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  • As Dores Da Almas, As Doenças e o Karma
    Iniciado por misticopt28
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 Será que poderemos evitar certos sofrimentos e doenças? O Espiritismo tem as respostas para essas e outras questões envolvendo nossa saúde, e que dizem respeito à maneira que escolhemos para viver nossa existência terrena.

Todos nós já nos questionamos, em algum momento de nossas vidas, o porquê de um determinado sofrimento, de uma dor ou mesmo, de uma doença. Por que precisamos do sofrimento? Não haveria uma outra forma menos dolorosa de aprendizado de vida?

Igualmente intrigante é a relação existente entre o sofrimento e o carma. Esse é um termo bastante utilizado pelas pessoas e, quase na mesma proporção, mal compreendido. O Espiritismo tem respostas para todas essas questões.

Alguns autores dedicaram alguns capítulos de seus livros para o esclarecimento dessas dúvidas. São questões complexas, mas que podem ser assimiladas com uma certa facilidade.

Os autores que nos auxiliam nesse entendimento são a mentora espiritual Joanna de Ângelis, que no livro Plenitude, psicografado por Divaldo Pereira Franco, nos apresenta a visão que a Doutrina Espírita tem do sofrimento, incluindo o sofrimento cármico e os aspectos provacionais e expiatórios.

O outro autor, Dr. Roberto Brólio, médico formado em 1951 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é um profissional que atua na área de saúde e se envolve em pesquisa e estudo profundo dos ensinamentos espíritas.

Inicialmente, de acordo com a mentora espiritual, a Doutrina Espírita nos diz que "o homem é a síntese das suas próprias experiências, autor do seu destino, que ele elabora mediante os impositivos do determinismo e do livre-arbítrio".

Ela acrescenta que a vida são os acontecimentos de cada instante a se encadearem incessantemente. Uma ação provoca uma reação correspondente, geradora de novas ações, e assim sucessivamente.

O indivíduo é o resultado de suas atividades anteriores. No caso de ter praticado atos prejudiciais a si mesmo ou a outras pessoas, de ter tido uma experiência danosa, os efeitos nem sempre irão se apresentar imediatamente. Muitas vezes eles se manifestarão após uma ou algumas reencarnações.

Cedo ou tarde, os resultados surgirão em busca de reparação. Para as experiências construtivas, do bem, acontece o mesmo. Elas irão se refletir no comportamento do indivíduo, posteriormente.

Até aqui como pudemos apreender, são as ações que determinam as reações, ou o retorno. Essa é uma verdade, uma lei natural que governa as relações espirituais, mas que no campo da física é conhecida como Lei de Ação e Reação ou, terceira Lei de Newton. A Lei de Ação e Reação declara que "toda força impulsionada numa dada direção, origina outra força de igual intensidade, mas de sentido contrário".

Ao pensar e agir, o ser humano está liberando forças. O pensamento é uma forma de energia, um fluxo energético que flui da alma através do cérebro. Se a orientação dada pela alma aos pensamentos e atitudes forem positivas, teremos um retorno positivo; se forem negativas, o efeito ou retorno será compatível com a força gerada, de igual intensidade.

Retomando as explicações de Joanna de Ângelis, temos os dois aspectos que podem se apresentar como sofrimentos humanos de natureza cármica: a provação e a expiação. Os dois aspectos têm como objetivos educar e reeducar visando o crescimento íntimo das criaturas, na busca da plenitude.

A "provação é a experiência requerida" ou proposta pelos guias espirituais. Isso ocorre antes do renascimento, da reencarnação. O guias espirituais examinam as fichas de evolução, avaliam as probabilidades de vitória e os recursos ao alcance do espírito que irá reencarnar.

Os recursos são apresentados como tendências, aptidões, limites e possibilidades, dores suportáveis e alegrias que possibilitem um resultado educativo. A mentora Joanna de Ângelis mostra a diferença entre essa experiência de vida, que se manifesta de maneira suave, porém educativa, e as expiações que são impostas, irrecusáveis.

