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  • E se… a vida fosse apenas uma projeção do espírito?
    Iniciado por Faty Lee
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E se... a vida fosse apenas uma projeção do espírito?

Tenho lido e pesquisado muito sobre a consciência e a projeciologia e acho fascinante a forma como tudo é possível acontecer. Os imaginários do nosso espírito parecem não ter limites.

Já pensaram que a vida que nós temos, no aqui e no agora, não passasse apenas de uma mera ilusão? Ou seja, ela é real para o corpo físico, para o corpo das sensações corpóreas, mas uma criação, uma projeção do nosso verdadeiro espírito. Este está num plano elevado de consciência e projeta-se na Terra, materializando-se, para que as aprendizagens possam ocorrer de forma mais verdadeira permitindo que o Ser possa experienciar e, consequentemente, evoluir.


Esse espírito, através do seu livre-arbítrio, está a ser um "personagem" do seu próprio "jogo", no qual coloca todos os ingredientes necessários para que a sua aprendizagem deixe uma marca dentro de si. Os ingredientes são diversos em função das necessidades que o espirito sente... É você que cria todos os cenários à sua volta, bons ou maus, aprendendo com eles e com as pessoas que você "introduz" no seu jogo. Todas estas pessoas são também "personagens" que amavelmente se prontificaram a ajudá-lo a jogar o seu próprio "jogo". Por isso, o seu espírito projeta todos os medos, receios, dúvidas, obstáculos... criando um cenário extremamente real para que o seu corpo físico possa agir, possa pensar, possa sentir... mas na verdade... tudo não passa de uma ilusão criada pelo próprio espírito para se consciencializar, para evoluir e desenvolver-se.

E assim sendo, o sofrimento, na realidade do espírito, não existe. Mas apenas na realidade do corpo físico. O Ser, através do seu livre-arbítrio decide que entrará no "jogo" e automaticamente ele "esquece-se" de quem é e de que está num "jogo", vivenciando a sua vida de forma real, concreta... com dores, sensações apuradas, com marcas e tudo mais, mas... na verdade, ele apenas está "num jogo". Este "jogo" é o jogo do Amor, pois Deus, não quer que o espírito sofra e, de alguma forma, concedeu-lhe permissão e capacidade para "jogar o jogo da vida" de forma "segura" e "protegida". Todas as aprendizagens (boas e más) ficam registadas no espírito como "marcas profundas" de aprendizagem que espelham a forma evolutiva pela qual o espírito se projetou.


Osho nos dizia que tudo aquilo que você conhece no mundo exterior é apenas um reflexo ou uma projeção. Se você está repleto de amor, a vida toda parece estar repleta desse amor. Se você está sentado ao lado da pessoa que ama, então toda a existência está em ordem. Se você compreender que tudo é uma projeção do seu espírito você começa a compreender que afinal a vida é uma ilusão. Se não acreditar nisso, continuará a mergulhar em ilusões cada vez mais profundas. Tudo depende de si e não da própria existência que lhe parece tão real. O mundo pode ser um caos se você for um caos. O mundo pode ser um cosmo se você for um cosmo. O mundo pode estar morto se você estiver morto interiormente, o mundo pode estar vivo, abundantemente vivo, se você estiver vivo interiormente. Depende de você... depende da forma como você quiser encarar o "jogo da vida".


Fonte: Ensaio próprio

E você, o que pensa de tudo isto?
Será na verdade que a vida é um jogo? Uma ilusão projetada pelo espírito?
Que tipo de verdade individual se pode extrair deste texto?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Assim sendo, tudo na vida seria uma ilusão.
O que parece não é na realidade, apenas achamos que é.
Viveríamos em eterna ilusão.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

Significaria que estamos a viver uma "ilusão" apenas... e que a nossa vida é muito mais do que a ilusão, certo?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Gostava muito de pensar que sim. É um ponto de vista muito interessante e que faz pensar. Em EVT é ensinado que tudo o que vemos advém da refraxão da luz (sol) nas gotas de água.  Logo, tudo é possível...

