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  • Homossexualidade. Dá a tua opinião
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O que achas da homossexualidade?

Acho que deviam ser todos presos!
É-me indiferente...
Apoio a liberdade de diferença.
Apoio os que se assumem.
#510
Citação de: Azarenta em 04 setembro, 2012, 23:42
Agora estiveste mal, acabaste de me acusar de uma coisa que acabei de esclarecer no meu post anterior. Mas não percebeste que o objectivo é comparar o conceito de normalidade. Ok, finito!

Eu não te acusei de nada ;) apenas tentei fazer perceber que a tua analogia não foi das mais felizes, pois há muita gente com a mania de associar pedofilia a homossexuais.
E sim percebi o objectivo, sempre fiz reparos foi ao exemplo utilizado, que não acho correcto. :)

Citação de: MacBeth em 04 setembro, 2012, 23:51
««««Cara MacBeth,
E deixe-me acrescentar que este hábito que é demasiado recorrente para ser um mero lapso de, sempre que se discute a homossexualidade, vêm a lume realidades tão diferentes como a zoófilia, incesto, pedofilia e outras patologias sexuais é puramente ofensivo. Homossexualidade é uma diversidade de cariz emocional, afetivo, sexual onde um indivíduo encontra em alguém do mesmo género do que o seu ( e não num animal, num irmão ou numa criança) um parceiro emocional, afetivo e/ou sexual. Não é uma doença, não é curável, não é uma patologia punível por lei, nem tão pouco é algo que necessite da sua concordância, ou de outro qualquer. Mas se quiser ser uma das pessoas que promove o bom esclarecimento sobre o assunto e assim mudar o mundo para melhor, não perca a oportunidade.

Era exactamente a este tipo de coisas que me referia...

Citação de: MacBeth em 04 setembro, 2012, 23:51
««««Cara MacBeth,
Já está mais que provado que as crianças gostam de estar com o pai e com a mãe, isto é o senso comum e o dia a dia de uma sociedade, não é de maneira nenhuma uma opinião pessoal e se for terá que a respeitar.


Já que fala tanto em provas, também não me garante que uma criança adoptada por homossexuais seja feliz.»»»»

Cara Azarenta,
continua com azar nos seus argumentos! O que é senso comum é que uma criança poderá ser feliz quando tem um pai e uma mãe, e estes são bons pais e mantêm uma vida familiar funcional. Mas quando não tem toda essa acumulação de fatores podera ser tão feliz só com uma mãe, em pai, duas mães ou dois pais, ou as demais variações possíveis.
Mas olhe que estou a fazer como você, estou a dar a minha opinião baseada naquilo que me parece auto-evidente.
A realidade, contudo, encontra nos vários relatórios das variadíssimas instituições de pedo-psiquiatria que por esse mundo fora opinaram sobre o assunto. E estas dizem que uma pessoa ou uma família não tradicional poderá prover uma vida estável e completa desde que funcionais. Não sei se é prova suficinente para si ou se prefere as suas opiniões pessoais.

Quanto à Holanda, onde tenho amigos e uma sociedade que me é familiar, não conheço alguém lá que sustente a pedofilia como algo normal. Esta é a opinião da população e do ordenamento jurídico. Não sei onde foi buscar essa conclusão mas mais uma vez está a extrapolar opiniões pessoais para a realidade que é algo bastante diverso.
E deixe-me acrescentar que este hábito que é demasiado recorrente para ser um mero lapso de, sempre que se discute a homossexualidade, vêm a lume realidades tão diferentes como a zoófilia, incesto, pedofilia e outras patologias sexuais é puramente ofensivo. Homossexualidade é uma diversidade de cariz emocional, afetivo, sexual onde um indivíduo encontra em alguém do mesmo género do que o seu ( e não num animal, num irmão ou numa criança) um parceiro emocional, afetivo e/ou sexual. Não é uma doença, não é curável, não é uma patologia punível por lei, nem tão pouco é algo que necessite da sua concordância, ou de outro qualquer. Mas se quiser ser uma das pessoas que promove o bom esclarecimento sobre o assunto e assim mudar o mundo para melhor, não perca a oportunidade.


Cara MacBeth,

Acho que tem alguma dificuldade em aceitar as opiniões dos outros, mas também não me apresentou argumentos válidos para a suas opiniões. Eu já dei a minha opinião, e repito aceito a homossexualidade desde que se assumem e não prejudiquem terceiros.

