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  • Kundalini
    Iniciado por KALKI
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KALKI
Boas

Alguem já sentiu a/o Kundalini?
Que experiencia podem partilhar ...



paz a todos
KALKI

Eu já consegui chegar ao que chamo de extase paranormal
E neste estado eu visualizei uma outra dimensão

foi curioso porque vi seres que rapidamente se disfarçaram na minha mãe que havia falecido
mas mais de um fez a mesma coisa então não chegaram a me enganar

e eles falaram entre eles algo como "Ele não podia estar nos vendo"
e logo depois saí deste estado

é um estado muito raro, eu consegui só duas vezes
mas só a primeira que realmente resultou numa experiência paranormal

O universo é tão grande, que tudo que possa imaginar, deve existi

KALKI
Interessante o que dizes Xevious

mas em termos de energia , em ti , a energia Kundalini, sentis-te alguma coisa na coluna ?


saudações
KALKI

Kundaliní

Kundaliní (em sânscrito: कुंडलिनी, Kundaliní) é uma energia física, de natureza neurológica, concentrada na base da coluna; O termo é feminino, deve ser sempre acentuado e com pronúncia longa no í final. Muitos por a considerarem sagrada, grafam o nome com "K" maiúsculo. O símbolo do caduceu é considerado como uma antiga representação simbólica da fisiologia da Kundalini;


É o poder espiritual ou físico (dependendo da linhagem esotérica ser espiritualista ou naturalista) primordial ou energia cósmica que jaz adormecida no Múládhára Chakra, o centro de força situado próximo à base da coluna, e aos órgãos genitais. É a energia que transita entre os chakras.

Deriva de uma palavra em sânscrito que significa, literalmente, "enrolada como uma cobra" ou "aquela que tem a forma de uma serpente". É a energia do Universo em seu aspecto Purna-Shakti, total, como potencial, sendo o Prana-Shakti o aspecto biológico, ou fisico, como calor, eletricidade, etc.

Segundo a crença, enquanto está adormecida, assemelha-se a uma chama congelada.

É também tema de estudo no campo da psicologia onde a reputam de difícil condução com a disciplina e maturidade que são requeridas para esse intento.

fonte: wikipedia
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

KALKI
agradeço-te Cleópatra, mas eu conheço a Kundalini em mim faz mais de 15 anos , e há mais de 20 o seu significado

perguntava por experiencias e sentimentos, hoje em dia essa informação está por todo o lado , umas falam bem , outras apenas mostram involução

mas em nome dos outros, agradeço a tua pesquisa

Boas,

Sou Rekiana há muito. Relativamente à minha experiência com a Kundalini, aqui fica:

Depois de fazer a aplicação de reiki e / ou meditação, fico com os chakras mais activos  e receptivos. Sinto um formigueiro nos chakras e as vezes na própria coluna vertebral.
Iei Or (faça-se luz)
Shalom Aleichem

KALKI
muito agradeço pela tua experiencia ....

também já fui reikiano , tenho os 3 níveis a uns 16 anos... embora me tenho dado um grande empurram naquela altura cheguei a conclusão que não me serve para com os meus objectivos

um abraço reikiano , que Deus seja contigo

Fico feliz por se interessar por este assunto. Gostei de alguns textos que colocou aqui e de outros não tanto. Talvez devesse ler os antigos tratados hindus sobre o tema. Estou a referir-me aos Yoga Upanishads, Sat Chakra Nirupana, Hatha Yoga Pradipika, Shiva Samhita, Gheranda Samhita, Tantras... e também alguns autores contemporâneos como Sawmi Sivananda, Swami Satyananda ou Swami Rama. No entanto, a melhor fonte é a experiência pessoal. Muitos investigadores comentem erros de análise precisamente por falta de experiência pessoal. Se lermos os trabalhos de Carl Jung, Stanislav Grof, Lee Sannella ou Bonnie Greenwell ficamos com a sensação de que o despertar da kundaliní é algo terrível. A prática de yoga, Zen, meditação, etc. não pode estar dissociada de uma purificação intensa dos canais (nadís) do corpo energético (prána maya kôsha). Como a maioria das pessoas que despertam a kundaliní não realizam essa preparação prévia ficam gravemente doentes. O meu trabalho como diretor do serviço de Emergência Kundaliní - Portugal tem sido esse (teve início em 2007): levar a pessoa a aceitar o fenómeno e ensinar as práticas de purificação. Todos os meus clientes melhoraram o seu estado de saúde. Portanto, como diz Ken Wilber, o melhor tratamento é a prevenção.

