Meditação - Registos Akáshicos

Oh Marta149,
Quem me dera conseguir responder à sua questão tão prontamente. O relato que fez é simplesmente fabuloso... diga-me uma coisa, após essa regressão e ter tido conhecimento de qual a causa da dor de joelhos, eles continuaram a doer-lhe?

Pode não conseguir fazê-lo por vários motivos. Um desses motivos, poderá prender-se à sua vida atual. Não tem que partilhar aqui no PP, mas veja se atualmente as coisas não andam um "pouco desorientadas, confusas". Este motivo será o suficiente para não poder aceder. Outro motivo, poderá ser a sua intenção pessoal. Quer aceder, muito bem, leva alguma coisa em mente quando o vai fazer? Se sim, não o faça, apenas deixe-se ir... nada mais. Outro motivo, pode perfeitamente ser o facto de ainda não se encontrar "emocionalmente" preparada para visualizar a vida passada que esta meditação lhe quer mostrar. Eu não acredito que as coisas acontecem por acaso. Acho que há, verdadeiramente uma explicação. Quando o fizer, fale com aquele personagem que lhe apareceu na praia, "desligue" do resto da meditação e pergunte-lhe porque razão não o pode fazer? Se você estiver relaxada, ouvirá a resposta que ele lhe vai dar. Não desanime, isto é um processo! Obrigada pela sua linda partilha.

VodGas, se eventualmente conseguires mais alguma coisa, diz-nos ok? Entretanto agora surgiu a ideia de que as pessoas de branco que viste podem configurar a tua presença num ritual (pode não ter conotação espiritual, ok?), pode ser um ritual "cultural"... a cobra pode indicar muitas coisas e por isso não consegui avançar (e.g., traição, ser mordido, ter sido faquir, bruxaria....). Esperemos então, por mais pormenores.

Littlelight
Pergunto-lhe uma coisa... Percecionou se o anjo tinha sexo? Conseguiu perceber se era homem ou mulher? Pergunto isto porque muitas vezes quando pedimos "encarecidamente" a nossa entrada, outras situações podem acontecer (por exemplo, alguém que gostava muito de si nesta vida e que partiu...).
Já descobriu pelo menos a profissão, o "não quero".... foi relativamente a quê? não queria voltar é isso? Adorei a partilha, acredite. Porque efetivamente quando estive a analisar as respostas, descobri que afinal você mesmo não acedendo diretamente aos RA, acaba sempre por fazê-lo através dos sonhos... o que não deixa de ser importante. 21 dias, não se esqueça

Eu também ouvi novamente a gravação. Desta vez, foi mais para relaxar do que outra coisa. Acho que houve momentos que nem sequer me ouvi... muitas imagens, datas precisas escritas, números concretos do tipo 871, caras de pessoas... mas nada de concreto. Quase já no final, quando estou a subir as escadas para sair da biblioteca, acho que me esqueci que estava a meditar e vejo um menino de 4/5 anos com uma camisola azul clara e ele ficou a olhar para mim... e eu disse para mim mesma: "que menino é este?? eu não o conheço"... e ouvi uma voz interior que me disse: "É o Rafael... ele já está na Terra há 4 anos".
Quando abro os olhos... não sabia bem o que pensar e tudo me pareceu um sonho apenas. Há 10 anos atrás, um tio meu que se chamava Rafael partiu... fiquei emocionada apenas e quis partilhar isto convosco.

Bem-hajam por tudo aquilo que são e por tudo aquilo que partilham, de coração, no PP e, em especial comigo

Littlelight
Pergunto-lhe uma coisa... Percecionou se o anjo tinha sexo? Conseguiu perceber se era homem ou mulher? Pergunto isto porque muitas vezes quando pedimos "encarecidamente" a nossa entrada, outras situações podem acontecer (por exemplo, alguém que gostava muito de si nesta vida e que partiu...).
Já descobriu pelo menos a profissão, o "não quero".... foi relativamente a quê? não queria voltar é isso? Adorei a partilha, acredite. Porque efetivamente quando estive a analisar as respostas, descobri que afinal você mesmo não acedendo diretamente aos RA, acaba sempre por fazê-lo através dos sonhos... o que não deixa de ser importante. 21 dias, não se esqueça

