Seria um Espirito?

Bem o que vou contar aqui passo-se prai a 20 anos. Anda no ATL acho que é o mesmo nome pra todos lados e um dia fiz amizade não me lembro como com um rapaz que eu nunca tinha visto lá, passamos a hora do recreio os 2 a brincar e conversar e ele vestia-se muito mal, tinha ar de uma familia muito pobre. Então como tenho o coração de manteiga quando cheguei a casa a noite pedi a minha mae pra no outro dia mandar o lanche reforçado pra dividir com o meu amigo novo. No dia a seguir já não vi o rapaz, perguntei a funcionaria e ela disse que não faltava ninguem, ainda perguntou as colegas dela e nada. O que é certo é que o rapaz nunca mais apareceu no atl e aquilo passou. Agora depois destrs anos todos lembrei me dele. Que acham? será que só eu é que vi o miudo e as outras crianças pensavam que estava a falar sozinho?

bem já postei aqui há uns tempos que um dos meus filhos viu uma criança na entrada das urgências que mais ninguém via...e o meu filho, curiosamente no ATL dele, viu, mais um colega dele, "algo" a passar por eles e a atravessar paredes...

Se pensarmos em todas as mortes traumáticas que este mundo tem, e que nem que seja, 0,01% dessas almas não vejam a Luz de imediato, temos bastantes casos como o seu que podem acontecer.

Sinceramente, fico algo melindrado ao pensar que poderemos morrer e vaguear pela Terra sem sabermos o que nos aconteceu, sem conseguirmos comunicar, sem destino e sem ajuda. Se pensarmos assim quase que conseguimos começar a perceber o desespero do "outro lado"...

misticopt28 estava a ler a teu relato e fiquei completamente arrepiada. Estranho, pois logo quando escreveste que pediste à tua mãe um lanche reforçado para partilhar com ele... o meu pensamento foi: "mas ele não existe"....

Bom, acho que tu próprio sabes a resposta para aquilo que te aconteceu, não é mesmo? Se ainda te lembras dele, talvez não fosse má ideia rezares e pedires por ele, não te parece?

Tudo de bom, amigo!

Mistico,

Concordo com as respostas aqui dadas, pode ter sido perfeitamente um 'espirito'...mas não deixes esse assunto incomodar-te passado tanto tempo.
Seja como for, não posso deixar de referir a hipótese dele ter entrado naquele dia lá dentro sem ninguém ver. Não sei como era esse ATL, mas cheguei a estar em sítios que alguns miúdos se infiltravam no recreio e até no interior das salas para brincar, nomeadamente crianças de etnia cigana ou muito pobres e raramente as funcionárias reparavam.

Bem hajas

Queres ler algo semelhante que deixou a minha mãe de cabelos no ar?...

Ainda era eu pequenita e era costume  ao Domingo passear até ao Guincho com os meus pais e mais alguns amigos. Eles ficavam na esplanada e eu ia andar de baloiço. Haviam 2 baloiços eu estava a balançar num deles e a conversar animadamente com outra menina que entretanto se sentou no baloiço ao lado. A minha mãe aproximou-se e perguntou com quem eu estava a falar, eu disse "com esta menina", a minha mãe em seguida afirma que não via menina nenhuma eu disse muito admirada que "está aqui ao lado no baloiço". Nesse exacto momento o outro baloiço começou a balançar, a minha mãe ficou assustadíssima, todos viram o baloiço vazio a balançar.

As crianças vêm tanta coisa...

Puca,

Se me acontecesse algo semelhante, também eu ficaria com os cabelos em pé.
Seria um valente susto. 

Boas noites,

Peço desculpa pela ausência, o que é estranho é que realmente o acesso ao parque não era muito seguro mas que fazia uma criança de mais ou menos 8 anos na rua sozinho? Acho que qualquer pai ou mãe não deixa o seu filho andar na rua sozinho aos 8 anos . O assunto não me incomoda, só que têm me suscitado curiosidade. Seria como um teste? Um Espírito protetor? Alguma criança que estivesse perdida por ali? Em frente do Atl tem um cemitério. Poderá ter ligação? A vaga ideia que tenho do menino é que era muito simpático e meigo, uma criança muito humilde que realmente parecia ser de uma família muito pobre, dai ter pedido a minha mãe o lanche reforçado mas não lhe contei o porque. Ela achou estranho e eu lembro me de ter respondido que tinha sentido fome e nesse dia levo o lanche que ela mandou a mais para trás mas aquilo passou. Nunca tinha visto aquele menino por ali e frequentei o Atl durante muito tempo e como referi as empregadas disseram que não faltava ninguém e nunca mais o vi por lá

Belo relato...A duvida permanecerá. Fez-me lembrar logo de uma situação semelhante que vivi. Mas não nos mesmos termos (o rapaz nao era propriamente pobre).
Será que numa sessão espírita, essa dúvida era suficientemente pertinente para se colocar à mesa?

Talvez se pudesse perguntar, mas certamente se fosse algo importante seria nos dito. Como podem os espiritos ler os nossos pensamentos talvez nos respondessem até sem perguntar-mos.

misticopt28, pois agora acrescentaste outros pormenores, como por exemplo o cemitério, que me parece que possa fazer alguma diferença. Talvez devido ao "contexto" em si, isso se possa ter proporcionado. O que foi, acho que permanecerá na dúvida. Desde que as emoções tenha sido positivas, não me parece que dê lugar à preocupação, mas apenas à curiosidade, certo?

O mais interessante seria se tu descobrisses que outras crianças colegas tuas também visionaram o rapaz e não comentaram nada... tal como tu fizeste

Sim realmente é curiosidade, saber se o menino existia mesmo. Passados tantos anos ter essa lembrança, não me lembro de nada da conversa e dele tenho uma lembrança muito vaga. Passado tanto tempo e ter a lembrança, no meu ver é porque aquele episodio marcou me de alguma forma. Sinceramente não me lembro como começamos a falar. A ideia de tentar saber se alguem tinha visto é boa, mas não me lembro de ninguem que andasse lá na epoca.Mesmo que o miudo não tivesse ido ao Atl naquele dia oor algum motivo, iria nos outros dias