Quanto à Holanda eu não referi em post algum que a pedofilia não é crime na Holanda, mas existe um movimento que quer legalizar a pedofilia, pesquise melhor.

"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2

Pedofilia é autêntico crime, antigamente era algo normal mas felizmente que a humanidade evoluiu (devia ter evoluído para mais algumas coisas). Não se associe é os homossexuais a esse crime que isso até fica mal a quem o possa achar. Vejam se os casos diários de violações a meninas e adolescentes por parte de heterossexuais. Isto só falando da europa, já nem sequer falando dos países de áfrica e paises árabes onde a violação é um direito dos homens >:(...
"só se desilude, quem se ilude"

Olá meus caros colegas que já tinha saudades vossas :)

Indo agora ao tema, juntar Homossexualidade com Pedofilia é um pouco forte não?
É que estarem a comparar um crime gravíssimo, tanto aos olhos da nossa sociedade com aos olhos do resto do mundo, com algo que muita gente acha uma vergonha, apesar de já muita gente comparar os dois o que acho um absurdo para os homossexuais do gênero feminino como do gênero masculino, e pelo que tenho ouvido e lido, agora metade dos pedófilos são mulheres :|
Continuando, à homossexualidade não tem nada mal e sei isso pois tenho vários amigos "rapazes e raparigas" que são bissexuais e homossexuais e pelo que sei são muito mais felizes do que os casais regulares de homem com  mulher!

Abraço,

Rick_Reaper  ;D
I Want to make The anarchy in Portugal

Citação de: Rick_Reaper em 05 setembro, 2012, 00:43
Indo agora ao tema, juntar Homossexualidade com Pedofilia é um pouco forte não?
Então veja essa campanha oficial do estado do Pernambuco no Brasil

O universo é tão grande, que tudo que possa imaginar, deve existi

Citação de: Xevious em 05 setembro, 2012, 01:00
Então veja essa campanha oficial do estado do Pernambuco no Brasil



Fiquei perplexa! :o

"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2

#516
Citação de: Xevious em 05 setembro, 2012, 01:00
Então veja essa campanha oficial do estado do Pernambuco no Brasil



Santa ignorância :angel:

Ao menos, não parece reflectir a opinião da população em geral.

Anúncio com teor homofóbico causa indignação em todo o país
A peça assinada pelo 'Fórum Pernambucano Permanente Pró Vida' foi publicada na edição desta segunda do 'Folha de Pernambuco'
04.09.2012 | Atualizado em 04.09.2012 - 20:21
Visualizações: 330
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Da Redação

Um anúncio publicado na edição de segunda-feira (3) do 'Folha de Pernambuco' tem causado indignação em todo o país e tem sido alvo de crítica nas redes sociais. A peça, que é uma campanha do Fórum Pernambucano Permanente Pró Vida (FPPPV) chamada "Pernambuco não te quer", coloca a palavra 'homossexualismo' ao lado de 'pedofilia', 'prostituição' e 'exploração sexual de menores'.

Segundo o site do grupo que criou o anúncio, a campanha ataca de frente a exploração do turismo sexual no estado. "Nesta campanha, a organização se manifesta abertamente contra comportamentos e atitudes anticristãs como a pedofilia, a prostituição, a exploração sexual de menores e a proliferação do homossexualismo", acrescenta o texto.

Ele faz referência à campanha da Prefeitura de Recife para atrair turistas para a cidade, chamada "Recife Te Quer". A prefeitura da capital pernambucana divulgou uma nota de esclarecimento, em que lamenta o anúncio publicado, o qual "desrespeita frontalmente o público LGBT, apropriando-se indevidamente do conceito de uma marca construída pela gestão municipal ao longo dos últimos anos, o "Recife Te Quer"".

Ainda em nota, a prefeitura reforça que "o posicionamento homofóbico da instituição responsável pelo anúncio não reflete a realidade vivenciada pelos turistas que nos visitam. O Recife é reconhecidamente um destino friendly e não compartilha com qualquer ato de homofobia [...] Por último, deixamos um recado para todas as cores, religiões, opções e diversidades: o Recife te quer sempre".