Eu também ouvi novamente a gravação. Desta vez, foi mais para relaxar do que outra coisa. Acho que houve momentos que nem sequer me ouvi... muitas imagens, datas precisas escritas, números concretos do tipo 871, caras de pessoas... mas nada de concreto. Quase já no final, quando estou a subir as escadas para sair da biblioteca, acho que me esqueci que estava a meditar e vejo um menino de 4/5 anos com uma camisola azul clara e ele ficou a olhar para mim... e eu disse para mim mesma: "que menino é este?? eu não o conheço"... e ouvi uma voz interior que me disse: "É o Rafael... ele já está na Terra há 4 anos".
Quando abro os olhos... não sabia bem o que pensar e tudo me pareceu um sonho apenas. Há 10 anos atrás, um tio meu que se chamava Rafael partiu... fiquei emocionada apenas e quis partilhar isto convosco.

Bem-hajam por tudo aquilo que são e por tudo aquilo que partilham, de coração, no PP e, em especial comigo

Nós é que agradecemos tudo o que faz por nós, toda a partilha, análise, sugestão e carinho sempre presentes!

Não percebi nada em relação ao sexo do anjo. Só o guardião da primeira meditação era claramente um homem, em vez de ser uma guardiã, por exemplo.

O "não quero" foi isso, não queria voltar à praia. Acho que de certa forma queria continuar na biblioteca, ou pelo menos lá no fundo das escadas. É como se estivesse bem lá em baixo, protegida. Cá em cima era só uma praia, e eu na vida real não aprecio muito a praia. Sou muitíssimo mais uma rapariga de campo.

A sua experiência também foi bem bonita. Imagine que encontra o seu tio novamente... Que bonito!

Ah sim, já conto 4 meditações, e uma extra hoje à tarde. E foi fantástico porque toda a família saiu de casa e eu pensei: "é agora!" Cinco minutos depois de terminar a meditação, toda a família voltou. E quando saíram, eu sei que foi cada um para o seu destino. Por isso, a Vida conspirou para me dar esta oportunidade extra de meditação! 

-Os meus joelhos deixaram de me doer porque o meu amigo fez uma sessão de reiki. Foram 6 ou 7 anos sem dores. Infelizmente estão a voltar. Na primavera e no outono é quando é pior mas nada comparado com antigamente. Mas no primeiro dia que me voltaram a doer ao fim de tantos anos foi como se a dor fosse o acumular de todos os anos que não me doeram, tive de ir ao hospital e levar uma injeção para as dores...
-Sim, as coisas andam "confusas"
-Sim, levo a intenção de saber mais, de me lembrar o porquê de certas coisas que se passam comigo agora. Mas acho que por agora vou desistir de fazer a meditação. Vou meditando normalmente sem intenção de regressão, vou voltar à praia, evocar luz e aquele anjo... Depois quando sentir equilíbrio novamente eu volto a tentar fazer a meditação da Faty outra vez.
Muito obrigada Faty, você é um anjo aqui no PP que nos ajuda e esclarece!

O que eu esperava era que a "dor" já tivesse completamente desaparecido, porque se identificou a causa, o seu inconsciente não precisa de a avisar "mais". Será que há outras vidas, posteriores a essa em que a dor "física" dos joelhos também esteve presente. Ou seja, se depois dessa vida que acedeu... outras vidas passadas "tiveram a marca" dos joelhos. Bom, se efetivamente a dor não passou, significa que há mais coisas e não apenas aquilo que identificou 

Acho que faz muito bem agora "parar" de regredir e faça apenas a meditação normal. Sugiro-lhe, se tiver interesse, que faça também a meditação do Eu Superior que está no PP.

https://portugalparanormal.com/index.php/topic,32521.0.html

Esta como não é guiada, pode ser mais fácil para si. Se a fizer, questione ao Eu Superior as suas dúvidas, pois certamente terá resposta para elas e pode ser uma forma de "apaziguar" as coisas por agora, para se preparar para regredir.

