Não se sinta mal se só lhe procuram quando precisam

Não se sinta mal se as pessoas só se lembram de você apenas quando precisam. Sinta-se privilegiado! Você é a luz que vem a mente delas quando há escuridão!

Quem acende uma luz é sempre o primeiro a iluminar-se!

"Guardai-vos, não façais as vossas boas obras diante dos homens, com o fim de serdes vistos por eles; de outra sorte não tereis a recompensa da mão de vosso Pai, que está no céu." (Jesus - Mateus, VI: 1)

O verdadeiro sentido da caridade, conforme entende Jesus, segundo O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, na questão 886, é a benevolência para com todos, indulgência para com as imperfeições alheias e o perdão das ofensas.

O bem em qualquer circunstância sempre produzirá valorosos e oportunos resultados, não importando de que forma e maneira seja feito, mas revestido de humildade e desprendimento renderá ao benfeitor benefícios incalculáveis.

É um engano acreditar que, ao fazer o bem, estamos apenas socorrendo quem o recebe, pois que aquele que acende uma luz é, sem dúvida, o primeiro a receber sua claridade. Um gesto de solidariedade, uma ação fraterna têm o poder de iluminar intensamente o coração generoso, irradiando seus raios na direção daquele que se pretende ajudar.

Como uma usina geradora de energia, quem já tem a consciência de fazer o bem está sempre repleto de força e vigor, vivendo de forma muito mais saudável e dignificante.

As formas de exercer a bondade são as mais variadas possíveis.

No lar onde a doença pertinaz se instalou em algum familiar, fazer o bem é socorrê-lo com o máximo esforço, recorrendo a todos os recursos médicos possíveis, sem esquecer a paciência e a resignação diante dos desígnios divinos.

Na família em que se verifica a existência de filhos seguindo pelas estradas sombrias das viciações tóxicas, fazer o bem é insistir em fazê-los enxergar o abismo que se lhes escancara aos pés, com persistência e determinação, lembrando que são livres para escolher a vida que desejam viver.

Na comunidade que nos acolhe, fazer o bem é desenvolver ações sociais que possam criar oportunidades para que todos encontrem possibilidades de prosperidade e progresso. Amparar a criança carente, socorrer pais desempregados, oferecer assistência aos idosos sem recursos e se aproximar daqueles que perderam a razão de viver são atitudes de extremo valor.

Nas nossas horas de folga, fazer o bem é destinar, sem desânimo, um pouco de tempo para prestar serviços voluntários em instituições de filantropia e de promoção humana que, com frequência, vivem com extrema carência financeira e de material humano, para o desenvolvimento de seus imprescindíveis programas de trabalho em favor de inúmeros necessitados.

Obviamente, as sugestões apontadas são pequenos lembretes diante da imensidão dos problemas sociais que nos circundam, em que as pessoas, assim como nós mesmos, desejam uma vida de paz, de conforto e de serenidade.

A esperança de viver uma vida melhor é anseio de todas as criaturas. Quando nos propomos a ajudar aqueles que seguem ao nosso lado, para que possam se aproximar ao máximo da concretização dos seus sonhos, sem dúvida, pela Lei de Causa e Efeito, de Ação e Reação, estamos criando condições e possibilidades para que os nossos sonhos também sejam realizados. "É dando que se recebe", conforme nos ensinou Francisco de Assis.

Quando alguém consegue vislumbrar as dificuldades dos irmãos de caminhada e se propõe a minorá-las, de acordo com as suas forças e disponibilidades, sem perceber, cria um canal de ligação com a Providência Divina, que identifica suas necessidades, dando a ele muito mais do que ele oferece, pois quem faz o bem é o primeiro beneficiado.

Se já despertamos nossa consciência para os reais e imprescindíveis valores da vida, a estrada a seguir é a do bem, somente a do bem.

Fonte: Grupo Socorrista Obreiros do Senhor Jerônimo Mendonça Ribeiro

Eu costumo dizer que, se as pessoas são atraídas até mim (ou ao contrário) é porque há uma razão para isso acontecer, mesmo que eu a possa desconhecer.

