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  • Desafios karmicos (redes sociais)
    Iniciado por credatis
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O que vou expor não é nada de novo. E muitos já repararam nisto.
As redes sociais mudaram por completo a humanidade, formas de pensar e de agir. Trouxe muitas coisas boas como a "Primavera árabe". Mas tem trazido muitas coisas más e associado a essas coisas más... Trás ainda piores.
Falo da nova geração que vive num "pós  do bang tecnológico"  e que nunca viveu noutro meio. Partilham toda a sua vida na web. Eles e elas expõe de forma obscena o seu corpo franzino, quase a roçar o erotismo. Eles e elas participam em inventos com o intuito da partilha na rede social. Eles e elas em assistem a concertos e a experiências únicas pela objetiva de um telemóvel.

Claro que isto para mim não significa o fim da humanidade. Para mim de certeza que representa uma ou várias lições para a humanidade.

A pergunta que vos faço é.... Que lições acham que são?

Podem ser tantas ::) Acaba por depender do percurso de cada um...

-Para alguns será a paciência (aqueles que odeiam quem lhes manda convites para jogos.. E por algum motivo recebem ainda mais!)
- Aprender a não depender dos outros para nos sentirmos bem (Aquela história toda dos likes mostra bem isto!)
- Aprender a deixar o orgulho de parte e ir falar com quem já não se fala...

Na verdade, tal como tudo mais, as redes sociais apresentam esses desafios para quebrar o nosso karma e ao mesmo tempo dão-nos poder para criarmos mais ainda... É como tudo no mundo. É uma aprendizagem para ser feita, tem os seus desafios e as suas tentações e cada um tem uma própria a fazer. Não há modelos universais no que toca a "limpezas karmicas"

"To have faith is to trust yourself to the water. When you swim you don't grab hold of the water, because if you do you will sink and drown. Instead you relax, and float." - Alan Watts

#2
Referente às redes sociais, mais propriamente o Cara de Livro (Facebook), é preciso ter cuidado com a informação que lá se coloca.
Eles dizem que os nossos dados estão protegidos, mas na realidade não passa de uma pura aldrabice.
Há uns tempos atrás, quando comecei a usar o Facebook pela primeira vez, passado uns dias bloquearam-me a conta sem motivo aparente. No entanto, mandaram-me um email, para que eu colocasse lá o meu contacto de telemóvel e dessa  forma, a conta ficasse legalizada  e autenticada...
Não tive outra escolha senão colocar lá o numero de telemóvel que eles tanto queriam... porém, fiquei desconfiado com toda esta situação, uma vez que tive colegas que me informaram que o Facebook nunca lhes comunicou para autenticarem a conta através do numero de telemóvel... situação essa que me deixou ainda mais desconfiado.
E não é que esse c.b.ões do Facebook, andaram a facultar o meu contacto a gente estranha?
Já recebi chamadas quase de todo o mundo, as mais recentes foram da Letónia e uma do Senegal... :laugh: porém eram só 2 toques e desligam.
Tive de mudar de número para deixar de ter chatices...
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

Acho que a lição depende de pessoa para pessoa :)
http://esotericbjarkan.blogspot.pt/
"Men have enslaved each other... since they invented gods to forgive them for doing it."
"Compassion for animals is intimately associated with goodness of character, and it may be confidently asserted that he who is cruel to animals cannot be a good man."

Citação de: LilithP em 08 julho, 2015, 14:46
Acho que a lição depende de pessoa para pessoa :)

É sempre assim, para todas as lições e para todos os meios de alcançar essas lições :)
"To have faith is to trust yourself to the water. When you swim you don't grab hold of the water, because if you do you will sink and drown. Instead you relax, and float." - Alan Watts

Citação de: credatis em 07 julho, 2015, 22:47

Falo da nova geração que vive num "pós  do bang tecnológico"  e que nunca viveu noutro meio. Partilham toda a sua vida na web. Eles e elas expõe de forma obscena o seu corpo franzino, quase a roçar o erotismo. Eles e elas participam em inventos com o intuito da partilha na rede social. Eles e elas em assistem a concertos e a experiências únicas pela objetiva de um telemóvel.