Tudo de bom para si 

Eu penso que a dor nos joelhos voltou por talvez ter uma razão carmica. Eu dançava na rua para me sustentar e a alguém que dependia de mim mas com isso incitava maus pensamentos em alguns homens que me observavam e com isso atraiam más energias para eles e essas más energias também me eram dirigidas. Sabendo eu que eles me olhavam com segundas intenções não deveria ter continuado a dançar para eles. Penso que o karma possa vir daí...
A realidade é que nesta vida também não consigo dançar, pareço um tronco de árvore estático, Lol, e sinto como se algo ou alguém me vai condenar.

Eu penso que a dor nos joelhos voltou por talvez ter uma razão carmica. Eu dançava na rua para me sustentar e a alguém que dependia de mim mas com isso incitava maus pensamentos em alguns homens que me observavam e com isso atraiam más energias para eles e essas más energias também me eram dirigidas. Sabendo eu que eles me olhavam com segundas intenções não deveria ter continuado a dançar para eles. Penso que o karma possa vir daí...
A realidade é que nesta vida também não consigo dançar, pareço um tronco de árvore estático, Lol, e sinto como se algo ou alguém me vai condenar.

Se calhar a Marta tem mesmo é que dançar, para ultrapassar esse medo de ser condenada...talvez os seus joelhos doam por causa disso...dance sozinha sem ninguém ver...hehe

Faty Lee,

Achei muito bonito teres reencontrado o teu tio. Ja está na terra se calhar bem próximo de ti. 

Em relação a mim, fiz a meditação e continuo a não ter informação, o livro tem sempre paginas em branco. 

Começo a ficar triste, porque todos apresentam experiências e eu não. 

Quarta meditação (isto é o meu diário virtual!):

Antes de descer as escadas, lembrei-me do ferreiro. E fiquei com uma sensação estranha, como se houvesse de facto mais sob a superfície em relação ao ferreiro. Parece que ele assumiu um valor que antes não tinha, como se realmente houvesse ali algo importante para eu saber, mas estava difícil aceder a esse algo. Entretanto, lembrei-me dum fragmento doutro sonho, em que estava no mar, e havia umas espécies de pátios e passeios dentro do mar. Cheguei então à biblioteca e não aconteceu mais nada (ou melhor, aconteceu, mas vou explicar mais à frente).

Durante a noite, fartei-me de sonhar. Mas só me lembro que estava com um homem a fugir de uma rapariga que nos queria fazer mal. Escondemo-nos no sótão da casa do meu irmão, e deitámo-nos num colchão que lá havia do lado esquerdo. Éramos muito íntimos, eu fazia-lhe imensas carícias no rosto, que ele recebia com agrado. Ele era um homem muito bonito, bem constituído, moreno, alto. Depois percebemos que não devíamos estar deitados, pois a tal rapariga poderia entrar de repente no sótão e não teríamos tempo de nos levantarmos e defendermos. Então levantámo-nos, eu dei-lhe uma espécie de ferro comprido, parecido com um guarda-chuva, para ele se defender, e eu fiquei com uma tesoura. Aí abri a porta do sótão e vi que no andar de baixo era uma escola. Então fui para onde tínhamos estado deitados, mas já não havia colchão, havia uma série de mesas e uma série de alunos a estudar física, julgo que eram alunos do 8º ano. Peguei numa série de papéis que eram da tal rapariga, e deitei pelas escadas abaixo. Quando fui buscar mais coisas dela para deitar fora, vi que havia uma série de objectos de que eu gostava e queira ficar com eles: um saquinho com limalha de ferro dourada,várias sebentas azuis daquelas dos anos 80 escritas com uma letra muitíssimo semelhante à minha na época em que eu era criança, mas nenhuma tinha o meu nome na capa, e uma borracha. Entretanto, um dos alunos disse que havia ali uma embalagem de Caprisone, e fui ver a data de validade, era até 06/2014; o dia penso que estava especificado, penso que era o dia 13, mas não tenho certeza. E não me recordo de muito mais acerca do sonho, só sei que antes deste fragmento, havia mais coisas. Sei que havia algo com as minhas mãos, alguém que observava as minhas mãos de forma algo incómoda para mim, mas a memória já se desvaneceu...

