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  • Medo de pactos antigos
    Iniciado por Maryzinha
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Maryzinha
Bom dia a todos,

em primeiro lugar, não sei se estou no sítio certo para falar disto, mas cá vai.
A minha melhor amiga passou por uma fase muito difícil na vida dela. Ela vivia com um homem que toda a gente pensava ser perfeito para ela, mas a verdade é que de repente ele a deixou e fez-lhe a vida negra...roubou-lhe as coisas de casa e dizia que não queria nada com ela, mas ao mesmo tempo perseguia-a e ela não conseguia encontrar paz.
Lembro-me perfeitamente de ela andar tão em baixo ao ponto de dizer que não queria viver.
Já passaram 2 anos e entretanto esse homem já não faz parte da vida dela, mas foi só recentemente que me contou que na altura com o desespero, pesquisou na internet métodos que pudessem acabar com aquele sofrimento e trazer a pessoa de volta para si. Pelo que sei, alguns desses métodos foram rezas a entidades diabólicas que incluiam ele não ter paz se não estivesse com ela. Na altura acho que ela não pensou bem no que estava a fazer, mas hoje em dia ela arrepende-se muito do que fez e tem medo de ter entregado a alma dela a alguma entidade diabólica.
A minha questão é, há alguma coisa que ela possa fazer para dar a volta ao que fez? Alguma coisa que acabe com esses "pactos" ou reverta as rezas ou feitiços que tentou?
Ela é uma boa pessoa, das melhores que conheço, mas sinto que isto a impede de sentir-se bem e de ser feliz...

Talvez esta resposta a possa ajudar:

"Por André Sanchez


Você Pergunta: Um amigo me disse que quando uma pessoa faz um pacto com o demônio, não tem como voltar atrás. É verdade isso? Esse tipo de pacto é impossível de ser desfeito?

Quem fez pacto com o diabo pode desfazer o pacto?Caro leitor, infelizmente, muitas pessoas cometem o erro de fazerem esses tipos de pacto. Normalmente, fazem isso buscando objetivos que envolvem o dinheiro, a fama, o poder, o prazer. Fazem isso ignorando o alto preço que irão pagar por entregarem suas vidas ao senhorio do diabo. Alguns, também fazem pactos por estarem revoltados com Deus. Outros, até mesmo sem saber, têm um pacto com o inimigo quando rejeitam a Deus e se entregam a uma vida de pecado.

Em todos esses casos é sim possível voltar atrás. O diabo não é dono de nada e não dá a palavra final em nada! No entanto, somente Jesus Cristo pode remover esses pactos. Vemos um exemplo na Bíblia de pessoas que praticavam ocultismo e, portanto, tinham pactos com o diabo. Quando lhes foi pregada a Palavra de Deus, foram libertas por Jesus Cristo: "Muitos também dos que tinham praticado artes mágicas ajuntaram os seus livros e os queimaram na presença de todos; e, calculando o valor deles, acharam que montava a cinqüenta mil moedas de prata." (At 19. 19).
Fonte:esbocandoideias

Maryzinha
Obrigada pela ajuda oculto

Pergunto-me se haverá algum tipo de reza ou algo do género que seja específico para ela fazer e não pensar mais nisso...

Maryzinha nao vale a pena fazer nada sem ter a certeza que fez algo desse genero.
Alias começar a mexer em coisas para sair de um pacto pode virar-se contra ela se ela nao o tiver feito em 1º lugar.

Consegues dizer exatamente o que ela fez?
Ela chegou a fazer as rezas ou o que seja?
Normalmente nao basta isso para criar um pacto desse genero ;D
Evocar entidades assim é mais dificil do que parece.

Blessed be
http://esotericbjarkan.blogspot.pt/
"Men have enslaved each other... since they invented gods to forgive them for doing it."
"Compassion for animals is intimately associated with goodness of character, and it may be confidently asserted that he who is cruel to animals cannot be a good man."

Maryzinha
Pelo que ela me disse, fez um "feitiço" qualquer e leu algumas rezas, umas de s.cipriano e outras que encontrou na net... mas que eu saiba foi só isso, não entrou por outros caminhos...

Achas que ela consegue dizer-me quais rezas e feitiço? :)
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Maryzinha
#6
Ela lembra-se desta que começa assim :"Minha Rainha Pomba Gira. Maria Padilha das Sete Encruzilhadas..."é enorme, mas pondo no google aparece logo.
O feitiço ela diz que viu na net e era alguma coisa que tinha a ver com água e velas, uma coisa simples. Ela diz que o que mais a assusta foram mesmo uma orações que tinham a ver com carneiros e sangue ou alguma coisa do género. Mas ela só leu e rezou, não fez mais nada. Não se lembra muito bem, mas basta falar com ela para se perceber do medo que ela tem de poder nunca ser feliz por ter chegado a esse ponto...

#7
Eu tenho uma opinião diferente seja do processo usado como da solução.