Citação de: I believe in fairies em 07 março, 2015, 17:29
Gostava muito de pensar que sim. É um ponto de vista muito interessante e que faz pensar. Em EVT é ensinado que tudo o que vemos advém da refraxão da luz (sol) nas gotas de água.  Logo, tudo é possível...

Também gostaria de pensar que isto possa ser verdade. Pelo menos, quem entende o que aqui está... liberta-se um pouco da densidade física da vida e encara-a de uma outra forma... talvez a verdadeira forma que deveria ser acolhida, quem sabe?
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

É engraçado, este tópico fez-me lembrar que muito pequenina, talvez com três anos. Me recusava a acreditar que a realidade dos meus sentidos era a realidade, sentia que todos me enganavam. Tiveram muito trabalho a me convencerem do contrário. Tenho as primeiras lembranças desde os 18 meses.
Queria viver tudo numa noite...<br />Isis

Citação de: isisgaia em 07 março, 2015, 17:39
É engraçado, este tópico fez-me lembrar que muito pequenina, talvez com três anos. Me recusava a acreditar que a realidade dos meus sentidos era a realidade, sentia que todos me enganavam. Tiveram muito trabalho a me convencerem do contrário. Tenho as primeiras lembranças desde os 18 meses.

Talvez você tivesse razão, quem sabe? Que na verdade tudo era apenas uma ilusão... uma projeção do seu espírito, mas depois teve que ser "convencida" do contrário ;)
..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Humm... então o nosso corpo seria como uma personagem daqueles jogos virtuais, onde assumimos um papel durante um tempo mas quando acaba o jogo voltamos a ser nós mesmos?
Em vez de darmos importância ao corpo em primeiro lugar, devíamos valorizar o espírito porque ele usa este corpo para aprender. 
Mas qual é o propósito dessa aprendizagem?
Porque é que a alma precisa aprender em primeiro lugar?
Existe limite para aprender ou após um certo tempo, a alma já aprendeu tudo o que era possível?

Isto sou eu a pensar alto... :D

#8
Citação de: anascorpion em 07 março, 2015, 19:30
Humm... então o nosso corpo seria como uma personagem daqueles jogos virtuais, onde assumimos um papel durante um tempo mas quando acaba o jogo voltamos a ser nós mesmos?
Em vez de darmos importância ao corpo em primeiro lugar, devíamos valorizar o espírito porque ele usa este corpo para aprender.  
Mas qual é o propósito dessa aprendizagem?
Porque é que a alma precisa aprender em primeiro lugar?
Existe limite para aprender ou após um certo tempo, a alma já aprendeu tudo o que era possível?
Isto sou eu a pensar alto... :D

Acho que faz muito bem pensar alto, pois eu também o faço :)
Já viu o filme "o Jogo"? É mais ou menos assim que tudo acontece... só que a diferença é você, com o seu livre-arbítrio que decide entrar no "jogo".

É um "jogo" virtual.... porque na realidade ele não existe... apenas é uma ilusão de perspetiva. Ele decorre da projeção do seu espírito. Por isso o personagem é você mesmo... mas com um corpo físico que a faz esquecer de quem "realmente é". Porque você é Luz, você já é Amor...

O propósito da aprendizagem seria qualquer coisa do género: "se eu sou um espírito de Luz, será que essa minha Luz se sobrepõe mesmo em situações adversas de um corpo físico?" - ou seja o objetivo da aprendizagem é que você não se deixe enganar e que manifeste a sua Luz numa vida terrena, cheia de percalços... lembrando-se de quem realmente é. O propósito desta aprendizagem é a sua evolução enquanto espírito... um espírito que já experimentou a matéria e nem por isso se deixou levar pela ilusão da matéria.

O espírito porque não se pode materializar, utiliza a Alma como intermediário que dá vida ao corpo físico. A alma seria uma projeção do espírito e nós, uma projeção deles. Neste processo de evolução, quantos mais "níveis" o espírito conseguir experienciar, maior será a sua evolução e por isso será um eterno "estudante" experienciando formas diversas da matéria para que possa evoluir, ou seja, atingir níveis mais elevados de consciência.

