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  • Otelo Saraiva de Carvalho e os Planos da Revolução
    Iniciado por Ninfa
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Nós tivemos a guerra do Ultramar, ninguém o pode negar, e tal guerra ganhou o seu lugar na história, mas agora digam- me um país que não esteve envolvido numa guerra? Uma revolução nos dias de hoje não surtia efeito, os nossos cofres estão vazios, há agora um contexto de economia mundial que não nos deixa fazer o que queremos. E para revolução feita por militares. não me parece, visto que todas as nomeações nas altas patentes, têm o visto politico, embora na teoria isso não fosse assim. Mas de politica não percebo muito, mas é esquisito, o Ministro da Defesa Nacional, não ser ministro de estado, além do PR, do PM ele é o responsável pelas tropas, sei que organização das Forças Armadas, em tempo de paz o ministro da defesa manda, em tempo de guerra quem manda é o chefe estado general das forças armadas, porque a diferenciação do tempo de paz ou de guerra?

Ninfa
Eu não entendo lá muito... acho que para ministro da defesa pode ser um civil, numa guerra tem que ser mesmo o chefe de estado das forças armadas.


O ministro da defesa está lá só para ganhar o dinheiro ao fim do mês, em tempo de paz está à secretária :laugh:

Citação de: the_bohemian em 19 abril, 2014, 22:47
Salazar em 1928 foi convidado para ser ministros das finanças, aceitou o cargo com a condição de poder controlar todas as contas dos outros ministérios, só depois é que foi presidente do conselho de ministros. Posso ser duramente criticado pelo que irei dizer, mas Salazar prendeu os ladrões, e o 25 de Abril foi retira-los à cadeia.

Digamos que Salazar prendeu os ladrões porque queria ter o monopólio da corrupção. Até 25 de Abril de 1974 Portugal era controlado por meia dúzia de famílias. No fundo era uma nação profundamente elitista.

#18
É assim não quero vir para aqui mandar bitaites para o ar e pensar que eu é que tenho razão..
Na opinião acho que tudo isto, a crise, a guerra, a ditadura, foi tudo culpa dos portugueses(não do povo, porque esses quer queira, quer não queria têm que comer e calar). Nós, portugueses, já tivemos mais de metade do mundo na mão, na época dos descobrimentos eramos dos maiores concorrentes...mas como sempre os portugueses têm mais olhos que barriga, quiseram tudo e não souberam estimar, e aproveitar o que tinham...apenas queiram era dinheiro no bolso, para gastar em luxos..e claro sem trabalho não há nada...com o passar dos anos fomos perdendo as colónias que nos davam os redimentos(ou seja dinheiro para os reis gastarem à toa e darem o resto ao povo) entramos em várias crises, passamos para um democracia e tudo continuou igual...o povo trabalha, o estado fica com o dinheiro estoura-o no que não preciso.. as colonias ficaram fartas quiseram a sua independencia, se fomos finos como foi a inglaterra, saíamos a ganhar, com contratos que ainda hoje estão em vigor, nos quais essas ex-colónias lhe fornecem produtos, e negoceiam com eles...
mas pronto...e claro que quem vai para a guerra não são os políticos que a fizeram, não, vai povo que sempre trabalhou para os sustentar...
sempre foi assim, e não me parece mudar pois ninguém tem rédea no rumo que estamos a levar e estamos cada vez mais a ser espezinhados pelos outros pais e ir cada  vez mais ao fundo
Desculpem se desrespeitei, ou passei dos limites  da consideração de alguém....Cumprimentos do cody..
I see now that the circumstances of one's birth are irrelevant, is what you do with the gift of life that determines who you are"

Citação de: Philipp em 20 abril, 2014, 22:01
Digamos que Salazar prendeu os ladrões porque queria ter o monopólio da corrupção. Até 25 de Abril de 1974 Portugal era controlado por meia dúzia de famílias. No fundo era uma nação profundamente elitista.
E depois do 25 de Abril isso não aconteceu, pois não?
Agora a familia é a familia politica, bem mais corrupta.

No entanto e a todos os users experts em matéria politica e militar que pelos vistos povoam este tópico e com uma visão muito nitida...do seu umbigo (aliás, como é usual nestes dias) deixem-me que lhes recorde o seguinte:
1 - Os militares fizeram o golpe, organizaram o Estado estiveram num "governo" inicial (a tal Junta de Salvação Nacional - http://pt.wikipedia.org/wiki/Junta_de_Salva%C3%A7%C3%A3o_Naciona );

2 - Ao fim d exactamente 1 ano, no dia 25 de Abril de 1975 realizaram as prmeiras eleições legislativas demonstrando assim que os militares não fizeram a revolução para ficarem no puder mas sim para o darem ao povo.

