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  • O mal não é uma necessidade
    Iniciado por Moreno Wilson
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NÃO EXISTE PARA NINGUÉM A FATALIDADE DO MAL, QUE SÓ PARECE IRRESISTÍVEL PARA AQUELES QUE NELE SE COMPRAZEM.
Allan Kardec

O mal, os vícios, os crimes não são uma necessidade e nem predestinação, os espiritos se reencarnam no plano terreno é para evoluir moralmente e intelectualmente pela pratica das virtudes.
Quando uma pessoa pratica o mal ou crimes ela faz POR LIVRE VONTADE, ela esta cedendo as suas imperfeições morais e travando a sua evolução espiritual.
Não existe ninguém predestinado ao crime
E não existe ninguém predestinado a ser vitimas de criminosos, senão o mal seria uma necessidade.
Perguntamos
É uma necessidade roubar???
É uma necessidade matar????
É uma necessidade estrupar????
É uma necessidade usar drogas???
É uma necessidade ser um alcoólatra???
É uma necessidade violentar uma criança??
É uma necessidade mentir e enganar????
CLARO QUE NÃO
O mal, os vícios e os crimes são obra da nossa ignorância espiritual e do mal uso do livre arbítrio.


Não existe predestinação para o mal e nem para os crimes, vícios e delitos, vejamos as explicações de Kardec sobre essa importantíssima questão.

861. O homem que comete um assassinato sabe, ao escolher a sua existência, que se tornará assassino?

Não. Sabe apenas que ao escolher uma vida de lutas terá a probabilidade de matar um de seus semelhantes, mas ignora se o fará ou não, porque estará quase sempre nele tomar a deliberação de cometer o crime. ORA, AQUELE QUE DELIBERA SOBRE ALGUMA COISA É SEMPRE LIVRE DE A FAZER OU NÃO.
Se o espírito soubesse com antecedência que, como homem, devia cometer um assassínio, estaria predestinado a isso.

SABEI, ENTÃO, QUE NÃO HÁ NINGUÉM PREDESTINADO AO CRIME E QUE TODO CRIME, COMO TODO E QUALQUER ATO, É SEMPRE O RESULTADO DA VONTADE E DO LIVRE-ARBÍTRIO.

De resto, sempre confundis duas coisas bastante distintas, os acontecimentos materiais da existência e os atos da vida moral. Se há fatalidade, às vezes, é apenas no tocante aos acontecimentos materiais, cuja causa está fora de vós e que são independentes da vossa vontade.

QUANTO AOS ATOS DA VIDA MORAL, EMANAM SEMPRE DO PRÓPRIO HOMEM, QUE TEM SEMPRE, POR CONSEGUINTE, A LIBERDADE DE ESCOLHA: PARA OS SEUS ATOS NÃO EXISTE JAMAIS A FATALIDADE.

Vou realçar essa observação que é importantíssima.

SABEI, ENTÃO, QUE NÃO HÁ NINGUÉM PREDESTINADO AO CRIME E QUE TODO CRIME, COMO TODO E QUALQUER ATO, É SEMPRE O RESULTADO DA VONTADE E DO LIVRE-ARBÍTRIO.

Vejamos agora outras explicações do Mestre Kardec sobre essa questão.

NÃO EXISTE PARA NINGUÉM A FATALIDADE DO MAL, QUE SÓ PARECE IRRESISTÍVEL PARA AQUELES QUE NELE SE COMPRAZEM.

Nossos maus instintos são decorrentes da imperfeição do nosso próprio Espírito, e não da nossa organização física. Se assim não fosse, o homem estaria isento de toda e qualquer responsabilidade. De nós depende a nossa melhoria, pois todo homem que goza da plenitude de suas faculdades tem a liberdade de fazer ou não fazer qualquer coisa. Para fazer o bem, só lhe falta a vontade.

Não existe para ninguém a fatalidade do mal, que só parece irresistível para aqueles que nele se comprazem. Se temos vontade de fazê-lo, também poderemos ter a de fazer o bem. E é por isso, oh! Senhor, que solicitamos a vossa assistência e a dos Bons Espíritos, para resistirmos à tentação.

Mas nós somos, nós mesmos, Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e nos melhorarmos. A causa do mal está em nós próprios, e os maus Espíritos apenas se aproveitam de nossas tendências viciosas, nas quais nos entretêm, para nos tentarem.

Cada imperfeição é uma porta aberta às suas influências, enquanto eles são impotentes e renunciam a qualquer tentativa contra os seres perfeitos. Tudo o que possamos fazer para afastá-los será inútil, se não lhes opusermos uma vontade inquebrantável na prática do bem, com absoluta renúncia ao mal. É, pois, contra nós mesmos que devemos dirigir os nossos esforços, e então os maus Espíritos se afastarão naturalmente, porque o mal é o que os atrai, enquanto o bem os repele.

Senhor, amparai-nos em nossa fraqueza, inspirai-nos, pela voz dos nossos anjos guardiães e dos Bons Espíritos, a vontade de corrigirmos a nossas imperfeições, a fim de fecharmos a nossa alma ao acesso dos Espíritos impuros.

O MAL NÃO É, PORTANTO, VOSSA OBRA, SENHOR, PORQUE A FONTE DE TODO O BEM NÃO PODE ENGENDRAR NENHUM MAL. SOMOS NÓS MESMOS QUE O CRIAMOS, AO INFRINGIR AS VOSSAS LEIS, E PELO MAU USO QUE FAZEMOS DA LIBERDADE QUE NOS CONCEDESTES. QUANDO OS HOMENS OBSERVAREM AS VOSSAS LEIS, O MAL DESAPARECERÁ DA TERRA, COMO JÁ DESAPARECEU DOS MUNDOS MAIS ADIANTADOS.

Allan Kardec

Wilson Moreno