E se os homens fossem tratados como são tratadas as mulheres no dia-a-dia?

Um homem está em cima de uma bicicleta parado num sinal vermelho. Do passeio, uma mulher dirige-se a ele, aos gritos, a oferecer-lhe favores sexuais e a chamar-lhe nomes. O homem tenta reagir mas a reacção violenta da mulher desencoraja-o. Esta seria uma situação comum num mundo dominado pelas mulheres, segundo a realizadora e actriz francesa Eléonore Pourriat.

Maioria Oprimidaé uma curta-metragem de 2010 que, na altura, passou despercebida e agora ganhou nova vida, recolhendo mais de três milhões de visualizações em apenas uma semana.

Foi apenas quando Pourriat descarregou a curta para o Youtube que o filme ganhou notoriedade. "Em França, há cinco anos as pessoas perguntavam-me se ser feminista era contemporâneo. Hoje já ninguém pergunta", observa a realizadora, citada pelo The Guardian.

"A luta feminista é mais importante agora", afirma Pourriat, que considera que o filme está "a ter impacto porque os direitos estão em perigo".

Trata-se de um dia na vida de um homem anónimo que se depara com várias situações de opressão e violência de género. Enquanto percorre as ruas para ir ter com um amigo cuja mulher o obrigou a usar um véu, é alvo de todo o tipo de piropos de grupos de mulheres com ar ameaçador.

É ao responder a um desses grupos, que é rodeado e violentado por várias mulheres. Quando apresenta queixa, a polícia – uma mulher, obviamente – olha-o com descrença e desdém. E, no hospital, a própria mulher perde a paciência para "esses disparates machistas".

"Tantas vezes as mulheres são violadas e as pessoas dizem que a culpa é delas, até pessoas próximas", critica Eléonore Pourriat.

http://www.youtube.com/watch?v=V4UWxlVvT1A#

A inspiração para a sua primeira incursão na realização veio de um episódio que lhe aconteceu. "Eu era uma mulher, tinha 30 anos. E o meu marido não acreditou que eu fui, não violada, mas fui comentada na rua", contou. "Ele disse 'Isso é incrível!'. A surpresa dele foi o princípio da ideia para mim."

A realizadora viu a sua caixa de correio inundada de reacções ao filme, nem sempre em tom positivo. "Mais porcaria paternalista feminista. Continuem a queixar-se, p.....!"

"Quando li isto fiquei convencida mais do que nunca de que tenho de continuar a fazer filmes", afirmou Pourriat. Na forja está já um documentário em forma de paródia sobre os homens que obrigam as mulheres a tirar os pêlos púbicos.

Fonte: Publico


É estranho....

E se as mulheres fossem tratadas como são tratados os homens não no dia-a-dia mas 1 só dia?

Vou-te falar não em piropos, ou depilações ou outra qualquer futilidade dessas, mas sim de casos reais da vida quotidiana

Tenho um filho com 7 anos que me foi retirado por uma juiza, só por não ser mulher e ser homem, como se só as mulheres soubessem cuidar de crianças.

Passo a explicar, sou minimamente honesto, trabalhador e não trago para casa "namoradas novas" e especialmente quando tenho o meu filho em casa.
Tenho um salario fixo, não devo nada a ninguem e pago tudo a tempo e horas, no fundo tenho uma vida estável e lar para poder dar ao meu miudo.

Ao contrário a minha ex, faz poucas horas por semana em trabalhos ocasionais (até aqui tudo normal), "namorados" lá por casa o meu miudo já conheceu 5, o dinheiro que lhe dou vai muitas vezes para ela comprar "tretas para ela"; e eu sei disso porque me dizem que não tenho o infantário pago quando eu dei dinheiro à minha ex para o pagar; já forjou a minha assinatura em contratos (caso levado a tribunal e perdeu) e muitas vezes vou buscar o miudo e ele anda mal vestido quando dou dinheiro à mãe exactamente para que isso não aconteça.

Ela já provou ser uma pessoa problemática e em vez de resolver a vida dela por vezes veem-na em bares a fazer o que se faz num bar.
Em vez de procurar emprego, não. Ficar até as tantas, dormir até apetecer e os pais dela a terem que andar pra frente com o miudo.


e eu pergunto-vos              PORQUÊ??

se eu sou claramente a parte responsável porque razão não posso ter o meu filho comigo?