3 - A partir daí os militares nada mais tiveram a ver com o rumo do país. Foram os CIVIS que afundaram o país e que o levaram para onde estamos agora.

Face a isto não descarreguem as vossas frustrações (que também são as minhas) nos militares pois foram eles que vos enregaram de bandeja o destino do país e a liberdade de AGORA poderem dizer algumas das barbartidades que disseram que, caso a revolução não tivesse acontecido, vos levaria para trás das grades...

Claro que neste momento a liberdade "não é liberta" mas sim restrita. Isso deve-se essencialmente ao egoísmo das pessoas, ao nacional porreirismo e à noção que as pessoas têm de liberdade. Confunded-se liberdade com "à vontadinha", nacional porreirismo. Depois, quem muito quer, pouco tem.

Façam o favor de serem felizes...
E sim, sou militar com muita Honra e Orgulho apesar de tudo o que se tem passado. Coisa que muitos de vocês nunca conseguirão entender.
"Não podemos confundir os factos com aquilo que gostaríamos que eles fossem, sob pena de uma investigação séria sobre ovnilogia se transformar numa espécie de devaneio religioso"

de José Manuel Chorão

Citação de: Cavaleiro em 20 abril, 2014, 23:37
E depois do 25 de Abril isso não aconteceu, pois não?
Agora a familia é a familia politica, bem mais corrupta.

No entanto e a todos os users experts em matéria politica e militar que pelos vistos povoam este tópico e com uma visão muito nitida...do seu umbigo (aliás, como é usual nestes dias) deixem-me que lhes recorde o seguinte:
1 - Os militares fizeram o golpe, organizaram o Estado estiveram num "governo" inicial (a tal Junta de Salvação Nacional - http://pt.wikipedia.org/wiki/Junta_de_Salva%C3%A7%C3%A3o_Naciona );

2 - Ao fim d exactamente 1 ano, no dia 25 de Abril de 1975 realizaram as prmeiras eleições legislativas demonstrando assim que os militares não fizeram a revolução para ficarem no puder mas sim para o darem ao povo.

3 - A partir daí os militares nada mais tiveram a ver com o rumo do país. Foram os CIVIS que afundaram o país e que o levaram para onde estamos agora.

Face a isto não descarreguem as vossas frustrações (que também são as minhas) nos militares pois foram eles que vos enregaram de bandeja o destino do país e a liberdade de AGORA poderem dizer algumas das barbartidades que disseram que, caso a revolução não tivesse acontecido, vos levaria para trás das grades...

Claro que neste momento a liberdade "não é liberta" mas sim restrita. Isso deve-se essencialmente ao egoísmo das pessoas, ao nacional porreirismo e à noção que as pessoas têm de liberdade. Confunded-se liberdade com "à vontadinha", nacional porreirismo. Depois, quem muito quer, pouco tem.

Façam o favor de serem felizes...
E sim, sou militar com muita Honra e Orgulho apesar de tudo o que se tem passado. Coisa que muitos de vocês nunca conseguirão entender.


É óbvio que vivemos num Pais completamente dilacerado pela corrupção e pelos interesses económicos. Isso é contudo fruto de uma ignorância politica dos portugueses originada por séculos e séculos de ditadura onde o povo era olhado como vulgar mercadoria. Não tenho duvidas que a corrupção politica de hoje é fruto de uma total falta de compreensão por parte dos portugueses do que é a cidadania e a importância da politica.

Eu penso que é fruto dos grandes monopólios. Hoje os políticos compram-se tão facilmente como fruta no mercado. Deixou de haver a noção de honra. E, se alguns dos políticos se vendem a países estrangeiros,esquecendo que o país que dirigem é o seu, outros, vendem-se por qualquer preço "aos senhores dinheiro"
Enquanto um pobre rouba para comer, um pão, e é ladrão; os políticos nem sequer são julgados pelos roubos sucessivos de milhões porque são responsáveis, devido aos acordos e à má gestão que praticam. Entram para o Governo sem um tostão no bolso e saem com chorudas contas em paraísos fiscais.

Ninfa
#22
Quero dizer que ainda em Portugal está difícil falar-se da guerra colonial como também aconteceu nos Estados Unidos com as guerras e principalmente a do Vietname.

Os Soldados na guerra de Ultramar foram dignos, não há que ter vergonha de se falar neste assunto como muitos letrados cá em Portugal o dizem.
Em Africa também há um tabu de se falar na guerra com Portugal e para os jovens africanos é mau ter uma ideia errada do que se passou. Tem que se fazer um "exorcismo" destas coisas  para que os ódios deixados pela guerra  se desvaneçam...