Acho que independente do ritual ou rezas usados o principio é sempre o mesmo. Acabar por chamar uma entidade ou várias.
A intensidade ou o nível moral da entidades será pior, quanto for pior a intenção, a moral e mesmo a obsessão da pessoa que se deseja fazer mal.
Resulta seja que tipo de reza ou ritual envolvido ou mesmo na ausência deles. O desejo e a moral envolvida bastam para que isso aconteça.

Não acredito que se entregue a alma a ninguém, pelo menos de uma forma literal. Acredito que a partir desse momento acontece duas coisas com a pessoa que desejou isso:

- A primeira é que a proteção inata (chamem-lhe anjos da guarda, por exemplo) da pessoa vai se manter mais afastada dele, pois não comunga dos mesmos princípios morais do que está á volta.

- A segunda é que criou um precedente grave. Ao chamar essas entidades, permitiu que elas tenham o livre acesso a ela. Foi como convidar a nossa casa um grupo de delinquentes para fazer mal a alguém e depois disso nunca mais os consegue expulsar. Afinal eles apareceram por livre vontade do dono da casa.

E fica criado um grave problema, temos várias entidades negativas, com livre acesso e pouca ou nenhuma proteção contra elas.

Para criar um problema, até é simples, não sendo preciso rituais elaborados ou rezas, no entanto a solução acaba sempre bem mais complicada.

Porque de uma maneira simples, a solução é basicamente atrair a proteção inicial e meter fora as entidades negativas.

Reconhecer o erro é o primeiro passo. O resto é bem complicado que umas rezas ou rituais pois será necessário recuperar uma índole moral positiva não por medo de "perder a alma", "demónios" ou o "inferno, mas sim porque é a decisão correta. E a sinceridade neste casos é sempre o mais complicado, pois existe sempre restos de uma vingançazinha para contra a outra pessoa. O medo não é suficiente para atrair a solução desejada.

A solução que até pode ter ajuda de outras pessoas, toda a ajuda é sempre boa, acaba por ser um caminho solitário pois depende em grande parte da própria pessoa. Da mesma maneira que teve o seu pensamento e acções cheias de planos de maldade e vingança, vai ter de ter atitudes positivas para com os outros, principalmente com a pessoa que foi o seu "alvo".

E aqui, pela minha experiência é que começa a dificuldade. Pois a grande parte das pessoas procuram apenas soluções que não lhes dê muito trabalho. Preferem pagar 100€, acender 50 velas, ir atirar seja o que for ao mar em noite de lua cheia ou ir a pé a Fátima que mudar as suas atitudes perante os outros.


"O conceito de um deus pessoal, que interfere com os acontecimentos naturais ou que é a causa independente dos acontecimentos naturais, transforma Deus num objecto natural ao lado de outros, um objecto entre outros, um ser entre seres, talvez o mais alto, mas mesmo assim, UM ser. Isto, de facto, é a destruição de qualquer ideia significativa acerca de Deus."
Paul Tillich, Teólogo Protestante

#8
Mas se a reza dela foi para uma entidade como a pomba gira, com certeza ele não deve ter voltado para ela, e esta entidade deve estar a dar uma lição nela para ela não pedir maldade para uma pessoa que talvez tenha tido seus motivos por ter agido assim(pessoas fazer magia sem saber a demanda),  e enquanto ela não admitir que esta errada, e fazer a mesma reza  e repetir o ritual, só que agora pedindo desculpas para a pomba-gira, a vida dela só vai andar para traz.

Caso ela realmente tenha conseguido, pactuar com entidade de altamagia como potestades e principados, não ela já esta entregue, mas este não foi o caso.
Se tivesse sido a única maneira é ela se arrepender de verdade, e este arrependimento não deve ser por medo de ter feito o pacto e agora arcar com as consequências, o arrependimento deve existir por que ela sabe que não devia ter feito, e agora que já fez, aceitar o destino que ela escolheu e aconselhar outras pessoas a não fazer o mesmo. Sei que é difícil, mas esta seria a única maneira possível dela quebrar o pacto, não é garantia de quebra de pacto, além dela não aceitar as consequências que este pacto acarretou na sua vida e na vida deste homem que agora estaria com ela, se tivesse cito altamagia, o que não foi.

Isto é a diferença de trabalhar com magia ou Altamagia.

Observação: Claro que ainda existe uma outra possibilidade dela ter realizado o ritual sem estar firmada, logo o ritual deu errado, e ela pode ter chamado para ela um espirito perdido por exemplo. E a vida dela só vai andar para traz, logo ela terá que pedir ajuda.
Antes de Julgar, procura ser justo; antes de falar, aprende. Eclesiástico cap 18 verc 19

Pois Maryzinha eu ainda entendo pouco de umbanda, candomble ou macumba ou semelhantes :)
Infelizmente acho que nao posso ajudar muito neste caso.

No entanto aconselho-a a fazer um banho de descarga de vez em quando para ir eliminando energias negativas que podem fazer a vida dela pior.