E não me incomoda minimamente que a pessoas me procurem apenas quando precisam. Para mim é bom sinal e tenho imensos casos assim. Se sou ou não luz, para mim isso é irrelevante, desde que consiga ajudar a pessoa que me procura e se aquilo que lhe disser fizer algum sentido na sua vida. Essa é sempre a minha intenção mais pura e para mim, suficiente.

Bom tópico!

Concordo com o ponto de vista do tópico, mas é quase impossível a pessoa não se sentir "usada": só sirvo para as más situações, não se lembram de mim quando tudo está bem. 

Concordo com o ponto de vista do tópico, mas é quase impossível a pessoa não se sentir "usada": só sirvo para as más situações, não se lembram de mim quando tudo está bem. 

Depende da forma como encaras isso e das pessoas envolvidas. Se forem pessoas muito mais chegadas, essa sensação pode ser mais perceptível, agora se forem pessoas com quem a tua proximidade emocional ou relacional não é muito grande, o melhor mesmo é nem sequer pensar. Desde que ajudes e auxilies quando elas te procuram... acho que é o que importa mesmo.

Sem dúvida, um ponto de vista muito mais bonito e "iluminado" para estes casos.

A mim deixa-me a pensar nisso... tenho certas pessoas que, quando me procuram, inicio a conversa com "olá, está tudo bem? O que é que precisas?".

Não consigo deixar de ajudar, se puder, mas depois fico triste por só se lembrarem de mim quando precisa...
Ou seja, ajudo mas sempre a reclamar, isso não é grande coisa, pois não?...  

Porque é que reclamas?
Se elas precisam e se te pedem ajuda... é porque te querem ouvir, não te parece? Não sou apologista de ajudar só porque penso que sim, sem a pessoa pedir... isso eu já aprendi, porque depois vem a conversa: "quem te pediu? ajudaste porque quiseste".... para evitar o mal-estar interior, para mim esta é regra básica. Ajudar quem pede ajuda. Se for uma única vez, ou se depois a pessoa regressa passado uns tempos porque precisa novamente de mim, é uma benção, pois apesar de tudo, lembrou-se de mim e de que eu poderia ajudar de alguma forma, não te parece cepticooucrente?

"Você é a luz que vem à mente delas quando há escuridão!"
Tenho de concordar com esta afirmação e moldá-la também aos dias que vivemos.
Notemos que cada vez vivemos mais individualizados, para nós próprios, isolados da sociedade, através dos nossos gadgets electrónicos que nos "preenchem" o vazio que sentimos, apenas para o sentirmos novamente daí a pouco.
Banalizaram-se de tal forma situações, que antes suscitavam as melhores emoções de nós, que passamos de euforia a banalidade, a finalmente espanto. Passo a explicar :
Quantos de nós ainda recebem cartas pelo correio escritas por alguém? Quantos de nós ainda recebe uma chamada telefónica, sem saber quem liga, atende e fica imensamente feliz?  quantos de nós ainda aparece sem avisar em casa de um amigo apenas para o surpreender? já somos poucos...Há uns anos era uma euforia receber uma carta, um telefonema ou uma visita inesperada.Depois banalizou-se. Agora é um espanto se isso acontece.
Ora percebo bem o que quis dizer a Cleópatra quando refere que "é quase impossível a pessoa não se sentir "usada", e tem razão, mas da forma eremita como vivemos as nossas vidas, fico mesmo contente que alguém tenha tido a epifania de me telefonar ou aparecer de surpresa a pedir ajuda para algo que a incomoda.
Concordo com a Faty, aliás apoio muito do que acredito na afirmação que fizeste, de que "há uma razão para isso acontecer", e sei que aquela pessoa veio até mim porque tinha de vir, eu ajudei-a e ao fazer isso posso indiretamente ter ajudado muitos mais. E isto aplica-se em modo vice-versa.
Excelente tópico mistico.

Quando são pessoas chegadas como diz a Faty custa muito mais. Há pessoas extremamente maldosas que se aproveitam da boa fé e do bom coração dos outros de propósito. Tem passado gente assim na minha vida, eu ajudo sempre de boa fé e acredito sempre na pessoa. Mas a Doutrina Espírita faz-me compreender que a Providencia Divina trabalha e no final a balança ou pesa para um lado ou para o outro.