Foram 13 ou 14 anos de sofrimento para os soldados e famílias, também para os soldados africanos que estavam a serem mandados.

Os soldados de Ultramar falecidos, feridos e sobreviventes, têm que ser lembrados e quando há letrados e jornalistas na comunicação social que dizem que é tabu de se falar nisto, acho que está errado.

O Otelo Saraiva de Carvalho foi-lhe oferecido um alto cargo a que ele recusou, hoje ele poderia ter uma boa reforma e não quis.


Coloco aqui a foto do querido Salgueiro Maia.





E palavras para quê! Uma imagem vale por mil palavras!














Ninfa
#23
Citação de: the_bohemian em 20 abril, 2014, 16:33
Nós tivemos a guerra do Ultramar, ninguém o pode negar, e tal guerra ganhou o seu lugar na história, mas agora digam- me um país que não esteve envolvido numa guerra? Uma revolução nos dias de hoje não surtia efeito, os nossos cofres estão vazios, há agora um contexto de economia mundial que não nos deixa fazer o que queremos. E para revolução feita por militares. não me parece, visto que todas as nomeações nas altas patentes, têm o visto politico, embora na teoria isso não fosse assim. Mas de politica não percebo muito, mas é esquisito, o Ministro da Defesa Nacional, não ser ministro de estado, além do PR, do PM ele é o responsável pelas tropas, sei que organização das Forças Armadas, em tempo de paz o ministro da defesa manda, em tempo de guerra quem manda é o chefe estado general das forças armadas, porque a diferenciação do tempo de paz ou de guerra?

A respeito de uma revolução nos dias de hoje, como dizem muitos militares é fácil mesmo de cofres vazios: armamento com fartura nos quartéis, gasolina nas bombas e o povo a ajudar....quando houver manifestações da tropa à frente da assembleia da Republica...os politicos até tremem como gelatina...é só continuarem a gozar com o povo...

Aqui neste video está o momento do ataque  25 de Abril de 1974


Portugal, Lisboa. Revolução de 25 de Abril de 1974



Muito boa a entrevista de Salgueiro Maia a respeito da história dos acontecimentos do 25 de Abril. As tropas Portuguesas  estavam falidas, não havia armamento em condições para eles em Africa.

http://youtu.be/sbJVk2gq17M

http://youtu.be/zvwuu04BcmI

Perto do final da entrevista do Salgueiro Maia ele vai responder às nossas duvidas a respeito do depois do 25 de Abril.

Bem Haja à sua alma.





No ano de 2014

Com o povo não se brinca, e as pessoas fartam-se da crise ;)

http://youtu.be/xrsjzb2mBH4


http://youtu.be/8yC4--b5a_8



#24
Citação de: Ninfa em 22 abril, 2014, 15:01...quando houver manifestações da tropa à frente da assembleia da Republica...os politicos até tremem como gelatina...
Os militares já se manifestaram. O Governo não tremeu.
O povo português é assim. Espera que o vizinho do lado faça algo para também ele fazer.
Porque é que o Povo espera que os militares façam alguma coisa? O Povo não tem vontade própria?
Querem arranjar um bode expiatório no caso das coisas correrem mal?

Não é necessária uma revolução. É necessário antes de mais que as pessoas deixem de ser egoístas, os patrões gananciosos e que se disponham a ganhar o que querem num espaço de tempo maior. Hoje emdia os preços estão enormemente especulados, bem acima do vaor real dos produtos/qualidade. Os empresários querem muito dinheiro num curto espaço de tempo e... as pessoas compram.

Experimentem partir as lojas dos que vendem mais caro (Galp, EDP, e Ciª), experimentem destrui os carros e bens desses patrões e vão ver como as coisas começam a acalmar.
Não querem pagar portagens ou scots? Destruam as torres e camaras e as cabines.
Façam esses empresários perder dinheiro com reposição de meios.
O Juíz soltou um violador por não ter provas contundentes? Um encherto de porrada nele.
e o violador? Encherto de porrada e castrá-lo quimicamente à força.
Bate na mulher? Cada vez que o fizer, porrada para cima.
Os criminosos do BCP já há muito que estavam a pedi na rua. depois dos seus bens serem distribuidos a quem devem dinheiro e depois de terem levado a respectiva dose de porrada.
Os ciganos bateram, assaltaram mataram? Junte-se um grupo grande de cidadãos e arrasem com as barracas deles.


São acções violentas? SIM, mas necessárias. Assim paga quem deve pagar.