Citação de: Somar em 15 março, 2017, 17:44
Se lermos os trabalhos de Carl Jung, Stanislav Grof, Lee Sannella ou Bonnie Greenwell ficamos com a sensação de que o despertar da kundaliní é algo terrível. A prática de yoga, Zen, meditação, etc. não pode estar dissociada de uma purificação intensa dos canais (nadís) do corpo energético (prána maya kôsha). Como a maioria das pessoas que despertam a kundaliní não realizam essa preparação prévia ficam gravemente doentes.

Quando se quer despertar a kundalini, à partida as pessoas já sabem algo sobre o assunto e o que pode acontecer.
Mas para as pessoas em que a kundalini desperta sem que elas tenham feito algo para isso, pode ser algo terrível sim, mais a nível psicológico do que físico.

Desconhecia que havia um serviço de emergência kundalini, obrigado por partilhar.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Concordo a 100% com o que escreveu. Eu criei esse serviço há 10 anos quando me tornei psicólogo clínico, embora não seja exatamente um serviço de psicologia, mas sim de aconselhamento. Já recebi pedidos de ajuda de pessoas em Portugal, Espanha, Brasil e França. Neste momento estou a aprender inglês para expandir o serviço ao mundo anglófono.

Anda tudo ligado: há pessoas que sentem coisas que acham ser do despertar, mas não é; e também há pessoas que têm sintomas que se atribuem a doenças psicológicas, e também não é esse o caso.

Agora que as "experiências kundalini" já aparecem referenciadas do DSM, acho que é bom ter esse background em psicologia clínica, reforça a capacidade de despiste.

É pena é do outro lado os psicólogos não saberem o que é uma "experiência kundalini". Se bem que há casos em que os efeitos do despertar estão tão descontrolados que o uso de anti-depressivos (por exemplo) pode ajudar numa primeira fase, também é verdade que isso só vai mascarar a real causa, não resolve o problema nem ajuda a pessoa a perceber o que lhe está a acontecer.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Tem razão. Há pessoas que julgam que despertaram a kundaliní e não despertaram (num dos casos até era um enfarte do miocárdio) e outros que despertaram e não sabem que despertaram. Estes são os casos mais dramáticos porque geralmente é diagnosticada uma perturbação da ansiedade (se tiver sorte com o avaliador) ou uma perturbação psicótica. Alguns dos meus clientes tomaram ansiolíticos e soporíferos durante anos sem qualquer melhoria nos sinais e sintomas físicos, mas melhoraram rapidamente com a purificação das nadís.

Infelizmente a palavra kundaliní não é mencionada no DSM-5 (acabei de confirmar isso, pois tenho o livro em formato pdf). Portanto, se alguém aparecer numa consulta de Psiquiatria a falar de kundaliní é quase certo que é internado como psicótico. Apenas a reação psicótica de Chi Kung (Qigong) é mencionada no DSM, por influência dos psiquiatras chineses.

Citação de: Somar em 20 março, 2017, 10:21
Infelizmente a palavra kundaliní não é mencionada no DSM-5 (acabei de confirmar isso, pois tenho o livro em formato pdf). Portanto, se alguém aparecer numa consulta de Psiquiatria a falar de kundaliní é quase certo que é internado como psicótico. Apenas a reação psicótica de Chi Kung (Qigong) é mencionada no DSM, por influência dos psiquiatras chineses.

Houve alguma agitação com o DSM-IV pela inclusão do síndrome Kundalini em "problemas espirituais e religiosos", pelo menos por essa internet fora falou-se muito nisso.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

De facto o psiquiatra Stanislav Grof (um dos fundadores da Psicologia Transpessoal) incluiu o despertar da kundaliní no grupo das chamadas variedades de emergência espiritual, mas isso nunca foi publicado no DSM. No DSM-IV foi introduzido o código V62.89 Religious or Spiritual Problem, mas não há qualquer referência à kundaliní. (Eu tenho o DSM-IV, o DSM-IV-TR e o DSM-5 em formato pdf).


