele. É a preferida dos espíritos pela facilidade da comunicação.

Psicógrafo:

(Do grego - psiké, borboleta, alma, e - graphô, escrevo.) - Aquele que faz psicografia; médium escrevente.
 

Psicografia:

Escrita dos Espíritos pela mão de um médium.    

De todos os meios de comunicação, a escrita manual é o mais simples, mais cômodo e, sobretudo, mais completo.  Para ele devem tender todos os esforços, porquanto permite se estabeleçam, com os Espíritos, relações tão continuadas e regulares, como as que existem entre nós.  Com tanto mais afinco deve ser empregado, quanto é por ele que os Espíritos revelam melhor sua natureza e o grau do seu aperfeiçoamento, ou da sua inferioridade. Pela facilidade que encontram em exprimir-se por esse meio, eles nos revelam seus mais íntimos pensamentos e nos facultam julgá-los e apreciar-lhes o valor.

Para o médium, a faculdade de escrever é, além disso, a mais susceptível de desenvolver-se pelo exercício.

* * *

A ciência espírita há progredido como todas as outras e mais rapidamente do que estas. Alguns anos apenas nos separam da época em que se empregavam meios primitivos e incompletos, a que trivialmente se dava o nome de "mesas falantes", e já nos achamos em condições de comunicar com os Espíritos tão fácil e rapidamente, como o fazem os homens entre si e pelos mesmos meios: a escrita e a palavra. A escrita, sobretudo, tem a vantagem de assinalar, de modo mais material, a intervenção de uma força oculta e de deixar traços que se podem conservar, como fazemos com a nossa correspondência. O primeiro meio de que se usou foi o das pranchas e cestas munidas de lápis.


* * *

       Médiuns mecânicos,

       intuitivos,

       semimecânicos,

        inspirados ou involuntários;

       de pressentimentos.

   * * *
   
Parte da entrevista com o Francisco Cândido Xavier coberta pelo repórter Ivandel Godinho Jr. da revista O semanário "Fatos e Fotos"'.-.GENTE, do Grupo Bloch:


1 - Como se processa o fenómeno da psicografia?

R.- Tecnicamente, não sei definir. Sei apenas que os espíritos amigos tomam o meu braço e escrevem o que desejam. Há muitos anos perguntei a Emmanuel sobre o assunto. Ele respondeu: "Se a laranjeira quisesse estudar pormenorizadamente o que se passa com ela, na produção das laranjas, com certeza não produziria fruto algum. Não quero dizer com isto que o estudo de classificação em mediunidade deva ser desprezado. Desejo apenas confirmar que, como as laranjeiras contam com pomicultores e botânicos que as definem, assim também os médiuns contam com autoridades humanas que os analisam pelo tipo de serviço que oferecem.

2 – Mas o que acontece com você, durante o momento em que os espíritos estão usando o seu braço?

R.- Observo que minhas faculdades se acentuam em todos os seus aspectos. E realmente sinto-me na companhia dos amigos desencarnados, quando eles permitem, com tanta espontaneidade, como se fossem pessoas deste mundo, que nós vemos e ouvimos naturalmente.    

3 - Você tem consciência do que está sendo escrito?

R.- Normalmente, não tenho conhecimento do assunto. O teor da mensagem, só conheço depois de recebida. Mas depende muito da reunião:

Quando está harmoniosamente constituído por criaturas que só desejam o bem e a paz, eu me ausento da mensagem. O espírito escreve com toda a independência de qualquer impulso meu.

Agora, quando a reunião está conturbada, eles fazem força para que eu fique consciente e então vou escrevendo o que eles vão ditando, sabendo mais ou menos o sentido.

Jornal Espírita – Janeiro de 1976.

* * *

4. Como se pode "educar" uma faculdade mediúnica de qualquer natureza? E por que isso é necessário?

O melhor local para se educar a mediunidade é num Centro Espírita idóneo. Se no Hospital existem as melhores condições para se realizar uma cirurgia, o Centro Espírita é o local onde se possui a melhor técnica de se orientar a mediunidade. Depois, estudando com afinco a Doutrina Espírita através da obras básicas e das obras complementares. Além disso, esforçando-se para promover a sua mudança interior no sentido de aproximar-se do bem e estar permanentemente em contacto com os Espíritos Superiores. A necessidade da Educação mediúnica se dá para que o médium possa ter um controle eficiente sobre as manifestações espíritas, seja no seu dia a dia, seja nas tarefas mediúnicas. Esta é uma grande responsabilidade.