A pergunta que vos faço é.... Que lições acham que são?
vou partilhar aqui um exemplo prático, porque creio ser a melhor forma de me explicar. Tenho uma amiga com uma filha que tem agora 12 anos. A miúda é inteligente mas vive absorvida no seu telemóvel. E quando digo absorvida quero mesmo dizer engolida....acho que até me atrevo a dizer que é patológico.
Acorda de manhã, e a primeira coisa que faz é pegar no dito cujo. Vai para todo lado com ele e literalmente para todo o lado, porque a mãe já me contou que a apanhou no banho com ele..
Leva-o para a escola e está em todas as aulas com ele, tendo já sido apanhada, é claro..Desceu enormemente as notas e esteve em risco de reprovar. A mãe não está a conseguir lidar com a situação e o pai é passivo devido a uma doença de foro mental, o que não ajuda na situação. Toda a vida daquela miúda está no facebook e no snapchat. Se vier a nossa casa com os pais tomar um café não larga o telemóvel e não socializa com ninguém. Mas isso passa-se em todo o sitio onde vai. E já disse ontem à mãe que queria a festa de aniversário num salão de jogos qualquer, com as amigas, porque precisamente algumas amigas fizeram lá a festa, e postaram com fotos e vídeos no facebook e no snapchat pelo que ela não pode ter menos...aliás recusa-se a estar com a família e a ter uma festa de anos normal porque isso não é "swag" nas suas próprias palavras...
Agora meus amigos do PP multipliquemos isto pela geração que vive no pós bang tecnológico como diz o amigo credatis/pressplay ;) ;D e já vemos o que temos em mãos...
Não podemos deixar de mostrar a estas crianças, que é o que são, são crianças, que existe mais no mundo do que tecnologia e que embora ela nos sirva, não devemos ser dela subservientes...
O Homem é do tamanho do seu Sonho!

ate mesmo as moças estão a vive de modinhas, ficam com a piazada pra pegar curtidas, terminam por estar na moda ser pegete e logo estão mais rodadas e "visualizadas".
outro ponto é o vicio em curtidas vejo tantas moçoas com 300 500 ate 2 três mil curtidas, que nao tem nada na cabeça e so querem se mostrar. uma moça achei engraçado tinha 1500 curtidas mas eu sei de uma historia dela bem nojenta e fico a pensar o que seria se metade soubesse disso kkk

tbm vejo essa moda de swag e funk pode levar a uma geração que não prese a familia e bons modos, fumao drogas bebem e fazem o que bem intendem.

Acho que uma das grandes lições a aprender com este bang tecnológico é aprendermos a não depender exlusivamente da tecnologia. Porque ela sem dúvida que nos tira muitas "dores de crescimento". A questão é que cada vez mais se toma uma vida pela outra, o que pode ser muito mau.

Acho também muito sinceramente que aquele chavão "o que conta é a beleza interior", nunca fez tanto sentido como hoje. Todos se mostram envoltos em luxúria. Muitos mostram os seus corpos jovens e "apeteciveis", com o intuito de aprovação alheia. Que será da sanidade mental dessas pessoas quando deixarem de ser jovens e ter a beleza jovem que (hoje!) as caracteriza? Ou quando se virem privados de condições de luxuria nas suas vidas?

#8
Sim, na realidade há demasiada exposição da vida das pessoas nas redes sociais e vemos isso tanto em adolescentes mas também em pessoas adultas. Os adolescentes são" imberbes" e inconscientes os adultos também o são à sua maneira  ;). Ambos necessitam da aprovação, de "palmadinhas" nas costas e consolo dos restantes utilizadores. O bang tecnológico pode ser muito bom, ou muito mau, depende do uso que cada um lhe dá...

Puca
A questão está exactamente no que diz I believe in fairies "depende do uso que se dá".
Como em tudo na vida, equilíbrio é a palavra chave, pode ser muito útil e proveitoso usar as facilidades de comunicação que temos aos dispor com as redes sociais. E pode também ser uma forma de viver um mundo virtual, no qual cada um é o que quer, alheado da realidade das relações humanas. Pode ser um feira de vaidades ou um salutar ponto de encontro.