As "expiações constituem a medicação eficaz", a cirurgia corretiva para o mal que se agravou. Esse recurso se aplica à criatura reincidente que, já tendo passado pela etapa educativa da provação, agravou sua situação por rebeldia ou por alucinação proposital.

Estão incluídos nesse caso os suicidas premeditados, os homicidas frios, adúlteros contumazes, os exploradores de vida, vendedores de prazeres viciosos tais como as drogas alucinogénas, o sexo, o álcool, os jogos de azar, a chantagem, e muitos artigos da crueldade humana catalogados nos estatutos divinos.

As expiações podem ser atenuadas, porém não sanadas. Enquanto as provações são uma forma de sofrimento reparador que promove; com a experiência expiatória ocorre apenas uma restauração do equilíbrio perdido.

Toda aprendizagem propõe esforço para ser assimilada, e toda ascensão exige persistência, força e valor moral. Cada ser vive com a consciência que estrutura. Os códigos impressos em profundidade na consciência recolhem as ressonâncias como experiências reparadoras ou aqueles que propiciam a libertação.

Sobre a "Lei do Carma e as doenças cármicas", temos a abordagem apresentada pelo Dr. Roberto Brólio, no livro Doenças da Alma (FE Editora). Segundo ele, a Lei do Carma pode ser entendida como decorrente da Lei e Causa e Efeito, do retorno ou reciprocidade.

Ele nos diz que toda ação praticada tem o seu retorno equivalente e em sentido contrário. Quando uma pessoa não tem disciplina mental para controlar os seus atos, cometendo falhas durante sua existência, como consequência terá de enfrentar o retorno, nesta ou em vida futura.

A palavra "carma vem do sânscrito", antigo idioma hindu consagrado aos cultos nos templos iniciáticos, e significa causa e efeito ao mesmo tempo. O carma não tem a finalidade de punir, mas de harmonizar espiritualmente o ser humano, com a "Lei da Evolução", libertando-se da estagnação causada pelas faltas cometidas.

Todas as faltas cometidas pela pessoa ficam registadas no perispírito, e se manifestarão como problema de retorno – doenças ou perturbações cármicas.

Todos os pensamentos, emoções, sentimentos e atos praticados pela pessoa durante sua existência atual geram carmas específicos. Esses somam-se ao carma que traz de vidas passadas, e seus efeitos expressam o saldo favorável ou desfavorável na vida presente.

A "Lei do Carma" coordena, ajusta e realiza, no nível perispiritual, registrando tantos as ações favoráveis como as desfavoráveis, afirma o médico. As doenças cármicas podem ser o resultado de algum dano causado pela própria pessoa ao seu organismo.

São muitas as maneiras que o ser humano encontra para prejudicar o próprio organismo: o uso de drogas, bebidas alcoólicas, cigarro, uso sem controle de medicamentos psicotrópicos, utilizados no tratamento de distúrbios mentais; conduta agressiva, uso de violência, maldade, exploração dos semelhantes em suas diferentes modalidades, hábito de se entregar a pensamentos negativos; ódio, raiva, ciúme, inveja, tristeza, maledicência, melancolia, insatisfação; desvio da sexualidade, estados de vida pautados na ociosidade, corrupção, leviandade; irresponsabilidade no desempenho de posições administrativas ou sociais, prejudicando os semelhantes e constituindo um mau exemplo para a sociedade.

Todas essas ações causam danos à alma e também certos comportamentos aparentemente inofensivos como, por exemplo, o não aproveitamento das oportunidades proporcionadas durante a existência terrena, gerando má colheita no futuro. O esforço para ser útil a si mesmo e ao próximo devem ser compatíveis com as condições de saúde e com a realização de alguma modalidade de trabalho.

Com relação às manifestações das doenças cármicas, o Dr. Brólio nos diz que, respeitadas as leis da hereditariedade, o Espírito atua no ser humano como modelo organizador biológico, desde a formação da célula-ovo, transmitindo para o corpo físico as impressões registradas no perispírito.

Portanto, é o próprio espírito que projeta no organismo em formação as empregnações cármicas, assumindo a responsabilidade por seus atos. Também é ele que atua sobre as células, realizando modificações a partir de ações que trazem a cura das doenças.