Bom, Faty, não sei se devo abusar e colocar aqui os sonhos, mas desde que comecei a meditação, parece que eles voltaram a ser mais intensos; eu sempre sonhei muito, mas durante algum tempo não conseguia relembrar deles, coisa que parece que está a acontecer novamente.

Voltando à meditação em si, sempre que desço as escadas, eu viro para a esquerda, entro na biblioteca e tem sempre lá uma mesa com um livro grande aberto, com páginas em branco. Mas é um livro pouco nítido. Eu não mencionei isto antes por uma razão: eu fiquei sem saber se eu de facto via o livro como sendo algo meu, ou se eu o vi influenciada pelos relatos dos colegas. Eu tento ler os relatos com pouca atenção, pois tenho receio de assumir uma memória alheia como sendo minha. Se todos os nossos pensamentos e emoções ficam registados, também a emoção de ver que não tenho resultados expressivos como os dos colegas pode criar uma falsa emoção e consequente memória. Não é assim? Não é isso que dizem acerca das memórias da nossa vida, que podemos criar falsas memórias?

Faty, desculpe o longo testamento e obrigada por tudo!

Bom dia Littlelight

Antes de mais, acho que faz muito bem-fazer um diário virtual, pois ficará certamente para a prosperidade e poderá ser muito útil para outras pessoas compreenderem que, por vezes, pode ser um processo moroso. Para quem não via "nada" de repente começa a ver "tudo", heheh

Isso é importante, significa que os passos (mesmo que pequenos) estão a ser dados.

Para si, já compreendi, que há alguma dificuldade direta para aceder ao livro. Mas isso não é um problema, pois o acesso ao livro é-lhe dado a partir dos sonhos, o que não deixa de ser muito válido, isto porque no sonho, há uma maior libertação do seu inconsciente, já que a sua barreira de censura se encontra "adormecida". Através do sonho, é possível obter-se informação muito relevante... há pessoas que registam a sessão de regressão como sendo um "sonho". 

Antes de entrar no gradiente onírico propriamente dito, vou apenas sublinhar o que falou sobre "memórias alheias". Estas acontecem porque os estímulos exteriores são enormes, nomeadamente pelos comentários das experiências dos outros, levando o nosso inconsciente a tomar como seu, algo que foi percecionado exteriormente. Durante a meditação ou a regressão isso é possível acontecer também. No entanto, estas memórias alheias podem ser muito úteis para dar "impulso" às suas próprias memórias. O que quero dizer com isto é que mesmo lendo algo que não é seu e aparecendo isso nas suas meditações, esta "energia" externa pode ser desbloqueadora da sua própria realidade. Ou seja, ela suscitará, por sintonia, a expressão daquilo que é seu. Por isso e mesmo aceitando a influência das memórias alheias, o que importa será a interpretação final que faça sentido para a sua vida, entende?

A lembrança do ferreiro tinha mesmo que surgir, pois ficou "no ar" na última meditação. Logo, o seu inconsciente resolveu trazê-la novamente à sua consciência para dar continuidade à memória existente, o que acaba por ser comprovado com a sua perceção posterior de que "algo mais haveria por descobrir sobre este personagem".

A memória do sonho do mar prende-se com "emoções contraditórias, intensas" e repare a necessidade que teve que "criar" passeios e pátios dentro dele, como se fossem caminhos para aceder a essas emoções. Isto poderá significar que, na realidade, você está "presa" a determinadas emoções passadas, intensas e de alguma forma contraditórias na sua perspetiva, desejando muito interiormente aceder a elas para as compreender.

Apesar de o livro continuar com as páginas em branco, repare que há detalhes que não foram "induzidos" como virar à esquerda... uma mesa... isto já são elementos adicionais que você foi buscar, certo? Poderão ser elementos de memórias falsas ou não, mas o que é certo é que serviram para compor o cenário em que estava. O livro é pouco nítido, pois na verdade as emoções contraditórias e intensas acabam por obnubilar a sua nitidez.

