Desafio Charlie Charlie

Quanto mais medo se tenta meter a uma criança, normal que ela acabe por a sentir. O mais fácil de fazer a atenção das crianças afastar-se desse tipo de coisas, é simplesmente dizer-se que, em crianças também já fizemos e que não passa de uma mentira para enganar os meninos ou meninas mais curiosos.
As crianças são sempre curiosas e, quando alguém que conheça esse tipo de jogos e lhes mostra, acaba-se sempre por se ter a curiosidade de tentar. O problema é que, como são crianças, não têm bem a noção do que significa a palavra perigo, ou risco, ou outro termo qualquer relacionado. Há que ter muita atenção a esses assuntos, pois muito do que as crianças aprendem é também fora de casa, e não apenas com os pais. Há coisas que os pais podem nem chegar a saber que os filhos fazem, o que é normal, não se consegue controlar tudo. O melhor mesmo a fazer é falar abertamente sobre o assunto, dizer que são jogos sem piada, que já o fez quando tinha a mesma idade e por isso queria que o seu filho não fizesse o mesmo.

Não deixa de ser verdade, mas este tipo de jogos, são baseados em lendas urbanas que andam de boca em boca e que são muito contadas entre amigos quando andam na escola. Lógico que a curiosidade leva a melhor. A lenda da Verónica é outra desse estilo e já a li de diferentes formas e com muitos fins distintos. Não passam de jogos para assustar. No entanto, há que haver o mínimo de respeito, pois quando queremos muitas vezes brincar, na verdade podemos estar a atrair algum tipo de situação inesperada, não sendo necessariamente o Charlie, mas sendo algum outro tipo de entidade, que se pode apoderar dos corações mais sensíveis.
Uma criança não tem noção do que significa respeitar um assunto assim, o que é perfeitamente natural, e até é bem melhor que não saiba o que isso significa até ter uma idade mais avançada, pois caso contrário, terá uma infância repleta de medos e traumas e não consegue ser feliz. Comigo aconteceu algo assim, quando a minha explicadora me dizia que os espíritos existem, que são entidades invisíveis e que estão ao nosso redor. Não deixa de ser verdade, mas não é assunto para uma criança de tenra idade entender.

Tânia permita-me discordar... Eu prefiro falar com os meus filhos da forma como falaria quase com uma adulto. Se acredito na reencarnação é isso que lhes digo. Se acredito em espíritos é isso que lhes digo. Torna-se por vezes complicado porque eles querem saber sempre mais... Perguntaram-me porque não são baptizados e eu disse claramente " porque vos quero dar o direito de escolher" e expliquei porquê. Sim podem achar exagerado ter este tipo de conversas com crianças de 8 e 10 anos que são as idades dos meus filhos, mas eu prefiro assim... O mais velho diz que vê cores (mãe tu és azul, o pai é verde) e depois? Quando veio com a conversa eu pedi-lhe para me ensinar... Prefiro assim. Mil vezes assim do que passar o que passei:  dizer à minha mãe, mãe ouço passos, mãe tenho algo lá em casa, mãe oiço pancadas na parede.... e ter como resposta " Tu és maluca"!

Está crianças já vêm guiadas para a espiritualidade.  Precisam é ser guiadas para o bem e evangelhizadas. Jesus já nos dizia: " O Espirito está pronto, mas a carne é fraca. " Até um Espirito superior pode falar na sua missão, só não falham os Cristos. Por isso comvêm que as crianças sejam esclarecidas

Ontem de quando fui buscar o meu sobrinho de 10 anos à escola só ouvia falar no "Charlie" no início não prestei muita atenção. Mas depois vi que ele estava muito aflito e quando falei sobre o assunto ele disse-me que estava muito preocupado porque tinha feito o tal jogo e que ia morrer porque o demónio o ia buscar. Ora fiquei parva com esta situação, acabei por o acalmar e dizer que nao ia acontecer nada e que não vinha ninguém para lhe fazer mal, mas ele fartou-se de chorar. O que mais me chocou foi ele dizer que uma professora tinha feito o jogo com eles! Até pode ser um joguinho da treta e sem sentido mas há sempre a possibilidade de ocorrer um acidente, é compreensível que um grupo de crianças jogue este tipo de coisas mas agora um adulto responsável faze-lo com os miúdos é inadmissível! Fiquei super revoltada.

Com o devido respeito gostaria de fazer a seguinte pergunta.Acha uma fachada sentir que leva uma bofetada no rosto e  começar a sangrar? Estou no fórum á relativamente pouco tempo ,contudo tenho tentado acompanhar vários tópicos .Deixo a mensagem para o próprio nome do fórum.Em relaçaõ a esse jogo ja tinha ouvido falar mas com outro nome .Ainda bem que nao teve o seu efeito desejado.