Ah ok, foi mais um sururu na internet.

No fundo demonstra o receio das confusões nos diagnósticos, pois como disse, fazer referências à kundalini numa consulta de psiquiatria pode não dar bons resultados.
Por outro lado é bom que se fale, divulga-se informação e há sempre a possibilidade de alguns profissionais se interessarem pelo assunto.

Boa sorte com o inglês e com a divulgação e expansão do serviço  :)
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

Uma vez fiz um trabalho sobre kundaliní para a faculdade e ia chumbando. (Porque será?) No entanto, a palavra foi mencionada num artigo publicado por John de Castro, Ph.D., da Sam Houston State University - US, no journal Yoga & Physical Therapy em 2014, e noutro artigo publicado pelo mesmo autor no journal Consciousness and Cognition em 2015. (É claro que já tinham sido publicados artigos sobre a kundaliní em revistas científicas de Psicologia Transpessoal.) Portanto, prevejo que daqui a 30 anos seja aceite em Portugal falar sobre kundaliní.

Não me diga que acreditou naquela conversa que reza mais ou menos assim: "no ensino superior as pessoas estão abertas à investigação de coisas novas"?  ;)

"Superior" ou não, as pessoas não deixam de ser pessoas e os professores, de um modo geral e com raras excepções, não gostam de novidades (e nem se esforçam por disfarçar...) nem de sentir que um aluno possa saber mais do que eles numa certa área.


Aprecio o seu optimismo... 30 anos?
Dentro da área da psicologia, a psicanálise anda cá há 100 anos e mesmo assim é olhada de lado.
Um exemplo: tive um professor que era psiquiatra mas que tinha um grande interesse pela psicologia, e mais concretamente, pelas as teorias psicanalíticas. E ele falava sobre a estranheza que este interesse provocava nos seus colegas psiquiatras, que simplesmente não entendiam qual a utilidade da vertente psicológica, e menos ainda da psicanalítica.

Tudo o que não for do âmbito geral, com possibilidade de ser medido, testado e reproduzido dificilmente é discutido dentro das áreas "sérias".
E quando assim é, a sociedade tende a olhar esses assuntos de lado.

O mundo está mais acelerado, mas mesmo assim acho que 30 anos são um curto espaço de tempo para mudar mentalidades.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)

É claro que eu estava a ser otimista, porque a Psicologia em Portugal é do mais retrógrado que existe. Até achei piada falar nas "áreas sérias" porque a Psicologia americana (EUA) encontra-se numa profunda crise (segundo eles), porque não estão a conseguir replicar os resultados dos estudos "sérios" que deram origem à Psicologia como a conhecemos hoje. Pois bem a nossa Psicologia ainda se encontra numa crise maior, porque nem sabemos que essa crise existe. Eu continuarei a fazer o meu trabalho e estou-me nas tintas para o que os outros psicólogos, psiquiatras, etc. pensam sobre ele.

Percebe-se a tentativa feita nos primórdios da Psicologia de colagem às áreas sérias, como forma de tentar dar credibilidade à área.
A pergunta é se actualmente essa colagem, da forma como continua a ser feita, continua a fazer sentido.

Citação de: Somar em 20 março, 2017, 20:34
Eu continuarei a fazer o meu trabalho e estou-me nas tintas para o que os outros psicólogos, psiquiatras, etc. pensam sobre ele.

E faz bem, se toda a gente seguisse apenas o que é "seriamente" aceite as coisas não mudavam nunca.

Mas na verdade, não sei se efectivamente alguma vez haverá mudança no que à kundalini diz respeito.
O modo como as pessoas vivem não parece propício a isso.
Sim, há mais informação e divulgação, mas o ruído de fundo também é cada vez maior.
"Cedo ou tarde você vai perceber, como eu, que há uma diferença entre conhecer o caminho e percorrer o caminho". 
(Morpheus, The Matrix)