Amor e Morte

Há uns bons anos disseram-me a frase:
"Não há amor sem morte"

Após já ter refletido muitas  vezes sobre ela nunca cheguei a uma conclusão plena.

O que acham da frase? Concordam? Discordam?

Eh lá, essa acho difícil! Tenho que reflecir sobre isso...

A morte? Provocada pelo amor? A morte de quê? Será dum ego desequilibrado? Será de quem julgamos ser, e o Amor revela  a nossa verdadeira essência?

Esta frase na altura foi muito forte, mas nunca percebi o "verdadeiro" significado dela.

Morte?

só se ama mesmo alguém quando se está disposto a morrer por essa pessoa? 

Sim eu estou disposto a morrer pelas pessoas que amo, mas será assim tão literal?

cristo disse que sim... 

Só entendo isso no sentido de que, quando amamos, morremos um pouco para nós mesmos.
Morre o "eu", nasce o "nós"!

Só entendo isso no sentido de que, quando amamos, morremos um pouco para nós mesmos.
Morre o "eu", nasce o "nós"!

Sempre pensei desta maneira por acaso

Eu entendo desta maneira:

"não há amor, sem morte "
porquê ? porque quando  o amor é verdadeiro vai até uma das pessoas morrer e quem quer, acredita que permanece após a morte

Que gira a vossa interpretação... eu não vejo dessa forma, o que eu interpretei foi que quando amamos verdadeiramente... deixamos de lado muita coisa nossa que não faz sentido (a morte metafórica dos nossos ciúmes, intolerâncias, etc...). Quem ama verdadeiramente, deixa morrer a parte de si que já não interessa... será? 

Antes de mais, verbo haver caro cody.. 'Há* uns bons anos'

Quanto à frase, a minha interpretação é que a morte refere-se ao ego.

Que gira a vossa interpretação... eu não vejo dessa forma, o que eu interpretei foi que quando amamos verdadeiramente... deixamos de lado muita coisa nossa que não faz sentido (a morte metafórica dos nossos ciúmes, intolerâncias, etc...). Quem ama verdadeiramente, deixa morrer a parte de si que já não interessa... será? 

será??? boa questão
pode haver cedências parte a parte...isso é amor, por amor ao outro...mas isso também não mata assim tanto de nós...se a cedência for equilibrada...

Antes de mais, verbo haver caro cody.. 'Há* uns bons anos'

Quanto à frase, a minha interpretação é que a morte refere-se ao ego.

boa interpretação...

será??? boa questão
pode haver cedências parte a parte...isso é amor, por amor ao outro...mas isso também não mata assim tanto de nós...se a cedência for equilibrada...

Bom dia Sofia! Talvez mate em sentido metafórico... porque é que nas novas relações se diz "desta vez vai ser diferente?" É como se tivéssemos uma "pele" que nos queremos desfazer dela E o Amor permite isso! No fundo, é o Ego que o Mythos designou...

Realmente dá que pensar... tenho andado a ler as opiniões, mas não chego a nenhuma conclusão. O que acho é que realmente não deve ter a ver com cedências, pois não me parece que seja a morte de nada de nós, mas sim uma evolução para sermos melhores.
Agora não haver amor sem morte... talvez tenha a ver com as perdas de quem amamos, porque sofremos com a partida de alguém que amamos, que se não amássemos nem sentiríamos a sua morte, ou nem soubéssemos dela... quando não amamos não nos importamos com a morte... será por ai?... Também não sei...
Mas lançaste uma boa questão Cody!

o amor é de certa forma universal...morremos pelos seres humanos que amamos e partiram...morremos porque confiamos e fomos enganados... morremos porque apostamos em algo de uma forma pura e consciente e depois alguém desvaloriza a nossa convicção...
morremos porque projectamos patamares demasiado altos para a nossa vida, que nem sempre é compatível ...

este "morrer" é certamente como a cepticooucrente diz "uma evolução"...
é preciso morrer várias vezes para voltar a renascer.

Que gira a vossa interpretação... eu não vejo dessa forma, o que eu interpretei foi que quando amamos verdadeiramente... deixamos de lado muita coisa nossa que não faz sentido (a morte metafórica dos nossos ciúmes, intolerâncias, etc...). Quem ama verdadeiramente, deixa morrer a parte de si que já não interessa... será? 

Concordo , é a morte das nossas fraquezas, do que nos faz infeliz e já não os interessa , evoluindo assim para uma nova etapa de consciência em amor e vida .