Não sei onde quer chegar com essa metáfora que para mim foi impercetível, mas o que eu quis dizer foi que é tão mau dar pouca importância a um Ouija, como dar muita importância a um ritual tão sério como uma piada da internet, que foi utilizada para assustar pessoas suscetíveis, roubar gargalhadas e ganhar fama.

Tânia permita-me discordar... Eu prefiro falar com os meus filhos da forma como falaria quase com uma adulto. Se acredito na reencarnação é isso que lhes digo. Se acredito em espíritos é isso que lhes digo. Torna-se por vezes complicado porque eles querem saber sempre mais... Perguntaram-me porque não são baptizados e eu disse claramente " porque vos quero dar o direito de escolher" e expliquei porquê. Sim podem achar exagerado ter este tipo de conversas com crianças de 8 e 10 anos que são as idades dos meus filhos, mas eu prefiro assim... O mais velho diz que vê cores (mãe tu és azul, o pai é verde) e depois? Quando veio com a conversa eu pedi-lhe para me ensinar... Prefiro assim. Mil vezes assim do que passar o que passei:  dizer à minha mãe, mãe ouço passos, mãe tenho algo lá em casa, mãe oiço pancadas na parede.... e ter como resposta " Tu és maluca"!

já gosto de si e honestamente acho que é o primeiro post que leio seu... 

excelente...

Tânia permita-me discordar... Eu prefiro falar com os meus filhos da forma como falaria quase com uma adulto. Se acredito na reencarnação é isso que lhes digo. Se acredito em espíritos é isso que lhes digo. Torna-se por vezes complicado porque eles querem saber sempre mais... Perguntaram-me porque não são baptizados e eu disse claramente " porque vos quero dar o direito de escolher" e expliquei porquê. Sim podem achar exagerado ter este tipo de conversas com crianças de 8 e 10 anos que são as idades dos meus filhos, mas eu prefiro assim... O mais velho diz que vê cores (mãe tu és azul, o pai é verde) e depois? Quando veio com a conversa eu pedi-lhe para me ensinar... Prefiro assim. Mil vezes assim do que passar o que passei:  dizer à minha mãe, mãe ouço passos, mãe tenho algo lá em casa, mãe oiço pancadas na parede.... e ter como resposta " Tu és maluca"!

Não lhe tiro a razão de forma alguma. Muito pelo contrário, até porque eu mesma já ouvi esse tipo de comentários vindos da minha mãe. Apenas pensei na idade dos seus filhos e, como não sendo mãe, comentei que talvez fosse boa ideia não lhes ser passada tanta informação, tal como aconteceu comigo e que me deixou assustada ainda em tenra idade. No entanto, sei que está correta em lhes dizer acima de tudo a verdade. Acredito que não seja fácil os seus meninos entenderem tudo na idade em que estão, mas o tempo irá ensinando os seus filhos a ver as coisas e mais tarde nunca terão um dado a apontar quando a lhes ter omitido a verdade. Não queria com o meu comentário anterior dizer-lhe a si para lhes omitir qualquer coisa que fosse, apenas não os deixar assustados com o jogo em si, porque afinal de contas é um jogo que se aprende muito na escola e que pode levar muitas crianças curiosas a atrair certas energias desnecessárias.

Acho que quando eles são pequenos deve se só responder as perguntas e não entrar no campo que eles ainda conhecem. Sinceramente custa me entender onde eles vão buscar as vezes as coisas. Conheci um miudo de 10 anos que dizia sair do corpo a noite e que durante o dia bastava fechar os olhos conseguia se projetar e a mae nunca lhe falou desse assunto :s onde ele foi buscar aquilo,  se nunca lhe tinham dito nada? Mais uma razão para acreditat no que ele estava a dizer.

Mistico eu respondo ao que eles perguntam.... e só vou mais além porque sei que eles entendem pelas conversas que têm comigo. Algumas muito antes de eu lhes falar nestas coisas. O mais velho tinha 4 ou 5 anos, um dia ao passarmos de carro numa rua do Porto, onde ele nunca tinha estado, diz: mãe eu já vivi aqui!
O irmão que pergunta o que acontece quando morremos? e ele responde: o corpo morre o espírito não! eles hoje já vem "ensinados"!

