Qual foi o pecado de Lúcifer?

Não acredito nesse diabo nem nesse Jesus, e muito menos na biblia que foi fabricada pelo ser humano, por isso para mim as mitologias fazem bastante mais sentido
Alem de que todas as religiões sao tecnicamente mitologias, se pensarmos bem.

E sim Fingarfan como Prometheus! Também ha leves parecenças com Loki da mitologia nordica. E outras mitologias diferentes se as analisarmos em detalhe.
É bastante interessante pensar nesta teoria. Principalmente se olharmos para a idade media (aka idade das trevas) em que basicamente todo o conhecimento que nao fosse religioso era alienado e denominado de pecado.
Lucifer, a estrela da manhã, podia muito bem querer dar-nos conhecimento (quem sabe ate atraves da maça, sendo isto claro uma metafora) e por causa disso foi castigado.

Ou deus enviou o seu filho favorito - segundo varios livros - para nos ensinar, e simplesmente entendemos mal a mensagem.

Como eu disse num outro topico, ha tantas teorias interessantes e diferentes!
Acho que dificilmente alguma vez chegaremos a verdade

Pois mas assim não podemos manter um dialogo sobre o texto apresentado, visto que o autor do mesmo reflete sobre um tema que de antemão acredita.

Relativamente à Bíblia, à sua composição, forma de escrita, veracidade e comparação com outros escritos religiosos que a humanidade tem acesso, era tema para outro tópico, bem interessante por sinal.

Mas se Lúcifer ou os seus equivalentes,falo em relação a várias religiões, apenas trouxe o conhecimento ao Homem,porque é visto como um ser negativo?Quando,tendo em conta isso, deveria ser o contrário.

Já me ocorreu que seja um teste.. Que Deus lhe queira ensinar algo, e a forma de o fazer seja através de sentir como a pária das crenças. Talvez, porque também já me ocorreu que todos os seres, à exceção do Supremo, estejam apenas a percorrer o seu caminho também para evoluírem... Quem sabe?

Já me ocorreu que seja um teste.. Que Deus lhe queira ensinar algo, e a forma de o fazer seja através de sentir como a pária das crenças. Talvez, porque também já me ocorreu que todos os seres, à exceção do Supremo, estejam apenas a percorrer o seu caminho também para evoluírem... Quem sabe?

É uma excelente forma de ver as coisas


Também pode ter a ver com a idade media em que o conhecimento era visto como errado, heresia ou obra do "diabo" e então Lucifer ficou com essa reputação.

Acho que da para manter um dialogo sobre o texto apresentado. Simplesmente ha opiniões que concordam com o texto e outras que propõe outras teorias Nao?

É uma excelente forma de ver as coisas


Também pode ter a ver com a idade media em que o conhecimento era visto como errado, heresia ou obra do "diabo" e então Lucifer ficou com essa reputação.

Acho que da para manter um dialogo sobre o texto apresentado. Simplesmente ha opiniões que concordam com o texto e outras que propõe outras teorias Nao?

Repara se o autor do texto tivesse em mente expor uma reflexão na qual abordasse se satanás tinha existido ou não, se é ou não similar há existência de outras entidades similares noutras culturas, etc, eu entendia.

Agora esta reflexão pretende encontrar resposta para algo muito peculiar na teologia, que é a origem do mal, o que fez disparar a iniquidade em lucifer, etc.

Na minha opinião revelando que "não se acredita neste Jesus, nem neste diabo" castra automaticamente o esforço de tentar alcançar perceber algo tão profundo do ponto de vista teológico.

Aqui o autor não procura outras teorias, nem outras abordagens, somente reflete e apresenta algo concreto, para uma questão que para ele é muito concreta.

Mas estamos a discutir a origem do mal de Lucifer. Simplesmente de outro ponto de vista.

A grande questão no caso de Lúcifer é saber qual foi o estímulo externo que ele teve para cometer o primeiro pecado. Supostamente não surgiu de dentro dele, pois todas as criaturas de Deus, em sua origem são perfeitas como Deus é.
Em Ezequiel 28.15 está escrito que Lúcifer era perfeito desde o dia em que foi criado até o dia da sua iniqüidade.