Na realidade considero tão absurdo uma coisa como outra.
Apesar da lei considerar teoricamente que ambos os progenitores têm os mesmo direitos, na pratica os tribunais, consideram que todos os pais são maus pais e que todas as mães são boas mães... O que dá origem a profundas injustiças! E sobretudo injustiças penalizadoras do bem estar das crianças!
Relativamente aos piropos e bocas, se alguns alguns, são inofensivos e até podem ter piada, todas as pessoas tem o direito de não ser importunadas com bocas....
:-)
Que Oxum e Ibeji abençoe todas as crianças.
Olurum Abençoe

Existem muitos homens injustiçados pelos mesmos motivos. Os direitos deviam de ser iguais para ambos  os lados, mas infelizmente assim não acontece...

Caro kha0s,

Normalmente a "injustiça" portuguêsa funciona lenta e de forma muitas vezes incorrecta.
Mas em casos de filhos, dão sempre prioridade à mãe, creio que em todo o lado funcione assim. Como são as mulheres que têm os filhos 9 meses dentro delas, o tribunal considera que seja o mais correcto.
Mas tenho conhecimento de casos de mulheres que ficaram sem os filhos e ficaram entregues ao pai. Tudo depende da pessoa que faz os "juizos" e dá uma martelada na mesa. Se for mulher, provavelmente irá agir com mais senso comum e imparcialidade nesses casos, porque sendo mulher talvez entenda que nem todas as mulheres têm o "dom" de ser mãe.
Relativamente aos pagamentos que efectua, já pensou na hipótese, de em vez de dar de mão beijada o seu dinheiro, tentar disponibilizar-se a pagar pessoalmente as despesas do seu filho (Educação, Alimentação entre outros)?
Certamente iria ter um maior controlo no seu dinheiro e haverá uma melhor gestão do mesmo, uma vez que desconfia da sua ex-companheira, na gestão do mesmo. Creio que o tribunal nada poderá fazer nesse caso, uma vez que paga as despesas, unicamente não dá directamente o dinheiro na mão da sua ex-companheira.

Caro kha0s,

Relativamente aos pagamentos que efectua, já pensou na hipótese, de em vez de dar de mão beijada o seu dinheiro, tentar disponibilizar-se a pagar pessoalmente as despesas do seu filho (Educação, Alimentação entre outros)?

Isto foi um desabafar porque esta situação arrastou-se por uns bons anos, mas agora já está melhor porque ela tambem entendeu que quem saía prejudicado disto tudo não eram os adultos.


Onde quero chegar com esta história é aqui;
estas guerras homens vs mulheres são estúpidas e vazias de conteúdo e alem disso devido à enorme carga negativa que geram corroem a nossa sociedade tornando-nos frios e acabamos por ver os miúdos como nossa propriedade.

Primeiro que tudo existe apenas uma guerra; bem vs mal ; positivo vs negativo. tudo o resto são 'faits divers'
Homens/Mulheres; o mundo é injusto para todos, pra cada um à sua maneira e venha quem vier, argumente o que quiser eu não aceito 'propaganda' com o intuído de diminuir um género.

Como é obvio existem situações em que as mulheres são amplamente prejudicadas mas como referi são casos particulares quem têm que ser resolvidos com um bisturi e não com uma bazuca.


Espero não ter ferido susceptibilidades porque não foi essa a minha intenção; se o fiz peço desculpa antecipadamente... a minha mãe sempre me disse que tenho o coração ao pé da garganta além disso guardar segredos envelhece e acho que provoca cancro !

cumprimentos

Concordo contigo kha0s

As coisas não são tão lineares.

Em muitas famílias portuguesas com menos recursos normalmente é a filha que vai para a universidade e o rapaz vai para trolha, o sistema de ensino em Portugal está feito para favorecer as mulheres e não os homens, há muita violência psicológica e emocional exercida pelas mulheres contra os homens...

Os homens em algumas situações também são discriminados ou desvalorizados.

As coisas não são tão lineares.

Em muitas famílias portuguesas com menos recursos normalmente é a filha que vai para a universidade e o rapaz vai para trolha, o sistema de ensino em Portugal está feito para favorecer as mulheres e não os homens, há muita violência psicológica e emocional exercida pelas mulheres contra os homens...