Diante da repercussão provocada pelo anúncio, o Folha de Pernambuco manifestou-se nesta terça-feira (4) em sua página no Facebook. "Erramos! Pedimos desculpas e garantimos que tal episódio não se repetirá. Sobre o anúncio publicitário do instituto Pró-Vida publicado na edição de segunda-feira, 3 de setembro de 2012, a Folha de Pernambuco afirma que seu conteúdo de forma alguma reflete a opinião do jornal, cuja prática sempre foi a de divulgar e promover todas as ações que esclarecem e propagam a tolerância e o respeito aos direitos humanos [...] Reconhecemos como dever assegurar o respeito ao próximo e não tolerar qualquer tipo discriminação, seja ela racial, religiosa ou sexual".

A causa também foi abraçada pela boate GLS soteropolitana 'San Sebastian'. O estabelecimento divulgou, em seu perfil no Facebook, uma peça com a frase "A Bahia te quer" e as palavras 'diversidade', 'liberdade' e 'respeito'.

Resposta do fórum
Em uma matéria publicada no portal Terra, o diretor do Fórum Permanente Pernambuco Pró-Vida (FPP-PV), Márcio Borba, se posicionou sobre a polêmica.  "Lutamos pelo nosso direito de opinião, pelo direito de nos expressar a respeito do que queremos para o nosso Estado", disse Borba.

Segundo o diretor, a palavra 'homossexualismo' como parte do anúncio não tem o propósito de julgar a opção sexual das pessoas, mas somente lutar para que isso não seja mais um incentivo ao turismo sexual em Pernambuco. "A nossa luta é contra o turismo sexual, seja ele de origem hetero ou homossexual, pois a partir dele é que são desencadeados a prostituição, a pedofilia, exploração de menores e o aborto. No caso da campanha, tratamos o homossexualismo apenas como qualquer outro apelo originário do turismo desse tipo, sem nenhuma intenção discriminatória", afirmou à publicação.

Ao portal Terra, ele também disse que não teme as acusações de homofobias em relação ao anúncio. "Estamos absolutamente tranquilos. Responderemos a qualquer ação que seja feita. Não desejamos isso, mas não tememos. Nossa campanha teve o crivo de advogados e tem como objetivo a liberdade de pensamento, de culto e de religião. Se chegar à Justiça, estremos lá", finaliza.

Matéria original iBahia

Citação de: Xevious em 05 setembro, 2012, 01:00
Então veja essa campanha oficial do estado do Pernambuco no Brasil



Que estupidez, juntar homossexualidade com o resto dos assuntos!
I Want to make The anarchy in Portugal

Acho que a parte da homossexualidade está a mais nesse cartaz. Homossexualidade não é crime, nem nunca será. Sempre existiu e os preconceitos foram "trazidos" pelas religiões (para variar)...
"só se desilude, quem se ilude"

Citação de: Magda_Costa em 05 setembro, 2012, 01:20
Acho que a parte da homossexualidade está a mais nesse cartaz. Homossexualidade não é crime, nem nunca será. Sempre existiu e os preconceitos foram "trazidos" pelas religiões (para variar)...
Ai esta o problema dos problemas , as religiões, toda a gente acha que ser homossexual é ma vergonha em favor da igreja!
I Want to make The anarchy in Portugal

«««««Cara MacBeth,

Acho que tem alguma dificuldade em aceitar as opiniões dos outros»»»»»»»


Cara Azarenta,
acha mas acha mal; tenho a opinião que tenho porque ouvi a opinião de muitas pessoas, o que me ajudou a formar a minha.

«««««««...mas também não me apresentou argumentos válidos para a suas opiniões. Eu já dei a minha opinião, e repito aceito a homossexualidade desde que se assumem e não prejudiquem terceiros.»»»»»

Leia as minhas posições desde a página 33. Se não são válidos os meus argumentos deve poder rebater, ponto por ponto, as minhas posições. É, reconheça, afinal o que tem sido a minha atuação aqui, rebater objetivamente cada argumento lançado.
O que provavelmente quis dizer é que não a consegui convencer sobre os meus argumentos mas parece-me que isso fala mais sobre si do que sobre os meus argumentos.

««««Quanto à Holanda eu não referi em post algum que a pedofilia não é crime na Holanda, mas existe um movimento que quer legalizar a pedofilia, pesquise melhor.»»»»»

Se não queria dizer isso não devia, tão pouco, ter chamado à colação este tipo de notícia que em nada acrescenta ao tema da homossexualidade em discussão.
Desculpe em insistir neste ponto mas não penso que tenha sido um lapso a referência à pedofilia feita por si e defenda-se como quiser está absolutamente claro que, pela sua mente reina uma tremenda confusão de conceitos alimentada por um, talvez inconfessável, preconceito.