Então pude aterrizar em minha especulação teológica de descobrir o verdadeiro pecado de Lúcifer.

Não foi apenas ser igual ao homem, a imagem e semelhança de Deus, o pecado de Lúcifer foi querer ser igual a Jesus Cristo encarnado, o verdadeiro projeto de Deus, o ser humano na sua essência.

Quando Jesus Cristo encarnou Lúcifer já há muito não tinha "caído"?

O "pecado" de Lúcifer foi fazer frente a Deus. Qualquer um que faça frente a Deus é morto ou banido, não há hipotese, ele não tolera desafios e todas as criaturas tem que obedecer a  100% ao que ele quer.

Lúcifer foi dos filhos mais amados por Deus, possivelmente mais amado que o próprio Jesus Cristo.
Ele liderava uma grande legião de anjos, mas o excesso de amor, tornou-o demasiado arrogante / mimado, de maneira que quis ser um "Deus", tal como o seu pai.

A soberba. Na realidade, a soberba é a mãe de todos os vícios e pecados, pois a partir dela o Homem julga-se igual ou superior a Deus. A criatura não aceita a sua natureza limitada face a Deus Criador e, então, desafia todas a Leis e Mandamentos que Deus determinou desde sempre para que o Homem viva feliz, na graça de Deus.

Vou tentar explicar com uma linguagem pouco literal (pois as coisas no Céu não se terão passado assim nem em tempo nem em circunstâncias) mas o mais humana e compreensível que é possível.

O Homem foi - e é - a criatura mais perfeita de Deus, logo depois dos Anjos. Ainda assim, muito limitada face a Ele. Lúcifer não suportou que ao Homem tivesse sido dada por Deus tamanha dignidade, ao ponto de ser criado à "imagem e semelhança de Deus". Repare-se que esta "imagem e semelhança" fica muito aquém dos atributos verdadeiros e reais de Deus, tal como uma fotografia fica muito aquém da totalidade da pessoa que é fotografada.

O Demónio viu no Homem um "rival", uma criatura que só é superada, na ordem da Criação, pelos Anjos (que são seres criados puramente espirituais). Depois da Criação do Homem, Lúcifer - que era um dos Anjos mais altos e perfeitos - deixou que a soberba dominasse todo o seu ser. Repare-se que Deus fez os Anjos bons. Os demónios, por si mesmos é que se tornaram maus.

Segundo relatos não canónicos nem bíblicos, mas antiquíssimos da Tradição Oral Cristã e em relatos de Exorcismos, acredita-se que depois desta inveja de Lùcifer, Deus terá reunido todos os seus Anjos, quase que Se rebaixando para que o exército de Anjos que se revoltava considerasse. Mas Lúcifer e seus companheiros não desistiram e acharam inadmissível que houvesse uma criatura quase tão perfeita como os Anjos (isto, claro, antes do pecado original, do qual só a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Jesus, escapou - Festa que hoje se celebra - a concepção Imaculada de Nossa Senhora sem a marca do pecado original - o único ser humano com esse privilégio). Ao mesmo tempo, invejaram que não tivessem poder para criar fosse o que fosse e não aceitaram essa limitação.

Então houve uma espécie de "batalha" (que se crê ter sido intelectual, pois os Anjos não precisam de palavras ou actos humanos) no Céu. Um exército liderado por São Miguel e outro por Lúcifer. Estes então disseram o famoso "Não servirei!"

Então São Miguel fechou as portas do Céu e Lúcifer foi precipitado no Inferno com os Anjos que o seguiam, que se tornaram Demónios. De frisar que o Inferno não foi criado para as pessoas. O Inferno (seja como lugar, ou estado, não vem agora à discussão) é, antes de tudo o mais, o afastamento de Deus, a orfandade total, a ausência completa de qualquer esperança, onde a consciência de todo o mal cometido é atormentada constantemente.

