Universidade de Exorcistas e Gabriele Amorth

Aqui parece que ha um mal entendido...eu acredito sim nesses espiritos maus . quando digo que nao acredito em demonios é como a igreja os descreve. Seres com chifres e com patas de cabra condenados as trevas por toda a eternidade, é nisso que nao acredito..Claro que tem que ser esses espiritos a ver que estao no mau caminho e mudarem, pra isso é que existe o livre arbitrio

Eu estou aqui a ler e a ver algumas coisas sobre a Emily Rose e.... acho que já não vou dormir esta noite...

Eu estou aqui a ler e a ver algumas coisas sobre a Emily Rose e.... acho que já não vou dormir esta noite...

então cepticooucrente ? porquê 

Oh misticopt28 eu sabia que alguma coisa não estava clarificada. Na verdade, a representação desses "demónios" aqui não é muito pertinente, pois até podem ser muito bonitos, a questão aqui era na essência, e na possibilidade de eles existirem ou não, tudo a propósito do exorcismo, certo?

Cepticooucrente, esse até nem foi dos piores, eu creio.

Eu estou aqui a ler e a ver algumas coisas sobre a Emily Rose e.... acho que já não vou dormir esta noite...

Huuuum... É assim tão mau?
Já viste os vídeos sobre a Anneliese Michel, que inspirou o caso da Emily Rose?
Os gritos e as imagens são aterradoras.

Tenho estado a ver, mas logo à noite "desligo" do mundo e durmo tranquilo

Que eu tenha conhecimento, para algum padre possa fazer um exorcismo tem que ser aprovado pelo Vaticano. Isso são muitos exorcismos, lembro me do caso da Emily Rose que foram feitos varios pedidos para que se fazer o exorcismo dela sempre recusados por alegada falta de fatos,. Quando finalmente foi autorizado já foi tarde a rapariga faleceu devido ao seu estado debilitado e no fim ainda os pais e o padre foram acusados pela policia de Homicidio e os senhores do Vaticano fizeram de conta que nao se tinha passado nada com eles.

Um exorcismo não precisa ser autorizado pelo Vaticano. O Bispo da diocese a que pertence o suposto possesso autoriza, ou não a realização do exorcismo. Isto após um Padre ter apresentado motivos válidos para o mesmo.

O caso da "Emily Rose" é um filme baseado na história verídica de Anneliese Michel, como já falado em cima. Mas ao contrário do descrito, a jovem foi seguida em Psiquiatria desde os 16 anos de idade, diagnosticada como sofrendo de epilepsia e medicada para isso, mas como o tratamento parecia não resultar ela e a família convencidos de que de uma possessão se tratava, decidiram optar por ser apenas ajudada pelos Padres exorcistas. No fim acabou por falecer devido a não se alimentar. Os exorcismo foram devidamente autorizados pelo Bispo local desde o inicio, mas foi sempre pedido total sigilo. O caso foi "embaraçoso" para a Igreja, pois passou a ser um caso de tribunal, mas a Igreja continuou a dar apoio aos Padres em questão, tendo toda a defesa dos mesmos sido paga pela Igreja. Tanto os Padres como a família foram condenados a penas de prisão pelo Tribunal, mas acabaram por ver a pena reduzida a liberdade condicional, com pena suspensa por alguns anos.

Do que eu consegui ler e investigar sobre o caso, pareceu-me uma verdadeira possessão diabólica.

Tenho os dois livros falado em cima do Padre Gabriele Amorth e são muito interessantes, no entanto para quem quer saber mais sobre estes assuntos aconselho a lerem "confissões do inferno ao mundo contemporâneo". Já dificilmente conseguem obter o livro pois já não é editado, mas podem facilmente ler na net, com uma pesquisa rápida no Google.

O comentário de alguém sobre exorcismo.

"Exorcismo?
Gostas que te batam? Sim, imagina um mendigo, ele não tem aonde dormir e então, debaixo das escadas de tua casa existe um cantinho, frio, mas onde não chove, ele abriga-se ali. De manha, tu acordas, sais de casa e vez ele a dormir, super aconchegado, até parece que está na melhor cama do mundo, tu olhas e resmungas, chamas nomes, acordas o homem, ele te pede para ficar ali, para que o deixes, como ele não sai, passas a violência, pontapés, murros.
O exorcismo é isto.
Existe formas mais bonitas de ajudar os espíritos materializados."

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O problema dos exorcismos é que como os padres nao tem mediunidade aflorada nao veem o espirito, pensam que está dentro da pessoa. Nao pode haver 2 espiritos no mesmo corpo, "provocam-no" e ele manifesta-se de forma violenta no corpo obsessionado. Nao aceitam mais nada a nao ser verdade deles