Blessed be
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"Compassion for animals is intimately associated with goodness of character, and it may be confidently asserted that he who is cruel to animals cannot be a good man."

catuxo
Citação de: Insanus em 15 junho, 2014, 14:44
Eu tenho uma opinião diferente seja do processo usado como da solução.

Acho que independente do ritual ou rezas usados o principio é sempre o mesmo. Acabar por chamar uma entidade ou várias.
A intensidade ou o nível moral da entidades será pior, quanto for pior a intenção, a moral e mesmo a obsessão da pessoa que se deseja fazer mal.
Resulta seja que tipo de reza ou ritual envolvido ou mesmo na ausência deles. O desejo e a moral envolvida bastam para que isso aconteça.

Não acredito que se entregue a alma a ninguém, pelo menos de uma forma literal. Acredito que a partir desse momento acontece duas coisas com a pessoa que desejou isso:

- A primeira é que a proteção inata (chamem-lhe anjos da guarda, por exemplo) da pessoa vai se manter mais afastada dele, pois não comunga dos mesmos princípios morais do que está á volta.

- A segunda é que criou um precedente grave. Ao chamar essas entidades, permitiu que elas tenham o livre acesso a ela. Foi como convidar a nossa casa um grupo de delinquentes para fazer mal a alguém e depois disso nunca mais os consegue expulsar. Afinal eles apareceram por livre vontade do dono da casa.

E fica criado um grave problema, temos várias entidades negativas, com livre acesso e pouca ou nenhuma proteção contra elas.

Para criar um problema, até é simples, não sendo preciso rituais elaborados ou rezas, no entanto a solução acaba sempre bem mais complicada.

Porque de uma maneira simples, a solução é basicamente atrair a proteção inicial e meter fora as entidades negativas.

Reconhecer o erro é o primeiro passo. O resto é bem complicado que umas rezas ou rituais pois será necessário recuperar uma índole moral positiva não por medo de "perder a alma", "demónios" ou o "inferno, mas sim porque é a decisão correta. E a sinceridade neste casos é sempre o mais complicado, pois existe sempre restos de uma vingançazinha para contra a outra pessoa. O medo não é suficiente para atrair a solução desejada.

A solução que até pode ter ajuda de outras pessoas, toda a ajuda é sempre boa, acaba por ser um caminho solitário pois depende em grande parte da própria pessoa. Da mesma maneira que teve o seu pensamento e acções cheias de planos de maldade e vingança, vai ter de ter atitudes positivas para com os outros, principalmente com a pessoa que foi o seu "alvo".

E aqui, pela minha experiência é que começa a dificuldade. Pois a grande parte das pessoas procuram apenas soluções que não lhes dê muito trabalho. Preferem pagar 100€, acender 50 velas, ir atirar seja o que for ao mar em noite de lua cheia ou ir a pé a Fátima que mudar as suas atitudes perante os outros.


Nem mais... arrependimento e não voltar a repetir os erros... e o pacto fica sem valor.  :)

abraços

Citação de: Maryzinha em 15 junho, 2014, 14:28
Ela lembra-se desta que começa assim :"Minha Rainha Pomba Gira. Maria Padilha das Sete Encruzilhadas...
Não precisa dizer mais nada... tá tudo explicado!

Essa daí, não manda em nada e, não vale nada também... nem precisa se preocupar, essa coisa, não tem permissão para fazer pactos... só faz bagunça, mesmo! :P
✔ Não reze por uma vida fácil, reze por forças, para suportar uma difícil. (Bruce Lee)

Maryzinha
Agradeço a todos pelas explicações. Ela arrependida já está, diz que não sabe como foi capaz. Na altura não sentia nada, estava em depressão e acho que não se preocupou muito. Sei que é daquelas pessoas que reza a Deus e ao anjo da guarda pedindo proteção.
Espero mesmo que as proteções boas  tenham sido restituídas e que agora sim, ela possa ser feliz sem se preocupar mais com as asneiras que fez... :)

Citação de: LilithP em 15 junho, 2014, 20:58
Pois Maryzinha eu ainda entendo pouco de umbanda, candomble ou macumba ou semelhantes :)
Infelizmente acho que nao posso ajudar muito neste caso.

No entanto aconselho-a a fazer um banho de descarga de vez em quando para ir eliminando energias negativas que podem fazer a vida dela pior.

Blessed be

Nesta altura do campeonato isso não vai resolver nada.

Cada ação provoca uma reação. Não tem como fugir.

Os colegas acima já falaram bastante.

Deixo-tê um conselho, deixa que seja a tua amiga a resolver o assunto que criou.
Não vás tu ficar com karmas alheios.

A não ser que seja tu a precisar de auxilio.

catuxo
Citação de: Lancelot em 16 junho, 2014, 00:16
A não ser que seja tu a precisar de auxilio.

muito subtil mano Lancelot ;D

mas devo confessar que senti o mesmo ;)

de uma forma ou de outra, no que puder, tou ca para ajudar. :)

abraços