De referir ainda que do Inferno ou do Céu não se sai, porque no Inferno não existe ali qualquer virtude, nem fé, nem esperança, nem caridade, nem arrependimento. O Homem, enquanto vive, pode escolher em condenar-se ou salvar-se. Os Anjos não, por já terem conhecimento pleno do que é a Eternidade, fizeram a sua escolha para sempre. É absolutamente falsa a teoria de que Satanás (ou qualquer alma de uma pessoa que se condenou ao Inferno por recusar em vida o amor, a companhia e as graças de Deus) poderá um dia ser "perdoado" ou "arrepender-se". O Inferno, tal como o Céu e o estado em que ficam os que lá estão são eternos.

Ora, o Demónio não poderia ficar parado. Então tentou - e tenta - por todos os meios que o ser por ele mais invejado tenha a mesma sorte: incute nos corações o pecado da soberba para arrastar os Homens para junto dele e longe de Deus. Foi pela soberba que o mal, o pecado e a morte entraram no mundo, personificados no famoso episódio do fruto proibido comido por Adão e Eva, a mando da serpente, que era Satanás.

João, gostei do teu post.

Tenho, no entanto, muitas dúvidas sobre esta parte:

Os Anjos não, por já terem conhecimento pleno do que é a Eternidade, fizeram a sua escolha para sempre. É absolutamente falsa a teoria de que Satanás (ou qualquer alma de uma pessoa que se condenou ao Inferno por recusar em vida o amor, a companhia e as graças de Deus) poderá um dia ser "perdoado" ou "arrepender-se". O Inferno, tal como o Céu e o estado em que ficam os que lá estão são eternos.

A soberba. Na realidade, a soberba é a mãe de todos os vícios e pecados, pois a partir dela o Homem julga-se igual ou superior a Deus. A criatura não aceita a sua natureza limitada face a Deus Criador e, então, desafia todas a Leis e Mandamentos que Deus determinou desde sempre para que o Homem viva feliz, na graça de Deus.

Vou tentar explicar com uma linguagem pouco literal (pois as coisas no Céu não se terão passado assim nem em tempo nem em circunstâncias) mas o mais humana e compreensível que é possível.

O Homem foi - e é - a criatura mais perfeita de Deus, logo depois dos Anjos. Ainda assim, muito limitada face a Ele. Lúcifer não suportou que ao Homem tivesse sido dada por Deus tamanha dignidade, ao ponto de ser criado à "imagem e semelhança de Deus". Repare-se que esta "imagem e semelhança" fica muito aquém dos atributos verdadeiros e reais de Deus, tal como uma fotografia fica muito aquém da totalidade da pessoa que é fotografada.

O Demónio viu no Homem um "rival", uma criatura que só é superada, na ordem da Criação, pelos Anjos (que são seres criados puramente espirituais). Depois da Criação do Homem, Lúcifer - que era um dos Anjos mais altos e perfeitos - deixou que a soberba dominasse todo o seu ser. Repare-se que Deus fez os Anjos bons. Os demónios, por si mesmos é que se tornaram maus.

Segundo relatos não canónicos nem bíblicos, mas antiquíssimos da Tradição Oral Cristã e em relatos de Exorcismos, acredita-se que depois desta inveja de Lùcifer, Deus terá reunido todos os seus Anjos, quase que Se rebaixando para que o exército de Anjos que se revoltava considerasse. Mas Lúcifer e seus companheiros não desistiram e acharam inadmissível que houvesse uma criatura quase tão perfeita como os Anjos (isto, claro, antes do pecado original, do qual só a Santíssima Virgem Maria, Mãe de Jesus, escapou - Festa que hoje se celebra - a concepção Imaculada de Nossa Senhora sem a marca do pecado original - o único ser humano com esse privilégio). Ao mesmo tempo, invejaram que não tivessem poder para criar fosse o que fosse e não aceitaram essa limitação.