No dia que ralhei sobre o jogo do Charlie, o irmão voltou a perguntar: o que acontece depois que morremos? E ele responde eu tenho uma teoria: Só quem morre sabe realmente o que acontece, ou melhor o espírito de quem morre! E não adiantou mais porque o pai cortou o assunto, mas quando for oportuno eu vou querer saber que teoria é essa bem explicada.

Já todos nós fomos crianças, lembram-se? E o fruto proibido era o mais apetecível.

Se não fizerem os jogo á nossa frente vão faze-lo ás escondidas, não vale a pena ralhar, castigar, etc. Vão faze-lo á mesma. A forma de impedir isso será explicar ás crianças de forma percetível, o que estão a fazer com essa brincadeira e explicar os riscos da mesma. Se a criança aceitar essa explicação será por ela própria que deixará de brincar com o jogo, depois há outras crianças que têm de aprender com os próprios erros. Mas impedi-los de jogar, só torna a brincadeira mais saborosa, com um toque de clubes secretos e aventura.   

Ora aí está Puca, o que eu queria dizer.
Verdade que as crianças são mais espertas do que pensamos. Muitas vezes pensamos que o melhor é não lhes dar logo tudo a conhecer para poderem ter uma infância mais feliz, sem chatices de adulto, mas isto são coisas que nos metem a todos a pensar, quando uma criança chega perto de nós com teorias que nos deixam de boca aberta.
Ninguém consegue impedir de fazer o que seja. O que repreendemos nós, fazem eles por trás porque se os pais não querem que façam, é porque é algo interessante...é isto que pensam.

Acreditaram no desafio Charlie Charlie? Parabéns, sois uns patinhos ingénuos

A tag #CharlieCharlieChallenge dominou o Twitter em questão de dois dias, rendendo até alguns memes engraçados (só dar uma pesquisada para encontrar). Além do Twitter, o desafio foi tema de diversas matérias em vários sites, tentando entender a origem deste espírito - muitos afirmaram ser de origem espanhola. Mas, e se dissermos que todos nós fomos otários e a brincadeira é, na verdade, uma ação de marketing para o filme de terror "A Forca"?

Notícia completa aqui.

Acreditaram no desafio Charlie Charlie? Parabéns, sois uns patinhos ingénuos

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Não é bem assim. Qualquer tipo de invocação pode trazer consequencias. Pelo que me tenho apercebido os miudos sabem que estão a tentar falar com um espirito.....

A questão não é ser Charlie Charlie, Manel Manel ou Maria Maria. O facto é que isto é Ouija, jogo do copo e já há tantos tópicos sobre isso.

Não é o espirito Charlie Charlie que possivelmente nem existe é estar a invocar forças desconhecidas sem nenhum controle.

Acreditaram no desafio Charlie Charlie? Parabéns, sois uns patinhos ingénuos

Notícia completa aqui.

Eu não sou adepta deste tipo de jogos e sinceramente, acredito que foram criados com o propósito já falado, ou seja, aliciar crianças a jogar por pensarem que aparece um espírito depois. Ou então, a típica frase "não jogues" com a finalidade de provocar o efeito contrário. No entanto, acredito que, por vezes as brincadeiras, podem trazer consequências.  acredito já tendo uma amiga próxima passado por isso. Claro está, isso depende da forma como "brincamos" com as coisas.

Quando era miúda estes jogos, os Espiritos e todos estes assuntos eram para mim muito apelativos. Tinha um grupinho de amigos que combinávamos os "encontros do medo" e brincávamos com este tipo de coisas.

Jogo do copo: Colocamos os dedos e o copo deu um salto já ninguém quis brincar mais.

Levitação: 4 "gatas pingadas" (eu e mais 3 amigas) levantámos apenas com dedinhos debaixo do corpo um rapaz com uns 80kg até á altura das nossas cabeças. Começamos a rir e ele estatelou-se no chão.

Ver o futuro: Taça de água sobre mesa pé de galo, vimos na água a boneca da minha amiga a andar e mexer com um gato atrás. Largamos tudo e fomos ver televisão. Durante o resto do dia ouvimos um gato a miar na varanda (um 8ºandar, não havia gatos por perto) e a boneca foi para uma cave onde essa minha amiga não pudesse olhar para ela, morria de medo da boneca, não conseguia dormir com a boneca dentro de casa

Muitas outras coisas aconteceram, mas estas foram as que mais nos marcaram.

Eu fui a única que tentei procurar respostas para estes fenómenos, as outras nem querem ouvir falar de nada, ficaram marcadas, com um medo que se pelam de tudo o que não consigam explicar racionalmente. Nada de grave no nosso caso, mas há muitos outros em que estas brincadeiras deixam grandes marcas a nível emocional.