O comentário de alguém sobre exorcismo.
"Exorcismo?
Gostas que te batam? Sim, imagina um mendigo, ele não tem aonde dormir e então, debaixo das escadas de tua casa existe um cantinho, frio, mas onde não chove, ele abriga-se ali. De manha, tu acordas, sais de casa e vez ele a dormir, super aconchegado, até parece que está na melhor cama do mundo, tu olhas e resmungas, chamas nomes, acordas o homem, ele te pede para ficar ali, para que o deixes, como ele não sai, passas a violência, pontapés, murros.
O exorcismo é isto.
Existe formas mais bonitas de ajudar os espíritos materializados."
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Ricardoreis87, que grande reflexão, logo num sábado, em que a mente quer descansar...
Eu entendo o teor da frase, mas muito sinceramente não creio que a analogia tenha sido bem conseguida. Compreendo que há uma parte da analogia que me faz sentido, mas a outra parte, que para mim é a principal não se encontra espelhada nesta analogia e que é a seguinte:
- o sem-abrigo não faz mal a ninguém, não atrapalha a vida de ninguém, está errante pela vida, escolhe o seu canto no meio da rua, mas não incita comportamentos negativos nos outros e não se "intromete" na esfera do outro. Ora, o possuidor não é isso que faz. Ele apropria-se de algo que não lhe pertence, embora possa ser um ser-abrigo e torna a vida do possuído num inferno... alimenta-se da sua energia, tenta assumir o controlo de um corpo e de uma mente que não lhe pertence.

Talvez a analogia mais correta seria:
"Exorcismo?
Gostas que sofrer? Sim, imagina um mendigo, ele não tem aonde dormir e então, debaixo das escadas de tua casa existe um cantinho, frio, mas onde não chove, ele abriga-se ali. De manha, tu acordas, sais de casa e vez ele olha para ti, chama-te nomes, mostra claras intenções de te roubar, empurra-te, tira-te a energia que tens para enfrentares o dia, obriga-te a dizer coisas terríveis, porque ele, na verdade, pretende controlar-te. Por vezes, até pode ser tão violento contigo que te leva à morte.
O exorcismo é isto.
Que formas podes tu recorrer para abrandar o teu sofrimento?"

Nao aceitam mais nada a nao ser verdade deles

Completamente, acham-se os senhores da razão, só eles é que estão corretos e só eles é que praticam o bem.
Já tive para perguntar ao padre aqui da terrinha se ele, às vezes, usa óculos de cabedal... 

O comentário de alguém sobre exorcismo.

"Exorcismo?
Gostas que te batam? Sim, imagina um mendigo, ele não tem aonde dormir e então, debaixo das escadas de tua casa existe um cantinho, frio, mas onde não chove, ele abriga-se ali. De manha, tu acordas, sais de casa e vez ele a dormir, super aconchegado, até parece que está na melhor cama do mundo, tu olhas e resmungas, chamas nomes, acordas o homem, ele te pede para ficar ali, para que o deixes, como ele não sai, passas a violência, pontapés, murros.
O exorcismo é isto.
Existe formas mais bonitas de ajudar os espíritos materializados."

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O possuído não é o mendigo, o mal está na outra personagem que agride. Cada qual precisa de um auxílio diferente, um material o outro espiritual.

O possuído não é o mendigo, o mal está na outra personagem que agride. Cada qual precisa de um auxílio diferente, um material o outro espiritual.

Isa Mar, veja... aqui o possuído é que acaba por ser mesmo o mendigo, porque quem bate e chateia é o espírito possessor! E o auxilio para ambos é espiritual. O possuído porque certamente que criou condições espirituais para que possessor ficasse com ele e o possessor, porque não tem Luz!

Completamente, acham-se os senhores da razão, só eles é que estão corretos e só eles é que praticam o bem.
Já tive para perguntar ao padre aqui da terrinha se ele, às vezes, usa óculos de cabedal... 

isso acontece geralmente com os padres mais velhos, os novos (alguns) parece ja começar a ter uma consciencia mais aberta.

Isa Mar, veja... aqui o possuído é que acaba por ser mesmo o mendigo, porque quem bate e chateia é o espírito possessor! E o auxilio para ambos é espiritual. O possuído porque certamente que criou condições espirituais para que possessor ficasse com ele e o possessor, porque não tem Luz!

Demasiado confuso este raciocínio.
Ainda assim, ajustando a situação à realidade:
Quantos mendigos existem na rua? não é esta uma conduta que se pode considerar dentro do normal para uma situação de vida como esta, querer um canto onde possa repousar? estas pessoas necessitam de ajuda material e muitos casos mental.
Acha que desancar um mendigo ao murro e pontapé é solução? faria-o? Não, porque se conhece e tem o discernimento de saber como se comportar, provavelmente insistia com o mendigo ou chamava as autoridades competentes, mas não desatava à ofensa, ao murro e pezada ao mendigo. O possuído (o outro que não o mendigo) é quem teve uma atitude violenta, o obssessor induz o possuído à acção. Onde fica a compaixão, humildade e amor ao próximo?
Por ora é o que me é permitido entender, mas esperemos por mais impressões e esclarecimento do autor.

Isa Mar

Você disse que "O possuído não é o mendigo, o mal está na outra personagem que agride."
Isto está correto! A personagem que o agride não o deveria fazer, não porque se trate de um mendigo, mas porque o mendigo é um ser humano.

Você também disse "Cada qual precisa de um auxílio diferente, um material o outro espiritual". Certo, o mendigo precisa de ajuda material (mas também espiritual) e o que bate precisa de ajuda espiritual. Ok.

O que tentei expressar foi que a afirmação do autor, na minha perspetiva, não espelha um verdadeiro caso de possessão.

Porque nos casos de possessão procura-se "expulsar" um espírito que não é assim tão inócuo, como o autor pretende dizer, ao fazer a analogia com um mendigo.

O espírito possessor não é um mendigo... se alguém, metaforicamente, for um mendigo é o sujeito possuído. Esta é a minha visão perante a frase do autor em questão.