Os homens em algumas situações também são discriminados ou desvalorizados.

A sério? É que eu vejo mais o contrário, as raparigas terem de ir trabalhar para sustentar os estudos universitários dos irmãos, casos que conheço pessoalmente. Eu se não tivesse feito finca pé, teria menos estudos que o meu irmão, a ele deram a opção de estudar ou trabalhar, e ele preferiu trabalhar, a mim ninguem perguntou nada, eu é que tive de me arranjar para estudar.

Actually, o que acontece a uma mulher pode acontecer igualmente a um homem. É claro que alguns parâmetros, como "pertences" físicos não podem entrar nesta conversa, mas, hipoteticamente, se fôssemos todos iguais, a níveis físicos, ocorreria a mesma coisa. Porque todos os humanos são diferentes e se uma mulher é alvo de piropos, "apalpanços", discriminação, opressão por homens, um homem também o pode ser, por parte de mulheres. É certo que nem todos concordarão com isto, talvez porque conhecem apenas aquilo que vêem e para ter a certeza disto, seria necessário dar uma volta ao mundo e estudar a sociedade de um modo muito minucioso.
Um homem pode trair muito e dormir com centenas de mulheres, estando comprometido, mas nada no mundo impede que tal aconteça de um modo invertido. Portanto, penso que os homens são tratados como as mulheres no dia-a-dia, da mesma maneira que ao contrário. Se em Portugal, um estudo demonstra que as mulheres fazem X e os homens fazem Y, talvez na Roménia o mesmo não se verifique.
No caso de países como o Afeganistão e afins, isso ocorre de um modo diferente, como todos nós sabemos.

No mundo em que vivemos, falar de "igualdade" é fantasia. Como o Monstrodolago disse, há sempre maneiras diferentes de viver a vida, que variam de região, de país, de cultura.
Por exemplo, quando se fala de violência doméstica, muitos pensam em mulheres vítimas de homens, mas eles por vezes também são vítimas, assim como os idosos e as crianças. Violência doméstica pode tomar diversas vertentes: violência física, económica, psicológica, negligenciar as necessidades do outro, não tratar da saúde, impedir de sair de casa durante muito tempo, entre outros ... 
Ninguém está livre de nada.

Por vezes gostava que os seres humanos vissem as coisas por este paradigma;

Pega-se em um qualquer homem machista e mulher feminista corta-se lhe a vida terrena agora. Num mesmo momento posterior  voltam a encarnar com total consciência do que fizeram na vida anterior mas agora o homem passou a mulher e vice versa e assim viviam as suas vidas até que surgisse a proxima morte fisica.

Gostava de saber honestamente se os dois voltassem as suas originais encarnações mas agora com o conhecimento adquirido que é o de saber o que passa com o dia a dia de cada um deste miudo até velho, se ainda assim continuavam a apoiar causas e a tomar posições extremistas.

Sim porque, apoiar toda e qualquer causa centrada e que foca apenas um lado, tem como objectivo ganhar força retirando ao outro quando isto devia ser 50-50

Apetecia-me dizer uma palavra; Mas porque é que se complica tanto, quando é tudo tão mais simples do que realmente é?
Basta ser minimamente humilde e aprender o verdadeira significado da palavra amizade.

Se os casais fossem realmente amigos jamais teriam que discutir sobre com quem leva o filho. Porque amigo que é amigo prefere "morrer" a tentar do que ficar "vivo" desistir e passar para outra

Tópico interessante.

Concordo com o kha0s. Acho que no fundo não se pode generalizar.
Há mulheres que não prestam, há homens que não prestam...tão simples assim.
Na vida do homem há muitas dificuldades e inconvenientes, tal como na vida da mulher.
São caminhos diferentes, mas todos eles com obstáculos.

Não se pode fazer nada quando alguém tem maldade dentro de si ou falta de educação, etc.
Quando há bons principios dentro de alguém, tudo fica mais claro e não se perde o tempo com artimanhas, complicações, muito menos quando há pessoas que se ama envolvidas.

Os homens também são oprimidos, mas de outra forma. Até a poucos anos eram obrigados a fazer o serviço militar obrigatório (uma aberração, na minha opinião), para além de serem criticados quando expressão emoçoes fortes.