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  • Agricultor que sabia falar mais de 100 idiomas
    Iniciado por misticopt28
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As obras de Francisco Valdomiro Lorenz são estudadas em universidades.
Morador de Dom Feliciano compreendia até línguas mortas do Egipto.

Há quem diga que ele era um génio. Para o espiritismo, Francisco Valdomiro Lorenz foi um dos maiores médiuns do mundo. Aprendeu a ler os quatro anos de idade e, aos 19, trocou a região da Bhoemia, atual  República Tcheca, pelo Brasil, especificamente na cidade de Dom Feliciano, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Em 1894, morando com a mulher, uma imigrante alemã, e os 12 filhos, encontrou o sustento na lavoura e fundou a primeira escola da região. Aos 30 se tornou professor de uma escola estadual e já falava mais de 100 idiomas, como mostra a reportagem do Jornal do Almoço, da RBS TV.

"Consta que aos quatro anos ele folheou o primeiro jornal e leu para os pais sem ser alfabetizado. Ele falava mais de uma centena de idiomas e dialectos. Uma delas era o Tupi Guarani, que o incentivou a produzir o primeiro dicionário da língua, sem nunca ter falado com um índio", afirma o bisneto Fernando Lorenz.

As primeiras edições da revista 'A Reencarnação', nas quais estão registados alguns dos textos de Francisco Valdomiro Lorenz, revelam um pouco de quem foi esse homem. Elas estão disponíveis na Biblioteca da Federação Espírita do Rio Grande do Sul.

Universalista, o agricultor e professor escreveu sobre a cabala judaica, o hinduísmo, os povos do Antigo Egipto e os costumes dos Maias, Astecas e Ameríndios. No total, publicou 72 livros. No entanto, somente 10 deles podem ser encontrados hoje em dia.

O primeiro livro de Francisco foi publicado aos 17 anos, sobre o 'esperanto', língua universal. A produção literária de Lorenz é estudada por pesquisadores de universidades do Brasil e da Europa, que procuram entender como um homem tão simples falava até línguas mortas do Egipto.

"As vertentes que enfocam o tema espiritualista entendem que esta é uma trajectória que acumulou ao longo de muitas encarnações. Outras vertentes entendem como um esforço sobrenatural, do intelecto e da formação dele", conta o bisneto.

A presidente da Federação Espírita do Rio Grande do Sul, Maria Elisabeth Barbieri, não tem dúvidas de que Francisco tinha experiência de reencarnações. "As experiências de reencarnações passadas estavam bem afloradas nesse espírito", afirma Maria Elisabeth.

Lorenz seguiu trabalhando até sua morte, em 1957, ainda muito pobre e humilde. Anos depois, um memorial foi erguido em Dom Feliciano. O médium Chico Xavier psicografou seu livro 'Esperanto'.

"Ele nunca buscou brilho pessoal nem reconhecimento, destaque ou fortuna. Mas o trabalho dele atravessa os tempos por conta dos valores morais. A figura de Francisco Valdomiro Lorenz é uma lição para todos nós, que vivemos fascinados pelo mundo do 'ter' e esquecidos de 'ser'", conclui a presidente da Federação Espírita do estado.

É justamente esse pensamento, o do ser imortal, que Lorenz deixou registado na relíquia que a família guarda a sete chaves. O professor de mil talentos fez em 1915 um mapa astrológico do filho, Otto.

"Virá o tempo em que desenvolverás tuas forças de alma. O que há na vida e na natureza, de maravilhoso e misterioso te atrairá, e então verás que não é o corpo visível que merece o nome de 'eu', mas que aquilo que chamamos 'eu' é a alma, que já existiu antes do nascimento, e sobrevive a morte do corpo, para continuar a colher experiências em outras condições de ser", diz o texto.


Fonte: g1.globo
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Ora aqui está um exemplo que vem ao encontro do tópico onde se falou que uma determinada língua pode ser utilizada sem que dela tenhamos tido qualquer tipo de aprendizagem... pelos vistos não sou a única a pensar que a aprendizagem decorrerá, certamente, da vivência de vidas passadas :)
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

A unica explicação que encontro para isto é a reencarnação.É impossivel sem estudar ter tantos conhecimentos, ainda para mais de idiomas que já não se falam.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

há quem diga que não é impossível... o Helio está sempre a dizer que através da "ressonância quântica" se pode aprender qualquer coisa...  ::) ...mas isso é muito à frente...  :P

eu estou mais inclinado para acreditar que esse senhor teve um "curto circuito" e se lembrava de coisas das suas vidas passadas...
a minha religião é a verdade...

Olá ,faço minhas as palavras da Faty Lee-.Mas também quero deixar-vos uma pergunta ;já aconteceu a alguma pessoa do fórum ou até alguem vosso conhecido,estar no meio de várias pessoas ,várias delas com nacionalidades como português brasileiro ,italiano ,françes  ,alemão  e responder lhes com exatidaõ na mesma lingua e com o mesmo tipo de sotaque?

Tudo o que aprendemos em existências passadas não fica esquecido, fica adormecido, as vezes basta um "clique" para aquilo vir ao de cima e ser recordado. Por exemplo se tivemos uma existência na Grécia e falássemos o Grego e com outra existência ficasse perdido, não teria lógica. O aprendizado que tivermos durante as existências não fica perdido
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Citação de: rufina em 29 maio, 2015, 01:51
Olá ,faço minhas as palavras da Faty Lee-.Mas também quero deixar-vos uma pergunta ;já aconteceu a alguma pessoa do fórum ou até alguem vosso conhecido,estar no meio de várias pessoas ,várias delas com nacionalidades como português brasileiro ,italiano ,françes  ,alemão  e responder lhes com exatidaõ na mesma lingua e com o mesmo tipo de sotaque?


Olá rufina!
Não, nunca vi nem experienciei. Quer partilhar um pouco sobre esta situação? Achei-a muito interessante e por isso suscitou-me "curiosidade".
Bem-haja!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Tópico interessante!

Citação de: misticopt28 em 27 maio, 2015, 13:37

Aprendeu a ler os quatro anos de idade (...)

"Consta que aos quatro anos ele folheou o primeiro jornal e leu para os pais sem ser alfabetizado.(...)

Lol, quanto a isto aconteceu o mesmo comigo. :) No entanto, não sei nem nasci a saber falar imensas línguas, mas tenho mesmo o enorme desejo de um dia vir a saber falar o maior número de línguas que conseguir aprender :)

Se não ficasse registrado no nosso Espirito tudo aquilo que aprendemos em milenios de existências que logica teria a reencarnação? Não faz sentido virmos aqui só para sofrer.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.