O perdão

eu perdoo a toda a gente a quem desde já também peço perdão. 

e... sem sarcasmos... gostaria também que perdoa-sem o amigo J.Ace e lhe retira-sem o banimento.

algum dia temos que começar a praticar aquilo que pregamos enquanto raça humana... quero dizer... que somos inteligentes... e aprender-mos a perdoar-nos uns aos outros como "ELE" nos ensinou.

um abraço para todos

Muito bom. Parabéns pela frase, Incertus

Grande incertus...

Ontem, encontrei um livrinho (porque é pequenino) que se chama "Caminhos de Luz". É um livro que era comum ser oferecido aos miúdos que faziam a 1ª comunhão. É um livro que tem data de 1972... comecei a desfolhá-lho e na página 175 diz: "Quem é Deus?" e em seguida a resposta: "Deus é o Ser perfeitíssimo, Criador e Senhor do Céu e da terra".

Mais à frente, na página 178 perguntam: "Quem merece o paraíso?", resposta "Merece o paraíso quem é bom, isto é, quem ama e serve fielmente a Deus e morre na Sua graça"... na mesma página, surge a questão: "Os maus que não servem a Deus e morrem em pecado mortal, que merecem?". Resposta: "Os maus, que não servem a Deus e morrem em pecado mortal, merecem o inferno".

Achei curiosas estas perguntas e respostas pois todas elas apontam para o perdão. Deus não pode ser "intuído" pelo homem, porque se Ele é um Ser perfeitíssimo, o homem nunca conseguirá saber o que isso significa, porque só podemos saber o que é ser perfeitíssimo quando dentro de nós existe esse conceito. Podemos imaginar o que será... mas não passará de "imaginação" nossa... não a realidade.

E se, Deus é um Ser perfeitíssimo certamente que ele não utiliza as grelhas de leitura dos homens, que não são perfeitos. Usará as suas próprias grelhas de leitura... e como Ser perfeitíssimo, certamente que o "perdão" (algo difícil no homem) estará na sua sapiência.

Ora, se este meu pensamento está certo, que Deus é perfeitíssimo e por isso não pode ser pensado como tal por parte do homem dada a sua incapacidade de "inteligibilizar" o conceito "perfeitíssimo", então não fará de todo sentido que os "maus" mereçam o inferno... mas se o merecerem, de alguma forma, qual será o conceito de inferno? Será aquilo que cada um fizer da sua vida ou será uma dimensão de fogo como nos foi ensinado pela Igreja? Será que um Pai, perfeitíssimo como Ele "criou" o "inferno" para "castigar" os seus filhos que não se "portam bem"?...

Eu sou mãe e mesmo que os meus filhos se portem mal... eu não pensaria no inferno para eles... e eu não sou "perfeitíssima".

Bem-haja!

Nao se deve perguntar quem é Deus? porque ele não tem forma mas sim que é Deus?
O livro dos Espíritos Esclarece muito bem

1.Que é Deus?

"Deus é a inteligência suprema, causa primária de
todas as coisas."

2. Que se deve entender por infinito?

"O que não tem começo nem fim: o desconhecido; tudo
o que é desconhecido é infinito."

3.Poder-se-ia dizer que Deus é o infinito?

"Definição incompleta. Pobreza da linguagem humana, insuficiente para definir o que está acima da linguagem dos homens."

Nota de Allan Kardec

Deus é infinito em suas perfeições, mas o infinito é uma abstração. Dizer que Deus é o infinito  é tomar o atributo de uma coisa pela coisa mesma, é definir uma coisa que não está
conhecida por uma outra que não o está mais do que a primeira.

13.Quando dizemos que Deus é eterno, infinito, imutável, imaterial, único, onipotente, soberanamente justo e bom, temos ideia completa de seus atributos?

"Do vosso ponto de vista, sim, porque credes abranger tudo. Sabei, porém, que há coisas que estão acima da inteligência do homem mais inteligente, as quais a vossa linguagem, restrita às vossas ideias e sensações, não tem meios de exprimir. A razão, com efeito, vos diz que Deus deve possuir em grau supremo essas perfeições, porquanto, se uma lhe faltasse, ou não fosse infinita, já ele não seria superior a tudo, não seria, por conseguinte, Deus. Para estar acima de todas as coisas, Deus tem que se achar isento de qualquer vicissitude e de qualquer das imperfeições que a imaginação possa conceber."

Nota de Allan Kardec

Deus é eterno.

Se tivesse tido princípio, teria saído do nada, ou, então, também teria sido criado, por um ser anterior. É assim que, de degrau em degrau, remontamos ao infinito e à eternidade.
É imutável. Se estivesse sujeito a mudanças, as leis que regem o Universo nenhuma estabilidade teriam.

É imaterial.

Quer isto dizer que a sua natureza difere de tudo o que chamamos matéria. De outro modo, ele não seria imutável, porque estaria sujeito às transformações da matéria.

É único.

Se muitos Deuses houvesse, não haveria unidade de vistas, nem unidade de poder na ordenação do Universo.

É onipotente .

Ele o é, porque é único. Se não dispusesse do soberano poder, algo haveria mais poderoso ou tão poderoso quanto ele, que então não teria feito todas as coisas. As que não houvesse feito seriam obra de outro Deus.

É soberanamente justo e bom.

A sabedoria providencial das leis divinas se revela, assim nas mais pequeninas coisas, como
nas maiores, e essa sabedoria não permite se duvide nem da justiça nem da bondade de Deus.

misticopt28 obrigada pelo que acrescentou.

Mas efetivamente, foi uma definição da própria igreja que quis procurar e nem de propósito encontrei nesse livro.

Qual mãe ou pai quer ver o seu filho condenado eternamente? Se nós não queremos agora imaginem o Pai Celestial que é todo Bondade e Amor. Que Deus justo faz algumas religiões? Está na hora de abrir a consciência, estamos em pleno seculo XXI. Imaginem mostrar um telemovel a 2000 mil anos atrás, iam dizer que era coisa do demonio. Jesus deu as bases e com o avançar da moralidade humana as revelações vão sendo feitas. Mas ainda não vai ficar por aqui mais revelações viram.