Volto a repetir, estudos levam-nos a concluir que o que uma criança precisa para ter um desenvolvimento equilibrado é de um lar estável, seguro, com um responsável mentalmente funcional.
As suas dúvidas vêm do fato de estar e opinar o que a faria, a si, potencialmente feliz e esse não é o raciocício que se quer quando se discutem as coisas com objetividade.

Quanto ao anúncio no jornal de Pernambuco, ele é a prova de como certos grupos misturam realidades de uma forma estratégica e intencional. Engolirá a mensagem quem quiser. 


Citação de: MacBeth em 05 setembro, 2012, 09:30
O que provavelmente quis dizer é que não a consegui convencer sobre os meus argumentos mas parece-me que isso fala mais sobre si do que sobre os meus argumentos.

Convencer é o acto de levar alguém a mudar a sua opinião sobre determinada ideia ou assunto. Como já disse anteriormente, quem defende a Homossexualidade não deve mudar o "mundo à sua volta", como está a tentar fazer, mesmo que diga que apenas se está a "defender"; não tem que se defender de nada porque os argumentos que vi até agora em nada atacam a Homossexualidade;

Não confunda as duas posições distintas:
1. Não aceitação passiva
2. Não aceitação activa

A sua "defesa" da Homossexualidade parece mais uma "conquista de território", ou uma "declaração de guerra" e nesse caso, é normal que surjam cada vez mais posições de não aceitação activa  >:D
[b]Ressonância[/b]: "...Nessas frequências, até mesmo forças periódicas pequenas podem produzir vibrações de grande amplitude, pois [b]o sistema armazena energia vibracional[/b]."

#522
«««««Convencer é o acto de levar alguém a mudar a sua opinião sobre determinada ideia ou assunto. Como já disse anteriormente, quem defende a Homossexualidade não deve mudar o "mundo à sua volta", como está a tentar fazer, mesmo que diga que apenas se está a "defender"; não tem que se defender de nada porque os argumentos que vi até agora em nada atacam a Homossexualidade»»»»»»»

Caro Taviroquai, obrigada pelo seu comentário.

Quem compreende a homossexualidade, quer porque a vive, quer porque com ela convive, tem a obrigação de mudar o mundo à sua volta. Essa é a obrigação constante e incansável de todos nós, eliminar da nossa sociedade todas as barreiras injustas, infundadas, maldosas, criminosas que impeçam que o nosso semelhante tenha uma vida consistente com a sua personalidade. Assim, a homossexualidade deve ser defendida exatamente nessa área constitucional dos direitos de personalidade.
O seu receio, irracional - deixe-me que lhe diga frontalmente - que mudando-se a sociedade mudaria o seu estatuto nela como heterossexual (suponho) poderia ser auto-questionado. Se ninguém o obriga a ser homossexual assim como ninguém o obriga a gostar desta ou daquela cor, ou daquele cheiro, ou daquele prato, diga-me exatamente onde está o risco, para si, da mudança? Ou o seu receio vem de outros fundamentos?

««««Não confunda as duas posições distintas:
1. Não aceitação passiva
2. Não aceitação activa»»»»»»»


Não esqueça duas situações distintas:
1. crime por ação
2. crime por omissão

Entre as minhas duas e as suas duas posições distintas venha o diabo e escolha!

««««««...sua "defesa" da Homossexualidade parece mais uma "conquista de território", ou uma "declaração de guerra"...»»»»

A minha "defesa" da homossexualidade vem décadas depois da "conquista de território" dos que pioneiramente fizeram uma "declaração de guerra" ao crime continuado do atentado aos direitos humanos e de personalidade.

««««...e nesse caso, é normal que surjam cada vez mais posições de não aceitação activa  >:D»»»»»»

Como se pode perceber pelas posições que ainda se fazem ouvir na nossa sociedade, o trabalho ainda não está concluído mas graças a Deus que, ao contrário do que afirma, cada vez há mais vozes a favor da defesa dos direitos humanos e de personalidade. Você ainda vai a tempo!

Deixo aqui este artigo que penso ser importante dar a conhecer. ;)


A origem do Movimento Civil LGBT

O movimento de luta contra a discriminação e de defesa dos direitos das populações LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros), tal como o conhecemos (com pessoas de todos as áreas da sociedade a organizarem-se e com marchas reivindicativas e celebrativas) começou em 1970, aquando da marcha que assinalou o primeiro aniversário dos «motins do Stonewall».

