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  • Todos Somos Filhos Adotivos?
    Iniciado por misticopt28
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Pela visão espírita, todos somos adotados.

Porque o único Pai legítimo é Deus.

Os pais da Terra não SÃO nossos pais, eles ESTÃO nossos pais.

Porque a cada encarnação, mudamos de pais consanguíneos, mas em todas elas Deus é sempre o mesmo Pai.

Mas, para entendermos melhor a existência desta experiência na vida de muitos pais, é necessário analisá-lo sob a óptica espírita, sob a luz da reencarnação.

A formação de um lar é um planeamento que se desenvolve no Mundo Espiritual.

Sabemos que nada ocorre por acaso.

Assim como filhos biológicos, nossos filhos adotivos também são companheiros de vidas passadas.

E nossa vida de hoje é resultado do que angariamos para nós mesmos, no passado.

Surge, então, a indagação: "se são velhos conhecidos e deverão se encontrar no mesmo lar, por que já não nasceram como filhos naturais?

Na literatura espírita encontramos vários casos de filhos que, em função do orgulho, do egoísmo e da vaidade, se tornaram tiranos de seus pais, escravizando-os aos seus caprichos e pagando com ingratidão e dor a ternura e zelo paternos.

De retorno à Pátria Espiritual (ao desencarnarem), ao despertarem-lhes a consciência e entenderem a gravidade de suas faltas, passam a trabalhar para recuperarem o tempo perdido e se reconciliarem com aqueles a quem lesaram afetivamente.

Assim, reencontram aqueles mesmos pais a quem não valorizaram, para devolver-lhes a afeição machucada, resgatando o carinho, o amor e a ternura de ontem.

Porque a lei é a de Causa e Efeito.

Não aproveitada a convivência com pais amorosos e desvelados, é da Lei Divina que retomem o contato com eles como filhos de outros pais chegando-lhes aos braços pelas vias de adoção.

Aos pais cabe o trabalho de orientar estes filhos e conduzi-los ao caminho do bem, independente de serem filhos consanguíneos ou não.

A responsabilidade de pais permanece a mesma.

Recebendo eles no lar a abençoada experiência da adoção, Deus sinaliza aos cônjuges estar confiando em sua capacidade de amar e ensinar, perdoar e auxiliar aos companheiros que retornam para hoje valorizarem o desvelo e atenção que ontem não souberam fazer.

Trazem no coração desequilíbrios de outros tempos ou arrependimento doloroso para a solução dos quais pedem, ao reencarnarem, a ajuda daqueles que os acolhem, não como filhos do corpo, mas sim filhos do coração.

Allan Kardec elucida: "Não são os da consanguinidade os verdadeiros laços de família e sim os da simpatia e da comunhão de ideias".

DEVEMOS ESCONDER QUE ELES SÃO ADOTIVOS?

Um dos maiores erros que alguns pais adotivos cometem é o de esconder a verdade aos seus filhos.

É importante, desde cedo, não esconder a verdade.

Ás vezes, fazem por amor, já que os consideram totalmente como filhos; outros o fazem por medo de perder a afeição e o carinho deles.

Quando os filhos adotivos crescem, aprendendo no lar valores morais elevados, sentem-se mais amados por entenderem que o são, não por terem nascido de seus pais, mas sim frutos de afeição sincera e real, e passam a entender que são filhos queridos do coração.

Revelar-lhes a verdade somente na idade adulta é destruir-lhes todas as alegrias vividas, é alterar-lhes a condição de filhos queridos em órfãos asilados à guisa de pena e compaixão.

Não devemos traumatizá-los, livrando-os do risco de perderem a oportunidade de aprendizado no hoje.

André Luiz esclarece-nos quanto a este perigo: "Filhos adotivos, quando crescem ignorando a verdade, costumam trazer enormes complicações, principalmente quando ouvem esclarecimentos de outras pessoas".

Identicamente ao que ocorre em relação aos nossos filhos biológicos, buscar o diálogo franco e sincero, com base no respeito mútuo, sob a luz da orientação cristã de conduta.

Pais que conversam com os filhos fortalecem os laços afetivos, tornando a questão da adoção coisa secundária.

Recebendo em nossa jornada terrena a oportunidade de ter em nosso lar um filho adotivo, guardemos no coração a certeza de que Jesus está nos confiando a responsabilidade sagrada de superar o próprio orgulho e vaidade, amando verdadeiramente e desinteressadamente a criatura de Deus confiada em trabalho de educação e amparo.

E, ajudando-o a superar suas próprias mazelas, amanhã poderá retornar ao seio daqueles que o amam na posição de filho legítimo.

Compilação e algumas observações de Rudymara
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Puca
Todos nós, como almas imortais, estamos a desempenhar o nosso papel, de pais, de filhos, de amigos, de companheiros, por aí fora. Nós não somos o personagem que representamos nesta vida, somos sim uma alma a desempenhar o seu papel neste cenário que é a vida. :)

Sim é verdade, a Misericordia de Deus é infinita  e nada acontece por acaso
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.

