Ausência paterna: é possível crescer ou viver sem um pai?

Sabes muitas pessoas podem pôr-te com um sorriso na cara ou até a chorar mas são raras aquelas que te conseguem pôr a chorar com um sorriso na cara.
Obrigado por isso

As coisas não são fáceis, é verdade, mas uma coisa é certa e acho que é por ai que vocês devem seguir (Cody e Sofia): Nada darei aos meus filhos que eles não possam suportar... acho que isto diz muito, não vos parece? Vocês são verdadeiros guerreiros da vida!!

O que é para mim isso significa? Significa que é a "batalha é enorme", mas isso não significa que a vão perdê-la! Vocês os dois, Cody e Sofia, simbolizam a grande esperança do mundo... vocês são o avatar daquilo a que se chama Amor... eu não ia fazê-lo, mas vou partilhar convosco uma história que é muito triste, pelo menos para mim, pois conheci a pessoa em causa ainda tinha meses de vida... mas esta história real, mostra quem são os verdadeiros resilientes...

Um casal teve uma filha, estavam juntos há anos e corria tudo bem. Às páginas tantas ele separou-se da mulher, pois "apaixonou-se" por outra mulher. Saiu de casa, não quis mais saber da ex nem da filha. Esta filha cresceu sozinha, porque a mãe tinha que ir trabalhar e pouco tempo tinha para estar com ela (a mãe era enfermeira). Fez aquilo que foi possível para cuidar da filha, para educá-la e transformá-la numa verdadeira mulher. A miúda sofreu muito pela distância do pai, por diversas vezes, tentava ligar ao pai e este nem sequer lhe atendia o telefone. Ela tinha que lhe ligar de cabines ou de outros números desconhecidos para poder falar com ele. Apesar da dor dela, ela continuou a fazer a vida, procurando aquilo que mais lhe dava prazer. Tirou o curso de educadora e era uma excelente profissional. Todos os pais gostavam dela, pelo carinho que ela dava a todas as crianças. Estava quase a fazer 28 anos e foi-lhe descoberto um cancro... algo que já não era possível voltar atrás. Ela lutou verdadeiramente para viver, sorria sempre e, em silêncio, preparava-se para a morte... quando o diagnóstico da doença chegou, o pai ia vê-la ao hospital e ela aproveitava para aproximá-lo da sua mãe, fazendo com que os dois conversassem alguma coisa, nem que fosse sobre a doença dela... Ela estava muito bem preparada para morrer, o que acabou por acontecer o ano passado. O seu nome era Vera... e ela foi uma verdadeira sobrevivente, uma resiliente da ausência de pai... e ela conseguiu algo que era impossível pensar: fazer com que os pais voltassem a comunicar... A Vera foi um verdadeiro Anjo nesta vida.

Meus queridos aproveitem a vida que vos resta para sorrirem e para viverem, com ou sem pais. A morte é um reencontro... a seu tempo, mas enquanto isso não acontece, vivam, sarem as vossas feridas com o Amor, pois ele cura mesmo!

Obrigado Faty e todo pessoal aqui do fórum que me tem aturado, porque eu sei que eu sou muito chato e que às vezes preciso de um bocado atenção

Sei que é difícil mas não é impossível e que o Amor, tal como a Faty disse, cura tudo

Força Sofia!

Obrigado

Não chateias nada... és um querido

Vocês têm o dom de me porem a chorar...é impressionante...

Vem dar uma volta comigo de carro, que aí te dou razões para chorar

O teu carro é assim tão mau

Oh, coitadinho do carro que não tem culpa nenhuma. É mesmo a condutora que "tem a mania"

Se desses uma voltinha no meu carro ias ver o que era um carro a sério!
(nunca tinha dito esta frase na minha vida...)

Bahahahaha

Ainda acabamos na Vasco da Gama a fazer corridas!

(vês como é fácil deixar-te com um sorriso? )

Vamos continuar a conversa no chat do off topic senão ainda levamos na cabeça

Eu sou muito sentimental que se fala nestas coisas que mexem com o meu passado mas nada que uma boa corrida de carros não resolva!