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  • Psicografia nos exames?
    Iniciado por CC
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CC
Lembrei-me de vos perguntar opinião sobre uma coisa que já tenho pensado, que me acontecia frequentemente mas nunca liguei. Como funciona a psicografia? É possível o médium não fazer a mínima ideia? Eu nunca fui de estudar. Aborrece-me. Não tenho pachorra. Nunca estudei para testes nem exames, como captava facilmente as coisas nem tinha dificuldades. lia a matéria 1 vez na véspera dos testes/exames e quando lia. há 20 anos atrás andava eu no 12º ano e já se faziam exames nacionais.  Nesse Verão trabalhava numa loja, saía da loja as 2 horas necessárias para fazer o exame e voltava. Não me apliquei minimamente. Qual não é o meu espanto quando vou ver as notas dos exames e num dos exames com mais matéria/complexidade, o de História, tive 19 valores. Fiquei parva e acho que só não deram o 20 porque parecia mal, lol... Fiquei com a ideia nestes e noutros exemplos ao longo da vida que não era eu que tinha escrito aquilo. No 5º ano tinha 10 anos e a professora mandou fazer uma composição. A melhor ganhava chocolates. Eu ganhei com um poema que me ficou uma quadra na cabeça para toda a vida, do resto não me lembro de nada.
"Papagaio que voas,
voas no azul do céu,
Ai como eu queria
Queria que fosses meu!"
Acho que não é "cena" para 10 anos.

Que acham destas hipóteses?  ::)
O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará.

As vezes nem sempre a psicografia se dá por intermédio de outros espíritos. Há as chamadas comunicações anímicas ou seja a manifestação do próprio espírito do médium na comunicação, pode ter sido o caso. Tudo o que aprendemos em outra vidas não fica esquecido :)

Vou dar um exemplo para perceberes:

Camille Flammarion deu uma comunicação mediúnica a Allan Kardec para o livro a Gênesis de Galileu Galilei e quando foram a ver Camille era a Reencarnação de Galileu.

"Agora, quanto à revelação de Flammarion ter sido Galileu, esclarecemos que ela foi feita pelo médium Francisco Cândido Xavier. Isso se deu em resposta à pergunta formulada pelo professor Henrique Rodrigues, a respeito das comunicações de autoria do Espírito Galileu psicografadas pelo médium Camille Flammarion, apresentadas no capítulo VI do livro A Gênese. O relato de tal revelação, aliás, está registrado no livro De Amigos para Chico Xavier, de Divaldinho Mattos, editado pela Casa Editora Espírita "Pierre-Paul Didier". 

É importante assinalar que Allan Kardec, ao publicar A Gênese em 1868, inseriu a seguinte nota de rodapé no capítulo VI – Uranografia Geral: "Este capítulo é textualmente extraído de uma série de comunicações ditadas à Sociedade Espírita de Paris, em 1862 e 1863, sob o título – Estudos Uranográficos – e assinadas por Galileu. Médium: C.F.". A Federação Espírita Brasileira, ao publicar a referida obra, adicionou: "Nota do Tradutor: estas são as iniciais do nome de Camille Flammarion".

Embora o texto do capítulo "Estudos Uranográficos" tenha sido assinado pelo Espírito Galileu e recebido pelo médium Camille Flammarion, ou seja, tenha vindo de duas personalidades distintas, reunidas, porém, numa mesma individualidade, podemos concluir que a autoria das comunicações é de um único Espírito, assim como também a revelação de que o planeta Marte é mais adiantado do que a Terra, contida no romance Estela, de Camille Flammarion, isto é, Galileu / Flammarion. "

Fonte do texto extraido: O Consolador
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Nix
Também queria uma ajuda dessas para os exames ahah ☺
Não me importava nada .

CC
Citação de: misticopt28 em 19 junho, 2015, 15:37
As vezes nem sempre a psicografia se dá por intermédio de outros espíritos. Há as chamadas comunicações anímicas ou seja a manifestação do próprio espírito do médium na comunicação, pode ter sido o caso. Tudo o que aprendemos em outra vidas não fica esquecido :)


Místico não sei se entendi bem, considera que eu podia saber a matéria de outras vidas? A matéria era sobre II Guerra Mundial.
Ter vivido nessa altura? Mesmo assim lembrar-me de pormenores para ter 19 acho puxado...
O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará.

Olá CC, dei uma hipotse :P não disse que era isso. O que me veio a cabeça foi isso das comunicações animicas quando acabei de ler. A psicografia é um pouco "desorganizada" por isso se fazem em folhas sem linhas :P . Todo o conteudo podia ter sido ditado inconscientemente o tiras te d ti propria
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Não deixa de ser curioso o seu relato, pois efetivamente a sensação foi de não estava preparada para o exame e, ainda assim teve uma grande nota :) Isso nunca me aconteceu, mas já aconteceu ter sonhado com um determinado exame e depois constatar que este era exatamente igual ao que tinha sonhado :( Relativamente ao poema, também já me aconteceu escrever algo e logo em seguida ter a nítida sensação de que foi uma "inspiração" qualquer...