Ter a "cara no livro", não impede de "dar a cara" para a vida, ou não deveria impedir, quando isso acontece é patológico. E quanto á fixação das crianças desde cedo neste mundo virtual não consigo dissociar da responsabilidade dos pais. Eles estão lá para pôr regras, para educar e mostrar o ponto de equilíbrio para todas as situações.

Na descrição da/do silknet em relação a uma criança de 12 anos, numa situação extrema de dependência virtual, noto a falta de intervenção e um adulto com os pés bem assentes na terra. Que tal deixarem de lhe fazer todas as vontades, de satisfazer todos os caprichos? De lhe colocar regras? De condicionar o acesso a telemóveis e computadores?

credatis, bom tópico.

Sob o ponto de vista psicológico, eu tiro diversas conclusões relativamente à dependência das redes sociais e tudo aquilo que ela vai acarretar em muito pouco tempo:

- Aumento do sedentarismo em toda a população e, consequentemente de menor qualidade de vida.

- Dificuldades crescentes de relacionamento interpessoal, o que acaba por facilitar a presença de patologias graves ao nível relacional.

- Enormes problemas ao nível da expressão escrita, pois não há qualquer preocupação com a forma como se escreve e, por vezes, confesso que é completamente chinês o uso de abreviaturas. Mas deve ser normal com o acordo ortográfico que está em vigor.

- Perda paulatina de uma identidade pessoal em detrimento de uma identidade social. Repare que quer os jovens, quer os adultos expõem emoções e sentimentos que podem ou não ser reais, mas que parece que "recebem" mais gostos/leituras ou afins. Por outro lado, o uso das máscaras é muito mais frequente e isso, poderá tornar-se numa patologia, mais cedo ou mais tarde. Aqui também coloco a perda de interesse pelas coisas importantes da vida, mas sim a valorização do que é acessório: vou jantar coloco foto para saberem onde estive, vou ao cinema coloco foto, vou sair à noite coloco foto, será uma autêntica partilha ou para fazer "inveja" aos amigos??

- Aposta numa vida virtual e dissociação da vida real, que poderá trazer problemas graves em termos futuros.

- Aumento exponencial da solidão, porque os amigos serão sempre virtuais e, consequentemente o aumento da insatisfação pessoal, pois o afeto faz parte da vida de qualquer ser. A isto associado, observa-se um maior afastamento/quebra dos laços com os significativos reais, criando um mundo à sua volta quase que impenetrável, como que uma concha que ninguém consegue transpor.

- Perda completa de valores e de princípios éticos e morais, pois repare que nestes espaços, tudo é "normal", por isso hoje ainda vemos fotos em fato de banho, bikini, topless, posições provocantes, etc..., mas rapidamente todos estes adereços também caem e será tudo "normal".

- Perda da capacidade de comunicação oral. Sim, porque é bem mais rápido teclar do que falar.

- Completa escravidão a todos os níveis que acabará por trazer a outra face da moeda, mais dia menos dia.

Isto agora fez-me lembrar aquele homem que tinha mais de 5000 amigos no facebook e no dia do seu enterro só estava a viúva, pois nenhum deles apareceu apesar de terem aceite o convite para irem ao funeral :(

Mas estamos numa época numa mudança. E quando mudamos passamos de um 8 para um 80 e só pouco a pouco fazemos movimentos para chegarmos ao equilíbrio. Veremos. Espero sinceramente que esta era tecnológica sirva para aproximar as pessoas e não apenas para a distanciar de si próprias e do mundo real.