As malformações e males congênitos, bem como predisposição para um grande número de doenças e transtornos que ocorrem durante a vida, estão inclusas como impressões que foram arquivadas no perispírito. As doenças cármicas podem acometer as pessoas em todas as idades.

As perturbações que se enquadram como doenças cármicas são: algumas limitações orgânicas e psíquicas, certas formas de paralisia, patologias congênitas sem possibilidades de reequilíbrio, certos casos de esquizofrenia, algumas modalidades de câncer, de doenças degenerativas, a tendência para os vícios, para a agressividade, alguns casos de acidentes individuais ou coletivos, certas neuroses, síndromes do medo, de angústias, de ansiedade incontida, de insônia, de depressão, de pânico.

Ainda como manifestações cármicas, revela-nos o Dr. Brólio, enquadram-se certas injúrias, desigualdades sociais e económicas, as dificuldades para realizações pessoais no estudo, nas artes e em alguns empreendimentos da vida. Assegura o médico que o carma indica o caminho para a libertação, para seu progresso espiritual. A própria consciência das criaturas conhece as causas do seu sofrimento cármico.

Em muitos casos, o comportamento das pessoas é semelhante à de almas penadas que sofrem em silêncio, embora existam aquelas que lastimam o tempo todo, sem achar qualquer alívio para suas angústias e dores.

A dor, o sofrimento e as dificuldades têm um significado: a busca de reaproximação com o Pai. A aceitação é um passo muito importante, e também o entendimento de sua transitoriedade. Ao serem sanados os problemas, as portas para uma nova vida se abrirão. As doenças e transtornos cármicos não podem, de forma alguma, ser vistos como uma condenação. Com a correção dos eventos do passado, o ser humano restaura o equilíbrio espiritual perante as leis do universo.

Para compreendermos melhor como as doenças e transtornos se desenvolvem, o Dr. Brólio esclarece, primeiramente precisamos compreender que o ser humano é formado de "corpo e alma". O corpo tem uma estrutura energética, e evolui por meio do processo das reencarnações. A constituição orgânica do corpo físico é visível, palpável, ponderável, mensurável, podendo ser examinado minuciosamente até o interior das células.

A alma e sua estrutura energética, de natureza divina, apresenta a mesma forma e dimensão do corpo humano. Está ligada ao corpo humano. Está ligada ao corpo físico através do perispírito ou corpo espiritual. O perispírito interpenetra toda a estrutura orgânica, chegando até as células. Após esse raciocínio, o Dr. Brólio apresenta as doenças da alma e seu desenvolvimento.

Ele afirma que as doenças da alma têm um agente mórbido, o pensamento impregnado de emoções negativas. Esse agente chega até o interior das células, através do perispírito. Como já foi dito, a alma projeta sobre o corpo físico as vibrações boas ou más, arquivadas no perispírito, de acordo com a Lei de Reciprocidade ou Causa e Efeito.

Os pensamentos impregnados de emoções negativas podem atuar de diferentes maneiras, prejudicando os seres humanos. Quando movidos pelas emoções de ódio, inveja, ciúme, violência, crueldade, causam males às pessoas que as recebem e, de igual modo, a quem emitiu a emoção.

Como "os pensamentos são dotados de ideoplasticidade", formam uma "névoa que envolve o campo mental" das pessoas que os emitem e das pessoas que os recebem. A constância dos pensamentos negativos atua causando um verdadeiro desequilíbrio à estrutura psíquica, muitas vezes possibilitando um comportamento estranho, anormal, desajustado.

Alguns desses comportamentos apresentam reações que inicialmente se manifestam por diferentes formas de insatisfação do ego, como a ansiedade, insegurança, angústia, frustração, aflição, raiva. Posteriormente, são atraídos pela fascinação aos vícios, distúrbio da sexualidade, volúpia, comportamentos anti-sociais como o roubo, o estupro e o sequestro, entre outros.

