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  • Socorro, o telemóvel afogou-se
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Socorro, o telemóvel afogou-se
E nrique, espanhol de 36 anos, faltou a uma entrevista de emprego porque quando estava a caminho reparou que se tinha esquecido do telemóvel. Também já perdeu voos, faltou ao baptizado do filho de um amigo e a um julgamento onde ia depor como testemunha – sempre pela mesma razão. Os psicólogos dizem que se trata de um caso clássico de nomofobia: ou seja, alguém que sofre de uma dependência tão extrema do telemóvel que a simples falta de rede é suficiente para desencadear um ataque de ansiedade.

Reconhece estes sintomas? Não será difícil conhecer alguém com este tipo de hábitos. Segundo um estudo realizado em Espanha, 53% dos utilizadores de telemóvel são afectados, em diferentes graus, pela nomofobia. "Sobretudo homens  entre os 25 e 40 anos", disse ao ElMundo, Ildefonso Muñoz, chefe da Unidade de Psicologia do Hospital de Fuengirola, que dirigiu o estudo.

Os nomofóbicos não têm necessidade de estar constantemente a falar ao telefone – o pânico é provocado pela privação. Luz Maria, uma executiva de 30 anos que fez tratamento em Espanha, era incapaz de tomar banho porque não podia levar o seu Blackberry para o chuveiro. Mas há mais sintomas como explica à SÁBADO Cristiana Pereira, psicóloga clínica da Oficina de Psicologia. "Os sinais passam pela utilização diária do aparelho, verificação permanente da rede e impossibilidade de se afastar dele sob pena de a ansiedade disparar. A bateria é verificada várias vezes ao dia para garantir que em nenhum momento o telemóvel fica desligado." As principais consequências? Estas fobias podem originar "crises de ansiedade ou ataques de pânico", refere esta especialista habituada a receber pacientes com estes problemas.

Tremores e agitação

© Fornecido por Sábado
Também há quem caia no extremo oposto. É o caso dos pacientes que sofrem de tecnofobia, ou seja, o "medo extremo e irracional de tecnologia", explica Cristiana Pereira. Há os que evitam utilizar caixas multibanco e computadores, por "temer que o terminal de multibanco registe um depósito errado ou que o uso de um computador resulte no roubo da sua identidade". Em certos casos, refere a psicóloga clínica, os pacientes "podem até resistir a tratamentos médicos ou exames que envolvam dispositivos tecnológicos".

Existem outros medos associados à proliferação das tecnologias, como a fobia de ser fotografado ( ipovlpsychophobia ) ou, pior, a fobia de ter a vida exposta nas redes sociais perante "amigos" que não conhecemos pessoalmente ( editiovultaphobia ). Ou ainda uma fobia associada ao medo de dar erros em mensagens de telemóvel ( retterofobia ). A principal consequência? Ler obsessivamente a mensagem antes de a enviar.

Para os mais susceptíveis a estas patologias, a ansiedade é a consequência predominante: "batimentos cardíacos acelerados, agitação, falta de ar, tremores e evasão extrema", diz à SÁBADO Cristiana Pereira. Nos casos mais severos, o acompanhamento psiquiátrico e o recurso a medicação torna-se inevitável.

Fonte:MSN

Se o telemóvel se "afogou", põe num frasco com arroz durante a noite que absorve toda a humidade.

De resto quem é que não tem uma certa nomofobia, até a velhinha que sem telemóvel fica junto do telefone na esperança de receber uma chamada, ou mesmo que vai várias vezes à caixa do correio para ver se chegou alguma carta.

Sempre tivemos disto, meramente aquele com a informação instantânea torna-se mais obsessivo.

Eu só não estou a olhar para o telemóvel quando estou a dormir, mas ele está ali ao meu lado sempre pronto a me acordar com uma qualquer mensagem ou email.

Assumo, sofro de nomofobia

Ainda bem que não tenho estas "perturbações dependentes" ;D
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

BlackMiau
Quantas vezes não saio de casa e tenho de voltar atrás porque me esqueci do telemóvel... Ou quando o meto à carga e me esqueço dele e depois ando à procura feita parva...

O problema é ter que andar com o telemóvel no bolso. É o que dá ter telemóveis que parecem tablete
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

BlackMiau

O meu tem 5,7' aquilo parece que andas com um livro no bolso :D
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Citação de: Faty Lee em 05 abril, 2015, 21:40
Ainda bem que não tenho estas "perturbações dependentes" ;D

Concordo. Eu passo inclusive dias sem ligar o telemóvel. Aliás, nos últimos 15 dias, só liguei 3 vezes para ver se havia algo de novo... como não havia, voltei a desligá-lo, simples :)

Eu ando sempre com o meu tijolo atrás!
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Citação de: cody sweets em 05 abril, 2015, 23:04
O meu tem 5,7' aquilo parece que andas com um livro no bolso :D

Os primeiros telemóveis que apareceram eram enormes, emitiam radiações ultra-potentes para o cérebro e o pessoal andava sempre contente... entretanto foram diminuindo porque começaram a queixar-se do peso e tamanho dos aparelhos e começaram a surgir telemoveis ultra-pequenos agora voltaram ao antigamente :laugh:
"Tudo aquilo que o homem ignora não existe para ele. Por isso o universo de cada um se resume ao tamanho de seu saber." - Albert Einstein

Citação de: cody sweets em 05 abril, 2015, 23:15
Eu ando sempre com o meu tijolo atrás!

Estou a ver que sim... aparece o ícone do telemóvel cada vez que postas algo  :P

#12
Que ícone do telemóvel?
ja descobri
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Puca
Eu sou muito saudável neste aspecto, tenho telemóvel para fazer e receber as chamadas necessárias, desligo-o quando não quero ser interrompida, não o uso para conversar mas sim para recados e normalmente anda no fundo da mala, não entra no quarto. Tenho um daqueles primitivos (um que tem a Puca! :)) e chega-me bem.

É curioso que falam por aí de Blackberry e vejo anúncios na televisão que sou incapaz de interpretar, simplesmente não sei o que são ou para que servem. Uso a tecnologia como ferramenta para o dia a dia, não como algo que me torne dependente.