Bem-haja!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

faty lee concordo contigo, mas em partes as redes sociais me ajudaram muito neste últimos dois meses, e conheci algumas moças por la e "peguei". Conheci também pessoas pela net de outros estados, ate mesmo aqui conheço pessoas que ate 10 anos atras não seria possível.

creio que a perda da beleza seja um medo muito mais atual do que sempre foi, pois esta na mesa se posta pra fazer inveja, inclusive recebi por face uma foto de ex se pegando com outro só pra me dar na cara. inclusive ela esta a viver a modinha pegar quem vem pela frente e levar curtidas. ate as vezes me pego pensando numa balança peso lados bons e ruins do mundo e muitas vezes fico triste, ver que parecemos não estar entrando em uma nova era de ouro ou de bondade como vejo, mas em uma era de anarquia geral. Fico mais preocupado ainda ao ver jovens se metendo com drogas violência e sexo descontrolado.

tanto que cheguei a conclusão de não me meter em um relacionamento pois já não confio que haja alguém que dure, pois infelizmente os casamentos virarão contratos onde a hora que acabar a utilidade do parceiro os descartam no menor dos problemas. e as redes sociais estão aqui para ajudar nisto já não se pensa mais nos problemas que é uma traição ou exposição, traem sem o menor senso de culpa e fazem por menor dos problemas seus parceiros.

mas a esperança é a ultima que morre e também me pego a pensar que o amor verdadeiro ainda não o conhecemos vai que essa vida de conceitos antigos seja o que deve ficar para trás. vou citar mais uma vez o meu caso: que culpa teria minha ex de não gostar mais de mim? seria justo fazer de acordo os casamentos antigos onde tirou a virgindade casa pro resto da vida, que felicidade teria uma pessoa preso a alguém que não lhe faz mais bem.

Penso que os jovens que vivem hoje dependentes das redes sociais, como deram o exemplo dessa gaiata de 12 anos, perdem a sua juventude e todos os contactos humanos, vivências próprias de uma juventude saudável. Tudo fazem para ter uma imagem nas redes sociais que fique a condizer com o grupo a que querem pertencer. Vivem agarrados à internet e perdem o conhecimento da Natureza e até dos próprios pares (ao vivo). Um dia, nada terão para recordar, pois tudo não passou de recordações virtuais.
Os pais são os grandes culpados porque não tendo "tempo de qualidade" para oferecer aos seus filhos, substituem as suas carências, proporcionando-lhes "Objectos substitutos" para minorar a sua ausência.

Citação de: Puca em 08 julho, 2015, 20:32
Na descrição da/do silknet em relação a uma criança de 12 anos, numa situação extrema de dependência virtual, noto a falta de intervenção e um adulto com os pés bem assentes na terra. Que tal deixarem de lhe fazer todas as vontades, de satisfazer todos os caprichos? De lhe colocar regras? De condicionar o acesso a telemóveis e computadores?
Pois o problema está precisamente aí. O pai foi diagnosticado com esquizofrenia e vive num mundo à parte...a mãe de certa forma é que está a desleixar-se com as restrições e/ou proibições que deveria efectuar com ela.
Não estando a impor limites está a esticar cada vez mais a corda e a aumentar a sensação de impunidade da miúda. Apesar de tentarmos aconselhar, há uma linha ténue que todos nós conhecemos, de dar conselhos aos amigos sem ultrapassar aquela linha invisível... :)
É uma situação que nos incomoda, como amigos que somos, e é por isso que não nos "calamos" de a tentar ajudar, porque somos amigos, e isso move-nos a tentar mudar algo para melhor.
O Homem é do tamanho do seu Sonho!

Puca
Compreendo slknet, a atenção foi desviada da menina pelo problema do pai e as redes sociais podem ser a "fuga" dela da realidade que tem que conviver em casa. Possivelmente a mãe percebe isso e vai deixando andar pois a realidade não é fácil.

Mas por exemplo, e isto é só uma opinião, quando se juntam para o tal cafezinho os amigos podem ajudar. Se o dono da casa disser "Hoje vamos todos desligar os telemóveis, não são permitidos, vamos apenas conversar" já seria um momento para a criança estar no mundo real.

Ainda um dia destes vi uma reportagem sobre este problema e pode tomar proporções dramáticas. Uma alienação total da realidade, onde nem os familiares conseguem entrar, deixando-lhes apenas um tabuleiro de comida para eles se alimentarem, sem horários, rotinas, enfim terrível.