Isso sim, é uma revolução bem feita contra quem deve ser.
Tenho a certeza que os que quisessem fazer algo identico iam pensar 100 vezes antes do o fazer.

O que escrevi acima nãoé incitamente a coisa nenhuma.
É a minha opinião expressa em texto.
Pode estar errada mas não deixa de ser uma opinião.

"Não podemos confundir os factos com aquilo que gostaríamos que eles fossem, sob pena de uma investigação séria sobre ovnilogia se transformar numa espécie de devaneio religioso"

de José Manuel Chorão

Perseus
#25
Boa tarde Cavaleiro.

Há pessoas que têm uma consciência mais apurada do que outras. Há pessoas que pensam antes de agir, vêem o que têm a ganhar e a perder ao praticarem alguma situação.
Actualmente a justiça protege os mais fortes financeiramente e os mais pobres acabam sempre por parar no "buraco" caso coloquem o "pé em ramo verde".
É verdade que há pessoas menos conscienciosas e praticarem actos violentos não lhes causa qualquer rancor ou ressentimento... Assaltam, roubam, violam, enfim mil e uma coisas... Mas são pessoas que cresceram sem respeito, sem valores educacionais pois nasceram com familiares, também eles, ligados à violência.
Quando se ama alguém, seja família, amigos etc, pensa-se primeiro nessas pessoas que amamos antes de cometermos loucuras que as façam sofrer... Porém caso haja algo que faça sofrer essas mesmas pessoas, convém termos apoio de pessoas que partilhem o mesmo sentimento, as mesmas ideias para que se possa chegar a uma conclusão.

Se tudo fosse feito com base na violência, actualmente, vivíamos como macacos na selva, onde o mais forte domina sobre todos os outros macacos.

Ninfa
Cavaleiro, isso é mesmo um desabafo ;)

A respeito das manifestações dos policias e ramos das forças armadas, a presidente da assembleia foi logo recebe-los a seguir à manifestação...eu sei que tremeram com medo, ao menos nessa noite tiveram pesadelos  ;D

Claro que depois a presidente promete e promete e faz asneiras...

Perseus
Neste momento, a melhor arma contra o poder, é abstenção a 100%... ou então, o povo criar um partido e votarem mais de 50% nesse partido criado pelo povo. Só assim se pode fazer frente a esses sujeitos importantes.

Perseus, claro que compreendo o que diz. Mas acho que concorda que por vezes a violência (não a gratuita) acaba por ser um meio de castigar e de dissuadir futuras acções identicas.
Não sou violento. Uma coisa é diz outra é fazer. Mas por vezes os meios justificam os fins desde que os meios não sejam gratuitos. Esses maios devem ser empregues, no momento, cirúrgicos e acabar logo ali.

Ninfa, mentalize-se de uma coisa. Os políticos não tremeram. Eles apenas ergueram a fachada das conversações para não serem acusados de ignorarem as associações.
A Presidente da Assembleia da Republica é o exemplo fiel do pensamento deles;" O problema é deles".

A politica é apenas uma fachada. Se eles de facto quisessem fazer algo, no dia seguinte tinham dado inicio à implementação das iniciativas.

Quanto ao Presidente da Republica, é fácil criticar quando não vestimos a pele dos outros.
Imagine o seguinte, por exemplo:
O Presidente diz que determinada lei ou determinada acção votada pela Assembleia da Republica não se faz (já aconteceu). Nessa situação ele está a ir contra a vontade do povo uma vez que quem está na AR são os partidos eleitos pelo povo.
Pelo contrário, se ele deixa passar algo é porque é incompetente.
Em que é que ficamos?

Depois temos o caso de que os portugueses falam contra o PR mas não conhecem os limites da autoridade e competências do PR e ao qual o PS retirou bastantes quando foi governo.
Talvez se conhecessem as competências do PR verificariam que ele tem as mãos atadas e não pode fazer muitas das coisas de que o acusam.

Por vezes temos de saber do que falamos antes de criticar.

Apesar das várias "metidelas de pés" que o PR tem feito, continuo a gostar dele.
"Não podemos confundir os factos com aquilo que gostaríamos que eles fossem, sob pena de uma investigação séria sobre ovnilogia se transformar numa espécie de devaneio religioso"

de José Manuel Chorão

Caro Cavaleiro, todos vivemos o desespero de ter hoje uma vida sem perspectivas para o futuro, todavia, penso que não é com o estilo de revolução de que o senhor fala, e a que eu denominaria como atentados, que isto se altera. Compreendo que é mais fácil falar do que realizar e que penso serem apenas "desabafos". A única arma que presentemente temos é o voto. Não a abstenção. O voto em branco é a única forma de provar que estamos lá mas não concordamos.