Quando para para pensar na "dimensão" e "grandiosidade" de tudo isto... surge uma certa apreensão... porque parece que é tudo "tão longe", tão "inatingível", sei lá!

Acho que apanhei muito sol na cabeça  :-\
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Atenção!! Piada seca mórbida.

Pai: Filhos eu e a tua mãe temos algo importante para te dizer:

Filho: Que se passa pai

Pai: Filho tu és adoptado

Filho: Mas isso não é possível, eu tenho a orelha torta do pai, a perna curta da mãe, o dedo mindinho atrofiado da avo e até a esquizofrenia do avo!

Pai: Filho tu és filho de Deus, nós apenas te adoptados

No dia seguinte o filho abandona a casa à procura do seu verdadeito pai, passado uma semana encontram um corpo a boiar no rio e com uma mensagem escrita dentro da carteira.

"Meus querido pais adoptivos, agradeço tudo o que fizeram por mim, por toda a educação, os sacrifícios financeiros, a comida tão bem preparada pela minha mãe adoptiva e todo o carinho do meu pai adoptivo, mas precisei de algo mais, sentia que me faltava algo, por isso vou me atirar do rio para ir ter com o meu verdadeiro pai, espero que entendam, mas um filho tem que conhecer o seu pai"

Fim 8)

sofiagov

CitaçãoPiada seca mórbida.


Sem dúvida! Não me parece ajudar em nada o tema do tópico.

Citação de: oculto em 23 março, 2015, 09:44

Sem dúvida! Não me parece ajudar em nada o tema do tópico.

Ok, é uma opinião, sendo moderador se achar apropriado poderá apagar ou reportar, a mim pouca diferença faz.

Mas na realidade temos todos uma visão bastante diferente, vivencias, idade, mas a cima de tudo formas diferentes de reagir e diferentes gostos humorísticos.

Mas se quer uma analise à minha piada, já que foi mais rápido em responder negativamente do que analisar o que está escrito na entrelinhas, posso faze-la.

Esta foi a minha forma de dizer que o texto é completamente parvo, não que discorde dele, na sua essência, apenas acho desajustado e completamente inapropriado para a nossa fase evolutiva.

Vive na pele durante todo a minha fase de crescimento um ambiente familiar muito parecido "este não é o nosso corpo", "isto é tudo apenas ilusão", "deveremos aplicar o despego familiar" ao ponto de por uns largos anos a minha mãe exigir que lhe chamasse pelo nome em vez de mãe! Porque não era a minha "mãe", apenas e somente um corpo que me concebeu, ao ponto a quase me levar à situação como terminou o "filho" descrito na piada.

A piada foi uma maneira mais fácil para eu dizer aquilo que sentia! Não que o Sr Oculto tivesse a obrigação de saber disso, e desde já peço desculpa por lhe estar a reportar esta história, mas foi a resposta que pediu. Mas poderia em vez de reagir rapidamente tentar analisar a coisas tal e qual são escritas e não somente descarta-las, ou simplesmente poderia ignorar pensando "ah ele é tolo deixa-o estar", mas no entanto sentiu necessidade de expressar a sua opinião, criticando a forma como expressei a minha, não contribuindo igualmente para o tópico e apenas e somente para a sua satisfação pessoal.

Concluindo, não há o direito de passar esses ensinamentos de forma tão aberta, porque há pessoas que não só vão entender, há pessoas que vão deturpar tudo e criar um mundinho à volta delas baseadas em escrituras, textos de espirituais, seja o que for e consequentemente outros é que vão sofrer.

De referir que já a "perdoei" (mas não esqueci), mas ficou sempre a magoa e mesmo depois de ela se ter apercebido o quanto estúpida e ignorante foi, e pedido perdão montes de vezes, eu não a vejo como a deveria ver, como uma mae, vejo-a como somente uma amiga pois foi com isso que cresci.

Espero que esteja mais contente com esta resposta e que seja mais adequada ao tópico em questão!

Eu até entendi a piada... mas não tomei como mórbida apenas pelo sujeito ter decidido atirar-se ao rio. Entendi-a de forma mais espiritualizada, ou seja simbolicamente. Na verdade a nossa compreensão das coisas mudam quando partimos e estamos perto do nosso verdadeiro pai. Para mim tomei a piada como simbólica apenas. Porque podemos ter tudo dos nossos pais mas ter uma necessidade incrível de estar perto da espiritualidade e de Deus, não vos parece?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

A essencia do texto para mim é fazer-nos entender que quer sejamos filhos consanguineos ou adotivos, devemos dar/receber sempre o mesmo amor, porque  já tivemos contato e laços criados em vidas passadas. Há casais que não podem ter filhos e não querem adotar, dizem que não é a mesma coisa. Se conseguimos ganhar carinho e afeto por um animal de estimaçã, não ganhariamos poe um filho adotivo fosse ele da idade que fosse? A piada do miudo que se afogou faz todo o sentido, dado que as crianças devem saber desde sempre que sao adotadas, depois de grande pode lhes criar conflito emocional e acontecer a mesma coisa como o rapaz fez.
Abençoado seja o seu santíssimo nome em favor de todos nós Deus nosso Pai.