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  • Magia, a arma do crime (im)perfeito?
    Iniciado por Inominado
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Inominado
Há uns tempos atrás tive oportunidade de ajudar a retirar uma pessoa de cima de uma ponte, evitando, assim, o seu suicídio. Obviamente, todo este processo envolveu uma longa conversa durante a qual a pessoa em causa falou sobre si e os seus sentimentos. O que mais impressionou foi o facto de a pessoa referir que não se queria suicidar, apenas estava ali porque ouvi vozes (espíritos?) que a insultavam e ordenavam que se suicidasse.

As magias, os rituais, envolvem manipulação de espíritos inferiores. Numa amarração, por exemplo, espíritos envolvem o alvo procurando manipular o seu raciocínio de forma a seguir um guião previamente definido. Quando por outro lado se faz um trabalho para que determinada pessoa não cumpra certos objectivos, espíritos são enviados para induzirem escolhas ou atitudes que afastam o alvo do caminho escolhido.

Contudo, o envolvimento espiritual pode ser utilizado para fins mais sórdidos. Por exemplo, no caso que descrevi na primeira frase, a pessoa provavelmente estaria envolvida por espíritos inferiores que pretendiam induzi-la ao suicídio. Na realidade, isto não seria apenas um suicídio, mas sim um homicídio, no qual participavam entidades perversas, por sua vontade isolada, ou em conluio com mandantes encarnados ou encarnados.

Quantos e quantos "homicídios" serão catalogados como suicídios? Quantos crimes (im)perfeitos são cometidos?

Obviamente, que o crime apenas é perfeito aos olhos do Homem que não tem meios de definir o papel dos rituais, da manipulação de espíritos, na execução de crimes.

Mas perante a nossa consciência e a lei de causa e efeito o crime é imperfeito e mais cedo ou mais tarde iremos ter necessidade de pagar pelos nossos erros.

Enquanto chafurdarmos no lamaçal não podemos queixar-nos que estamos sujos.
Se queremos um vida melhor, mais feliz, devemos fazer por isso. Devemos aceitar as provas e os desafios que nos permitam corrigir as falhas do passado e devemos em simultâneo cometer o menor número de erros possíveis e procurar fazer o bem, o maior número de vezes.

Não caiamos na tentação de cometer crimes hediondos.
Não caiamos na tentação de manipular entidades inferiores em nossos propósitos criminosos.

Oremos e vigiemos para termos sempre a nossa mente e pensamentos livres de influências negativas.
Pratiquemos a caridade moral e material que demonstra que começamos a seguir as trilhas de luz.

PS: fiquei bastante preocupado com alguns tópicos que foram surgindo por aí. Decidi criar este tópico para fazer pensar sobre o que realmente está em causa quando se praticam certos rituais.

sofiagov
Quando um trabalho de Magia Negra, por exemplo, é feito, ele gera uma carga, uma "programação" que vai até o alvo, e fica pairando, e então ao baixar a guarda, a pessoa absorve. Não devemos ter medo do mal feito, nem das entidades negativas... Precisamos aprender a pensar nisso tudo como uma casa cheia de poeira e que precisa ser limpa: energias que devem ser purificadas e removidas, e só.

Há pessoas que com a força do seu pensamento e do seu sentimento conseguem lançar verdadeiros feitiços, pragas e maldições. Elas podem até não fazer isso conscientemente, mas conforme ficam no ressentimento e no pensamento obsessivo de vingança, ciúme, inveja, funcionam como injectores de má energia. Do mesmo modo, podemos estar contaminados dessas energias densas sem nos darmos conta, até aqueles que nem acreditam na espiritualidade ou na eficácia de tais empreendimentos.