Na noite de 28 de junho de 1969 uma rusga habitual no Stonewall Inn, um bar gay – que, por sê-lo, era alvo frequente de ações policiais em que o comportamento dos agentes era sempre verbalmente agressivo – não acabou como as outras. Uma mulher resistiu à detenção e as cerca de duzentas pessoas que esperavam à porta do Stonewall (o bar havia sido esvaziado pela polícia) responderam a um grito de denúncia de «violência policial!» atirando garrafas, pedras e moedas contra os agentes. Como era sábado à noite e o Stonewall Inn ficava em Greenwich Village, uma zona de Nova Iorque que corresponde ao Bairro Alto enquanto zona de vida noturna, rapidamente duplicou o número de pessoas envolvidas no protesto.

Os agentes da polícia refugiaram-se no bar, barricando-se, e só não houve tiroteio porque no momento em que um dos agentes ia disparar através de uma janela se ouviram as sirenes dos carros da polícia que traziam reforços para tentar controlar os protestos.

Nas três noites seguintes houve mais manifestações na Christopher Street, a rua onde ficava o Stonewall Inn (que, apesar de ter ficado destruído, foi limpo e arrumado e abriu novamente na noite de 29 de junho), tendo essas noites ficado na memória das pessoas.

Os motins da Christopher Street não foram, contudo, os primeiros protestos e gestos de desobediência civil. Já em 1961 tinha havido um protesto à porta de esquadra que durou um par de dias. A multidão exigia a libertação de dois detidos (durante uma rusga num bar gay ) e ameçava invadir a esquadra se a polícia não conseguisse provar que os detidos se encontravam bem.

Antes desta altura as únicas ações levadas a cabo em defesa dos direitos dos gays e das lésbicas (na altura ainda não existia consciência de que muitos dos problemas que afetam bissexuais e transgéneros são comuns aos dos gays e das lésbica) eram ações de organizações conservadoras, que defendiam uma imitação acrítica dos modelos heterossexistas patriarcais. Nos EUA a mais famosa foi a Matachine Society e na Europa foi a francesa Arcadie (esta mais virada para o meio académico e artístico que para o público e a classe política).

Entre 1850 e 1933 houve também um importante movimento, na Europa central, de luta contra a criminalização dos atos sexuais entre pessoas do mesmo sexo e do travestismo. O país onde o movimento se organizou e fez intervenções públicas de forma mais consistente foi a Alemanha, tendo o sexólogo Magnus Hirschfeld sido o seu mais carismático líder. Mas a chegada dos Nazis ao poder acabou, através de uma repressão brutal, com o movimento (Hirschfeld era homossexual e judeu e teve de fugir).

Mas este movimento pecava por usar como argumento para combater a criminalização da homossexualidade a ideia de que se tratava de uma condição inata ainda mal estudada pela medicina (a Medicina estava a tomar o lugar da Igreja enquanto entidade controladora do opinião pública e das reformas da sociedade). Hirschfeld havia retomado a ideia do «Urning» (homem que ama outro homem) apresentada por Karl Heinrich Ulrichs (considerado o primeiro ativista gay da era moderna, por ter publicado uma série de doze panfletos e ter assumido publicamente a sua homossexualidade). Tal como Ulrichs, Hirschfeld acreditava que as pessoas homossexuais eram «hermafroditas psícológicos/as» e chamou-lhes o «terceiro sexo». Embora a ideia de Ulrichs tenha sido usada pela classe médica para apontar os «Urnings» como doentes, Hirschfeld recuperou-a durante algum tempo graças à sua reputação de investigador pioneiro. Mas a recuperação temporária da imagem dos homossexuais foi-se quando Hirschfeld foi acusado de vender patentes de remédi os inúteis e de extorquir dinheiro a homossexuais alemães "no armário" para financiar a sua causa.

Hirschfeld publicou também teorias hormonais da homossexualidade, o que levou a que outros tentassem "curar" a homossexualidade através na injeção de hormonas nos "doentes".

O movimento tal como o conhecemos hoje, com ONGs e campanhas de (in)formação do público, desenvolveu as suas linhas ideológicas orientadoras durante os anos 70 (a época da teorização da Revolução Sexual, do ambiente andrógino e bissexual do glam rock, da celebração do indivíduo e da análise epidemiológica dos primeiros casos de SIDA – na altura, o «cancro gay »).