Existem formas atenuantes dessa modalidade de comportamento, assevera o Dr. Brólio; são aquelas em que as pessoas se comprazem em passar horas em bares, tomando bebidas alcoólicas, fumando, ocupando-se em conversas ou em entretenimentos fúteis, em jogos de baralhos e outros, perdendo precioso tempo em comentários sobre os seus semelhantes ou sobre fatos desagradáveis.

Há também outras formas de insatisfação do ego presentes nas pessoas que, inconscientemente, apelam para reações negativas que trazem um certo prazer ou satisfação íntima.

Essa modalidade de comportamento apresenta-se como masoquismo, e as pessoas que sofrem de algum tipo de masoquismo frequentemente vivem procurando doenças para justificar seus problemas. Queixam-se de sintomas de males orgânicos ou psíquicos e também de doenças imaginárias.

Todas as modalidades de ações causadoras de distúrbios, levantadas pelo Dr. Roberto Brólio, merecem ser destacadas. Ficamos, porém, com uma importante ponderação para finalizar o assunto. Ele ressalta que são muitas as modalidades de ações causadoras de distúrbios, mas muitos casos passam despercebidos ou não recebem a devida importância por parte dos profissionais de saúde.

Dr. Roberto Brólio - médico
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

BlackMiau
Vi, já não me lembro onde, que está provado cientificamente que a dor psicológica tem uma duração de 20 minutos, o ser humano é que prolonga esse tempo, às vezes interminavelmente.

Citação de: BlackMiau em 16 maio, 2015, 15:07
Vi, já não me lembro onde, que está provado cientificamente que a dor psicológica tem uma duração de 20 minutos, o ser humano é que prolonga esse tempo, às vezes interminavelmente.


É provavél visto que o ser humano tem a mania de vitima e não o é no sentido literal da palavra.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

BlackMiau
Sim, o ser humano tem tendência para se agarrar às negatividades e lamentar-se vezes sem conta, em vez de erguer a cabeça e seguir em frente.

A dor, seja ela física ou psicológica é ainda um conceito bastante difícil de ser medido. Existem escalas que nos dão a perceção de dor, mas não deixam de ser escalas subjetivas já que é o próprio sujeito que assinala a intensidade da sua dor numa escala. Há, por parte da comunidade científica, alguma dificuldade em analisar o conceito de dor. Há pessoas que são mais resistentes à dor e outras nem por isso, tudo tem que ver com a forma como cada um a processa e lhe atribui um significado.
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Há uma palestra da Drª Anete Guimarães que ela explica como se processa a dor e o porque de uns sentirem mais dor que outros. Vou ver se encontro
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

sofiagov
Citação de: BlackMiau em 16 maio, 2015, 15:18
Sim, o ser humano tem tendência para se agarrar às negatividades e lamentar-se vezes sem conta, em vez de erguer a cabeça e seguir em frente.
pois...deve ser as dores da alma miau...nao sei mas para essas pessoas é mais facil lamentar...

As pessoas lamenta se porque não tem consciencia do porque. Se tivessem agiriam de maneira diferente
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Citação de: misticopt28 em 16 maio, 2015, 23:42
As pessoas lamenta se porque não tem consciencia do porque. Se tivessem agiriam de maneira diferente

Ora nem mais! Em perfeito acordo! Quem tem consciência de que é aquilo que atrai, não se pode queixar!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

sofiagov
Citação de: misticopt28 em 16 maio, 2015, 23:42
As pessoas lamenta se porque não tem consciencia do porque. Se tivessem agiriam de maneira diferente
correctamente e por nao ter essa conciencia ...fazem o que não devem lamentam o que não podem ...
sao normalmente pessoas zangadas consigo e com o mundo...infelizes...há muita gente  a lamentar o seu fado por ai...mas esquecem que há sempre pior do que elas...e esses normalmente não lamentam e lutam... no limiar da vida ainda há quem lute sem nunca se queixar...com esses ha que aprender. ..há tambem os que se julgam humildes e pregam  ao vento ....cada um constroi o seu proprio muro das lamentações...

no livro dos espíritos assim como em vários "textos sagrados" de várias religiões está explicito que cada lamento é mais um espinho na pele... TUDO o que nos é apresentado na vida deve ser encarado sem lamurias...

e deve ser encarado assim pois TUDO o que nos acontece de males físicos ou espirituais é precisamente culpa nossa... estamos a queixar-nos do quê afinal?

quem vive a vida de forma arrogante tem o direito de se queixar por morrer sozinho?

quem fuma tem o direito de se queixar porque apanhou cancro do pulmão?

quem mente tem o direito de querer respeito?