Novamente, através do sonho, o seu inconsciente começa a trabalhar de forma mais profícua, dando-lhe oportunidade para relembrar cenas que, supostamente se predem com outra vida. Você refere que estava a fugir com um rapaz de uma rapariga que vos queria fazer mal. Aqui há uma conotação claramente persecutória em que você é o alvo. Mesmo não compreendendo os motivos da rapariga, o sonho assinala um alerta, de que vocês "correm perigo". O sótão pode aqui assumir uma interpretação interessante, enquanto inconsciente. É neste sótão que está toda a informação sobre o seu pensar, sentir e agir e é nele que vocês se refugiam. As emoções que anteriormente falava tomam agora um sentido real relativamente a um homem, com o qual se sente íntima... ou seja, parece ter sido um "amor" que terminou devido a interferência de terceiros (a rapariga personifica isso). Ao que parece, foi uma "relação complicada" pois tiveram que a "defender" com uma espécie de ferro e uma tesoura. Isto indica a "agressividade" que a luta envolveu, ou seja, deixou verdadeiramente "marcas" no seu ser (poderia ter sonhado com uma arma ou uma vassoura e ai atenuaria o gradiente da agressividade).

E a partir daqui começa verdadeiramente a interpretação do seu sonho, pois até agora foi apenas uma introdução ao mesmo. Esta é a minha interpretação, vale o que vale, pois como lhe disse não tenho dados sobre si que me permitam assumir com rigor a interpretação. No entanto, todos os gradientes apontam para esta interpretação:

- De repente no andar de baixo está a escola. Pois é, a vida é uma escola. Todas as suas vidas constituem uma verdadeira aprendizagem para o seu ser. Estudar física não é necessariamente fácil, exige treino, dedicação, compreensão e alguma abertura. Pois na verdade, reveja em sua vida atual que talvez há aprendizagens que não são muito fáceis e que estão a ser difíceis de serem compreendidas. Repare que no sonho há uma clara "necessidade" de se desfazer de coisas que não são suas... e ao mesmo tempo necessidade de ficar com algumas dessas coisas. Ou seja, as aprendizagens ocorreram de tal forma intensa para o seu ser, que este não quer ficar com os registos dessa aprendizagem... quer selecionar aquilo que mais lhe agrada. Mas a aprendizagem assim não pode decorrer. É preciso aceitar tudo o que a aprendizagem envolve, sem qualquer tipo de seleção... Veja a curiosidade de ter ficado com uma borracha! Pois é ela que permite que você "apague" aquilo que pretende apagar dentro de si! As cores são sugestivas também... o dourado, significa a sua sabedoria interior e o azul o seu poder pessoal. Ou seja, é importante que nesta sua vida atual você faça uso da sua sabedoria interior e recupere, de uma vez por todas o seu poder pessoal. Olhando para a data, veja que é algo muito recente... e agora pergunto para si mesma, o que aconteceu em 2014 que mostra a "sua falta de poder pessoal e o não uso da sabedoria?". Será que em 2014, nessa altura fez transformações grandes na sua vida? Ou as transformações foram realizadas anteriormente e em 2014 "sentiu" o peso dessas transformações? Falamos sempre numa componente muito emocional.

Conclusão: parece-me que existem memórias intensas e contraditórias relativamente a emoções amorosas. Claramente que procura interiormente, apenas aceitar umas e esquecer outras, deitando-as fora. Essas vivências decorreram de uma relação intensa e pura que foi perturbada por terceiros, a pontos de lhe criar uma "ferida" interior grande que dura até hoje. Será que as suas relações atuais não mostram a sombra de tudo isto? O sonho sugere-lhe que use a sua sabedoria interior, porque ele existe na verdade para recuperar o seu poder pessoal. Este é configurado no seu amor por si própria, na sua libertação de "imagens emocionais" presas ao passado desta vida e na necessidade de se encontrar, enquanto ser livre, liberto, cheio de força interior e de grande sabedoria.