Certamente que em algum determinado momento o espírito já se sente "livre" porque já experimentou todos os processos terrenos e universais densos e por isso ampliará a sua consciência. Mesmo enquanto espírito livre, ele tem sempre forma de aprender... nem que seja, voltar novamente a projetar-se num corpo para ajudar alguém... ou para evoluir para outros patamares de evolução divina.

Será que faz sentido isto para si?

..."no woman no cry... cause when one door is closed, many more is open"...
Membro nr. 34334

Citação de: Faty Lee em 07 março, 2015, 20:21
Acho que faz muito bem pensar alto, pois eu também o faço :)
Já viu o filme "o Jogo"? É mais ou menos assim que tudo acontece... só que a diferença é você, com o seu livre-arbítrio que decide entrar no "jogo".

É um "jogo" virtual.... porque na realidade ele não existe... apenas é uma ilusão de perspetiva. Ele decorre da projeção do seu espírito. Por isso o personagem é você mesmo... mas com um corpo físico que a faz esquecer de quem "realmente é". Porque você é Luz, você já é Amor...

O propósito da aprendizagem seria qualquer coisa do género: "se eu sou um espírito de Luz, será que essa minha Luz se sobrepõe mesmo em situações adversas de um corpo físico?" - ou seja o objetivo da aprendizagem é que você não se deixe enganar e que manifeste a sua Luz numa vida terrena, cheia de percalços... lembrando-se de quem realmente é. O propósito desta aprendizagem é a sua evolução enquanto espírito... um espírito que já experimentou a matéria e nem por isso se deixou levar pela ilusão da matéria.

O espírito porque não se pode materializar, utiliza a Alma como intermediário que dá vida ao corpo físico. A alma seria uma projeção do espírito e nós, uma projeção deles. Neste processo de evolução, quantos mais "níveis" o espírito conseguir experienciar, maior será a sua evolução e por isso será um eterno "estudante" experienciando formas diversas da matéria para que possa evoluir, ou seja, atingir níveis mais elevados de consciência.

Certamente que em algum determinado momento o espírito já se sente "livre" porque já experimentou todos os processo terrenos e universais densos e por isso ampliará a sua consciência. Mesmo enquanto espírito livre, ele tem sempre forma de aprender... nem que seja, voltar novamente a projetar-se num corpo para ajudar alguém... ou para evoluir para outros patamares de evolução divina.

Será que faz sentido isto para si?



O jogo acho que já vi sim.
Estava tudo a correr muito bem até a parte de: "O espírito porque não se pode materializar, utiliza a Alma como intermediário que dá vida ao corpo físico. "
Então alma e espírito não são a mesma coisa? :o

E "evoluir para outros patamares de evolução divina" quer dizer o quê? Torna-mo-nos uma espécie de deuses? Seria esse o caso de Jesus, tão evoluído que usou o corpo enquanto estava na Terra para fazer milagres e coisas fantásticas?

Até me ri sozinha Ana, quando você diz estava tudo muito bem até... já parece eu a pensar para mim mesma, heheheh

A designação de Espírito e de Alma é diferente sim. Diz-se que a Alma é aquilo que está mais próximo de nós e que anima a nossa vida física. É onde reside o seu Eu Superior. Mas, a Alma está ligada com o Espírito que é o seu, num plano diferente. Por isso, o espírito pode não estar sempre com o corpo, porque esse é o papel da Alma. Quando você parte para a dimensão espiritual, a sua Alma já não faz sentido porque já não precisa de "animar" o corpo, pelo que se dilui como se fosse um holograma. Mas o seu espírito continua, porque ele é na verdade aquilo que deu origem à Alma e a si!