CitaçãoSerá que poderemos evitar certos sofrimentos e doenças?

sim... o espiritismo tem razão...  ;)
a minha religião é a verdade...

Temos que ter respeito por todos os seres. As pessoas que se lamentam são pessoas que precisam de ajuda para abrir as suas consciências. Julgá-las ou apontar-lhes o dedo dizendo que a culpa é delas, não chega ao cerne da questão. O lamento faz parte da vida de qualquer um de nós. Quem nunca se lamentou, que atire a primeira pedra!

O mais importante aqui não  é a presença ou ausência do lamento, pois o lamento há sempre em qualquer discurso, mesmo que dissimulado... o que importa é aquilo que se pode fazer para o ultrapassar.

A solução não é ficar preso na identificação dos erros e das falhas (pois isso todos sabemos fazer muito bem), mas sim propor soluções e alternativas viáveis! É isso que nos faz avançar!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

CitaçãoA solução não é ficar preso na identificação dos erros e das falhas (pois isso todos sabemos fazer muito bem), mas sim propor soluções e alternativas viáveis! É isso que nos faz avançar!

sim... mas sem lamentos...  ;D ...isso atrasa-nos...  ;)

li num tópico aqui no PP, sobre a forma como "lidar com crianças" em que apresentava um exemplo que exemplifica (passo a redundância) a ideia que estava a querer passar...

quando uma criança está a tentar fazer algo e falha... não devemos criticar ou insistir na falha, mas sim mostrar-lhe que ficamos contentes pelo esforço que ela empreendeu em tentar... isso vai levá-la a tentar mais vezes e com mais vontade até que eventualmente consegue...

...acho que isso também é válido para os adultos... não devemos "martelar" os erros... mas também não os devemos esquecer...

no entanto já diz o ditado: "a intenção é que conta"... e quem se lamenta já está a revelar as suas intenções...

portanto o que conta é o esforço que colocamos na nossa "tentativa"... já os lamentos são "ancoras" emocionais...
a minha religião é a verdade...

Citação de: incertus em 17 maio, 2015, 01:06
quando uma criança está a tentar fazer algo e falha... não devemos criticar ou insistir na falha, mas sim mostrar-lhe que ficamos contentes pelo esforço que ela empreendeu em tentar... isso vai levá-la a tentar mais vezes e com mais vontade até que eventualmente consegue...

Isto é pedagógico sem dúvida ;D
Mas o problema é que os adultos de hoje, foram crianças de outrora e nem sempre habituados a terem das figuras significativas reforços positivos e encorajamentos, pelo contrário... os pais nem sequer o faziam e por isso a necessidade do lamento... pois a posição de vítima é sempre mais cómoda... funciona como zona de conforto... é preciso ter coragem para sair dela!
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Citaçãofunciona como zona de conforto

pois...  ::) ...ficam tão confortáveis quem nem querem andar mais para a frente...  ;D

será de mim... mas eu vejo assim:

lamurias de eventos futuros... são parvoíce... podemos eventualmente morrer antes ou podem nunca chegar a acontecer...

lamurias de eventos presentes... são parvoíce... pois se os eventos estão a acontecer... então é preciso deixar a zona de conforto e fazer qualquer coisa para evitar... e quem está a fazer qualquer coisa não tem tempo para se lamentar... já quem se está a lamentar não tem tempo para fazer nada...

lamurias de eventos passados... são parvoíce... pois não os vai conseguir mudar...

então... defendo que as lamurias são prejudiciais para a raça humana e devem ser banidas... quem for apanhado a lamentar-se de algo deve ser chicoteado 10 vezes para ter razão e "evoluir"...  ::)
a minha religião é a verdade...