" A cada um, segundo as suas obras. "

Porque é que reclamas?
Se elas precisam e se te pedem ajuda... é porque te querem ouvir, não te parece? Não sou apologista de ajudar só porque penso que sim, sem a pessoa pedir... isso eu já aprendi, porque depois vem a conversa: "quem te pediu? ajudaste porque quiseste".... para evitar o mal-estar interior, para mim esta é regra básica. Ajudar quem pede ajuda. Se for uma única vez, ou se depois a pessoa regressa passado uns tempos porque precisa novamente de mim, é uma benção, pois apesar de tudo, lembrou-se de mim e de que eu poderia ajudar de alguma forma, não te parece cepticooucrente?

Pois é, Faty, é verdade. E com este tópico reflicto sobre isso.

Eu reclamo porque acho que procurar alguém só para saber se está bem, para dar um beijinho/abraço também faz parte de uma boa relação de amizade, carinho, etc.

Mas pensado mais friamente, se nos procuram é porque sabem que só não ajudamos se não pudermos, não é? Somos VIP.

É por estas e por outras que estes tópicos são grandes lições...

Depende da forma como encaras isso e das pessoas envolvidas. Se forem pessoas muito mais chegadas, essa sensação pode ser mais perceptível, agora se forem pessoas com quem a tua proximidade emocional ou relacional não é muito grande, o melhor mesmo é nem sequer pensar. Desde que ajudes e auxilies quando elas te procuram... acho que é o que importa mesmo.

Faty

Percebo e concordo com o teu ponto de vista. O que pretendi no meu comentário foi o seguinte: em tempos surgiu uma senhora extremamente controladora na minha vida. Não estava doente, era nova e perfeitamente capaz.

No entanto, escolheu ficar relaxada no sofá e era eu que lhe tratava de assuntos diversos respeitantes à vida dela: marcar consultas e exames, pagar contas ir fazer compras ou ir à farmácia, etc. Dava ordens para tudo, até na vida em minha casa.

No inicio eu fiz com boa vontade, apesar de me ter apercebido. Começou a sofucar-me com tantos pedidos. Quando me cansei "cortei" o mal pela raiz e afastei-me. Claro que refilou e falou mal de mim, pôs-se na posição de vitima.Enfim consegui travar a manipulação.

É nesse sentido que usei a palavra "usada". Pode acontecer na familia e no circulo de conhecidos.

Cleo

Entendo e concordo contigo Cleo.

Numa situação como a tua, o corte é sempre a melhor forma, pois caso contrário estaremos apenas  a reforçar o comportamento da pessoa e ai sim, estamos conscientemente a ser usadas. ah e claro está, que depois as pessoas posicionam-se rapidamente no outro extremo - de vítima -

Tudo de bom!

Eu costumo dizer que, se as pessoas são atraídas até mim (ou ao contrário) é porque há uma razão para isso acontecer, mesmo que eu a possa desconhecer.

E não me incomoda minimamente que a pessoas me procurem apenas quando precisam. Para mim é bom sinal e tenho imensos casos assim. Se sou ou não luz, para mim isso é irrelevante, desde que consiga ajudar a pessoa que me procura e se aquilo que lhe disser fizer algum sentido na sua vida. Essa é sempre a minha intenção mais pura e para mim, suficiente.

Bom tópico!

Querida Faty, eu fui uma delas. Rsrsrsrsrsr

Bjnho

Querida Faty, eu fui uma delas. Rsrsrsrsrsr

Bjnho

Por acaso nem pensei em si quando escrevi isto. Lembrei-me de uma pessoa especificamente que experimenta todo o tipo de coisas e depois, quando está mal, vem ter comigo... mas não é daqui do PP

Beijinhos Flor123

Bom Topico

Excelentes comentários


Acho que o mais importante não é dar o peixe e sim ensinar a pescar.


Corrigir quem amamos , dar a mão a quem precisa é fundamental não só para o outro como para nós.


Tudo de Bom!