Eu não chamaria "Deuses", chamaria de chamas com diferentes níveis de intensidade ;) Sim esse é o caso do Jesus Cristo, sem dúvida. Ele tem uma energia muito forte e acredite que a iluminação dele é tão grande que irradia de dentro para fora... se você estivesse perante ele, não se iria conseguir mover pelo Amor e Compaixão que ele transmite... é algo petrificador no bom sentido, obviamente. 
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Citação de: Faty Lee em 07 março, 2015, 20:37
Até me ri sozinha Ana, quando você diz estava tudo muito bem até... já parece eu a pensar para mim mesma, heheheh

A designação de Espírito e de Alma é diferente sim. Diz-se que a Alma é aquilo que está mais próximo de nós e que anima a nossa vida física. É onde reside o seu Eu Superior. Mas, a Alma está ligada com o Espírito que é o seu, num plano diferente. Por isso, o espírito pode não estar sempre com o corpo, porque esse é o papel da Alma. Quando você parte para a dimensão espiritual, a sua Alma já não faz sentido porque já não precisa de "animar" o corpo, pelo que se dilui como se fosse um holograma. Mas o seu espírito continua, porque ele é na verdade aquilo que deu origem à Alma e a si!

Eu não chamaria "Deuses", chamaria de chamas com diferentes níveis de intensidade ;) Sim esse é o caso do Jesus Cristo, sem dúvida. Ele tem uma energia muito forte e acredite que a iluminação dele é tão grande que irradia de dentro para fora... se você estivesse perante ele, não se iria conseguir mover pelo Amor e Compaixão que ele transmite... é algo petrificador no bom sentido, obviamente. 

Pronto agora entendi. Muito obrigada pelos seus esclarecimentos. :D
Se todos nós tivéssemos a energia que Jesus tinha/tem seriamos mais felizes e completos!.

Citação de: I believe in fairies em 07 março, 2015, 17:29
Gostava muito de pensar que sim. É um ponto de vista muito interessante e que faz pensar. Em EVT é ensinado que tudo o que vemos advém da refraxão da luz (sol) nas gotas de água.  Logo, tudo é possível...

Efetivamente, com exemplos simples: o arco-íris não é real, o céu azul também não  ;)
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Membro nr. 34334

#13
a ciencia anda a tentar "provar" isso mesmo através da fisica quantica... a teoria que o propoe é conhecida como "teoria da cromodinâmica quântica"...
pt.wikipedia.org/wiki/Cromodin%C3%A2mica_qu%C3%A2ntica


...e aparentemente, esta é uma possibilidade bastante real, desde que "alguém" possua um computador suficientemente grande para "correr a simulação"...

Platão, nesta linha de raciocinio, criou a "alegoria da caverna"...

CitaçãoAlegoria da caverna

Imaginemos todos os muros bem altos separando o mundo externo e uma caverna. Na caverna existe uma fresta por onde passa um feixe de luz exterior. No interior da caverna permanecem seres humanos, que nasceram e cresceram ali.

Ficam de costas para a entrada, acorrentados, sem poder mover-se, forçados a olhar somente a parede do fundo da caverna, onde são projetadas sombras de outros homens que, além do muro, mantêm acesa uma fogueira.1 Pelas paredes da caverna também ecoam os sons que vêm de fora, de modo que os prisioneiros, associando-os, com certa razão, às sombras, pensam ser eles as falas das mesmas. Desse modo, os prisioneiros julgam que essas sombras sejam a realidade.

Imagine que um dos prisioneiros seja libertado e, aos poucos, vá se movendo e avance na direção do muro e o escale, enfrentando com dificuldade os obstáculos que encontre e saia da caverna, descobrindo não apenas que as sombras eram feitas por homens como eles, e mais além todo o mundo e a natureza.

Caso ele decida voltar à caverna para revelar aos seus antigos companheiros a situação extremamente enganosa em que se encontram, correrá, segundo Platão, sérios riscos - desde o simples ser ignorado até, caso consigam, ser agarrado e morto por eles, que o tomarão por louco e inventor de mentiras.
in: pt.wikipedia.org/wiki/Alegoria_da_Caverna

Já Descartes fez a pergunta "e se tudo que a gente vê e sente forem sensações criadas por algum demônio?"
a minha religião é a verdade...

Adorei este tópico!!! :)

É mesmo muito interessante pensar assim!
Obrigado pela partilha. ;)
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"