5. A mediunidade pode manifestar-se mesmo em quem diz não crer em Deus ou nos espíritos? Por quê?

Sim. A mediunidade não é propriedade nem foi inventada pelo Espiritismo, pois que existem relatos de sua manifestação muito antes da codificação do espiritismo. É um atributo do espírito, portanto, independe da crença ou dos caminhos que o homem siga. Ela continuará existindo mesmo que seja ignorada ou negada.

* * *

É bom saber:

1. O que é considerado uma manifestação inteligente (mediúnica)?

É a manifestação de um espírito, independente do médium, que pode ser reconhecida pelo teor da mensagem que revela uma mente individualizada e que pensa "por si mesma", seja qual for a forma escolhida para a manifestação.

2. O que é considerado uma manifestação anímica?

É a manifestação produzida pelo espírito do próprio médium sem o concurso de outro espírito. Ela sempre estará presente na manifestação mediúnica uma vez que o espírito do médium não é anulado durante a comunicação. Porém, um médium consciente de sua responsabilidade e bem treinado, diminuirá ao máximo esta interferência, tornando-a quase nula.

Fonte: A Era do Espírito
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

aldeias_org
#1
Citação de: misticopt28 em 25 outubro, 2015, 23:51
1. Como você definiria o médium?

Médium é o intermediário entre os encarnados e desencarnados, ou seja, é o interprete das comunicações que ocorrem entre o mundo espiritual e material.

Segundo Allan Kardec, médium é todo aquele que sente a presença ostensiva dos Espíritos, seria aquele que serviria de ponte entre o mundo visível e o invisível. A prática da mediunidade é o intercâmbio entre o mundo físico e o mundo espiritual. A faculdade mediúnica liga-se a uma disposição orgânica, porém o uso que se faz.

"Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos e, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ...
..."


(Allan Kardec, O Livro dos Médiuns, capítulo XIV).
...

Prezado misticopt28, vejo que se empenhou em copiar aqui os livros do Rivail Hipólito, o francês que disse que o próprio espírito dele se chamava Kardec. Vemos que és um crente do espiritismo kardecista. Bom, sem querer ofender a sua fé, gostaria apenas de perguntar que provas e bases esse Kardec tinha para criar tantas regras sobre os invisíveis, que chama de espíritos.
Espíritos, pelo que eu sabia, era apenas o apelido dos fogos fátuos, efeito físico da decomposição cadavéricas, nos cemitérios que por vezes formavam luzes azuis. Na ignorância daqueles tempos acreditavam ser o morto expirando ou soltando seu expírito ou alma.

Segundo dados da Wikipedia,
"Na ciência moderna, é geralmente aceito que a maioria dos ignis fatuus são causados pela oxidação de fosfina (PH3), difosfano (P2H4) e metano (CH4). Estes compostos, produzidos pela decomposição orgânica, podem causar emissões de fótons. "
"A lenda do Hitodama surgiu por causa dos gases flourescentes que podem ser vistos dos túmulos humanos (conhecido em português como fogo tolo).

Com tantas afirmativas aparentemente metódicas, era de se esperar provas de tudo isso.
Não encontrei nesses livros nenhum relato científico ou método que embasasse tais afirmativas.

Existe as provas da existência de espíritos?
Existe as provas da reencarnação de algum desses "expíritos"?
Existe as provas de que mediunidade existe para se comunicar com eles?
Existe as provas da evolução reencarnatória descrita pelo francês e maçom Rivail?
Existe as provas de que existem todos esses "tipos" de médiuns?


Ou é apenas outro caso de fé? Onde um guru escreve coisas e acredita quem quiser?  :-\
Se pudesse me explicar agradeceria.

Seje feliz

Todos estes ensinamentos que se encontram nas obras básicas de Allan Kardec, foram instruções dadas por Espíritos Superiores. O único Livro que não foi revisado pelos Espíritos foi o livro a Gênese, ultimo livro da codificação. Já ouviu falar das mesas girantes? Kardec era céptico e dizia que através do magnetismo era possível fazer mover objectos, agora quando esses objectos começaram a responder perguntas a coisa mudou. Sem querer ofender, vê-se mesmo que não tem nenhum conhecimento de Doutrina Espirita e fala pelo que lê na Internet. Allan Kardec não era maçon, veio de uma família católica, estudou no melhor colégio da Suíça na altura com o respeitado Pestalozzi (Protestante) . Foi-lhe revelado pelo seu Espírito protector que numa encarnação passada se tinha chamado Allan Kardec, então ele optou por usar esse pseudónimo para que não confundissem as suas Obras Espíritas com as pedagógicas que tinha escrito antes.