Devido à imagem de «origem da doença» e de «ameaça à saúde pública» o movimento LGBT viu-se ativamente envolvido nas organizações de apoio às vítimas do VIH/SIDA (até porque, devido às políticas seguidas pelas administrações Reagan, o grosso das vítimas era, ainda, composto de homossexuais). A experiência do combate à SIDA permitiu ao movimento desenvolver as capacidades organizativas e de gestão de ONGs,  bem como de organização de campanhas de massas, tendo a luta contra a SIDA servido, inadvertidamente, de escola para a criação de associações LGBT.

Nos anos 90, nos países onde a epidemia da SIDA parecia estar controlada e o público informado, assitiu-se a uma série de campanhas que resultaram na aprovação de legislação anti-discriminação e na mudança de mentalidades. Assim, se é um facto que a homofobia ainda grassa, também é verdade que foram eleitas ou nomeadas pessoas assumidamente LGBT para cargos públicos/políticos e que a homossexualidade deixou de ser um assunto proibido para passar a ser uma realidade abordada nos filmes e séries de televisão (nem sempre de forma correta), nos telejornais (onde, infelizmente, parece imperar a filosofia de «quanto mais espetacular e aberrante, melhor») e em algumas salas de aula (geralmente o local onde são proferidas asneiras sem que as/os professoras/es disso tenham consciência).

Fonte: Rede Ex-Aequo (rea.pt/movimento-lgbt)

Citação de: MacBeth em 05 setembro, 2012, 09:30
«««««Cara MacBeth,

Acho que tem alguma dificuldade em aceitar as opiniões dos outros»»»»»»»


Cara Azarenta,
acha mas acha mal; tenho a opinião que tenho porque ouvi a opinião de muitas pessoas, o que me ajudou a formar a minha.

«««««««...mas também não me apresentou argumentos válidos para a suas opiniões. Eu já dei a minha opinião, e repito aceito a homossexualidade desde que se assumem e não prejudiquem terceiros.»»»»»

Leia as minhas posições desde a página 33. Se não são válidos os meus argumentos deve poder rebater, ponto por ponto, as minhas posições. É, reconheça, afinal o que tem sido a minha atuação aqui, rebater objetivamente cada argumento lançado.
O que provavelmente quis dizer é que não a consegui convencer sobre os meus argumentos mas parece-me que isso fala mais sobre si do que sobre os meus argumentos.

««««Quanto à Holanda eu não referi em post algum que a pedofilia não é crime na Holanda, mas existe um movimento que quer legalizar a pedofilia, pesquise melhor.»»»»»

Se não queria dizer isso não devia, tão pouco, ter chamado à colação este tipo de notícia que em nada acrescenta ao tema da homossexualidade em discussão.
Desculpe em insistir neste ponto mas não penso que tenha sido um lapso a referência à pedofilia feita por si e defenda-se como quiser está absolutamente claro que, pela sua mente reina uma tremenda confusão de conceitos alimentada por um, talvez inconfessável, preconceito.

Volto a repetir, estudos levam-nos a concluir que o que uma criança precisa para ter um desenvolvimento equilibrado é de um lar estável, seguro, com um responsável mentalmente funcional.
As suas dúvidas vêm do fato de estar e opinar o que a faria, a si, potencialmente feliz e esse não é o raciocício que se quer quando se discutem as coisas com objetividade.

Quanto ao anúncio no jornal de Pernambuco, ele é a prova de como certos grupos misturam realidades de uma forma estratégica e intencional. Engolirá a mensagem quem quiser. 