Fica aqui o meu relato:
Há muitos anos atrás, estava eu no 1º ano da faculdade e tive uma cadeira de psicologia da motivação e comportamento em que se aprendiam imensos autores. A opção da docente, na altura, foi de não falar dos diversos autores e distribuir livros desses autores aleatoriamente pela turma e pedir que fizéssemos uma leitura dos respetivos e uma apresentação à turma. A mim coube-me a missão de ler o livro "about behaviorism" (sobre o behaviorismo) de Burrhus Frederic Skinner. O autor era "maçudo", o livro não despertou qualquer interesse em mim e estava a ser complicado preparar a apresentação do mesmo, pois sabia que ia ser "maçadora" para os colegas e eu não queria.

Tinha a apresentação no dia seguinte e preparei uns slides em powerpoint, mas a minha insatisfação era enorme, pois não encontrava uma outra alternativa. Deitei-me "chateada" comigo mesma por não estar a ter uma outra forma para dar a volta à situação e lembro-me que disse para mim mesma: "Bolas, Skinner, que difícil vai ser... porque é que tu exististe se tudo aquilo que escreveste hoje em dia não faz qualquer sentido?". Adormeci e a meio da noite acordei com uma sensação enorme dentro de mim, um misto de apreensão e de euforia e rapidamente comecei a escrever. Acho que ainda me lembro de todos os passos dessa noite :) Não quis sequer pensar sobre o que tinha escrito, pois estava cansada e queria dormir. No dia seguinte, logo de manhã ao reler o que escrevi e tinha feito um poema, que se chama "Para Skinner, um reino de porquês". Nesse poema estão todas as questões que queria ter colocado a Skinner e todos os conceitos que resumem a sua teoria. Escusado será dizer que todos amaram a forma criativa e diferente da apresentação. Eu, como sempre, senti-me grata pelo acontecimento e em plena consciência de que não tinha sido "eu" que escrevi aquilo :) Acabei por gostar daquilo que tinha aprendido sobre o autor... Fica aqui o poema:

Para Skinner...um reino de Porquês!

Porque é que traçaste as fronteiras
Do estruturalismo e do mentalismo
Com as tuas próprias barreiras
De um simples reducionismo?

Porque é que me fizeste crer
Que sou produto da aprendizagem
Deixando então de ser
O que construí com tanta coragem?

Porque é que dás um reforço
Como estímulo contingente
Abalando todo o meu esforço
De me pensar como gente?

Não serei mais do que o animal
Que foge à punição
De uma forma tão natural
Como é a motivação?

Pensaste ser verdade
Que interiorizar contingências
Formariam a personalidade
Sem outro tipo de exigências?

E então, porque me falas da vontade
Como contingência que me é dada
Se depois me ofereces liberdade
De uma forma tão condicionada?

Por isso CC, acho que é mesmo uma "benção" e tem mais que sentir-se grata ;)
Bem-haja!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Não conhecia a situação do exemplo do misticopt28. É curioso como a pessoa vai buscar o conhecimento que está armazenado na memória, embora não se tenha consciência disso.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

#7
Em todas as comunicações que se recebem dos espíritos seja através da psicografia ou de qualquer outra faculdade mediúnica há sempre coisas do médium. O Espírito não utiliza a sua linguagem mas sim vai buscar coisas ao médium para se puder comunicar, palavras, letras, formulas e Etc... Por isso é preciso se ter muitos conhecimentos e estudar para que o espírito possa aproveitar ao máximo, no bom sentido todas as faculdades do médium. Haverá sempre comunicações anímicas a não ser que estejamos mortos :P
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Nix
Citação de: Faty Lee em 20 junho, 2015, 09:18
Não deixa de ser curioso o seu relato, pois efetivamente a sensação foi de não estava preparada para o exame e, ainda assim teve uma grande nota :) Isso nunca me aconteceu, mas já aconteceu ter sonhado com um determinado exame e depois constatar que este era exatamente igual ao que tinha sonhado :( Relativamente ao poema, também já me aconteceu escrever algo e logo em seguida ter a nítida sensação de que foi uma "inspiração" qualquer...