Alguns dos sinais de que há "algo" presente:
- Acordar automaticamente com ideias negativas;
– Do nada começar a pensar em ideias de morte, briga, rancor ou de auto-punição;
– Ausência de vontade de voltar para casa ou pro serviço (quando o Mal foi direccionado para lá);
– Um pensamento súbito de não querer ir a um lugar que você tem certeza que sempre te faz bem (igreja, parque, centro espírita, natureza, amigo, etc.);
– Uma sensação de peso nos ombros e opressão geral;
– Objectos que começam a parar de funcionar, quebrar e cair das mãos, repetidamente;
– Adoecimento de animais de estimação (que captam primeiro), plantas e crianças que começam a "sair" do seu comportamento habitual de uma hora pra outra;
– Sonhos que trazem nossos piores receios à tona.
– Facilidade de se irritar, evitar e tratar mal uma pessoa (quando o Mal foi direccionado a ela);
– Mau cheiros que surgem, passam, e principalmente provocam uma sensação de tensão (podre, fezes, carniça, cigarro, perfume ruim, etc.);
– Objetos que desaparecem e surgem em outros lugares, ou se perdem pra sempre (inclusive dinheiro), várias vezes;
– Entre outros.

Existe uma espécie de Lei da Intensidade. Não importa o seu problema: aquilo que você gerou na sua vida de ruim, você tem a capacidade de gerar no bom e na mesma intensidade. Portanto essas pessoas que produzem fenómenos que alimentam o Mal direccionado a alguém, perdem tempo de abençoar ao outro e suas vidas, pois a Lei do Retorno sempre nos trás de volta aquilo que doamos. O Mal que atinge alguém com sucesso sempre cobra seu preço na vida da pessoa que o enviou, seja na vida afectiva, material, profissional, familiar, ou qualquer outra.

O motivo de absorvermos o Mal e de ele às vezes repetidamente vir até nós, e de ser permitido que isso aconteça, é que precisamos aprender a fechar essas portas que o permitem passar e agir.

Em primeiro lugar é necessário orar e vigiar; em segundo, é preciso estar muito consciente dos nossos pontos fracos: eu me irrito facilmente? Eu me contrario facilmente? Eu me deprimo facilmente? O que fazemos connosco de ruim, o Mal usa para nos atingir e enfraquecer, a ponto de nos cegar que há algo além de nós somando uma força ao mal-estar que estávamos sentindo.

Não existe Mal que resista à Luz. A Luz sim tem um Poder imenso e incrível, é um estalar de dedos para fazer cair uma falange da pesada, ou fazer dispersar uma carga negativa que as Trevas estão mobilizando. Porém, para que a Luz possa agir precisamos permitir sua acção, e precisamos aprender a ancorar cada vez mais sua presença.
Quando percebermos que há algo estranho no ar, através dessas sensações e sinais, devemos buscar então nossa fé: aquilo que nos liga à Luz, pedindo o afastamento e a limpeza.

Quando identificamos no outro ou no local que estamos, a mesma coisa. Não raro em poucos minutos sentimos uma leveza, e até mesmo uma sensação de alívio, ou um arrepio, ou um calor... Os mais sensíveis às vezes vêem até quem enviou a carga. E é preciso aprender a perdoar, e a não dar bola, porque quando damos importância ao Mal, literalmente importamos mais dele para nossa vida. Lembre-se sempre de que onde algo nos atingiu, há uma fraqueza na nossa energia, portanto o Bem usa isso para nos fazer desenvolver nossa lucidez, atenção, e nos fortalecermos com a ajuda das Forças do Bem.
Acenda a Luz em você, peça que a Luz da Vida abençoe sua casa, seu trabalho, ou a pessoa que você percebe enredada... Pode ser isso que vá fazer toda diferença hoje.
in rafaelnova

Isa Mar
Excelente tópico.
Tanto o texto do Inominado como o da Sofiagov estão muito reais e claros.

Houve um grande aumento de casos de esquizofrenia que eu me questiono se todos eles serão realmente esquizofrenia.

É necessário esforço e auto-conhecimento para discernir o que é nosso e o que é induzido.