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  • Gaslighting: Abuso psicológico onde informações são distorcidas ou seletivamente omitidas
    Iniciado por Littlelight
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Gente, o título deste artigo chamou-me a atenção, e como era algo que eu desconhecia, achei que valia a pena a partilha...

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Como reconhecer se você é uma vítima Gaslighting e como sair deste ciclo tóxico?

Alguma vez lhe disseram algo com convicção e depois negaram dizendo que nunca haviam falado tal coisa? Nas vezes em que denunciou que os acordos mudavam totalmente de rumo, diziam que não se lembravam de terem dito ou combinado nada? Frequentemente lhe acusavam de ter falado ou feito algo que tinha certeza absoluta de não ter feito, ou dito? Nas vezes em que denunciava atitudes sem coerência dessa ordem, referiam-se a você  como se fosse uma espécie de louco? Alguma vez seu abusador lhe ameaçou com violência ou mesmo foi violento, mas depois negou que este fato aconteceu? E você? Chegou a duvidar de si mesmo? Pensou que estava perdendo a sua sanidade?

Não, você não é louco, longe disso, é apenas mais uma vítima de um dos tipos de abuso emocional mais devastadores e mais difíceis de serem percebidos, porém muito real. Uma lavagem cerebral velada, onde a violência ocorre através das falsas informações sequencialmente introduzidas no intuito de criar dúvidas na memória e na percepção, induzindo a vítima a acreditar que é insana. As ações vêm através da negação de fatos e de eventos, do que se fez e do que não se disse. Essas manobras se chamam Gaslighting, uma forma de manipulação e de abuso emocional insidiosa, muito difícil de ser reconhecida e ainda mais difícil ainda de se libertar. Existe muita perplexidade por parte dos abusados que custam a acreditar que as verdades impostas sobre eles não passam de mentiras descabidas que apenas visam desqualificá-los para mantê-los cordatos e em cárcere. Mediante essas estratégias, as vítimas são transformadas em reféns de parceiros, de mães e de pais perversos.

A saber, personalidades perversas sabem da realidade, mas não se afetam nem com e nem por ela, então, usam artimanhas como as de dourar a pílula camuflando seus intentos, porque sabem que manter pessoas em cárcere não é legal. Mascaram, e o que é pior, funcionam inventando histórias de convencimentos sobre seus atos, a ponto deles próprios acreditarem, lá no fundo, porém, numa camada mais abaixo de si mesmos, como se um outro eu existisse, agem como verdadeiros predadores. E como num sequestro, suas vítimas escolhidas, pouco a pouco vão cedendo as suas próprias existências em nome de pão e água (vide migalhas de afeto).

*O termo Gaslighting é utilizado para evidenciar uma ardilosa forma de abuso psicológico onde informações são distorcidas ou seletivamente omitidas no intuito de favorecer o abusador com intenção de fazer a vítima duvidar de sua própria memória, percepção e sanidade. (wikipedia web enciclopédia livre).



A peça teatral Gas Light, de 1938, e suas adaptações para o cinema, lançadas em 1940 e 1944, motivaram a origem do termo por causa da manipulação psicológica sistemática utilizada pelo personagem principal contra uma vítima. O enredo diz respeito a um marido que tenta convencer sua esposa e outras pessoas de que ela é louca, manipulando pequenos elementos de seu ambiente e, posteriormente, insistindo que ela está errada ou que se lembra de coisas incorretamente quando ela aponta tais mudanças. O título original decorre do escurecimento das luzes alimentadas por gás na casa do casal, que aconteceu quando o marido estava usando as luzes no sótão, enquanto busca um tesouro escondido. A esposa percebe com precisão o escurecimento das luzes e discute o fenômeno, mas o marido insiste que ela está apenas imaginando uma mudança no nível de iluminação. O termo Gaslighting é utilizado desde 1960 para descrever a manipulação do sentido de realidade de alguém. (wikipédia web enciclopédia livre).

As informações acerca da realidade são escondidas e, em troca disso, apenas o que é falso é o que se oferece às vítimas. O dano emocional ocorre quando as mesmas gradativamente vão se tornando ansiosas, confusas e menos capazes de confiar em suas próprias memórias e percepções. A manipulação induz a vítima a desacreditar que tem habilidades inatas para lidar com a vida. Induzem-nas a não mais confiarem em seus sentidos; por fim, deixando-as emocionalmente frágeis e sem poder. Um dos piores estágios ocorre quando passam a acreditar que os seus pontos fortes jamais existiram.

Leis a serem conquistadas pelas vítimas de Narcisistas perversos Psicopatas

Antídoto contra os sequestradores de almas - Predadores - Vampiros emocionais:

1- Jamais esquecer-se de si mesmo em nome do outro.

2 - Ninguém perde ninguém - ninguém é de ninguém. Essa é a lei máxima de alerta contra qualquer tipo de abuso emocional que pode ocorrer pela via do silêncio.

3 - Tratar da sua compulsão de sempre querer agradar.

4 - Aprender a se bancar no que é lesivo e ser o seu próprio cuidador, aprender a ser seu melhor amigo.

5 - Ser um bom pai e uma boa mãe para si mesmo. Lembre se, sempre e antes de mais nada, é você quem cuida de você mesmo impedindo, por exemplo, qualquer tipo de mal trato à si mesmo como mentiras, pessoas que não lhe enxergam, etc.

6 - Lembre-se: um parceiro afetivo jamais poderá causar-lhe o medo do abandono.

7 - Viver em harmonia com o outro é excelente, mas melhor ainda é estar em harmonia quando precisar dizer um não ou emitir a sua própria opinião.

Quanto mais você estiver ciente e desperto dentro destes pressupostos, mais você estará imune a pessoas mal intencionadas e adoecidas.

Um último alerta: o medo do abandono e do desamparo fazem parte da natureza humana. Tais predadores fazem uso desse fator e sabem como ampliar essas questões em suas vítimas.

Se acaso entender que  se relaciona com um abusador, evite esvaziar-se desqualificando a sua percepção. Abusadores emocionais geralmente são Sociopatas, Narcisistas Perversos/Psicopatas. Se você for uma vítima, busque ajuda terapêutica a fim de poder honrar e confiar em seus próprios julgamentos. Siga em frente. Há muita vida fora disso.

Fonte: Somos Todos Um
"Onde está Deus?" - perguntei à minha sobrinha de três anos.
"O que é Deus?" - indagou ela. "Deus é Amor." - respondi-lhe.
"Está aqui!" - disse ela, envolvendo-me no abraço mais delicioso do mundo!