Pagina 33
Citação de: MacBeth em 03 setembro, 2012, 14:42
Ao longo destas 33 páginas pude perceber que os argumentos clássicos se repetem mas se se "reduzi-los" a um denominador comum temos a ignorância. Esta, como sempre, aparece bem acompanhada com a leviandade com que muitos atacam assuntos de interesse para a humanidade como este, e com o fundamentalismo religioso - que funciona como uma cortina para o verdadeiro desenvolvimento espiritual e esse fundamentalismo sim, muitas vezes, herético - ou com a incapacidade genética e inata de alguns de desenvolverem esquemas mentais complexos.
Aos que vieram com o argumento da natureza: se natural é aquilo que se reflete na natureza sem intervenção humana exterior, então salvo a homossexualidade tenha sido inventada em laboratório ela é natural.
Depois está observado que também no Reino Animal se estabelecem relações homossexuais, quer puramente sexuais mas também duradouras. Pinguins e macacos são algumas espécies onde tal se verificou. Digam-lhes, então, a esses animais que eles são contra-natura.
Para os argumentos religiosos: quantos de vocês deixa crescer a barba e os cabelos das têmporas, como prescreve Levítico 19:27? Ou possui escravos, que se forem de nações vizinhas são permitidos ( Levítico 25:44)? Ou queimam touros no altar, porque fará um odor agradável ao Senhor ( Levítico 1:9)?
Eu não cumpro nenhum destes preceitos, mas tento seguir aquele que diz ama os outros como a ti mesmo.
Para os argumentos científicos: seja a homossexualidade de origem genética, psicológica ou ambiental, aferir tal será interessante somente ao nível científico. Interessa-vos, os que opinam e lêem sobre este tópico, qual gene deu a cor ao vossos olhos, de forma a que decisões de importância prática sejam influenciadas por esse conhecimento?
Ou que terá sido um trauma de infância que vos leva a detestar a cor amarela, ou a preferir mulheres louras ou homens sem barba?
Para se formar a nossa opinião sobre o assunto da homossexualidade e agir em conformidade de pouco servem as teorias, comprovadas ou discutíveis, sobre a sua origem. O que não é indiferente, contudo, é o fato de estarmos a falar de pessoas, plenas de dignidade que lhes provém pelo fato de existirem, como qualquer vida que aflore nesta Terra.
É isto que tem de estar sempre presente nas nossas mentes, a toda a hora.
Havia tanto para escrever sobre o assunto, e tanto já foi escrito ao longo dos milénios que existimos como seres de inteleto. Contudo o que parece incontornável é que a homossexualidade, como todas as variações da personalidade humana, sempre existiu, sempre existirá.
Para os que são heterossexuais exclusivos pensem quão rica deve ser a experiência de sentir algo que não podem imaginar e regozijem por essa mesma diversidade que enriquece-nos como espécie . E o contrário também!
Para os heterossexuais e homossexuais não exclusivos, que são a maioria de nós, celebrem essa dádiva de, pelo menos em pensamento, saberem o que é amar ou sentir atração por alguém do mesmo género.


Cara Macbeth,

Acima está a sua pagina 33 onde estão os argumentos referentes à adopção de crianças!!! Se está a tentar desconversar bateu na porta errada.

Quanto à minha referencia à Holanda, V Exª referiu erradamente que eu escrevi que na Holanda a pedofilia não era crime, usou a minha resposta para desconversar.

A associação de homossexuais com pedófilos está na vossa cabeça, não foi essa a minha intenção e nem sabia, e mais uma vez, para alertar que hoje em dia se legaliza tudo em base de argumentos que nem sempre defende ambas as partes. Apesar de já ter explicado que é necessário ponderar bem antes de legalizar seja o que for, e pensar nas crianças, porque é das crianças que me refiro. E já agora não é só na Holanda que os pedófilos usam os mesmos argumentos que os homossexuais (direito à orientação sexual) para legalizar a pedofilia, um dia apanham um governante pedófilo e conseguem. Acrescento que dados estatísticos apontam que as crianças abusadas é maioritariamente por homossexuais, mas isto é tabu porque os homossexuais ficam ofendidos e descriminados. Mas mais uma vez entrou a desconversar

É importante que quando se adopta uma criança seja por quem for, seja acompanhada por uma instituição, com o objectivo de verificar o desenvolvimento da criança, mas infelizmente falha.


V. Exª quando não tem argumentos, desconversa.

Citação de: taviroquai em 05 setembro, 2012, 10:34
Convencer é o acto de levar alguém a mudar a sua opinião sobre determinada ideia ou assunto. Como já disse anteriormente, quem defende a Homossexualidade não deve mudar o "mundo à sua volta", como está a tentar fazer, mesmo que diga que apenas se está a "defender"; não tem que se defender de nada porque os argumentos que vi até agora em nada atacam a Homossexualidade;

Não confunda as duas posições distintas:
1. Não aceitação passiva
2. Não aceitação activa

A sua "defesa" da Homossexualidade parece mais uma "conquista de território", ou uma "declaração de guerra" e nesse caso, é normal que surjam cada vez mais posições de não aceitação activa  >:D

Tambem me parece.
"Don't become a monster in order to defeat a monster" - Bono Vox U2