Fica aqui o meu relato:
Há muitos anos atrás, estava eu no 1º ano da faculdade e tive uma cadeira de psicologia da motivação e comportamento em que se aprendiam imensos autores. A opção da docente, na altura, foi de não falar dos diversos autores e distribuir livros desses autores aleatoriamente pela turma e pedir que fizéssemos uma leitura dos respetivos e uma apresentação à turma. A mim coube-me a missão de ler o livro "about behaviorism" (sobre o behaviorismo) de Burrhus Frederic Skinner. O autor era "maçudo", o livro não despertou qualquer interesse em mim e estava a ser complicado preparar a apresentação do mesmo, pois sabia que ia ser "maçadora" para os colegas e eu não queria.

Tinha a apresentação no dia seguinte e preparei uns slides em powerpoint, mas a minha insatisfação era enorme, pois não encontrava uma outra alternativa. Deitei-me "chateada" comigo mesma por não estar a ter uma outra forma para dar a volta à situação e lembro-me que disse para mim mesma: "Bolas, Skinner, que difícil vai ser... porque é que tu exististe se tudo aquilo que escreveste hoje em dia não faz qualquer sentido?". Adormeci e a meio da noite acordei com uma sensação enorme dentro de mim, um misto de apreensão e de euforia e rapidamente comecei a escrever. Acho que ainda me lembro de todos os passos dessa noite :) Não quis sequer pensar sobre o que tinha escrito, pois estava cansada e queria dormir. No dia seguinte, logo de manhã ao reler o que escrevi e tinha feito um poema, que se chama "Para Skinner, um reino de porquês". Nesse poema estão todas as questões que queria ter colocado a Skinner e todos os conceitos que resumem a sua teoria. Escusado será dizer que todos amaram a forma criativa e diferente da apresentação. Eu, como sempre, senti-me grata pelo acontecimento e em plena consciência de que não tinha sido "eu" que escrevi aquilo :) Acabei por gostar daquilo que tinha aprendido sobre o autor... Fica aqui o poema:

Para Skinner...um reino de Porquês!

Porque é que traçaste as fronteiras
Do estruturalismo e do mentalismo
Com as tuas próprias barreiras
De um simples reducionismo?

Porque é que me fizeste crer
Que sou produto da aprendizagem
Deixando então de ser
O que construí com tanta coragem?

Porque é que dás um reforço
Como estímulo contingente
Abalando todo o meu esforço
De me pensar como gente?

Não serei mais do que o animal
Que foge à punição
De uma forma tão natural
Como é a motivação?

Pensaste ser verdade
Que interiorizar contingências
Formariam a personalidade
Sem outro tipo de exigências?

E então, porque me falas da vontade
Como contingência que me é dada
Se depois me ofereces liberdade
De uma forma tão condicionada?

Por isso CC, acho que é mesmo uma "benção" e tem mais que sentir-se grata ;)
Bem-haja!

Muito bom ☺
Que nota tives te? 19? 18?
Também queria um desses acontecimentos

CC
Citação de: misticopt28 em 19 junho, 2015, 21:15
Olá CC, dei uma hipotse :P não disse que era isso. O que me veio a cabeça foi isso das comunicações animicas quando acabei de ler. A psicografia é um pouco "desorganizada" por isso se fazem em folhas sem linhas :P . Todo o conteudo podia ter sido ditado inconscientemente o tiras te d ti propria

Místico esta do exame de história foi só o exemplo mais flagrante que me lembrei. Mas tive muitos mais. Quer em testes,que ao relê-los quando me entregaram as notas fiquei com a sensação que não tinha escrito aquilo, quer em orais.

Parece que naquela hora do "aperto" eu me transformo. Concentro-me naquilo e sai mesmo sem bases para tal. Não sei se me explico bem...

Faty, gostei do seu relato... Aqueles "vipes" que nos dão de repente lá está na hora do "aperto", mas cheio de significado. :)
O Senhor é o meu Pastor, nada me faltará.

Citação de: Nix em 20 junho, 2015, 16:27
Muito bom ☺
Que nota tives te? 19? 18?
Também queria um desses acontecimentos

Tive um 20 Nix, porque a docente disse que nunca tinha visto nada assim :(
Estas coisas marcam-nos muito pela positiva. A gratidão tem sempre que reinar com humildade no nosso coração. Porque na verdade, não estamos sós e todos nós somos abençoados. Temos é que estabelecer uma comunicação com Eles, mesmo nos momentos bons da nossa vida.
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Puca
Isso é batota!  ;)

Mas o misticopt tem razão, o conhecimento de várias vidas está armazenado, por vezes só temos de relembrar, puxar uma ponta do assunto e o resto vem atrás.

Não estando certa, identifico-me com a linha de pensamento do misticopt28, acho maravilhoso o que as nossas vivências passadas podem fazer por nós no presente e no futuro!

Faty, amei o teu relato!

CC, a Faty tem razão, isso é uma bênção! Aproveite! :)