Então houve uma espécie de "batalha" (que se crê ter sido intelectual, pois os Anjos não precisam de palavras ou actos humanos) no Céu. Um exército liderado por São Miguel e outro por Lúcifer. Estes então disseram o famoso "Não servirei!"

Então São Miguel fechou as portas do Céu e Lúcifer foi precipitado no Inferno com os Anjos que o seguiam, que se tornaram Demónios. De frisar que o Inferno não foi criado para as pessoas. O Inferno (seja como lugar, ou estado, não vem agora à discussão) é, antes de tudo o mais, o afastamento de Deus, a orfandade total, a ausência completa de qualquer esperança, onde a consciência de todo o mal cometido é atormentada constantemente.

De referir ainda que do Inferno ou do Céu não se sai, porque no Inferno não existe ali qualquer virtude, nem fé, nem esperança, nem caridade, nem arrependimento. O Homem, enquanto vive, pode escolher em condenar-se ou salvar-se. Os Anjos não, por já terem conhecimento pleno do que é a Eternidade, fizeram a sua escolha para sempre. É absolutamente falsa a teoria de que Satanás (ou qualquer alma de uma pessoa que se condenou ao Inferno por recusar em vida o amor, a companhia e as graças de Deus) poderá um dia ser "perdoado" ou "arrepender-se". O Inferno, tal como o Céu e o estado em que ficam os que lá estão são eternos.

Ora, o Demónio não poderia ficar parado. Então tentou - e tenta - por todos os meios que o ser por ele mais invejado tenha a mesma sorte: incute nos corações o pecado da soberba para arrastar os Homens para junto dele e longe de Deus. Foi pela soberba que o mal, o pecado e a morte entraram no mundo, personificados no famoso episódio do fruto proibido comido por Adão e Eva, a mando da serpente, que era Satanás.

Se isso é assim, porque e que o Lucifer, que era um anjo e estava no Ceu, foi expulso? Assim como outros anjos? E porque se pode movimentar de um sitio para o outro.

Malik, precisamente pq na eternidade, fora do tempo e do espaço, não há limitações para o intelecto e, uma vez assim conhecida a eternidade, assim para sempre...ou não será a eternidade.

Não faz qualquer sentido alguém que esteja na Luz de Deus, no Céu, num bom lugar e de paz, "mudar de ideias" e ir para o Inferno. Da mesma maneira que quem está no Inferno, longe de Deus - por sua própria opção (isto é um detalhe mt importante!) não tem a ideia de arrependimento porque a esperança e qualquer virtude não existe, em relação a nada, porque Deus foi recusado.

Expulso é maneira de dizer. Os demónios não suportaram viver no Céu e uma vez que se tornaram maus, não suportando a glória de Deus, foram precipitados no Inferno.

João, obrigado, mas as dúvidas estão na mesma...

"De referir ainda que do Inferno ou do Céu não se sai"

Lúcifer não saiu do céu, da eternidade, para o inferno?

Malik, precisamente pq na eternidade, fora do tempo e do espaço, não há limitações para o intelecto e, uma vez assim conhecida a eternidade, assim para sempre...ou não será a eternidade.

Não faz qualquer sentido alguém que esteja na Luz de Deus, no Céu, num bom lugar e de paz, "mudar de ideias" e ir para o Inferno. Da mesma maneira que quem está no Inferno, longe de Deus - por sua própria opção (isto é um detalhe mt importante!) não tem a ideia de arrependimento porque a esperança e qualquer virtude não existe, em relação a nada, porque Deus foi recusado.

Expulso é maneira de dizer. Os demónios não suportaram viver no Céu e uma vez que se tornaram maus, não suportando a glória de Deus, foram precipitados no Inferno.

Lucifer era um Anjo e não demônio. Os Anjos supostamente eram "perfeitos", portanto ele também era. Mas ele zangou-se com o seu pai e foi expulso, assim como outros anjos.

Lúcifer foi dos filhos mais amados por Deus, possivelmente mais amado que o próprio Jesus Cristo.

Deus amava mais uns filhos do que outros?