Bom, espero tê-la ajudado. Se tiver dúvidas diga-me. Mas não imagina como me sinto feliz por ter partilhado tudo isto. Fica a ideia clara de que tem sido uma verdadeira guerreira em sua vida, com muito para dar e receber e acima de tudo, com uma capacidade espetacular de se defender do sofrimento. Isto é muito positivo. Este sonho foi uma grande revelação sobre si mesma, sobre a forma como lida com as emoções contraditórias e intensas, sobre os seus recursos interiores.

Se já existe o antigo e o novo testamento, porque não agora o "longo testamento"?

Faty, nem imagina o quanto esta sua interpretação mexeu comigo! Eu li-a ao princípio da tarde, mas não pude responder na altura, e passei a tarde a sentir uma tristeza misturada com outra sensação que não consegui definir. Eu nunca consegui interpretar os meus sonhos desta forma, e esta em particular trouxe uma visão que nunca tinha conseguido perceber. Mexeu mesmo comigo, e agradeço imenso as palavras que me trouxe! Muito, muito obrigada!

Eu gostaria de lhe perguntar se eu posso enviar-lhe um email. Gostaria de aprofundar alguns pormenores, mas não me sinto à vontade para me expor aqui em público. É abuso da minha parte se o fizer? Não quero ser um peso para si, mas acho que me pode dar algumas perspectivas novas...

Obrigada! 

Bom, e agora a última meditação. Tive imensa dificuldade em concentrar-me, estava cansada e tinha a cabeça cheia de coisas. Logo no início, lembrei-me da frase que li noutro tópico sobre o não ficarmos com a nossa alma gémea e comecei a chorar e a dizer: "mas eu quero estar com ele".    Isso passou, lá cheguei à biblioteca, fiz um esforço para me concentrar e fiquei com a sensação que de dentro do livro saltou uma rosa, muito pouco nítida e sem cor, mas que eu sabia que era um rosa muito vivo, a tender para o vermelho. E digo sensação porque eu nunca tenho certeza se isto é influência da mente consciente que quer produzir resultados, ou se de facto a mente inconsciente trouxe-me uma memória válida. Depois, mais distracção na minha cabeça, e num momento em que eu pensava na minha sobrinha mais velha, apareceu-me uma imagem de uma bruxa. Até fiquei algo perplexa, a pensar: "a C. não pode ser uma bruxa do passado! Ela é tão querida!" Não me lembro em que fase da meditação isto surgiu, mas foi depois da biblioteca. E foi isto, muita desconcentração, sobretudo...

Olá Littlelight

Esta meditação vem reforçar o que anteriormente se falou relativamente a aceitação de determinadas aprendizagens em detrimento de outros. Repare que começa: "mas eu quero estar com ele" e depois... "a C não pode ser uma bruxa do passado! Ela é tão querida!". O facto de ela ser querida agora, não significa que o foi em todas as vidas... os seres evoluem, mas antes disso, erram, pecam, matam, fazem imensas coisas baseadas em instintos primitivos e é o tempo (das vidas passadas) que lhes permitem evoluir, ou seja ter consciência do uso certo do seu livre-arbítrio. Se todos fossemos muito "bons" desde o início... a maldade nunca existiria, não lhe parece?

Acho que precisamos mesmo de conversar
Beijinho

P.S. A rosa aqui, apesar de ser pálida ou não ter cor tem uma simbologia muito positiva... significa proteção e vitória! O que permite deduzir que apesar da "sombra" que possa pairar ainda sobre si... tudo se vai transformar. A rosa é o símbolo do Amor Incondicional, tal com a pomba branca.

Olá,

Na minha meditação de ontem, aconteceu muita coisa. Não sei se é imaginação ou se foi realidade:

Depois de entrar na Biblioteca Medieval, fui buscar o livro. Abri e vi uma página escrita, embora não conseguisse ler.



Mais tarde apareceram dois monges que ficaram ao meu lado a olhar para a página. Senti-me protegida e vigiada ao mesmo tempo.




Pouco depois, subi as escadas e despertei.

Cleo, para quem não via nada... já foi muito! Não há mais pormenores? Sem dúvida que os monges estavam a proteger-te! Mas preciso de mais pormenores

Que tipo de permenores?