Se se desse ao trabalho de tentar realmente perceber como a Doutrina foi codificada, em vez de me vir atacar com as suas "verdades" e tentar desmerecer o meu post, teria visto que há 2 livros essenciais onde Allan Kardec explica o que é o Espiritismo e que métodos usou para para codificar a Doutrina. Esses livrinhos são: O que é o Espiritismo e Obras Póstumas
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

aldeias_org
#3
Citação de: misticopt28 em 18 março, 2016, 10:19
Todos estes ensinamentos que se encontram nas obras básicas de Allan Kardec, foram instruções dadas por Espíritos Superiores.
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Sem querer ofender, vê-se mesmo que não tem nenhum conhecimento de Doutrina Espirita e fala pelo que lê na Internet. Allan Kardec não era maçon, veio de uma família católica, ...
Foi-lhe revelado pelo seu Espírito protector que numa encarnação passada se tinha chamado Allan Kardec, então ele optou por usar esse pseudónimo para que não confundissem as suas Obras Espíritas com as pedagógicas ...

Se se desse ao trabalho de tentar realmente perceber como a Doutrina foi codificada, em vez de me vir atacar com as suas "verdades" e tentar desmerecer o meu post,
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Puxa, quanto ódio por ter sido questionado...
DESCULPE e POR FAVOR não me queira mal por perguntar sobre seus dogmas sagrados. Você está num fórum. Vejo que as provas que pedi não foram apresentas, então para mim encerrou o assunto. Se tem uma teoria, precisa estudos e provas, não falácias. Antes de se deixar DOUTRINAR, devias checar os detalhes e questionar as afirmações.
Talvez você é que não conhece direito o Hippolyte Léon Denizard Rivail, autor desses livros. Tanto era maçom, que foi pelas lojas maçônicas que ele espalhou essas teorias pela Europa, durante a onda reinante do evolucionismo. Ao que foi muito bem aceito pela maçonzada da época que praticavam e ainda praticam rituais com os mortos (supostos). Dizem receber Napoleão, Einstein, Rasputin, entre outros... Esse Allan já foi muito chamado mas nunca se viu incorporar, será?   :o
Tenho parentes maçons e conheço bem essa seita "discreta".

Não estou desmerecendo seu post, mas, pelo contrário até dando oportunidade de aperfeiçoa-lo e amplia-lo com provas, talvez fotos desses fenômenos que diz, etc.. Não tenho verdades, pelo contrário, estou em busca delas.

OBRIGADO
Que Allan o abençoe    :)
.

Odio? Engana-se muito em relação da minha pessoa! Dogmas também não existem no Espiritismo e em nenhuma obra Espirita encontra mensagens desses espiritos que mencionou. Mas uma vez demonstra falta de conhecimento sobre o Espiritismo, pois Allan Kardec esteve quase 20 anos a enviar mensagens após a sua morte. Até lhe psicografaram um livro.
Cada um é livre de acreditar no  que quiser e ninguem tem o direito de julgar a fé de ninguém, muito menos da forma que voce o fez. Pois tenta desmerecer a Doutrina, afirma sem conhecimento e ainda por cima é sarcastico.

Nem sequer vou perder tempo consigo enquanto mantiver essa postura.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

aldeias_org
#5
Citação de: misticopt28 em 18 março, 2016, 22:21
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Allan Kardec esteve quase 20 anos a enviar mensagens após a sua morte. Até lhe psicografaram um livro.
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Gostei dessa informação sobre a volta de Kardec, confesso que não sabia disso. Mas você fala, fala, dá uma de certinho, mas não apresenta provas de nada disso que diz.
Qual livro "post mortem"? Título? Quem psicografou? Quando? Gostaria de ler. Não poderia ser algum embuste?
Então temos um que voltou do outro mundo...? Isso é deveras impressionante.
Mas acaso terias algum tipo de PROVA?  ::)
Parece que não tens muitos argumentos a apresentar.
A fé tenho o direito e o dever sim, de FUÇAR e principalmente INVESTIGAR e sim, definir se presta ou não presta. Porque são essas seitas que vão surgindo, cheias de caridosos bons moços doutrinados é que nos levam ao pior da humanidade.

