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  • Podem dois espíritos habitarem o mesmo corpo físico?
    Iniciado por sofiagov
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sofiagov
Bom para começar, sabemos que dois espíritos não podem reencarnar num único corpo, assim como um Espírito não pode reencarnar em dois corpos distintos ao mesmo tempo, pois isto contraria as Leis Naturais.

O que pode ocorrer são casos conhecidos como de xifopagia *, em que dois espíritos reencarnam e apresentam seus corpos ligados um ao outro por um segmento físico. São os chamados irmãos siameses ou xifópagos.

Sabemos, segundo o Espiritismo, que os Espíritos se sintonizam entre si, energicamente, pela natureza dos seus pensamentos, isto é, pelas suas posturas mentais.

Quando dois Espíritos se encontram em desequilíbrio, fixando-se mentalmente um no outro e alimentando um ódio mútuo, mantêm um fluxo de energia vibratória que os irá prender psiquicamente um ao outro.



Esta troca de energias gera comprometimento em seus perispíritos e os mantém ligados psiquicamente por um tempo indeterminado, circunstância que nem sempre pode ser resolvida no plano espiritual.
Quando isto ocorre, torna-se necessária para ambos a vinda à carne, com o objectivo de se harmonizarem e renovarem seus sentimentos e de desfazer o vínculo psíquico que os imanta pelo ódio.

Aos olhos da medicina terrena, os casos de gémeos siameses traduzem a categoria dos parasitas é o grupo que merece mais atenção, um dos indivíduos é atrofiado e parasita o outro, que, em geral, é bem desenvolvido e proporcionado.

Analisando a luz da doutrina espírita são dois espíritos ligados pelo ódio extremo ou por afinidade, comparsas que comungaram das mesmas idéias, pensamentos e sentimentos, gerando uma simbiose negativa entre os dois, ambos foram alimentando-se da mesma energia produzida, às vezes foram séculos vivendo neste circuito repetitivo, a idéia fixa e a transformação dos seus corpos perispirituais numa única massa, perdendo a individualidade dos seus corpos temporariamente.

Foram várias reencarnações compartilhando e atraindo como imã as formas de pensamento, nutrindo-se da mesma sintonia vibratória, o que fundiu seus corpos Espirituais como o aço derretido, tornando-se, muitas vezes, algo indefinido e sem forma, e que acabam renascendo nestas condições deploráveis, não pelo próprio livre arbítrio ou por castigo do Criador, mas, por uma espécie de determinismo originado na própria lei de causa e efeito.

Estes Espíritos, agora, unidos por algo em comum e ligados pelo perispírito, projectam no novo corpo físico, muitas vezes pela reencarnação compulsória, através do corpo espiritual, as lesões que danificaram, destruíram e desorganizaram os átomos, as moléculas, as células e até seus órgãos que fazem parte da constituição dos seus perispíritos, moldando o novo corpo físico de acordo com as impressões gravadas em suas consciências, gerando a ligação material pela pele ou por algum órgão vital, denominando-se gêmeos siameses.

Através da reencarnação, obsedado e obsessor revezam os papéis, ora um se torna o algoz, ora se torna a vítima, tanto no plano físico como no plano Espiritual, atraídos sempre pelo ódio e o desejo de vingança, como pela afinidade nas mesmas atitudes, sonhos e ideais, acabam encontrando-se em circunstâncias difíceis e dramáticas, obrigando-os a compartilhar do mesmo sangue vital, do mesmo alimento e do ar que respiram.

Quanto mais se prendem nesta obsessão, a energia gerada entre ambos se alastra chegando a uma situação gravíssima de comprometimento do corpo espiritual (perispírito) das duas criaturas.

Somente a reencarnação ajuda anestesiar temporariamente estas consciências transtornadas, o que poderá servir de incentivo regenerador na construção da real trajectória.

Esta expiação, também, serve para os pais que participaram de um modo ou de outro pela queda destas almas, os vínculos do passado levam a vivenciar esta difícil experiência, sendo que ninguém é vítima do acaso ou de uma lei injusta e arbitrária.

A formação de uma nova família, atraídos pelas mesmas afinidades e sintonia energética, é o despertar das leis divinas operando em nossas vidas a lei natural de causa e efeito.

Estes Espíritos retornam juntos e unidos pelo mesmo corpo físico. Não conseguem se separar, ligados por laços extra físicos que se manifestará pela união biológica.

O sofrimento e as dificuldades por causa das limitações físicas e as dores morais do convívio compulsório, da exposição à curiosidade pública e as energias deletérias encharcadas em seus corpos espirituais serão expurgadas vagarosamente no corpo físico. A trajectória destes dois espíritos num mesmo corpo criará, ao longo do caminho, laços de amizade e carinho, despertando sentimentos de amor, de compreensão e será o início da regeneração pelo amor e pelo perdão.

Terão que lapidar suas almas e as tendências inferiores que cada um possui, revivendo em seus íntimos o evangelho simbolizado na prática da caridade, começando entre eles no exercício do amor restaurador. Dependerão somente de seus esforços, sendo orientados pelos bons espíritos e amparados pela família no carinho e zelo dos pais, formando um novo caráter edificado na transformação de suas personalidades, reeditando as suas memórias perispirituais na projecção de novos corpos sadios e na liberdade construída nas dores e no sofrimento físico.
biologiaespiritualidade

No caso siameses ou xifópagos, é verdade...uma ligação antiga por resolver muito forte....bom texto.


Mas ainda assim , vários espiritos podem habitar no corpo fisico ao mesmo tempo e durante anos , quase sem ninguém se aperceber.

Só um Ser que começa a despertar é que se dá conta do que está a acontecer no seu proprio corpo fisico/ energético....

Até lá, leva um peso que pensa que já é dele, os pensamentos que tem, também pensa que já são dele, decisões, etc. etc.  pensa que tudo o que está dentro já é dele e as vezes é apenas habito de levar com uma energia durante anos,  mas a verdade , é que só " governamos" o nosso corpo / mente , sem intervenções / manipulações , quando sentimos lucidez, harmonia , consciencia na mente.

mas , claro , é a minha verdade / partilha / experiencia de vida...
pode não ser a mesma para todos.


abraços




A verdade doi, mas liberta