Afinal, esse Allan que adoras, abençoa ou não?
:-\

Citação de: aldeias_org em 19 março, 2016, 07:30
Você fala, fala, dá uma de certinho, mas não apresenta provas de nada disso que diz.
Qual livro "post mortem"? Título? Quem psicografou? Quando? Não poderia ser algum embuste?
Então temos um que voltou do outro mundo...?
PROVAS??  ::)

Parece que por não ter mais argumentos, apelas para julgar as pessoas.
A fé tenho o direito e o dever sim, de FUÇAR e principalmente INVESTIGAR e sim, definir se presta ou não presta. Porque são essas seitas que vão surgindo, cheias de caridosos bons moços doutrinados é que nos levam ao pior da humanidade.
Se todos os kardecistas são iguais a você, já vi que para mim NÃO PRESTA.

Afinal, esse Allan que adoras, abençoa ou não?
:-\



Adorar só a Deus Pai meu amigo. Eu não tenho que lhe provar nada.
Chico Xavier, Espirita por mais de 70 anos, psicografou mais de  465 livro e ainda hoje  passados 14 anos após a sua morte ainda há livros por publicar. Psicografou livros com informações cientificas do Espirito André Luiz e de Emmanuel na decada de 40, que só 60 anos depois a ciencia conseguio provar.
Voce é livre de acreditar no que quiser, mas não julgue a fé dos outros.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

aldeias_org
Citação de: misticopt28 em 19 março, 2016, 10:07



Adorar só a Deus Pai meu amigo. Eu não tenho que lhe provar nada.
Chico Xavier, Espirita por mais de 70 anos, psicografou mais de  465 livro e ainda hoje  passados 14 anos após a sua morte ainda há livros por publicar. Psicografou livros com informações cientificas do Espirito André Luiz e de Emmanuel na decada de 40, que só 60 anos depois a ciencia conseguio provar.
Voce é livre de acreditar no que quiser, mas não julgue a fé dos outros.

Caro misticopt28, só quero chegar a um entendimento desse assunto do qual criastes um extenso post que me chamou a atenção.
Precisas explicar melhor essas coisas porque assim como muitos há que acreditam, muitos há que não acreditam e refutam.
Eu sou neutro, se me provas, me conquistas, se não, não. É simples assim.

Fique então com Deus Pai.  :)
.

#8
Deixo-lhe aqui um trecho de um texto que está no livro O que é o Espiritismo no capitulo "Os incrédulos não podem ver para se convencerem" que se enquadra bem aquilo que me pede

(...) "Não basta, pois, dizer: mostre-me tal fato e eu crerei; É preciso ter vontade e perseverança, deixar os fatos se produzirem espontaneamente, sem pretender força-los ou dirigi-los. Aquele que desejais, talvez seja precisamente o que não obtereis; mas se apresentarão outros, e aquele que quereis virão no momento em que menos esperais. Aos olhos do observador atento e assíduo, os fatos se somam e se corroboram uns aos outros, mas aquele que crê bastar virar uma manivela para mover a maquina, se engana extraordinariamente."(...)
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

aldeias_org
#9
Prezado amigo kardecista, eu o incentivo a continuar buscando, e não se acomodar.
Já terei que dar uma pausa em nosso proveitoso diálogo porque a sua fé é muito extensa e minhas dúvidas são ainda maiores. Ao particular, já seria custoso e demorado chegarmos a um bom termo, em público fica muito pior.

Percebi que estou a dar um passo maior que a perna, pois a minha contribuição ao fórum pelos meus planos, deveria ser apenas divulgar os fenômenos que já ocorreram e ainda ocorrem comigo, porque eles acontecem, como me sinto, etc.. Sendo útil para que outros façam suas comparações com suas próprias experiências.

Sobre kardecismo, eu nunca gostei do trabalho do prof. Hipólito (A.Kardec), tanto porque tenho minha própria hipótese sobre os invisíveis, que acho ser mais consistente do que esse mecanicismo evolucionista dele. Com os recursos e tecnologia de 200 anos depois, venho a crer que a coisa é muito mais complexa do que isso.

Já frequentei centro de mesa branca, como se chamavam na época, só para conhecer e estudar. É sempre um ambiente muito bom, boas pessoas e boa ideologia. Só não vi muita lógica em ficar mexendo com isso. Pretendo publicar minhas conclusões, inclusive explicando o que cientistas recentes encontraram, mas nunca faria o que Kardec fez, a pregação da idéia dele, consumindo boa parte da sua vida.
Não acho muito legal essa coisa de guru, que sabe tudo e faz tudo. Tudo nas costas da pessoa... Por isso o que publicarei não terá intenção de ser a palavra final sobre o assunto, mas apenas outro degrau para que outros continuem essa nossa eterna jornada pelo conhecimento.

Fique com Deus Pai
e Seja Feliz
.